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A DEPRAVAÇÃO DO JORNALISMO

O Jornalismo como valor do ambiente social perdeu sua dignidade, tanto no aspecto
conceitual como meramente da forma.

O gigantismo das empresas de comunicação transformaram o processo midiático em exercício


de poder para auferir ganhos e lotear os espaços da propaganda globalizada, massificando
linguagens periféricas e excluindo os príncipios da Comunicação consequente e construtora de
identidades culturais e posturas políticas e sociais nas diferentes regiões do ambiente nacional.

A extensão desse poder se manifesta agora, quando um governo independente rompe com a
tutela da opinião pública patrocinada pelo sistema político inepto e corrupto que se
perpetuava no poder, e corta as verbas que sustentava os seus impérios midiáticos, que
monopolizavam as concessões de canais, e faziam dos órgãos regionais clientes cativos dos
seus conteúdos alienantes e perniciosos; que são obrigados a comprar, estrangulando a
capacidade financeira para buscarem suas independências.

A guerra suja que se estabeleceu demonstra claramente o teor pervertido e pervertidor desse
sistema. As ilações tendenciosas, omissões descaradas, e o ataque sistemático à pessoa do
Presidente legítimamente eleito não é uma questão de política editorial, mas a tentativa
explícita de se manterem expoliando verbas públicas, sem o que não teriam constituído esse
poder dissolvente da cultura nacional e de empoderamento de uma força política nefasta aos
interesses da população, integrada inclusive por criminosos notórios já pronunciados e
condenados.

A grande e necessária mudança é uma Reforma no Processo de concessão de canais


midiáticos, para que se viabilizem organizações regionais, de menor custo e sofisticação, mas
comprometidas e identificadas com a cultura e os interesses da sua gente.

A extinção desses entes que afrontam a soberania das Instituições Republicanas vai acabar
com as máfias que sustentam salários milionários e subvertem a horizontalidade do esporte,
da política e da cultura.

Fora Globo e seus patrocinadores.

Liberdade para o autêntico Jornalismo, e espaço para a inteligência e criatividade da nossa


gente.

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