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5 Miron Vóvsi (1897-1960) – médico soviético, académico. Foi preso durante o processo dos
«médicos assassinos». Libertado depois da morte de Stálin. (N. dos T.)
6 Lídia Timachuk (1898-1983) – médica cardiologista soviética. A sua carta sobre o tratamento
incorreto de A. Jdánov foi aproveitada na campanha de incriminação dos «médicos assassinos»
em 1953. (N. dos T.)
8 Os mineiros Nikita Isótov e Aleksei Stakhánov e a tecelã Dússia (Evdokia) Vinográdova foram,
em 1935, os iniciadores do movimento de reorganização do trabalho, com o objetivo de
aumentar a produção laboral. (N. dos T.)
10 Em maio de 1896, nos dias de coroação do czar Nicolau II, durante a festa na praça
Khodínskaia em Moscovo, aconteceu uma tragédia. Atraído pelos rumores das grandes benesses
que o governo ia oferecer, o povo começou a afluir à praça. Devido à má organização, 1389
pessoas morreram e 1300 ficaram gravemente feridas no aperto. (N. dos T.)
11 Vila de Góri – lugar na Geórgia onde nasceu Ióssif Djugachvíli (Stálin). (N. dos T.)
14 Comunismo de guerra – assim era denominada a política do Estado soviético nos anos de
1918-1921, nas condições de guerra civil. As suas características principais eram a extrema
centralização da gestão da economia, a nacionalização da indústria (grande, média e, em parte,
pequena), a monopolização por parte do Estado de muitos produtos agrícolas, a requisição de
géneros alimentícios, a proibição do comércio privado, a cessação do funcionamento do mercado
financeiro, a distribuição igualitária dos bens, a militarização do trabalho. (N. dos T.)
18 Nikolai Nekrássov (1821-1877) – poeta e escritor, crítico literário e editor russo, satírico,
invetivador de injustiças sociais. (N. dos T.)
20 «Dez anos sem direito a correspondência» – sentença que significava, de facto, a pena capital.
(N. dos T.)
23 Guênrikh Iagoda (1891-1938) – comissário do povo (ministro) do Interior entre 1934 e 1936,
presidente da OGPU da URSS em 1934, comissário-geral da Segurança do Estado em 1936.
Organizador de perseguições e repressões políticas em massa. Em 1937 foi preso, acusado de
crimes comuns e políticos contra o Estado soviético, de organização de atentados contra Stálin,
de preparação de golpe de Estado. Fuzilado em março de 1938. Nikolai Ejov (1895-1940) –
comissário do povo (ministro) do Interior entre 1936 e 1938, comissário-geral da Segurança do
Estado desde 1937, executor de repressões políticas em massa. Fuzilado em resultado do
processo-crime em que foi acusado de preparação de golpe de Estado, de espionagem e, até, de
ter cometido «atos de sodomia com fins antissoviéticos e interesseiros». Víktor Abakúmov
(1908-1954) – homem de Estado e militar soviético, ministro da Segurança do Estado em 1946-
1951. Participou em repressões políticas. Preso em 1951 (em resultado da denúncia feita por M.
Riúmin), foi acusado do crime lesa-pátria. Passados três anos, foi fuzilado. Mikhaíl Riúmin
(1913-1954) – oficial dos órgãos da Segurança do Estado. Tinha alcunha de «anão sangrento».
Foi um dos falsificadores do «caso dos médicos assassinos». Depois da morte de Stálin, preso e
fuzilado. Vsévolod Merkúlov (1895-1953) – político e homem de Estado soviético, general.
Ministro da Segurança do Estado em 1941, 1943-1946. Depois, ministro do Controlo do Estado.
Participou na condenação à pena capital dos oficiais polacos em Katin. Assinou penas capitais
aos «inimigos do povo» na Ucrânia Ocidental em 1941-1943. Em resultado, foram executadas
mais de 10 mil pessoas. Preso na mesma altura que Béria, fuzilado. Bogdan Kobúlov (1904-
1953) – coronel-general, um dos dirigentes dos órgãos da Segurança do Estado. Homem de
confiança de Béria. Organizou e realizou, em 1944, a deportação de tchetchenos, inguches,
tártaros da Crimeia, búlgaros e gregos. Torturou pessoalmente pessoas na Lubianka. Participou na
liquidação dos oficiais polacos em Katin (1940). Preso e fuzilado juntamente com Béria. (N. dos
T.)
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25 O Cazaquistão era uma das regiões para onde se mandavam os deportados. (N. dos T.)
26 Trata-se de Evguéni, personagem do poema «O Cavaleiro de Bronze» de Aleksandr Púchkin.
(N. dos T.)
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28 Palavras de uma das personagens do drama No Fundo, de Maksim Górki. (N. dos T.)
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«Mas que diabo me tentou a andar a pé», repetia Pinéguin. Não lhe
apetecia pensar naquelas coisas obscuras e más que estavam adormecidas
dentro dele há dezenas de anos e, de repente, acordaram. A essência não
estava num ato feio, a essência estava numa casualidade estúpida que o fez
cruzar-se com o homem a quem destruíra a vida. Se não se encontrassem
na rua, o que estava a dormir não teria acordado.
Mas acordou, e Pinéguin, sem dar por isso, pensava cada vez menos na
casualidade estúpida, preocupando-se e afligindo-se cada vez mais: «Nada
a fazer, facto é facto, fui precisamente eu que denunciei o Ivan, e poderia
passar sem isso, e quebrei a coluna vertebral ao homem, raios o partam.
Não fosse isso, e agora, ao encontrarmo-nos, seria tudo maravilhoso. Eh,
diabo, subiu-me uma porcaria à alma, como se tivesse metido a mão no
saco de uma senhora e esta me tivesse agarrado a mão, e tudo aos olhos
dos meus secretários, ajudantes, do meu motorista; oh, oh, que desgraça,
nem apetece viver depois deste nojo… Talvez toda a minha vida seja
apenas uma ignomínia. Era preciso viver de maneira absolutamente
diferente.»
E, em grande perturbação, Pinéguin entrou no restaurante da Direção do
Turismo do Estrangeiro, onde todos, o maître d’hôtel, os empregados de
mesa e o porteiro o conheciam desde há muito.
Ao vê-lo, dois empregados do guarda-roupa saíram a correr de trás do
balcão, sussurrando: «Bem-vindo, bem-vindo» – e, roncando como
cavalos, estenderam as mãos impacientes até à vestidura de Pinéguin.
Tinham olhos perspicazes, olhos bons de despachados e espertos rapazes
russos que registavam perfeitamente na memória quem vinha, o que
vestia, o que disse de passagem. Contudo, no que respeita ao Pinéguin,
com a sua insígnia de deputado, recebiam-no de corações abertos, quase
como seu chefe direto.
Sem pressas, sentindo com o pé a superfície macia e ao mesmo tempo
flexível do tapete, Pinéguin entrou no restaurante. Uma penumbra solene
envolvia a sala espaçosa, de teto alto. Pinéguin inspirou lentamente o ar
calmo, simultaneamente fresco e tépido, passou os olhos pelas mesas
cobertas de toalhas engomadas; os vasos lapidados com flores, os copos e
os cálices brilhavam modestamente. Dirigiu-se para um cantinho
acolhedor, o seu preferido, sob a folhagem rendilhada de um filodendro.
Estava a navegar entre as mesinhas com bandeiras de muitas potências
do mundo, e parecia que eram navios de linha e cruzadores, e que ele era
almirante no navio-chefe, passando a frota em revista.
Então, sob esta sensação de ser almirante, uma sensação que o ajudava a
viver, sentou-se à mesa, estendeu devagar a mão até à ementa com capa
cor de azeitona azulada, sólida como a do diploma de laureado, abriu-a e
afundou os olhos nas «Entradas frias».
Passando a vista pelos nomes de pratos, datilografados na sua língua
materna e nas outras principais línguas do mundo, folheou a página de
cartão, examinou «Sopas», mascou com os lábios e olhou de soslaio para
«Pratos de carne» e «Pratos de caça».
E no mesmo instante em que hesitou entre carne e caça, o empregado, ao
adivinhar as suas dúvidas, pronunciou:
– O filet mignon, hoje, está excecional.
Pinéguin guardou um longo silêncio.
– Bem, que seja o filet – disse.
Estava sentado, com os olhos semicerrados, na penumbra e no silêncio, e
a ponderável justeza da sua vida debatia-se com a perturbação e o terror
que, de repente, tinham ressuscitado nele, com o fogo e o gelo do
arrependimento.
Mas já o veludo pesado que tapava a porta para a cozinha se mexia, e
Pinéguin determinou pela cabeça careca do empregado: «É o meu.»
A bandeja navegava até Pinéguin da semiescuridão, e ele via o salmão
cinzento-rosado entre os pequenos sóis de limão, o caviar moreno, a
verdura dos pepinos de estufa, os flancos arredondados do jarro de vodca e
a garrafa de água mineral.
Aliás, não era tão grande gastrónomo como isso, nem sequer tinha muita
fome neste momento, mas foi precisamente neste momento que o velho de
casaco acolchoado deixou de incomodar mais uma vez a sua justeza.
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31 OBKhSS – Departamento para a Luta contra as Pilhagens da Propriedade Socialista. (N. dos
T.)
32 A frase pertence a Vladímir Lénin (artigo «Os bolcheviques conseguirão manter o poder?»).
(N. dos T.)
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36 Em 1931, Maksim Górki publicou um artigo com a proposta de se criar uma espécie de
enciclopédia dedicada à história das fábricas. (N. dos T.)
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Nos últimos dias, Ivan Grigórievitch andava taciturno, quase não falava
com Anna Serguéevna. Mas no trabalho pensava muito nela e em Aliocha,
e não deixava de olhar para o relógio de pêndulo na parede da oficina –
quanto faltava até voltar para casa?
E, por qualquer razão, nestes seus dias taciturnos, refletindo na vida do
campo correcional, recordava mais do que tudo o destino das mulheres
presas… Parecia que nunca antes tinha pensado tanto nas mulheres.
… A igualdade entre a mulher e o homem não foi estabelecida nas
cátedras universitárias nem nas obras dos sociólogos… A sua igualdade
foi demonstrada não só no trabalho fabril, não só nos voos cósmicos, não
só no fogo da revolução – foi firmada na história da Rússia, em todos os
séculos dos séculos, pelo sofrimento escravo, prisional, do campo
correcional, do comboio de trânsito.
Perante os séculos de escravidão, perante Kolimá, Norilsk, Vorkutá, a
mulher tornou-se igual ao homem.
O campo correcional confirmou também a segunda verdade, simples
como um mandamento: a vida dos homens e das mulheres é inseparável.
Uma força satânica reside na proibição, na barragem. A água dos riachos
e rios apertada pela barragem manifesta a sua força secreta, obscura. Esta
força oculta, invisível sob aquele seu marulho carinhoso, sob os reflexos
do sol, dos nenúfares que baloiçam, revela de repente a implacável raiva
da água – derruba pedras, faz girar as pás da turbina com louca velocidade.
É implacável a força da fome quando a barragem separa o homem do
seu pão. A necessidade natural e boa de se alimentar transforma-se numa
força que extermina milhões de vidas, obriga as mães a comerem os seus
próprios filhos – a força da crueldade e da bestialização.
A proibição que separa as mulheres presas dos seus homens estropia os
seus corpos e as suas almas.
Tudo o que é feminino – a ternura, o cuidado, a paixão, a maternidade –
é o pão e a água da vida. Tudo isso nasce na mulher porque há no mundo
maridos, filhos, pais, irmãos. Tudo isso preenche a vida do homem –
porque há no mundo a mulher, a mãe, a filha, a irmã.
Mas de repente a força da proibição entra na vida. E tudo o que era
simples e bom, o pão e a água potável da vida, revela a sua maldade baixa
e as suas trevas.
Como por milagre, a violência e a proibição transformam,
inevitavelmente, o bom no mau dentro da pessoa.
Entre o campo correcional de criminosos comuns masculino e o
feminino havia uma faixa de terreno deserto – chamava-se zona de fogo –,
e as metralhadoras abriam fogo mal um homem aparecia na terra de
ninguém. Os criminosos atravessavam, rastejando, a zona de fogo,
cavavam passagens, enfiavam-se debaixo do arame farpado, ou passavam
por cima dele, e quem não tinha sorte ficava nessa zona com a cabeça
baleada ou as pernas cortadas pelas rajadas das metralhadoras. Isto
lembrava o movimento louco e trágico do peixe na desova pelos rios
atravessados pelas barragens.
Quando os serralheiros e os carpinteiros eram mandados trabalhar nos
sinistros campos femininos de regime severo, as mulheres, que durante
longos anos não viram caras masculinas nem ouviram a voz masculina,
assediavam esses homens, extenuavam-nos até à morte. Os criminosos
comuns tinham medo desses campos, onde as mulheres achavam
felicidade na possibilidade de tocarem no ombro do homem morto, eles
tinham medo de ir lá mesmo sob a proteção de armas de fogo.
A desgraça negra e sombria deformava os presos, transformava-os em
animais.
Nos trabalhos forçados, as mulheres obrigavam outras mulheres a
relações antinaturais. Surgiam nas barracas das mulheres personalidades
absurdas – mulheres de vozes roufenhas, de andar largo, de feitio
masculino, de calças enfiadas em botas de soldado. E ao lado delas,
criaturas míseras, perdidas – as suas concubinas.
As mulheres-machos bebiam tchifir37, fumavam tabaco forte,
embebedavam-se e espancavam as suas amiguinhas mentirosas e levianas,
mas também as protegiam de ofensoras e outras pretendentes com punhos
e navalhas. Este mundo de relações trágico e monstruoso era o amor no
campo de trabalhos forçados. Era assustador, não provocava risos nem
conversas obscenas entre os ladrões e assassinos, apenas o terror.
O frenesi sexual nos trabalhos forçados não conhecia o impedimento das
distâncias na taiga, nem do arame farpado, nem das paredes de pedra, nem
das fechaduras, avançava contra os cães-lobos de guarda, contra uma
navalha, atirava-se sob o fogo das metralhadoras. Assim, o peixe do
oceano Pacífico avança, com olhos saídos das órbitas e as espinhas dorsais
partidas, para o lugar de desova, despedaçando-se contra as rochas nas
correntes e cataratas dos rios montanhosos.
Mas, ao mesmo tempo, os presos guardavam nas almas o amor de
mulheres e mães, e as presas, noivas «à revelia», que nunca viram nem
iam ver os seus eleitos do campo, estavam prontas para qualquer tortura
em nome da fidelidade ao seu desgraçado eleito do campo correcional, em
nome de uma treta fantasiada.
Há coisas que serão perdoadas ao ser humano se ele, na imundície e no
fedor da violência prisional, continuar a ser humano.
37 Tchifir – bebida tradicional das prisões russas. Obtém-se pela preparação de um chá
extremamente concentrado. Produz um efeito narcótico. (N. dos T.)
13
39 Borch – sopa ucraniana feita de beterraba, outros legumes e carne. Bolo «Napoleão» – bolo
folhado com recheio de creme. (N. dos T.)
52 Piotr Wrangel, barão (1878-1928) – um dos dirigentes do Exército Branco no Sul da Rússia.
(N. dos T.)
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57 De uma poesia do poeta soviético Nikolai Poletáev (1889-1935). (N. dos T.)
59 Kvas – bebida refrescante tradicional russa, feita à base de pão de centeio. (N. dos T.)
60 Pável Pestel (1793-1826) – coronel do exército russo, um dos líderes da Associação Secreta
do Sul antimonárquica e republicana. Foi preso depois da tentativa de derrubamento do poder
autocrático pelos dezembristas em 1825 e, passado meio ano, executado. Mikhaíl Bakúnin
(1814-1876) – revolucionário russo, um dos fundadores do movimento do anarquismo e do
populismo. Serguei Netcháev (1847-1882) – revolucionário russo, aventureiro e niilista.
Organizador da «União da Vingança Popular» que tinha como objetivo a preparação de uma
«terrível revolução» pelos revolucionários que «conhecem apenas a ciência da destruição,
desprezam a opinião pública e a moral social». Na sua atividade, recorria a métodos de
falsificação e criminosos. Netcháev e os seus companheiros serviram de protótipos para as
personagens do romance Demónios de Fiódor Dostoiévski. (N. dos T.)
64 Do livro Almas Mortas de Nikolai Gógol. «Troica» é uma atrelagem de três cavalos lado a
lado, o que permite atingir uma grande velocidade. (N. dos T.)
69 Kondráti Riléev (1795-1826) – poeta russo, dezembrista, um dos cinco líderes da revolta de
dezembro de 1825 que, por sentença do tribunal, foram executados. Nikolai Tchernichévski
(1828-1889) – filósofo utopista russo, revolucionário democrata, economista, crítico literário,
publicista e escritor. Piotr Lavrov (1823-1900) – teórico do populismo revolucionário russo,
filósofo, publicista, sociólogo. Sófia Peróvskaia (1853-1881) – revolucionária, um dos dirigentes
da «Liberdade do Povo». Foi presa e executada por ter organizado o assassínio do czar
Alexandre II. Timofei Mikháilov (1859-1881) – revolucionário russo, membro da «Liberdade do
Povo», participou no atentado contra Alexandre II. Foi preso e executado. Nikolai Kibáltchitch
(1853-1881) – líder social, revolucionário terrorista, membro da «Liberdade do Povo». Preso e
executado juntamente com Jeliábov e Peróvskaia. Piotr Kropótkin (1842-1921) – revolucionário
russo, teórico do anarquismo, geógrafo, historiador, literato. Nikolai Mikhailóvski (1842-1904) –
publicista e sociólogo russo, um dos teóricos do populismo, crítico literário. Egor Sazónov
(1879-1910) – revolucionário russo, membro do partido socialista-revolucionário. Em 1904,
matou o ministro do Interior V. Pleve. Suicidou-se nos trabalhos forçados em Nértchinsk. Víktor
Tchernov (1873-1952) – político russo, revolucionário, um dos fundadores do partido dos
socialistas-revolucionários e seu principal ideólogo. O primeiro e último presidente da
Assembleia Constituinte. (N. dos T.)
71 No dia de São Jorge outonal, até 1649, os camponeses tinham direito a mudar-se para outro
senhor. (N. dos T.)
72 Aleksei Nikoláevitch Tolstói (1882-1945) – escritor russo soviético. Nikolai Semiónov (1896-
1986) – um dos fundadores da química física russa. (N. dos T.)
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74 Anatóli Lunatchárski (1875-1933) – escritor russo soviético, político e líder social, tradutor,
publicista, crítico literário e de arte, académico. Entre 1917-1929, comissário do povo (ministro)
de Educação. (N. dos T.)
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79 Mikhaíl Saltikov-Chedrin (1826-1889) – escritor russo, autor de obras satíricas de forte crítica
social. (N. dos T.)