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VIDA MATERIAL E ESPIRITUAL

#dasananda

“Lucas Cap. 16
13 Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou
se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.”

A absoluta maioria das pessoas encarnadas, assim como os espíritos desencarnados vinculados a
este sistema planetário, estão sob a influência das energias e formas materiais.

Mesmo almas de elevado teor moral por suas aquisições evolutivas são condicionadas a
relacionarem-se com a existência em função de ambientes e energias exteriores à suas
individualidades.

Vínculos afetivos, trabalho, empresas, instituições coletivas, e todas as formas pela qual o ser
humano é envolvido pelo mundo material mantém a dissociação entre a mente e a alma, que é a sua
real identidade.

Por isso que eleger a busca da realização espiritual como propósito da vida implica em desvincular-
se das gratificações materiais que o mundo oferece, genericamente classificadas como “felicidade”
ou sucesso.

A Sabedoria Védica estabelece períodos de vida em que a pessoa deve desincumbir-se dos deveres
familiares e sociais ficando a dedicação exclusiva à busca espiritual para a última etapa da
encarnação.

O envolvimento das necessidades e atividades materiais é tão forte que a maioria das pessoas
passam muitas vidas completamente esquecidas da sua condição, nascendo, vivendo, morrendo, e
renascendo, sem grandes progressos para o seu retorno à vida nos mundos espirituais.

A busca - e dinamização - dos atributos espirituais via de regra é bastante solitária, porque todos os
vínculos e associações com pessoas que não tenham o mesmo objetivo exige contraprestações de
teor material.

Isso significa absorção de energias gravitantes do ambiente material que dificultam muito
relacionar-se com sua essência interior, que é a única forma de alcançar a experiência consciente da
Presença e dos Atributos de Deus.

Ramana Maharish alertava que a opção pela realização espiritual era cortante como fio de navalha.

A religiosidade começa pela fé mas precisa consolidar-se como Conhecimento acerca de Deus e dos
Seus desígnios, para que, pela participação no “Trabalho de Deus” a alma possa reintegrar-se à vida
espiritual, de onde decaiu pela perda da consciência.

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