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Os Primeiros Jornais

A primeira forma de comunicar notícias foi através de palavra falada.


Mercadores, comerciantes, trovadores e viajantes deslocavam-se de um
país para o outro e, ao longo das suas viagens, iam ouvindo aqui e além
notícias de interesse local ou até nacional.
À noite reunia-se um grande grupo à sua volta nas estalagens onde
pernoitavam, e toda gente escutava o que eles tinham para contar.
Na Antiga Roma, durante o Reinado de Júlio César, todas as notícias
importantes sobre batalhas, políticos famosos, incêndios, etc., eram
fixadas em placas espalhadas ao longo da cidade.
Na idade Média as notícias circulavam por cartas, trocadas entre mosteiros
ou entre nobres. Para além dos monges e dos ricos senhores muito pouca
gente sabia ler. Os nobres, quando viajavam pelo estrangeiro, contratavam
escrivães que lhes enviavam noticias das suas terras. em breve estes
escrivães passaram a fazer cópias das mesmas cartas, que enviadas a
outros viajantes. Os escrivães passaram a se encontrar-se uns com os
outros para trocarem informações entre si, e, assim as suas cartas
tornaram-se mais ricas e mais interessantes, conquistando cada vez mais
leitores.
Os primeiros jornais europeus foram impressos no seculo XVII. A sua
impressão saia muito cara e os donos de jornais frequentemente
aceitavam subornos para publicarem notícias falsas ou escandalosas
sobre os inimigos de certas pessoas.
Um editor Inglês chamado William Prynne publicou algumas notícias
desagradáveis sobre a Família Real. Como castigo, mandaram cortar-lhe
as orelhas.
O Primeiro jornal diário inglês apareceu em 1702. O seu nome era “O
correio Diário”.
Nesta época já muitas pessoas sabiam ler; queriam estar a par das últimas
notícias.
Os cafés de Londres eram o local de encontro preferido pelos
comerciantes e homens de negócios. Aí podiam conversar e ler os
jornais.

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