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No Capítulo 12, versículo 6 do Srimad Bhagavatam está uma perfeita descrição dos sentimentos das
pessoas que aspiram o algo mais implícito no incomensurável do Universo.
O texto é meio "carola" mas o significado essencial é que quem já contempla a Plataforma
Espiritual não consegue se satisfazer com as "migalhas" de realização arrancadas das "pedras" da
matéria.
O Srimad Bhagavatam é todo assim: mesmo numa linguagem igrejeira desenvolve os fundamentos
lógicos das Leis Espirituais.
Até o Srimad Bhagavatam, a instrução espiritual era passada "de boca à orelha" pela Tradição
cultivada pelos Rishis e Bramanes.
Mas considerava apenas a dinâmica da Criação a partir das suas próprias percepções, que ainda que
bem inspirada, mostrava as Existências como um circuito fechado de forças, poderes, e requisitos
para o seu controle, sem considerar que o Universo é um sistema aberto, infinito e eterno, que
manifesta uma Vontade, um Poder, e uma Coerência no Bem, que caracteriza um apreço pessoal
por toda a Criação - cada Reino e cada alma.
A parte boa é que estamos "subordinados" a um "patrão" que não nos cobra produtividade ou carga
horária, mas que nos proporciona todas as oportunidades para "ascendermos" numa auspiciosa
"carreira espiritual".
SIGNIFICADO
Há duas coisas no mundo que podem satisfazer os seres vivos. Quando a pessoa é materialmente
envolvida, ela se satisfaz apenas com o gozo dos sentidos, mas quando ela é liberada das condições
dos modos materiais ela se satisfaz somente prestando serviço amoroso para a satisfação do Senhor.
Isso significa que o ser vivo é, constitu cionalmente, um servidor, e não aquele que é servido.
Estando iludida pelas condições da energia externa a pessoa pensa falsamente que é servida, mas na
verdade ela não é servida; ela é o servo dos sentidos como a luxúria, o desejo, a ira, a avareza, o
orgulho, a loucura e a intolerância. Quando a pessoa retorna à razão, pela aquisição de co
nhecimento espiritual, ela compreende que não é o senhor do mundo material, mas é apenas servo
dos sentidos. Neste momento ela implora para servir ao Senhor e assim torna-se feliz, é não se deixa
iludir pela assim chamada felicidade material. Maharaja Yudhisthira era uma das almas liberadas, e
portanto, para ele, não constituía prazer um vasto reino, uma boa esposa, irmãos obedientes, súditos
felizes e mundo próspero. Essas bênçãos seguem automaticamente um devoto puro, mesmo que o
devoto não aspire a elas. O exemplo aqui estabelecido é perfeitamente adequado. Está dito que
aquele que está com fome ja mais se satisfaz com outra coisa que não seja comida.oup obase su
Todo o mundo material está cheio de seres vivos famintos. A fome não é de boa comida, abrigo ou
gozo dos sentidos. A fome é de atmos fera espiritual. Unicamente devido à ignorância eles pensam
que o mundo está insatisfeito porque não há suficiente comida, abrigo, de fesa e objetos de gozo dos
sentidos. Isso chama-se ilusão. Enquanto o ser vivo está faminto de satisfação espiritual ele é
erradamente repre sentado como materialmente faminto. Mas os líderes tolos não podem ver que
mesmo as pessoas que são materialmente satisfeitas com mais suntuosidade ainda estão famintas. E
qual é sua fome ou pobreza? Essa fome é verdadeiramente, de alimento espiritual, abrigo espiritual,
fesa espiritual e deleite espiritual dos sentidos. Pode-se obter essas coisas na associação com o
Espírito Supremo, o Senhor Sri Krsna, e por isso aquele que as tem não pode ser atraído pelos assim
chamados alimento, abrigo, defesa e gozo dos sentidos do mundo material, mesmo que sejam
saboreados pelos cidadãos dos planetas celestiais.RECORTE DO VERSO 6 DO CAPÍTULO 12
DO SRIMAD BHAGAVATAM
SIGNIFICADO
Há duas coisas no mundo que podem satisfazer os seres vivos. Quando a pessoa é materialmente
envolvida, ela se satisfaz apenas com o gozo dos sentidos, mas quando ela é liberada das condições
dos modos materiais ela se satisfaz somente prestando serviço amoroso para a satisfação do Senhor.
Isso significa que o ser vivo é, constitu cionalmente, um servidor, e não aquele que é servido.
Estando iludida pelas condições da energia externa a pessoa pensa falsamente que é servida, mas na
verdade ela não é servida; ela é o servo dos sentidos como a luxúria, o desejo, a ira, a avareza, o
orgulho, a loucura e a intolerância. Quando a pessoa retorna à razão, pela aquisição de co
nhecimento espiritual, ela compreende que não é o senhor do mundo material, mas é apenas servo
dos sentidos. Neste momento ela implora para servir ao Senhor e assim torna-se feliz, é não se deixa
iludir pela assim chamada felicidade material. Maharaja Yudhisthira era uma das almas liberadas, e
portanto, para ele, não constituía prazer um vasto reino, uma boa esposa, irmãos obedientes, súditos
felizes e mundo próspero. Essas bênçãos seguem automaticamente um devoto puro, mesmo que o
devoto não aspire a elas. O exemplo aqui estabelecido é perfeitamente adequado. Está dito que
aquele que está com fome ja mais se satisfaz com outra coisa que não seja comida.oup obase su
Todo o mundo material está cheio de seres vivos famintos. A fome não é de boa comida, abrigo ou
gozo dos sentidos. A fome é de atmos fera espiritual. Unicamente devido à ignorância eles pensam
que o mundo está insatisfeito porque não há suficiente comida, abrigo, de fesa e objetos de gozo dos
sentidos. Isso chama-se ilusão. Enquanto o ser vivo está faminto de satisfação espiritual ele é
erradamente repre sentado como materialmente faminto. Mas os líderes tolos não podem ver que
mesmo as pessoas que são materialmente satisfeitas com mais suntuosidade ainda estão famintas. E
qual é sua fome ou pobreza? Essa fome é verdadeiramente, de alimento espiritual, abrigo espiritual,
fesa espiritual e deleite espiritual dos sentidos. Pode-se obter essas coisas na associação com o
Espírito Supremo, o Senhor Sri Krsna, e por isso aquele que as tem não pode ser atraído pelos assim
chamados alimento, abrigo, defesa e gozo dos sentidos do mundo material, mesmo que sejam
saboreados pelos cidadãos dos planetas celestiais.