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Etienne Gilson Deus e a Filosofia 1 DEUS E.A FILOSOFIA GREGA (Na hitra da Cultura Qcidental, todas ot eapitalos come am com os Greyos Into é verdade para a liga, acne, 2 fre, alta e€ igualmente verdad para teologia natal: ‘nas no ¢ imediatamenteevdente onde se deve procura, no pasado da Gréca antiga, as origens do noso conceito Hose fico de Deus “Asim que lemos os textos de Aristteles, dos quis prove sande parte da nosainformacio rspeitante& lost rege antiga, sargem todas as dfculdades falar Tales de Mile, “Aritceles dz que, de acordo com aquelefildso,o primeira ‘incpio,clemento ou sebatnca, de que nateem tat ao. ‘se ao qual tela at cohas acaba por regress, én, AO que aerescenta, nowtro texto, que, de aconto com @ mesmo “Tals, todavas cols eso chets de deuses.(}). Como podem cstas dus afrmages distin concliatse Hlosofcament ‘Una primelen manelra de o conseguir €Wentiear a das nox, dedua ede diviadade. Foto método escolhido por um ‘ntdiogo moderno que fez Tales dzer que a gun nfo €ape- ‘nas um deus mas o deus supremo. Segundo esta interpeetagio Alo textos, -o deus supremo e o deus casmogencticosio um ‘inio poder dvino,a Agua»). nie dieuldade em acetar ie Map 1,889, 2027 De Ain, 8 (©) Reeth ok nd My te Tae Sra Pine tom Urry Prem ‘xa solugio simples Kigica do problema reside no facto de serem aurbuida a Tales wri iets que ele poste mito bem ter defendido, mas sobre as quis Aristteles io die absolie ‘mente nada(). De acordo etm 0 testetnuatis mas amtigos ‘que temos 4 dlsposico, Tales ni afirmo que a ua era am deus ou que entee os denser que eichem este mundo fou ‘se um deus supremo: consequentemente, ele nie dite que 2 fuera o deus supremo. Aqui, em poncts plans, ese _qullo que deverd er para nés todo o problema. Por us lado, lum homem posta ui determinade elemento natural como sendoa verdadlirasubtinci a partir da qual sc fe 0 mundo. (Chamemosthe gua, mas nome ndo alters dao robles permanecerd patcamente o mesmo quando o primeir prin. ‘pio se passa a char fogo aro determina, ou meso ‘Bem, Por outro alo, mesmo honiem posta como especie ‘dexioma que toda as cora entio chelate denses. Di que a nossa propria conclusioimediata sea que, parle, agua no € apenas umn dos deuses, mas o maior de tod. Contudo, ‘quanto mais lgica nos parece esta decucio, male nos deve supreender que este homem ndo tena pensado em formule “la Ti pelo menos uma hipétese de que, se cle fosse agora ‘onfroatado com a nossa propria deducio, xe pedria oper 8 ‘la consderandoa ilegitima, Em una, em verde ecrevermes ‘thistria da sofa como ca fo, escrevemosa historia do que filosfia deveria ter sido, Na realidad, uma muanciraperverst ¢) Arce no reo em at igs 0 pesaent de Tes sessment No "i de ue ulm ain pres o mien Depts ice € inplent nb fs iad min i ‘iad an ier (at Dra 2 er cmp ncn Chara doin des cn De oe Br nl Ge hp Landen A Bl 190, pt Te ‘com nina te acne de escrever a histra da filosoia ¢, como veremosa seguir & forma garantda de no percebermos o seu signtind floxS- {ico mals profiad, ‘Ouiso método de nos ibertamos deste problems & rane ormarnoso deus de Tales em gua, em vez de wanslormaemos a dgua num deus, Era exatamente exteo objetivo que Joba ‘Burnet tnha em mente quando aconselhou oy seus letores 2 no tar demasadssconclusbes da delaracio de que ass ‘ois sto ches de deuses(". O que norteiao conslho de ‘Bomet a sua abwoluta conviecio de que -nio ha qualquer ind do de especulagio teolgas tanto em Tales de Mileto como orseurrcenotes medion Porous paras, quando Tales ‘ir que o mundo est cheio de dentes, nfo quer realmente ‘dizer edeusese. Apenat ae refere uma energia fia e pure mente natural al como a gua, porexemplo, aqua, de acordo ‘com a sua prépria doutrina,€ 0 primeizo principio de todst a8 coisas. A mesma obsersaclo vida para ox steeaoren de Tales. Quando Anaximandro diz que o seu primei principio, ondeterminado, €divino, ou quando Anaximenesensina que ‘arinfinito€a primeira causa de tadoo que existe, incluindo ‘euseseseres divine, cles no pensam nos deuses como poss ‘eis objets deculto. Nas pala de Burnet oesta.uiizacio nao religion cls paler dou earactertica de tooo perio in ‘al da lsofa grega antiga), peranteas quis a minha nica fobjesio a de que muito poucis parr tem uma conotacio ‘eligi vineada como para sdeuse. Quem quiser pode innerpretara exprestio «Todas ak coisa esto cei de deve: com sgniiando que nfo hum deus nic em mada, mas © Ininimo que se pode dizer € que we tata de uma interpretgio bnstantearojada fame oh tp. ‘dseoabinem FC Cand Bon fen Poy a Em ver de se arbuira Tales dela de que os ses deuses to apenas dgua ou que ama Sgua dum dws por que nao temtar uma tercera hipstevehistrica, nomeadamente, a de ‘qu, regrageral, 0 Hlsofos querem dizer exatamente agile que dizem? E muito ariscado ensinar grego a um geego. Se ‘me penguntassem quai eram as exatsconougdes da pala ‘deus para um greyo do séeulov aC, reconheceria medias mente que €uma questio muito diel de responder: Condo, podlemos tentilo,ea melhor manera deo fazer seria provanel Iente comecar por ler obras em que as orgens, a natrera ‘eas fungi daghlo& que os Gregoschamam sdeuse ora Tongamente deserias, Podemos enrontéas, por exemplo, et Hlomero ou Hesiod. F sei muito bem que, mesmo no que diz respeito a Homero, emae defendido que quando ele fala de ‘edease no sigiea deus. Mas ertamente nao hs nenhum smal em nos interrogarmos sabre o que aia cle queria dizer, €, antes de reeusarmon asa eaposta, devemos pelo menos prestarihe toda atengéo que ela merece) © primeito facto surpreendente cerea do significado greg esta palira € que asta origem nao ¢ Hosea. Quando ot filésofos da Grécia antiga comecaram a especular om deuses jf exam © 08 filuofoslimitaramae a hentiles daqueles hhomens os quais toda a Antiguidade, até & época de Santo Agostinho, chamou os Poets Teolgieos. Limitandoos Ik ‘ala de Homero, a paiva ede parece sera pleads ama Incrvel vartedade de abjetosiferentes. Um cleus gogo podia ser entendido como alga que ns hoe chamarfamoss pe soa, comoaconteceu no cso de Zev Hera, Apolo, Pais Mena, ‘em suma com todos aqueley aque chamamor Ompianos, Mae ‘o deus pode ser também uma vealidade fica, por exemplo, 10) Shrapnel Eat Mees tone sit dB Kako yp. Hamer tom aorta i dons inp enn cot cd pr, ‘Ss tambnanrete Beno com oon pl ci Here ‘sum for ein on or ann ie nPop en por exp pr de ae aon of ‘como o grande dens Oceano, a propria Terra ou 0 Géu, No Inicio da Iida, Canto XX, quando Zeus odena a Témis que ‘convoque ov deuss para 0 conclio, endo faltou sequer dos is, exceto 0 Oceano, nem sequer uma ning de toes as ‘que habitam as belasorestas, as nascentesdosrios es prados Nerbosos:(). Eno € tudo, Mexmoas grandes ftaldades nate rai que governatn toda iat mortaieapsrecem na Mada de Homero como outros tantos dewses. Fa que acontece com © ‘Terror a Derrora ea Disedeia; ov anda coma Mortee oSono, ‘senor dos densese dos homens, que €rmio da Morte ‘A primeira vista, nio parece fill encontrar elementos “comune nets mintura heerogénea deseres cosas ou ainda de merarabsracies,Contudo, aps um estudo maisaprotundad, ddescobrese pelo menos um. Sef qual forayerdaderanaturezt ‘aqui que designam, estes nomes de deusesreferem todos ‘enerias vitas, ou Forgas dotadas de vontade prdpra,agindo ‘nea vida dos vvoseinfuenciando If dle ema seus dea ‘hos popula imagem rosea da Gia Ant, come lugar de ma raga inelgente lerando uma vida despreocupada, dese frutando pacfermentea nature anigivelesob a onentagho ‘de deuses com bom coracio, nao ees propriamente de acordo ‘com aque aprendemos max epopeissfregas, ns uagédlas gre- fs on mesmo ma hisria polidea da Grecia. En todo 0 Caso ‘sti completamente em desacordo com o que se conhece da Feligio grea. Un grego de expiritoreligioso sense um ine: trumenta naa mos de inonuives poderesdvinos, as quais ho apenas ov seus atx ma também os seus pensamentos 1 Pi ho en Oo edn 8). {Th iad f Homer Nr, The Med ear CE Cato, ve 4, ple aber qe nemo Sees og oa pree ot ei iene spent ear mtn pero Mera ‘qe dowsvue Chonan P Spon Sn Ps na {P5Gcaeuen Soe smn Ane gh pp. PEP), Soe oe ro ‘mar tic rig po ne proce de ee a epre ngea peste, Se K Hck, pt pp 1216 Sate ‘ide gina gga esenmena eon ver A} Fone dal wien {em ge aad 8) pS ‘submedam ex ghia andie, Como todaa gente sabe, ‘da Mada de Homero desl ox primeirs ers, a clera de Aquilese as dsgracas que ela rote 208 gregos. A exsa a élera de Aqulesfolotatamentoinjuso que este recebe da pare do rei Agamemnon, Quanto 4 rato deste tratameton njasto, o proprio Agamémnon explicenos o que acontecew, “Nin sou euo culpa: 6 Zens e4obueura Exnian on ase Iangaram na almat uma cegueiraselagem no dia em que na assembleia eu proprio te a Aguiles a sua recompensa. Maso ‘que pod eu fazer? Tudo fo feito pelo deus, “Aprimeiracaractersica deste podcresdlsnos a sia. Sj ‘6 que for um deus grego nea €uma cosa inannads & Servo, comoos priprioshomens oxio, coma dnica diferenca de que, enquantoa via humana et cestnada achat un dia ‘om, os deuses geeyos nunca morrem, Daf ose outro nome: ‘os Imorais()- Ea segunda caracteritica deste moras €a de ‘que todos eles sth muito max relacionados com o omen do ‘que com 0 mundo em geral. Tomemon, ase 0 aso, qual er ds fatalidades permanentes que influenciam vida dos omens sempre um deus. Si exemplos disso a Terr, 0 CE {20.Oceano; todos os Ros que tazen ida ao homme, oman Fertisosseuscampesouameacando- coms more, 20 inund: rem as suas margens também o sio 6 Sono a More, o Meda ‘ea Diserdia Vinganca implacivel, a Dereota eo Rumor que ‘omemageiro de Zens, Mat nio devenionenuecer que, pra alem das temiveisdvindads,exstem ae bencvoente: sien, (Hore as, Cao XIX $8, $57. Ft po ane su noma pl pin A “ear atom pe ee ‘se pron homens Nana de tena, ged) tea perro sal den am pth mn ne ra ei a ter rela contra a ota en mda gue ie “Zeap no dene smote demon Agoese(eane NI e208 et Cad ema na ane rma Pe Fito ns Care conte mo penne ge ose ta 10) Asn re devi ig separa pane EEpmenclnempoase nomen Ce Rate nee oboe a Amor, as Musas e a4 Cisites em sums, tos os pores Snot talmentevvos que regulam ids das mortal, ‘Acstas das aracertieas acrescentemos ina terccira Un porter dino que rina supremament nasa propria csegoria povle ter que cede, em determinades pont, a autos devses Sgualmentesupremos na sua propria categoria. Por exemple, cmbora of Imortais nunca morram, eles omen; @ Samo & tentio «o senor de tdor os cewse detox os hoinens=() uma lei oniversal. Tal como dormem, os nota aman desejas dat as palavas cla dense Hera a AMeoclte: «Disc 0 ‘Amor e © Deseo, através dos quis dominastodor os sexes ‘0 moras ¢ os mortai. Hera € nica dvindae que Ze Fealmente teme, prante s qual x sete epenossmente per turbado» porque “ela 0 repreende sempre no meio dos dea Ses morta; em Suma, a divndade mats poderor, caps de Inluenciar qualquer homens a sua mulher ‘Contudo, 0 inio poder aboluto 0 qual Zeus xe submete ‘noo regula a partir de fora mas smn de dentro. faa pro- pra vontade, O maior de todos os dewses, pal dos deuses © ‘tos omens, des do conselho, 0 proprio Zs tea sem poder pperante 0 su consentimento, depois deo ter dad"). B Zeus ‘6 pode dar consemtimento& sua prépria wontade, embors a ‘uu wont no seja cde modo algum idéntica as preferéncia Individual A vente profenda, do Zevsprofnd,¢ que td poileacontecer de acordo com's Sorte eo Destino, Quando 0 Seu Iho mais ama, Sarpédon, se envolve nema Ii conta Pitroco, Zeus sabe que exavadestinado que Sarpédon mor res Dildo enue a seu amor paternal eg xeweonsentimento 8 Sore, Zeus esi inicalmente; mas Hera lembrathe reve Famente0 seu dever: »QueresUibertar novamenie da morte ‘mala um homem, wm mortal desde hi mito mareado pela sorte? Fito, mas és, todos os outros dewses, no we aprovare- ‘moss. Assim flo Her, «em o pai dos desese dos homens (6) canta Ing p16 Sena ple na rc on encase 2 ompas oan ene oo 3 jgorou, Masel derramou ligrimas de sangue sobre a terra, honrando o seu querido iho, que Patroelo estaa preses smatars("). Porque a vontadeprofunda de Zeus € un com 0 {nencivel poder ea Sorte, Zeus ¢ 0 male poderoro de todos ot dees Se bto ¢ verde, x elefinicSo ee wm deus grogo deers ser entio: um deus, para qualquer ser vivo, ¢ portato qualqier ‘out ser viso que ele reconhece como inftwenciande 3a vida, O facto de um ser dotado de vida 6 poder ser exphcad or outro ser, também dota de vids, era para os Greys ut assunto indscutive eo facto de eles terem a cert da deve ria ser para nds uma forte advertneia para no flrs levi rnamente da religiso grega ou dos deasesgregos. Um geeyo teligiono aemtiase como o campo de ata pssivo de poder- ‘Sse mula yenes contracts nce vias. Aa von: ‘ade entava 3 mercé dels. Como diz Pindaro: -Dos devnes vem todos os mei que permitemtasproezas dos moras gracas aos ‘deuses, os homens sio sensatos,corajono eeloquente("). Mas o contro éiqualmente verde. Or mesmo herds qe ‘eines Intar corajosamente enquanto os deases exo 20 se Indo, fogem descaradamente logo que or eure ox shando- ‘nam, Sentem ent agulo aque chamaan a vragem da sagrada blanca de Zeuss: quanto 2 Zeus, ele proprio eonhece esta ‘muvdanga da balan, porgue a vé acontecer nas suas proprak tis: «Quando, pela quata ver, Helore Ales chegaam 3s fomtes, entioo Pai estendew as suas balangas de ow depés rela eae medidas de triste morte, ade Aqulese a de Heitor, ‘domador de exvalos, €erguew o fel pelo meio. Entio aixou ‘dia fatal de Heitor, lef para o Hades eFebo Apo aban ‘donouon(") Mais uma ver avontade de Ze © reth 0 s ‘onsentimento perante 9 Destino; comequentemente, Heitor tem que morser Um mundo em que tude chega as homens partido exterior, ineluindo os seus sentimentose panes, (©) Pindaeo,Pbiow Odes, 4148, on, J. Sans (Londres, 1915), 10 Ce XX, O82 san vines cos seus ios ese ern o mundo religion greg. Seres morte de con fivores ou desfivores do dependia~ ‘exes eram eles don Gregor ‘Comecamosagoraa compreender porque é que io er tio ‘ci para um Blosoto gregodeiicar © seu primexo principio tunieral ce trios olen A quai aS ember ox Tin Anauimenese o seus sucewores continuamn a acreditar nos deuses de Homero ou se, por outzo lado, ainda no tna comecado a eliminar a maior parte dees, por seem meras fanvasias maravilhoss. Amino que esta segunda hipotese ‘sti provavelmente mais pert da verdade do que a primeira, problema mantémse enquanto a nocio de deus continuar ‘ comseraralgumas das ae conoagies regis. Enquanto filésofos, se ainmarmos que td € xe que ese x6 deus, ste Femoxportanta ier qe tuo no Gsomente um dens 0 ‘mesmo deus. Como podemor ent acrescentar que o mundo ‘esti cheio de dase? Se, enquanto homens relgisos,come= ‘carmos por postu que o mundo esti cheio de deus, ox oF owen deseo soos prineipios de todas cols nas quais ‘sto, ou eno, se cada deus for ease principio, dena de se Dorr afitmar que apenas um principio de das ae cost. {Gia vez que Tals e os seus sucessores flava como dss, sua Ginia opedo liga sera a primelta, Deveriam ter dito {que wo era apenas um eo mesmo deus, chegando asim, de Imediat, exatamente 2o mesmo pantefamo materalista dos ‘extoicos com o qual vii a terminar em lima anise,» filo- sofia grega,Falando em absirato, ex primeirosfésofos gregos poveriam imedintamente ter feito evolit& teologin ntaral [regs eno sew fn mas no 0 aeram pone nso queria perler ov neus deues("), A nos primelra reagSo € natural «.peinconts, fem ein por ER cy ofp. 30 Som cnt in tert tn one mente censurar wma io grande fala de coragem Sloss, {na pode haver menos coctgem naacltagho da gla brat Alo que na ecuss de a deisar destruieas maps facets da ‘ealldade, Quando sn flea se intertoga -De que matéria € feito o mundo?» esta colocar uma questao puramente obj: ta eimpesioal Pelo contrite, quando Agamémnon declara 20 que podia ea fazer? Foi deus que Te dow, est 2 respon fer teste problema muito pesoal esubjeio: o que me fer ‘gir desta mani? Ors, no €imedatamente endente qe responder eorretamente ao primeiro problema signlique também reoler @ egundo. Podemos aplacar a curtosidade fle Agimémnon dizendothe que i que do € gia zo ‘neo lev privar Aguile da sua recompensa devia ter fstado reacionada coma 4gu, Suponho que ele owitiaa nossa ‘explicnco, mas podemos tera certeva de que apalara sigue ‘teria mediatamenteleado a pensar no deus Oceano; a0 que sua pronta objeclo seria certamente considerar que a nosa Tesposta esta errda porque o ners deus era o deus crrado. {ae odo ome cohen abe Tle ees em ton ‘Bie ge et primi cps pc ster ‘Shuto pr nso come funaro scout deena ode ‘Ci co era que Ast devin roo ae ‘Soh aun pond Pan el Bt eae» Noes ee liptps)como oe de ner gue, rT odes oes son ming po gio aR Hc ie ae ‘Stucdnermceacncm snc av expcimenarsdoutiato “hind es ana 74) de ao exalt sda eo st eo ‘Okeanos no, dla o Rel Agamémnon, masa Loueura Cg (a des At) 6 inlesrarso concebiel pars wn comportament to Touco da minha pare(".A Loneura Cea una deus, ‘gu € apenas ura cob, ‘Quando os iofon greg liv a palara deus am ‘em eles tinhaim em mente uma causa que era mals do que via simples cos, da a dieuldade que Unham em encontrar. para o problems ea ordem do mundo, uma slucio simples € brangente. Como Sldsfos, até mesmo os primeirs pensado- Tes ret os parece epresentantes pereitos de ut epi ‘erdadiramente cence Parn clea realidade era exenca: nent gue padi tocar ever ea in interrogate damen- {alse el ra «que 2». A pengunt: so que € 0 Oceana? resposa, um det simplesmente no fazsentido("). Peto ‘ontrfo, &pergunts: so que € 0 munda?, 2 formula «Todas as cols cattocheiae de emer, io poder seri de resposta “Tomanclo «mina como wma dada fealdade, os ésofos re: gor simplesmente se ntreogaram sobre qual eraa sua at eras, ose, qual era a sustinca essen de tds as coisas ‘co principio de todas as suas agdes. Seria a igua, 0, ogo ot ‘olndetemninslo? Ow ale esse um esprit, um pensamento, ‘ima Edel, uz lel? Qualque que fossearespost que dessem. 0 seu problema, ox idsoos gregosencontravamse sempre ‘onfontados com satire como um fact autoexpleao. ada pode surgi partir do que 0 exists, dle Demdcrivo “nem extinguinse no que no existe) Se ies sido pose Anaturera nio ser, ein munca teria sido. Oa, a natureza existe; (Gnd to XIX w 9108, p57 (©) a splenac a eogonta de ed (RK Hach of

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