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Conteúdo Pedagógico

O PLANO DE ENSINO COMO TAREFA DE PESQUISA


PEDAGÓGICA

Neste trabalho há muitos comentários, indicações e experiências relativos ao plano de ensino do 1° ao 8°


ano. Tudo isso adquire vida pelo trabalho prático com as crianças e se toma um tesouro de experiências para
o docente. Essas experiências podem ser aproveitadas no trabalho individual de cada um e nas conferências
dos professores 263. O plano de ensino vem a ser, dessa maneira, o projeto de pesquisas pedagógicas de
cada escola e pode, através da colaboração abrangente e diferenciada de todos, vir a ser, cada vez mais, um
todo vivo que pode ser vivenciado e pesquisado. Daremos a seguir alguns direcionamentos possíveis para a
observação e pesquisa.

1) Relacionamentos no Plano de Ensino


O Plano de Ensino concebido por Rudolf Steiner indica ao professor de classe o caminho para mostrar o
mundo para a criança, a partir de uma vivência global do universo. Embora as várias matérias tenham sido
tratadas separadamente dentro do currículo, é preciso lembrar que o professor as tratará sempre como um
todo, como um universo, de modo que a criança não tenha a vivência do mundo, de campos de
conhecimentos isolados, mas a de um cosmos harmonioso cheio de ordem. Isso constitui para a vida futura,
tão cheia de especializações profissionais e científicas, um fundo de sentimento para com a vida, capaz de
atuar corrigindo a confusão e a dilaceração moderna das almas.

São evidentes, muitas relações entre várias matérias, por exemplo, História e Geografia. Mas fazem parte da
Geografia também a flora e a fauna da região ou podemos incluir na História certos assuntos da Matemática
(construção de pirâmides) ou até na Ginástica ao estudarmos a Grécia por meio das olimpíadas. Disciplinas
como o desenho, a pintura e a modelagem pertencem a uma visão global de certos assuntos, exatamente
como fazem a poesia, as canções e a redação de composições feitas pelos próprios alunos.

Indo além de tais relações, Rudolf Steiner apontou para o inter-relacionamento entre as matérias de difícil
assimilação, para que a globalidade do Plano de Ensino pudesse atuar na criança. Muitos exemplos dados
por ele podem parecer surpreendentes à primeira vista, pois só podem ser entendidos por uma
Antropologia aprofundada, que compreende os efeitos físicos, anímicos e espirituais como algo relacionado
entre si. Dessa maneira, R. Steiner sugere uma intensa colaboração entre os professores.

"É bom termos uma visão de conjunto de todo o ensino, pois isso nos fará colaborar com os outros
professores quando algo parece fora de ordem".

Ele descreve em detalhes, a colaboração entre os professores de História e de Canto. Da mesma maneira, as
aulas de Canto podem ter efeito instigante para o ensino da Física. São particularmente originais, as
referências humorísticas de R. Steiner com relação ao ensino de História e Trabalhos manuais. Segundo ele,
a criança fica mais habilidosa depois da descrição cheia de fantasia, de uma personagem histórica.

"Ela tricotará melhor do que seria capaz de fazer um César...".


De tais relações, que surgem de um pensar vivo e de uma Antropologia antroposófica, resulta uma maneira
de colaboração mais intensa dentro do colegiado dos professores. O professor de classe se aconselhará com
os professores das várias matérias. Os professores assistirão às aulas dos colegas, nas matérias que não
ensinam, ficando assim mais vivo o conhecimento do Plano de Ensino e o trabalho pedagógico dentro das
conferências. E, justamente porque o Plano de Ensino precisa ser vivenciado em sua totalidade, o professor
do 1° ao 3° ano tirará proveito da possibilidade de também estagiar em classes superiores ou de se
familiarizar com outros níveis de ensino. Tal visão de conjunto lhe proporcionará a capacidade de preparar
aquilo que ainda virá a acontecer e, Por outro lado, terá novas idéias e entusiasmo para o ensino no seu
próprio nível. Dessa maneira, a visão do Plano de Ensino como uma obra de arte poderá, talvez, tomar forma
na conferência dos professores, criando entre estes uma comunidade de espírito e dando novos impulsos ao
seu trabalho, isto pelo fato de a conferência dos professores poder ser sentida como uma "Escola Superior
de formação permanente" (Rudolf Steiner).

2) O Plano de Ensino e os processos de desenvolvimento


Um Plano de Ensino, que esteja de acordo com a evolução da criança, não pode ser entendido como algo
abstrato e cogitado intelectualmente. Mas existe um "plano interno" intrinsecamente adaptado aos passos
evolutivos específicos da criança. Pela Ciência espiritual antroposófica chegamos à compreensão, mais
profunda, do crescimento infantil e através deste aos processos de desenvolvimento correspondentes às
várias fases.

Por outro lado podemos também procurar entender a natureza íntima dos processos de aprendizagem. Para
tal, a "lei fundamental da evolução", repetidamente exposta por R. Steiner, pode servir de hipótese de
trabalho. Entendemos por "evolução" um processo orgânico, que decorre num ritmo de sete fases, sendo as
três últimas uma repetição, em sentido contrário, das três primeiras, mas em nível superior, incluindo os
progressos alcançados durante as três primeiras. Essa lei fundamental também está inerente aos processos
de aprender.

A Antropologia antroposófica fala sobre essas fases como uma metamorfose dos "sete processos vitais" 268
, elas podem ser resumidas da seguinte maneira:

1) Perceber
2) Ligar-se
3) Incorporar
4) Individualizar
5) Treinar
6) Crescimento das capacidades
7) Criar algo novo

Uma análise detalhada da hipótese de trabalho pode permitir que se chegue a entender a estrutura geral do
Plano de Ensino e das fases do aprendizado correspondentes à infância.

Vale a pena o professor prontificar-se para discernir as processas relacionados com o tempo e com a
aprendizagem. Lidar conscientemente com as fases evolutivas dentro de uma estrutura temporal, assim
como, um aprofundamento nos segredos do tempo cronológico, poderá dar origem às forças e ajudas
práticas, essenciais para a educação. R Steiner desenvolveu idéias fundamentais, partindo da corrente dupla
do tempo: do passado ao futuro e do futuro ao passado, são idéias relevantes para a pesquisa da
composição global do Plano de Ensino.

"Se, por exemplo, no ensino fosse dedicada mais atenção a tais coisas, poderíamos atuar de forma
extremamente benéfica. Poderíamos atuar de forma benéfica, se atuássemos conforme o exemplo a seguir:
em uma escola organizada com 7 classes, poderíamos instaurar uma classe central (4° ano) que teria
conteúdos próprios, enquanto a próxima classe, o 5° ano, seria uma repetição do 3° ano, logicamente de
forma transformada, o mesmo acontecendo com o 6° ano, que retomaria as matérias do 2° ano e, o 7° ano
retomaria as matérias que foram tratadas durante o 1° ano. Isso implicaria num maravilhoso treino da
memória. Os homens percebem o efeito benéfico de tal estrutura, porque ela corresponde às leis da vida
real".

Ainda pelo aspecto de reforçar a memória como remédio contra o nervosismo, cada vez mais comum na
época moderna, Rudolf Steiner recomenda também tratar certas seqüências de forma invertida, por
exemplo, fatos históricos ou a escala das dureza dos minérios, ou até, pensar em histórias e dramas em
sentido invertido. São medidas que podem ajudar na prática, elas resultam de uma compreensão mais
profunda do "tempo".

3) Alguns pormenores do Plano de Ensino quanto à sua profundidade


Existem indicações de Rudolf Steiner encontradas nos Colóquios Seminarísticos relativas ao currículo, as
quais ativeram sua razão de ser apenas na situação do momento. Além disso, a prática de várias décadas fez
nascer, em várias escolas Waldorf, tradições que resultam de um certo comodismo e não constituem parte
de um Plano de Ensino condizente com a realidade viva. De certo, não consideramos "atual" a indicação de
Rudolf Steiner em introduzir, no ensino médio, como matéria obrigatória, a Estenografia de acordo com o
sistema de Babelsberger. Certas indicações para leitura e de literatura foram dadas a partir de uma situação
momentânea e a determinados professores. Isso não pode simplesmente ser transferido a situações
diferentes.

Por isso, não é possível simplesmente transmitir certas "indicações", já que o trabalho baseado no Plano de
Ensino permanece superficial, se não se basear no conhecimento do ser humano, que decorre do estudo
autônomo e ativo da Antropologia antroposófica.

É verdade que pode se constatar atualmente a tendência contrária, que não é menos perigosa do que a de
transmitir de forma dogmática os conteúdos, que é a de ignorar tudo o que não foi logo compreendido no
Plano de Ensino. Certas pessoas nem se tomam o tempo necessário nem fazem um esforço para conhecer o
Plano de Ensino em seus detalhes e nem como um todo, confiam, antes, muito mais em suas intuições
espontâneas.

Ora, a aplicação criativa do Plano de Ensino das Escolas Waldorf exige pesquisas pedagógicas profundas e
responsáveis. Já existe uma literatura secundária para cada matéria, que pode abrir a compreensão para
âmbitos mais profundos do Plano de Ensino.

Desejamos aqui apresentar apenas alguns exemplos:

- Por que usamos as "aliterações" no 4° ano?


- Terá a aliteração realmente uma tarefa específica para esta idade ou poderíamos renunciar a ela, trocando-
a por outro tipo de obra poética?

Usando as imagens contidas nas narrativas da mitologia nórdica estamos indo ao encontro do nível evolutivo
do aluno do 4° ano.

(Veja: A criança no período médio do tempo de atuação do professor de classe, III 4° e 5° anos).

Neste período, a criança vivencia uma espécie de "Crepúsculo dos Deuses" anímico ligado a vivências de
solidão próprias da sua idade e que são conseqüência da autonomia do seu sentir, conquistado em relação
ao mundo que a rodeia. Por outro lado, há uma maior atuação do "Eu" em desenvolvimento, vindo do
âmbito metabólico, atuação essa que chega até a se rebater nos níveis glicêmicos sangüíneos.

Nesta fase de vida, a força de vontade infantil poderá ser fortalecida, pelo falar em coro os versos e poesias
embasadas nas aliterações. O trecho da Edda, O martelo de Thor, será vivenciado pelo aluno desta idade até
no pulsar de sua circulação sangüínea e no teor de ferro nele contido. O deus Odin atuará na vigorosa
corrente respiratória do aluno, ao recitar as aliterações, que têm fortes relações com a força da vontade.

Pelo estudo do desenvolvimento da consciência humana, podemos reconhecer que a poesia, embasada na
aliteração, não pode ser enfocada em qualquer momento dentro do Plano de Ensino, ela se mostra
pertinente em determinada faixa etária, fato comprovado pela prática pedagógica.

Algo parecido é válido para a poesia em hexâmetros, do ano escolar seguinte, essa forma corresponde ao
"amadurecimento" da respiração, fenômeno fisiológico característico das crianças no 5° ano. Dentro do
desenvolvimento da humanidade, encontramos este momento refletido na cultura grega. Nessa idade, os
ritmos da respiração e do pulso começam a ter uma relação harmônica, o que se reflete no Plano de Ensino
pela introdução de exercícios intensos de cultivo da fala, baseados em obras poéticas em hexâmetros.

Os comentários, às vezes breves, de R. Steiner abrem ao professor uma visão global de grande sabedoria em
relação ao Plano de Ensino. Queremos exemplificar isso pelo ensino da Gramática.

No 3° ano, começa o ensino da Gramática, em seu sentido mais restrito, com o estudo da morfologia das
palavras, fazendo com que as crianças vivenciem a qualidade primordial das palavras que representam
coisas, atividades, qualidades, etc.

Para o 4° ano, R. Steiner falou da importância das preposições, consideradas em conjunto com o substantivo
determinado por elas. Ao mesmo tempo ocorre o estudo dos verbos. Do ponto de vista Antropológico esta
forma de trabalho nada mais é que uma ajuda de orientação no espaço (preposições) e no tempo
cronológico.

No 5° ano, a autoconsciência da criança está suficientemente desenvolvida para que possa assumir o ponto
de vista do objeto, isto é, do mundo, do "não Eu". Para que isto possa acontecer, fazemos uso das formas na
voz passiva, nas quais o objeto se torna o sujeito da voz passiva, chamado de sujeito paciente.

Por outro lado, surge a distinção entre o próprio ponto de vista, e aquele de outra pessoa (discurso direto e
indireto). No 6° ano, a criança começa a ter uma certa maturidade terrestre, isto é, começa a desenvolver o
juízo próprio. O modo verbal no subjuntivo é um meio para caracterizar uma afirmação apenas imaginada,
desejada, hipotética, etc. Ao mesmo tempo, o subjuntivo exprime a interioridade, a componente psíquica, a
qual se manifesta, na esfera pessoal, no momento da maturidade sexual. Isso se acentua no 7° ano, quando
se ativa, de forma imediata, essa interioridade com expressões de surpresa, de maravilhamento, de desejo e
de admiração. Há formas análogas em outras matérias: conhecimentos pátrios, no 4° ano; o início da
História e da Geografia, no 5° ano; a Física e a porcentagem, no 6° ano, etc.

4) A atualidade do Plano de Ensino


Será que o Plano de Ensino concebido por Rudolf Steiner, a setenta anos atrás, é antiquado em parte ou em
sua totalidade? Se nos apegarmos a aspectos superficiais de determinados exemplos, pode realmente existir
o perigo de não estarmos ensinando "à altura do nosso tempo". Exemplos como o da Informática nos
mostram que tal enfoque pelo Plano de Ensino seria impossível, mormente quando for baseado no
argumento de que R. Steiner não falou sobre o ensino da Informática e que esta, por esse motivo, não
precisa constar do currículo. Ora, ao chegarmos às idéias mais profundas, subjacentes ao Plano de Ensino, os
exemplos dados por Rudolf Steiner podem ser integrados numa visão de conjunto que obviamente não
estava concluída em 1919. Logo, descreveremos o desenvolvimento da máquina a vapor como um
importante progresso técnico e informaremos, mais tarde, os jovens à respeito da importância de toda a
evolução produzida pelos computadores.

Cabe-nos reconhecer, no projeto de currículo elaborado por R. Steiner entre 1919 e 1925, os pontos
essenciais baseados na Antropologia, concreti7á-los em nosso próprio ensino e examinar os exemplos
individuais quanto ao seu valor intrínseco (arquetípico). Descobrimos, então, para nossa surpresa, que esse
currículo é bem moderno e que essa sua atualidade só pode ser reconhecida agora, 70 anos mais tarde.
Basta pensar nos exemplos, como o ensino de línguas estrangeiras nos primeiros anos, o ensino co-
educativo dos trabalhos manuais, a importância das matérias artísticas dentro da visão de um ensino de
abrangência global do ser humano. Veremos que muito disso tem penetrado, como elementos individuais,
no ensino tradicional, de acordo com o novo conceito de "ensino global".

Mesmo que R. Steiner não tenha usado o termo "ecologia", não se pode ignorar a importância central
atribuída por ele a essa área pedagógica. Em vez de aulas especialmente destinadas a familiarizar as crianças
com os problemas ambientais, de maneira apenas intelectual, o que leva freqüentemente a uma certa
resignação, a Pedagogia antroposófica pretende atacar essa problemática pela raiz! Desde o 1° ano, o ensino
segue, no fundo, uma orientação ecológica, pois ele transmite, desde os primeiros anos da escola, em vez de
um excesso de conhecimentos, as atitudes fundamentais de respeito ao homem e à natureza, a admiração
perante a riqueza do Cosmo e de suas múltiplas relações. A integração ativa no mundo (Jardinagem e
trabalho no campo), o desenvolvimento da sensibilidade artística pelas atividades apropriadas, a vivência
das épocas do ano, pelas festas; a Jardinagem, pelos métodos de cultura bio-dinâmica, etc. Também para
outras matérias, que não são expressamente mencionadas no Plano de Ensino, convém encontrar uma
solução autêntica e não se contentar com algumas lições especialmente instauradas para esta finalidade.

Por exemplo, não existe no Plano de Ensino sugerido por R. Steiner, um ensino sobre assuntos sexuais, o que
não quer dizer que o tema da sexualidade não faça parte desse plano. Justamente porque a sexualidade não
deve ser separada do homem e da natureza em geral (embora hajam homens de negócios ávidos por lucros,
que favorecem uma super-sexualização dos jovens através da mídia) é que esse tema deve ser tratado em
seus contextos mais amplos, pois trata-se de dar às crianças e aos jovens, inundados por conhecimentos
superficiais, uma autêntica orientação interior, levando em conta as perguntas latentes, através de uma
atitude compreensiva e embasada no conhecimento espiritual atual. A educação deve ter como meta a
formação de uma personalidade forte e consciente de sua responsabilidade.
Convém pensar também na importância que se dá atualmente a uma pedagogia que compreenda outras
culturas e cosmovisões e, ao mesmo tempo, desperte nos jovens uma consciência científica e crítica.

Será que estamos devidamente conscientes do significado de as crianças conhecerem, do terceiro ao sexto
ano, os mais diversos mitos relativos à criação do mundo, desde os 7 dias da criação pelos Elohin, passando
pela saga germânica da Edda, às mitologias da Índia, da Pérsia e do Egito até os gregos e os romanos? No 7°
ano, o adolescente está preparado e maduro para reviver a época e a visão do mundo dos descobridores e
inventores e, por fim, chegar, passo a passo, à época presente. O estudo das várias civilizações completa o
aspecto histórico. Dessa maneira, no Plano de Ensino está fundamentado o ensino multicultural que em
lugar de uma cosmovisão unilateral, proporciona ao estudante a aquisição de uma compreensão das muitas
culturas e cosmovisões.

Resta saber, diante da atualidade do Plano de Ensino concebido por Rudolf Steiner, se o ensino em
determinada classe de determinada escola está "à altura" do mesmo. Esta é uma questão que fica aberta,
pois está claro, que só pode dar um ensino realmente atualizado, usando como base o Plano de Ensino, o
professor que está totalmente permeado pela consciência das tarefas e necessidades da nossa época. Os
alunos percebem se o professor freqüentemente aborda os problemas atuais, mesmo que não o faça
expressamente, pela maneira como expõe a sua matéria, fazendo com que a mesma se tome algo palpável e
vivenciável.

"É através do interesse pelo mundo que conseguiremos ter o entusiasmo, que a escola e a nossa tarefa
requerem. Para tal, são necessárias, a dedicação à nossa tarefa e uma grande elasticidade espiritual.
Somente conseguiremos criar algo, se partirmos da motivação e do interesse desenvolvidos, em primeiro
lugar, em relação à penúria e ao sofrimento existentes em nossa época e em segundo lugar, às grandes
tarefas da atualidade, dois âmbitos dos quais não podemos representar a magnitude".

O pedagogo desperta por meio do trabalho com a classe e em contato com os alunos. Possa também o Plano
de Ensino tornar-se algo vivo, qual uma obra de arte global, pelo contato com os alunos e pela própria
prática do ensino. O Plano de Ensino poderá irradiar, então, a força da abrangência, do entusiasmo, da
criatividade, e assim, transmitir força ao colega e encorajá-lo para uma atuação dentro do colegiado, como
se estivesse "dentro de uma orquestra". Este livro, resultado de um esforço em conjunto de muitos
colaboradores e transformou-se em uma grande vivência para todos os que dele participaram. Possa ele
inspirar muitos colegas, fazendo com que eles se transformem em descobridores e assim contribuir com o
resultado de suas experiências e pesquisas, para que o Plano de Ensino possa, cada vez mais, tomar-se uma
tarefa de pesquisa pedagógica comum a todo um colegiado de professores. Desse modo, então, estará
cumprindo a sua tarefa.

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