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No Eu do próprio ser,
Aparece a vontade humana,
Como revelação do pensar,
Apoiando-se em sua própria força;
E a própria força
Sob a luz da sabedoria cósmica,
Unida fortemente ao Si-mesmo,
Me configura a mim,
Que me volta às alturas divinas,
Buscando forças que me iluminem.
II
Olhar espiritual,
Volta-te para dentro, contemplando;
Tatear cordial,
Toca o delicado ser da alma;
No olhar espiritual que pressente,
No tatear caloroso da alma,
Aí se tece o ser consciente.
Ser consciente
Que, da parte superior e inferior do ser humano,
Une claridade do cosmo
À escuridão da Terra.
Olhar espiritual,
Tatear cordial,
Vê, tateia,
No interior do ser humano,
O tecer da claridade do cosmo
Na reinante escuridão da Terra;
Meu próprio ser
Gerador da força que plasma o homem,
Criador de força
Portador de vontade.