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História da terceirização: A terceirização é utilizada a muito tempo atrás desde a

época da Grécia antiga por meio do trabalho escravo e não pelos senhores da terra,
essa aplicação foi evoluindo desde então passando pela época dos descobrimentos
como aconteceu a colonização do Brasil por meio da mão de obra escrava.
A terceirização foi uma forma de gestão utilizada pelos Estados Unidos na segunda
guerra mundial, onde eles precisavam produzir rapidamente armamentos e suprimentos
bélicos, após a segunda guerra diminuindo as demandas relacionadas as guerras essa
estratégia foi utilizada como uma técnica de gestão empresarial para o crescimento
econômico dos países.
Tendencia da terceirização: Na Inglaterra na época da Revolução Industrial a mão de
obra prevalecente era de contratos de trabalhos de emprego dentro da empresa, com o
passar do tempo foi percebido que contrato de trabalho poderia ser passado pra uma
pessoa jurídica desenvolver essa atividade, perdendo a relação de trabalho e sim
criando um contrato de prestação de serviço com outra empresa, beneficiando as
empresas contratantes por redução de custos no processo em contrapartida
precarizando as condições dos trabalhadores.
Processo histórico da regulamentação da terceirização: Em 1946 foi regulamentado
pela CLT a relação de trabalho assalariado, onde se da por uma troca bilateral de
empresa e trabalhador, entretanto não foi especificado uma relação trilateral, que
posterior mente pelo Decreto no 200/1967 e a Lei no 5.645/1970, que estipula que ,
as instituições publicas poderiam adquirir os chamados serviços “instrumentais”
(não finalístico) de empresas privadas como exemplo, a limpeza, transporte,
manutenção, segurança etc. Desde 1970 esse fenômeno da terceirização passou do
setor publico ao privado, principalmente com as leis n° 6.019/1974, 7.102/1983 e
8.863/1994, que permitiu a empresas privadas adquirirem serviços instrumentais de
outras empresas no mercado, a primeira lei se refere aos serviços temporários sendo
as outras duas relacionadas aos serviços de segurança.
De um lado, os poderes Executivo e Legislativo editaram várias normas que
incentivaram a terceirização – como as mencionadas anteriormente. De outro, o Poder
Judiciário e o Ministério Público agiram no sentido contrário, limitando as
possibilidades para esse fenômeno (Artur, 2007; Biavaschi, 2013; Campos, 2009).
O TST editou a Súmula n° 256/1986 em 1980 estabelecendo que a terceirização não
seria permitida, com exceção dos casos previstos pelas leis n° 6.019/1974 e
7.102/1983, depois de um tempo o tribunal publicou uma regulação menos estrita. De
acordo com a Súmula no 331/1993, a terceirização seria proibida, exceto: i) nos
casos definidos pelas leis nos 6.019/1974, 7.102/1983 e 8.863/1994; ii) nos casos
de serviços de limpeza e conservação; iii) nos casos de serviços especializados –
que deveriam ser apenas instrumentais, realizados sem pessoalidade e subordinação;
e iv) nos casos de serviços instrumentais adquiridos por instituições
governamentais [Em qualquer um dos casos da Súmula no 331/1993, há responsabilidade
subsidiária do contratante de serviços terceirizados. Em outras palavras, o
contratante tem a responsabilidade de arcar com os direitos do trabalhador, ainda
que de forma subsidiária, se, por acaso, o contratado não for capaz de pagar por
eles.]
Antes da edição da lei 13.429/2017, não havia uma legislação no Brasil que fosse
específica à terceirização, entretanto o TST possuía um entendimento consolidado
sobre a questão que é ilustrado pela Súmula 331, após a edição da nova lei da
terceirização que foi aprovada em 31 de março de 2017 as empresas passaram a
contratar terceirizadas de forma regulamentada e prevista pela lei de 13.429/2017 e
não mais pela Súmula n° 331/1993. Temos a definição de terceirização pelo segundo
artigo da lei de 2017:
“Art. 2º Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por uma
empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de
serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal
permanente ou à demanda complementar de serviços.”

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