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Brown
EscaneQdo eor: ThiQgo Acadesh
Créditos: Mic bcUe "Ch.1péu Feliz" Prahlcr. por J ar u:u;1tr..:nwn·
Ja h:st ;1 rropical.
t:..crito por: S t l'\'l'll C. Brown lkn "Gin~ Que )l'.in!" Monk, pcbs l:ois;1.. nwlhor\.'' qm·
Dl·Sc1wolviJ1..l r<•r: Andrl'W ( irl•1,_•nhl:rg ele l"ll>lkrb te r ÍCito com aquele~ trocados.
Edit:ulo por: ílri;m Camphdl St\.'\'C "M. ílison" Wicck , por viw r :.cgundn o (t',,.ligu
D in:·lor J1..• Arte: Richard Thoma~ ;.k htmrn do St rcctfi.ghtl'r.
la•tuul e Dii.::itação: Ailcl'n E. Miks J im "Ch:l\·c'' Townsend, por íin;1lmcntc ll'r 1h·~·1>l"tt·r·
Arte: Joshua üahrid T imhrook, Doug Alcxnndcr lll ljUc...
On.:~ttin· Ailccn "() E:,1r.mho Mundo ~1(1 Tnn:.1dor" Milcs. por
Primeira Capa: Timt1thy Hradsncct. Grnm (Jo!...·ash C:,l:tnar sem parar a 1rilha Sullura dl· O Es1nuJ111 ,\.fundo
Quarla Capa: Mk hdlc E. Prnhlcr de Jm.:k cn~u;mio fo:ia o laymu d1..-:.tc livro.
Agradecimentos especiais a:
Josh ..Aaa:1:l:mahhhhh h'.!! !" Timbrook, por descobrir
que H'll c.ih:taJm nilo a 4uccia l'<)f c:>tflr r..h:h:iJo.
Sam "[<1>11,11 liso'." Chupp, por h.ucr na Prnhlcr - lligo,
Créditos da Edição Brasileira
JXirla - 1,_•rr.1Ja. T radução: Syl \•io Gonçalves
C luis uFêria.i lll· Verão" McDo no u11:h. por ~nmparti· Rc,•isâo: Sandro L'luro Rocha M lmh:ir1>. F:1h1.m:1
Ih.ir su~1.-. ti.110~ (e 1:1ruagl•ns) com o munJo. Zanctti, Cynthia M. Fink, Luit falu,m.lo Rk on
Richard .. Al• snl:" Thomas, por :,ua cstrnnha noçf10 dl' Composiçâo(DTP): P~gitm Um
1cmpo. Apcrtt• o hot5n! Filmes : p,,gina t..:m - Programaç;in Vi·ma l
do Clã Toreador
sumário>
Qanssa prec:isa\'3 sair: não daria lempo de \'er Sua filha e acompanhados por seus consones carn1ça1s. ~s Cam1·
adom-a como uma rena de Papat Noel na peça da e.scoJ.<1. tas softstkados sempre engapvam-se em com·ersas 1md1·
Seu mando compreenderia ranto quanto qualquer ouno gemes e pro\·ocauvas. Se os mortais nas casa3 pr6x1mas
monoll. m~ C);phcar a snuaçâo a Mandu, a menina. sena uvcs.scm a mais leve 1dé1a da selvageria que os casacos e
um pom,:o ma1!1- J1fícil. Clarissa reurou·!e do auduóno e vestidos dessas pessoas rcspc1táve1s escondiam ...
entrou cm seu BMW conversível. C larissa deu as chaves a um dos valetes de A1\nabcllc e
Ela J:i csrnva :masada - Annabelle não ia (.~lar. Era entrou na mansão. Um dos carn1ç:m de Darian saudou-a
esperado que os convidados mortos-vivos se atrasassem. o imediatamente e pegou seu Ca!!aco. Clarissa esiudou suas
que ~chique, ma s Clarissa ainda em uma neófha, e a hora feições enquamo ele pendurava o casaco no enorme cha-
m:\xima para l1m airaso chique expirara há mais de scsscn.· peleiro de mogno na freme da sala de espera. mas não con·
rn mmutos. seguiu identificar onde o vira ames. Os carniçais de Darían
Claris~ cnlerrou o pé no acelerador e ignorou todos os invariavelmente eram aninas de miemo limitado e Clans·
sma1s vermelhos que pôde. Ao sabor do ar gd<1do de Chi· sa org\llhava-sc do (;uo de nunca conhecê-los.
cago. seu cabelo preto e liso açoitava-lhe dolorosamente C larissa passou apressada pelo saguão principal. A sala
os ombros, mas da não ligou. Embora esrivesse \·estida mais estava repleta de ôunuas importantes. sentados cm ann·
apropnadamemc para uma fesca de escohl do que para uma gas cadeiras estilo Rainha Ana, d1scuundo assumos da Fa·
reumlo da Gu1lda, a blusa branca e a saia cm:a acentua- mflia. Clarissa manteve o passo at~ a sala scgumu:. paran·
vam os contornos de seu corpo, e isso, M>mado aos estome· do apenas para nocar que Annabelle tivera o bom gosto de
an1es ~hos :n:ms e o sorriso perÍCilO, compensava a faha de não colocar sofás na sala. Esses representantes da Aha So.
sofhticaçlo do tnl;JC. ciedade dos mortos-vivos n~o teriam o despr.1:cr de sem-ar·
A festa cm numa das muicas man-SÕes extravagantes de se uns "º lado dos outros.
Amrnbelle. Clarissa conhecia a localização de três delas, Ela avistou Annabelle conversando com Portia , uma
m~s com tocfo certeza havia outras. Cada casa PoSS\lfa \lm bela neófita de cabelo cortado rente, e seu amante Bre1
salão enorme que servia como galeria para que Annabellc Stryker. homem tão bonito quanto narcisista. Bret j<\ per·
pudesse expor as obras de .seus artistas favoriloS: Max Ernst. cencera a Annabelle e Clarissa surpreendeu-se com a forma
Ju;m M1r6, Salvador Dali, Alcxandcr Rodchenko. Francis descarada com que o casal ex ibia seu relacionamento na
Picab1a, Gianlorenro Bcmini, Caravagg-10, Rubens e ouuos. frente da anfitriã.
Tod05 os s.crvos camiçais que cuidavam das mansões eram Annabelle virou-Soe para Clarissa .
íllraentcs e nenhum aparentava mais de 25 anos. - Querida! ~ tão bom vl:-la! - Annabelle disse com
Cerca de '\O Membros costumavam aparecer nas rcuru· um falso ddeite. - Estou ldo contente que \·oc~ tenha
ões mal.S importantes. todos \'CStidos segundo a últnoo mod;1 conseguido vir, embora Jj tenhamos brindado aio sucesso
Introdução _>
Jl' Darkm cm Nova York. Tenho ccneza de que você ~os·
wr~ bem mab desta exposição do que a (1hi ma que ele fc2.
Seu i..'stilo cm\ muim diference.
Clari~sa rc~;xmdcu com monossílabos. Annabdlc tinhn
um rnlemo para distorcer tudo o que Cbrissa d i:ia. fazcn·
do-a sentir.se ignorante e rude. Ela sabia sobrt" a rivalidade
amiga ent re Cl:uissa e Darian, e Clarissa não queria que A única ra:ão peb qual Clarissa interrom1:x.:rn Suf1S in·
Annabellc a lembr:usc disso numa sab cheia J c pessoas ves1ig:'IÇÕC"S fora pi1r~1 ;1primornr sc~•s pode res v;unpíricos até
impor1an1.:-s. que pudesse usá-los contra Michael e o Xerife. Ela 1inha
fu duas l nt raram num corredor comprkk>. ocup.·ulo por
0
esper;mças de capturar Michael Painl' e tortud · lo p:1ra ob[cr
diversas cscuhurns. A dc~ito de Oarissa nfio J.;O.Star J c Da· informações sobre o paradeiro de Emily. Af:l)r:l ck M11> cxi~·
rian, prccis.wa admitir que sua nova cxprisiç;'ío csrava incri· t iíl mai s, tendo sido destruído por lupino~ no tcnt:1r to mar
vd. Ap1.:s<1r Jo q ue os outros Torcador di2iam. ela consklcra- a cidade. Ewell, como o Xcrilc .se referia a .si 1fü·smo J ('pois
v.1 0;1ri:m um Blcfador. mns seus novos trabalhos desafiavam do falccimen10 fi nal de Lodin, ainda cm pcrigl)So llemal~.
suas convicçõc-s. Enquanto passav;_1 ~la.s peças, Chuissa jlm· Ele obtivera o apoio da Primigênie depois Jc ajudar a rcs·
tou-sc n v:'iria.s discussões sobre o trab.'llho de Darian. murar a ordem na cidade.
- A tcx1ura desrn é uma coisõt exnõtordinária. - Um Enquanto os pensamentos de Cl aris~a \':t~av~un. seu
crítico pmdamt'll· - Efo me p:lSsa que Dn rian 1cve uma olhar perm;nwcia fixo nos dl·wlhl·S do anel. J\ml'~ 4ue
verdack ira visl\o ao cri:\-la. 1'>0.)so ver a cncrj,!i;1de ma lihi· pudc.ssl~ reagir. ela se viu mcsmeri:õt\b por ;)é\J dc~enho.
do s:lhando de wdos os ~n~ulos. Foi wma<ln pelo fascínio. cx1raindo pra:l'r \bquilo que os
- A suix·rposiçi\o da4uclas figurns é incrível. O inter· Olnrus vampir~ cunsidcrnm íl. írnquc:a lk ;)eu clã.
v:ilo e o ritmo sào rnis 4uc de cvit:l o simbolismo d irem - Subitamcmc, um choque correu Mia c~pi nh:1 e 11111;1111,.1va
outro pmm1nci<n1. im~1gcm t<)mou forma - um:1 ima).?lºtn dt' c;1rniçal q ue ti-
bs....-s comcni:\rios pomposos não signific:wam abs,,lu· nh;.1 acomp;mhado Painc e Ewc!I ao ccmitbio. "Meu Deu~".
rnmcme nnda, m:'s cb concordav,1 com ;1 opinii10 fovorfl· exclamou cm vo: alta. Ele tinha guarllado o scu c~h;JW na
vd doS críticos. Ch1rim1 cx;1mino u umn das peç:is mniores festa. H: era o camiç:i l de Darian - d:1 ouvira Oari/\n
cm bron:c, Ad.(mu1çtlo do Párit1, que mostrava wrn.1 figura dizer-lhe para retomar íl.O seu rcfl1,t:.io para checar ~cus rç·
:uormcn1,1dn 1x'r algurnll coisa que se avultava forn da obra. cados na sec rctfüia cl . .·t rôniç~1 .
Ela 1Xxli.: ver a força daquela :1mcaça rnmo quanto o pcr.so· Q1.1cs1ócs fcrvi;ml sem p;-1rar cm seu cérehro. Qu;il era :i
nagcm da cscuhura. E foi .s.cd uzlda. concxr10 e ntre Darhm e Ewdl! Eles. poderi am ser ligados
Su.1mentc bloqu<.-ou todas a.s íunçô•<.'Sexternas , deixando ao S:ib:H Dari:m cost um ava ir a Nov;"t York, urna :'i re;'! :i.in-
que Cl:uiss;-i fosse 1mgnd~1 pelo crnbalho. Ela. scwuiu cada tb c.omrolada pelo Sabá. O feitiço que o :md c~t a\'~1 excr·
linha , cada conwrno e pn<lnio que emergia. Aos poucos a ccndo sobre ela finalmcmc cníra4uecc11 ; Clari~.s.1 acordo u
obra ;.usumi:l novos significados. significados mais profun· do pcs:iJclo para d;;:.scobrir-.sc aimfo ~ llt<l\la na poltmnrt .
dos. Assombrada pela escult ura, Seu subcon.sc ientc l'.St<IV;1 vertendo lágrimas de sangue.
sendo <ther<ido por d t1 . A peça cm poderosa porque as Na no ite seguint e, .seu ca rniçal Peter descobriu a l·nor·
cnm<;Õl.'.'s qut 1ransmi1irl eram re;.1i s. me c.onta J c telefone de Darian. A m:'lio ria do~ ch;1mi1dos
Ch1rissa vio o que havi3 fora da escultura l'm si, o que eram parn um o u dois n\imeros cm Manh;-imm. Um n(1 me·
assus1a\'a 1an10 a flgur;1. Er;1 o medo do cu, o medo do fr:1· ro cm o da galeria, mas parecia impos:.ivcl checar o muro.
,,1,s.w interior; um temor descspernnçado, sem scmido... o A única opç :~10 de Clarissa era seg uir l);irian :i Nova York .
mcdu da Vcrda<k A obra não deixou seus scn1kk)s retor· Bill e Pcter poderiam ir na frente, enquanto Jacob viaj:uia
ª"
narcm esiado normal. As rcvclaç.õcs não haviam ac::ab..1do com ela. Entào,imagi1rnndo ou\'it seu coraçãu morto bacer,
e os mecanismos cm sua me ntc rec.usavam·sc a parar de Clari.ssa telefonou para Annabclle l' combinou um encon·
funcionar. Súbito, ela viu o que nunc;-i deveria rer visto, e tro perto do Tc;u ro ~fo s Bcb~ Artes, no início da noite se·
soube o scgrc-do horrfvd entcm1do 11~1 obrt1 - l);,1ri;m n5o gu inte.
fora seu criador. Esse trabalho só podia pertencer a uma Depois de acordar ao pôr <lo wl. Cbris.sn t1domou-sc
pesso;i: a senhor<l dc.s.r1parcckh1 de Clarissa. Emily. com um belo vestido de seda nl'gra, prcn<ll'u o cabelo de
Clarusa saiu Co\.'{lo da fl'sta. com a convicção de que teria mt.Xio a fica r na metade de seu cvmprimen lO n or1m1l eco·
de revelar QU<;": Darian era utn<l fr;wde. Qucrfa fazer isw há locou um J)\:rfumc quc sua senhora tinha usaJ o para en-
muito 1emJX>c ªb"Ot<l q11cria wmhém dcsm1í-lo. Seus nêscami· louquecer Annabdle de paixão. Ent;lo da fez algo que
çais. Pctcr, Jacob e Bil l, a ajudariam a espionar Darian. Jacob já nunca fizera antes - colocou o anel de ru hi de Emi ly.
rinh.'l.sido tllll detetive de pol.k:i.'1. AJémOO>, a 06h.:nroçãonl.'\1,tida O rcsrnurnnte o nde as duas se encontrariam esvaziou
IXlf Darian facilirnriH muito a tarefa. logo depois da c.hegada de Clarissa . o~ mortais estavam lá
Na noirc seguinte. enquanto os c::arniçais de Clarissa apenas marand.o rempo antes de uma peça. C lari.SS.' l espc·
\•asculhavam a cidade cm busca de pistas, d a estava senta- ro u por Annabelle até as 21:30. Esta\''1 qu;isc !><1indo q uan·
1 liclmeme-
nenhum poder sobre ele ou seus subalternos não
nenhuma responsabilidade por suas ações - An
disse, - A~'Ora que cuidamos desse assunto. diga· me o ql
achou do novo amigo de Son...
Na noite Kgumtc, Pctcr pegou Oarissa e Jacob. no í)C·
roporto laGuardia. Ele levou os dois até a cobertura que
havia alugado para eles perto do Central Park. Até a noite
da exposição de Darian, Clarim1 saiu do hotel apenas para ai pam um táxi. Clarbs:l, ahalada com
alimentar-se. mas seus camiçais conseguiram checar a ga· o. voltou correndo para a cohcnura.
leria. Quando chegou o dia da abertura, Clarissa j:'i tinha para o seu manJo e disse-lhe que licana longe
feno planos e observou a fena da galeria do ouuo lado da - provavelmente por muito, muito tempo.
Introdução ~ 9
Capítulo Um:
Os Desprezados '-
e Adorados
O~ acontece depois que a intoxacaçdo do sucesso et•apora!
- Bauhaus, "S1lcm Hcdges"
Blcfadorcs afetados, sonhadores, hcdonbtas, amantes, outros na criaç5o das histórias que formaram a muol()f:'.ia
criadores <lc beleza, críticos sardônicos, assas~il\os scdut0· grega. Mesmo depois dri era dos heróis, os v;unpiros conti·
rcsê visionários - os Torcador são tudo isso e muito mais. nuaram exercendo um papel importante na Grécia e o cl:l
Os ToreaJor, a despeito Jc sua natureza vampírica, são Torcador representou um fator decisivo cm Atcm•s. a·
mais parecidos conosco do que qu:usquer OlH ro6 vampiros. qucla cidade, a1~ mesmo a~ fa<las e os magc.,,_ Juntaram-se
porque aimfa retêm a energia e a visão que tinham cm aos Membros. Ourante algum 1cmpo. era como se Arikcl
vkb. estivesse tcnrnndo est;:ibeleccr uma 1crccira cidade. uma
Emborn eles se mi.sturcm ao rebanho mais que qual· bem ma ior que as duas prímciras.
ttucr outro clã, escondem-se por tr5s da Má.seara que ela· Os Lasombra e os Ventruc que con1rol:wam Espana
horaram, mantendo seus segredos a salvo. Quando tiver não tinham nenhum dcsc;o cm \'er Arenas )oohrcpuJar sua
um \<islumbrc deles, não $C conccmrc cm seu olhar por cidade cm influência política. Assim. a:. Guerras tio Pelo·
muito 1cmpo. Eles são mestres cm apcrfciçoor as aparênci- poncso foram 1mciadas. A gucrr-J deixou os T orca<lor no
as. P<xlcmos ter a1x:nas uma breve visão do que sr10 de fato. 1xxlcr, mas eles perderam n chance de tornnr Atenas uma
gmnde cidade. Algumas gerações depois, os Vcntruc e os
capítulo Um J' 13
A Idade Média
Embor.1 al~uns acrc<lilcm que o J'lll:rhk• comrrc"·1\C.ltJo
l'ntrc a queda de Rrnn.1 e o inído <l.t R1..•n:i~cn4,j:l h .1lmnJ
1c nha sido uma " Idade J:u Tr.,.v~1.) ",isso não é bem \'crJ:t•
de. Quando Roma caiu, muitos TnrcaJtN' rum:1r.m1 oo sul e
:..e> oesre em busca d..: cuh ur.u mali civll1:.t,h s, (.k 1x,mdo a
Europa para :;.cus irrn:.\o< m l'TlOS ch·1h:;11.k~. ,\,. civ1l1:açõcs
.1fricmas ílorc~emm durante ettte pcrk)IJo \.' a cuhur:-. b.I:\.
mtctt alcançou seu apoi.>cu Jurante o ~culo IX. O .. Turca·
Jor influcn..:i:ir.un muitos cM:rhorci-. mlhtCo:.. ,. l-lf'-tllih~hb
islâmicos.
Durnnti.: o st-culo IM)\''"" ;1 Europa h.H"llOU•S\.' m,1j, rur.1•
1.•n1<.'. Com o a1xm.:cimcn10 d:' Dina111ta C.:'lruifnl.,<c<1, :i~ :me~
com1.•ç.aram a renascer. A\J,:uns TorcaJor, Ct imo C.tllisi ~·
C'ls1illo, rctornurnm 1' Euro1)a dl•rnn11.· '-'~li: pcrfodu e cf'ta•
hclcccrnin c;,lx-ç:1s·dc pmnc pulí1ic:H. l11(dimlcn1c, 0111 Gi·
0
A Renascença
Um rcn:i~uncnto 1,oeral d:l cuhur.1, ,l,14·1êncfa e J.1:- .ir·
l1..'S \',meu a Europa no flm1I d;1 Idade MéJi;_1, m:is n.-.d;1se
cotn1larou com o ocon iJo 0:1 h:ili;t. Numa 1cn1.11i~1 ou:.."\·
da de atin.gir o poi..kr, o clã T.,,.c~i..lor tirou vanrnj.oe:rn lL1
cunosidaJc e da Jisposiçdo c resc-=m es ~tv reb.mho. e, al r.t·
vés t.k· seus csforç<JS. Hlntu o cl:"' quanto :l l~cn.1..ccnça flo·
rcsccram.
~ 4ul' viveram durnn1c aqud,1 ~roca Ínr:un c.1pa:l':> <lc
pcrcchcr que cnav:lm cntr:.ndo 11um:i Cl',1 nova e melhor.
Arrav~s de seus mftodos caractcr(~tlcos. os Torcador :1;;;)ll·
mimm o controle Je gmnJc partl' lhl ltiUla. Con1u.!1J. o
processo n;'io foi símplcs. Da mesma forma q ue as ln1tij:as
t!Ul' o T orcador promovi<\ contra 1~ outros d~s. seus cm·
prccndiml·ntos furam Ct11111llicm.lo~ 1x.ir su;i.) próprias rív,1li-
d:ldc~ in h; rnas.
A Rcirnscc nça envolveu mui10 mai s 4uc :lrtc, ed uca·
ção e lircr:uura; d<1 foi uma nov:-i crn para Membros e R('.·
ban ho. Eml'N.n<1 t cn ha h;wld\) uma r,•,.;.onst ruç:"11l ;;trndmd &1
dvili?açRo a1x>s a queda de llom:l, os Torc,1dm estava m de
volrn com tl.xb força. At ri1"é~ dl· M.•us c~ftirc;:• \"· :1 h unllm\.
;Jade mudou p:m1 x:mptl'. dl• modo .1 cn'lu:i...lrnr-~1.· n:1 vi-
s;\o dos Torcador.
Al~u1b Jiriam qul· 11 .:mprl."\'lld imenw Jt" Turcador
também trouxe suas ma:elas, poi.<ck· foi o critali~:1Jor par;i
capítuloUm _> 15
·'º r.1cx1co ~ l orcddor <io os vampiro:, mdlll podem· 1ru1r un:-. ''°'outro' 1.• d.un.ir o nunio d.1 111.11.'r.inlj.1. r.m:cc
"*" J.1 Camanlla. c.:omrol.mJu \lcr-.l Cru: e outr.h .írc.\S. que os Torc.l,lor s.'\o rc.1lmen1e ncu1w... mtere..-..•JO'> .ipc·
f l.i muno 1empo.•1 C.un.mlb Jo T cxa:-. u:-.OU Vcr.1 Cru: na:. na StIDrc\"l\ênu.1. Ct.mtullo. e'1e í'lkl1.• n.to ....... r o c.1"".
lomo um pc>rtâo para o Mch.ic.:o em sua luia con1rJ o Sab.\. Algun:, ahrm.lm que o~ T ore.1Jor e,..t;i(t nl.lrllomurl.kk~ com
ConiuJo. nOli l1h1m1..h cem .inoi.. ~ \-,1mp1ros J:i Cam,mll.1 ccrtl.>ll G.mgrd po<lcrQiOS e .mt1gm, cmhor.1 "'" n,io p;:i-...c
llo 1cxJs envokcram·'IC cm problemas mtcrnm e oi. Mcm· de um rumor.
hro., J c Vcr.1Cru: torn:ir,tm-i,c alvos fáceis. Anula a~im , o Pa ra oi. T orcallor. ,1 Fr<inça é o centro de 'eu mundv 1.·
So1h;í pMcce acredirnr na t.1chadJ de força dcmo1btmJ a pela Paris repoui.:-. no cor.1ç:io Jdc. Na Fr;1n,.1. º' ror<-·.1dor re·
(',11n,1nlla em Vera Cru:. presenta m a ma1ori'1 Jo" vampin-i. 1.• 'l(.lhrc1luJ.11u q ualquer
outro clã num~ ra:.in rnímma Jc tu~, r.1r.1 um. J.1m.11s nc·
América Central e América do Sul nhum vampiro amou tan10 um r.H~ ~u.uuo m T oreador
ama m a França. Em Pan s, os ancaõc., ToreaJ("lr podem ser
O Toreador é o d:i m.rn1 mflucncc na América Jo Sul.
Ele~consutucm a m<11or porcentagem de Memhros e de· cncomraJos comparulhanJo a nonc un., com o:-. outr~.
1êm .1 maioria d~ pr1nc1raJos do continente. Contudo. livres paro peramhul.1r pelo ma ior Elh11,t Jo m undo.
Existem pouqub:innos Torcadur n,1 Alc m.mh;i . Embo·
pr.n1camence n.10 existem T oread or n a América Central,
porque eles não .1prcci;11n o:i conflitos que ocorrem a li. A ra muitos dos líd eres Ventrue d esse paí-. n.•cch.un-noi. bem,
m;uona dos Torea<lor da América do Sul são podrcll de ou tros deixam claro q\le não são hcm·vmdOJI, A 1é mesmo
ncos, possuindo grandc.s propried ades e reb;;11nh os, compos·
em Berlin . cxpocnt( Ja cultura alemJ, os T oreador costu·
tos por n;;11m•os de grande bde:a. mam ser alvo Je um.. oposição violen1a.
Os Torcador são numcrOSO!I em 8..-.rcclona. na Esp;;11.
nha. Eles n :'."ao tom.-m nenhum p.,rtiJo n.;1 guerra entre os
Europa T rcmere e os ma&.'OS. mas fa:cm de 1udo para canali.:ar a
ÔJlo Toreador d;;11 Inglaterra desempenham um papel qua· situação para o seu bcneÍício . Os T oreaJor amda v1s11am a
:ic neutro no conflito interno que atualmente afl ige a C a· Espánha rcgul.mncntc. a despeito J a atmo:ifcrJ J e perigo
marilla. Embora os T rcmcre e os Vencrue procu re m dcs· que e nfrentam nesse pa ís.
Europa Oriental
Ex1lltem poucl)) T oreaJor em qualquer p.·ute J<t Eur<>-
r·' O ril.."ntal. A itmeaça J a LiJ:•I O r<tdea do ..Velho Cl:'i"
T:imiscc. Jo lnc1mnu \º~lo) nbSOS 1endc a tomar~ rei?i1'íl
J{'s;1c11nsclhávd a visil:mtc~ Torc.1dor. As cois:u v:io real·
mcnll" mal n,1 Rlís .. m. um Joi. poucOll luJ(arcs aos \filiai:. oi.
TOfca~lor C(1"tmnoun"' tl\'cntun.r. Nem me.1>m'' oi. utte)Zran·
1-.-s m.1b poJcrollo~ \lo clã Cllt~,, Jb~ros a arri~ar um con·
tli m com qui.:m llUl'r qllc Clllcjti control:m~lo o país.
África
~1uito-. T,lfl..',1,!,1r foram sc.111:1.los pda hclc:a natural
cncomrn.J,1 n;1 m.uur r :utc Ju cuntincntc. O cli' dc~mpe·
nh.1 um p11rd lm1wr1:m1c n:1 rci.: i;'10 sul do continente.
G:1ntuJo. 1)(111w~ :iinJ :1 m.1mêm rl.."fúr;ios permrtncntcs :ili.
Aqudc> que o f.1:'-·m ci.t:\o cmrc ru aventureiros mais in·
trépiJo. d..J cl.t S\·i:unJo C>:!I rumores, :algu ns inicgr:m1es J o
cl.t nit rcJ(i5o sul do continl.."nh.' µoi.suem podcrc• cnnmho>.
c.mmdo ~parl.'ntcmcntc unidos tHJS Lt1pinos n:t prmcç:\o
de rcM:"rvas n:atur:.1is.
capílulo Um _> 17
Capítulo Dois:
A Pós-Vida Entre os'~
Belos Malditos
Os Toreadorc a l lunL'lnidade m.1mêm um relac1onamcnto
"Vivendo" para o Seu estranho.()$ mortau exercem funções Je membros Je famí11J,
guardiões e amamcs. embora C'ambtm SCJ.'lm presas. A maK>na
Trabalho dos Toreador consideram um lugdr confortá\'el no mundo dos
monais algo tZio 1mponantc quanto qua lquer outra pane de:
O Demúruo fü.SSIUTOH tm trás das folha.s "É boruco, mas i. Ane!"
suas pós-vidas. Na verdade, eles considcrnm o~ munais bem
- Rudyoud Kipling, Tlie Commdmm of t11c Workslwps mais merecedores de confiança, bclos. lmprevi.síveis. vibrantes.
Os Torcador existem num Mundo de T rcvas, um mundo no sãos e enérglc0$ que os outros vampiros. Devido a mo.
qual a exp&oração e a vlo&ência imprcv1sfrel rcuum suprem.b. mmaram·se os vampiros que nuucm um maior imercssc na
Afastando scuscoraçõe$c menta da Íciúna qut prcasam .suport<lr. imeração com os humanos, movendo-$( mais li\'rememe em
cks se entregam completamente à vi.slo da perfeição. A bu!ietl s.cu mundo que.- qualquer outro cJj.
1
pda beleza é sua vocação mais nobre. À medida que se emvlvem ão é mcomum para os T oreador chegarem a exm~mos
m:lis nessa busca, a Miscara lhes exige que façam aflor.ir <14uilo para estabelecerem idem idadcs morrni:,, completadas com
que é mmltido nas profundezas de seu coração. Bcs precisam imimr amigos, amantes. a11imais de cstimaç;io, uma bdu cas<1 e um
os humanos para sobrcvwcr. Contudo, embora eles amem 05 "trabalho Jmrno'" que os impeça de estar com os ouuos at~ o
humanos e vivam corno os humanos, ele pnuu Jerào humanos anoilecer. Alguru Toreador passam todas ,)uas vidas com um
00\'amemc. erupo part1cubr de pc$503.S inteiramente devoradas a eles.
N.\o obstante, seu estilo de pós-vidt1 lhes ~ caro e para Ourros livrom·se de seus consones mortais assim que ~
mamê-lo abririam m!io de rndo pelo que qualquer outro cansam deles.
vampiro jamais abdicaria , como íorça política, riqueza e pOOer Eles rarnmcme Abraçam essc:s mortais. embora muhos os
pessoal. Os Toreador v~cm essas coius como meros rransíonncm cm amamcs carniçais. Esses amantes imonous ra·
omamemos do mundo mortal. Muitos MembrOi perseguiram· ramence servem como guarda-costas. Os T oreador confiam em
nas enquanto csr:avam Vl\'OS e muitos as persctuem ainda mal$ servos dispcns:iveis para esse 11po de tarefa - carniça1s
ÍCí''Of"QSOlmcntc agora. Por~m. os T orcador olham dirct.amcme humanos e ammai.s com os qu;us nlo mamenham nenhuma
IX'• a a íome desses ornamentos, examinando o mundo mortal. ligação aÍCU\'3.
Ele~ buscam algun1a coisa que os monoah: c5peroam que esses
Os laços que alguns Torcadorcompan1lham com seus mor·
tais silo tJo fortes que eles podem a1é mesmo se e<har. Um
ornamentos oíereçam - a "Boa Vida". Perseguindo csce
Toreador pode transformar um cônjuge humílnoem carniçal e
objetivo, eles encontraram uma fonna de controla r a Bc.s1a
viver com de para sempre, ou man1C·lo morta l e go:ar de sua
que poucos vampiros conhecem. corr.panhia at~ que ele envelheça e mona. Uns poocOI Abr.tçam
seus cônjuges para q~ possam companilhar dos mesmos pra·
Bancando o Mortal :eres (e maldições) para o reuo de suas Jl&·v1das.
Os T oreador raramente, ou nunca. se ali mcmam de )CU)
Seu coração eslá acekrado... ooc.i ndo vai agütniar amigos mortais. Evitam faz.ê· lo porque bso os desvalorizaria .
A noite sangra como um cOTle Além disso, eles normalmente não se alimentam na freme de
Somospisoc•adm seus amigos mortai.s, mesmo daqueles que saibam que dei
Ptlos cavalos do amor e da l1uúna são vampiros. Eles temem que o choque pos.sa ía:tcr com
- U2. "SoCrucl" que os monaU os abandonem.
Os Arteiros
Nao exis1em professores, samos, profeias e boas pessoas: exis·
cem apenas ar1is1as.
- Virgínia Woolf
O que significa ser um Arteiro~ A palavra é uma faca de
dois gumes. Inventada pelos Blefadores cm retaliação ao seu
próprio nome, Arreiro é um termo pejorativo. Implica que o
Toreador é ingênuo, alienado, aforado, egocêntrico, obceca-
do, Ílitil , fraco e, possivdmeme, louco. Também implica que
o Toreador tem, entre suas qualidades, dedicação, um ta·
lemo cxnaordinário e uma sensibilidade para o belo.
Embora os Arteiros Toreador refiram·se a si mesmos
como Artista s, eles <1c<ib<1ram marcados pela alcunha im·
posta pelos Blefadores. Agora, todos os T oreador que de·
cenham uma visão pessoal e original, e o talento para ex·
pressá- la, são considerados Arteiros. Alguns Arteiros acei·
taram magnanimamente o nome como um sfmbolo de sua
distinção e da inveja sentida pelos Blcfodores, enquanto
muitos outros t1inda o vêem como um estigma.
Cada Arteiro detém sua própria visão pessoal; essa é a
chave. Os Blefadorcs do Clã Toreador são alguns dos mais
capacitados ncis áreas de expressão artf.stica que escolhe·
ram, mas são apenas imitadores de <1rtistas reais. Eles não
criam nada original, nada novo. São os Arteiros que olham o
mundo e vêem alguma coisa nova depois de séculos de
existência.
Muitos Arte iros buscam a perfeição - não necessari·
amcnte na forma, mas nos sentimentos transmitidos pela
sua obra. Sua visão lhes permite buscar as verdades da cxis·
tência e sua fHOSófia guia·OS na apreciação da beleza cm
todas as coisas. O processo interno é refletido externamen·
re cm sua arte. Na verd ade. muitos Arteiros colocam tanto
de suas almas cm se us traba lhos que estes assumem quali·
dadcs sobrenaturais. Um a obra de ane pode realmente
comer uma parte do A rteiro.
Os Blefadores
Nós somos lindos, !ão lindamente M:;i:ios.
- Sex Pistols, "Preuy Vacant"
É incrível como há tantas "pessoas bonirn~" num clã
que se orgu lha de sua natureza artística. Segundo os Artei-
ros mais amigos, muitos mortais foram escolhidos para o
Abraço apenas por sua aparê ncia. Alguns T oreador não
aix>scntaram seus velhos impulsos sexuais e ialvcz alguns
tenham sido Abraçados como atos de rebeld ia. Seja qual
furo caso, os Bleíadores existe m hoje cm gr-.mdc ní1mero e
detêm grande poder.
Os Blefadores estabelecem os padrões de eliq ueta na so.-
ciedadc da Camaril\a. Eles organizam festas, freqüentemente
capítulo Dois _» 2J
Ferir sem Violência (ou "A Língua é Os Inimigos da Arte
Mais Afiada que a Estaca - e Duas Os Torcador jamais e ntenderam os ataques à arte,
Vezes Mais Fatal") cometidos a través da H istória. Mesmo nos h!mpo~ mab
A sá1ira, como wrur lcími1u1bem afuida, esclarecidos, grupos de mortais pn.x::uraram deter os in-
Pode ferir com um merotoque, c1ue metl é sentido ou visw. d ivfduos de[entorcs ele visão <utís1ica e mie m o . E;;~c,)
- Lady Mary Wo nlcy Mo n ragu ataques raramente e n volviam agressões físicas. mas no r·
Tcxlos os Torcador devem aprender a dominar qualida· malmenre co nccmravam-se n a c redibilidade d tl nr1is1 a
dcs como sagacidade, intriga e lin~ruagem. E.s.sas são as arm::ls e cm seus fu n dos monetários.
m::lis poderosas que um Torcador possu i, e elas s5o Jmrticu- Os Arteiros há muito tenta m descobrir a raiz desse
bnm:ntc import::uncs para os Blcfodorcs que não possuam problema , e a ma ioria já atribuiu a culpa ~l Blefollorcs
ni.::nhum rnknto cspccinl com o qual contar. Com essas <tT· ten tando desrruir <l base de a1x1io dos Arteiros. Recen -
m~b. um Torcador i:xx!c (figurativamente) empalar um ad· temen te ligou-se um nome a e ssa ameaça - a Sétim;1
\·crs<írio ou prorcgcr·sc mediante sarcasmo e insinuação. Geração. Ningué1n sahc se este é um grupo de podem·
~ Torcador q ue nflo tenh am sem pre uma rcspostJ. n;1 sos A nc illac Blcfa dorcs o u algo pior, em bora os rumorc~
ponw da língua, rnramcncc vão muico longe. simplcsmcnt..:: te n ha m c omeç.ado a cnfot i: ar a segund::i possibilidade.
porque o clã rejeita ind ivíduos que n ão scjmn socia lmcnrc
agrc~sivos. O segredo do sucesso é expressar uma op inião todos os presentes sem dizerem umri s6 p~1lavra.
sem ~er grosseiro. Quanto mais sutil for u m ind ivíduo, ma is Além da c rhicri. a maioria dos Torcad or consider:un o
rcspéito ele lldquirc. Assim ~ a lingu<lgcm da provocação imcrcâmbio de boatos um:\ ativicladc de ::i-u ma impomin~
refinada. eia. Todos os encontros soc iais dos Torcador sf10 marcallos
Na verdade. muitos Torcador adquirem e perdem res- pela troca de fofocas e pequenas me ntira s por informnçõc~
pci10 simplesmente através d e con versas. Quando um T o · valiosas. Muitos Membros jií foram arruin ados por bo;i10s.
rcador se nte uma fraqueza num individ uo , p ula sobre ela especia lmente quando o Tore;ido r que esp:.1lhou os rumo-
com ::i-oa língua afiada. Uma boa forma de a urodefosa é vol- res n ão é um inimigo conhec ido. Os T orend or que prnti·
rnr uma frase m;il cscplhida conrra quem a proferiu. O ob- cam esrn a rre fa:em parecer que esses rumores são origina·
jclivo I! fozer o 01xmcmc perder o controle. Emrc os Torc- dos de alguma fonte q ue n ão eles tncMno~. Enquanto u m
ado~. este é um jogo poderoso. Ele permite que os va mpiros vampiro pode com bater inimigos com suas garras e p resas.
com Auwcontrole. M a nipulação, Racioc ínio e ousad i::t os rumores são bem mnis insidiosos e virtunlmentc impos·
<wancem n1<1is rúpido. ::.ívcis de scrc m combatidos.
Devido a este "jogo", muitos eventos sociais tornam-se Por outro lrido. os Membros provocados a 111nri explosão
ocasiücs extremamenre tensa~. Todos os presentes c scvn· de violência tornam-se uma fonte incrível de divcrs;l o parn
dc m <i.lgum pl::ino secreto e p rocura m por fraqucws nos ri· os OllfrOS v<impiros. Ninguém deixará que um vampiro perca
vais. enqu anto procuram se proteger de tod os os outros. o conrrole, mas mesmo assim, muitos usnriio a perda de cal-
Como cm q ualq uer tipo de conflito, a chave para o sucesso ma como uma opo n unidride para cunstr.mb't'r o v:impiro. U 1so
é saber q uando a taca r e quan do recuar. seja necessário, os ou tros con vid:idos do minarf10 M:u colcgu
São os Arteiros quem precisam supon a r o furdo mais pc· "esquen tado" de uma fonna dcsdcg;mte, nonnalmcntc com
~ado numa festa: o seu trabalho normalmente é o tópico de um<i estaca no coração (ac rescemando ferimento :m insul-
t0da~ <l S conversas. Se o Arte iro esrivc r desprcpmado pnra to). Por causa diSSt), a maiori;1 dos T orcnd(1r 11:10 leva o ~m·
receber umn crilicn terrível, sua autoccmfiança e dcrcrmina- casmo e os comentários perniciosos m uito <i sério.
ç:l o 1xxlcm ser ;:1ba ladas. O segredo é saber corno lidar com as
críticas. Mesmo qunndo enche m um Arte iro Je elogios, a Impressionando os Outros
melhor coisa que de pcxlc fazer é dar pouca ou nenhuma
Dê-me wn 1111111, w para falar e poderei .sellu~ir tr Rainha da
;:u(.;nção aos crít icos. lsm torna r~ as reações n c ríiicas postai · França.
on: s m uito mais convincentes. Muitos Arteiros não S<"io cora· - Volt aire
josos o ha~ramc p;i~ serem c ríticos, pois fazer isso exporia
Os T orcador possuem um ccn o pro1oc(Jlo que de\';.' ~cr
M'.U S 1rab;:alllVt> ao ataque <laqueie) a q uem criticaram.
seguido por qualquer vampiro que queira ohtc r 1x-lo menos
Os Blefadorc~ tnml~m costuma m estar s ujeitos ao gos· um JXJuco de :iccitaç;"io. Esrn scçf10 dcwlha algumns d as
lo de )Cm colegas de clã. Comudo, os c ríticos raramente melhore s formas de adquirir e perde r prestígio. Num gr:m
cons idcrnm o~ csforç-os <los Blcfodorcs com a mesma serie· meno r. isto também se aplica <io S1mus. vbw que os T ore·
dndc com que o fazem com os 1rabalhos dos A ncir~. Nor· ador est abelecem os padrões sociab para a Cam:1rilla. O
1m1lmcntc, o~ esforços de um íllcfaclor com o anfitrião e protocolo dos T o rcador oc<1sionalmcn1c choca-se com Sta ·
pauono est~o sujeitos a c rític as, em bora scjn considerndo tu s, de 1mx.lo que as regras a seguir não s~o imutáveis.
de mnu gosto crit icar uma festa enquanto c b ocorre . Os O comporta mcnro nas fünçúcs sociais é d e u ma im por-
Torcador sutis são cripazcs de e xpressa r suas o piniões para rfincia ex traordinária. O mais simples movimento e rrallo
C<tpí1ulo uois ~ 25
nos. eles podem lucrar com os sucessos dos mortais sem ib)U· levar a cabo coil~as que C.!il:uiam (ora Jo ._11c:mce de qual·
mirem responsabilidade integral pelos fracassos do mortal. quer outro vampiro. Al~m disso, como ocorrem cvcn1os de
Ao hJ:ir com morrn1s. os Torcador considcr<lm errado grande importlncia para os mortos·vivos nas Íe.!itaS dos
u~.u rcgulam1cnte poc.lcre.!i v,unpíricos cm amitJOS e alunos. Torcador, fXXlc ser muim luil comparecer .1 cb)o.
A melhor forma de controle é obtida amwés da manipula·
çlo. dcS1a forma e'·itanJo a perda Jc criath'idade que poJc A Importância da Arte
.!ler constatada nos Momus submetidos à Dominação e à É para a glória e o btn1da Ane.
Presença. Aqueles que subjugam seus momus amwés Jc Qi~e a arte ainda SCJ<I a wuca forma IJUsswd
D1sc1plmas encontram d1ílculJadc cm obter rcspci10.
De se fak1r a t'er(ltule. pelo menos /H1rct ~x:'u como" minha.
Por fim, as dívidas podem ser uma grande ajudn p;ir;i
- Rohcrr Browning, T11e Ri1ix tmd d1c Book
dcv,1r a posição MX:ial de um indivíduo. Os Torcador têm
Como n imponând.1 tb ima~c;n e a~ rirmaJilh•b Jos
uma v;mrngem nessa <1rca. devido aos seus cios morrnb. crítiCQS j& for;un discutidas, é hor,1 de f.1larmo~ 'IOhrc n nn-
Como O.!> T orcador freqüentemente possuem Influência. porcância Ja mtc. A maioria dos Torc,,Jor toram sdccio·
hma, Contatos, Recursos e outros Antcccdemes, podem nadas por uma entre tr.:Os ra:ôes: bclcw. t .1lcnto ram crt.'lr
cobas belas ou maior cap.iciJadc Jc apr\.-C1ar o h.:lo Jo que
as pessoas comuns. Dcv1Jo a isto, existem pou4ufss11nos
Torcador que não aprccin~m a anc e1lqu:ln11• mon.fo. ou
que não 1cnham nprcnd1do a aprcci5·b depois llo Abraço.
Embora a arte n:'\o precise ser bela, é amolurnmcntc neces·
s.ário que ela indu:a cmoçc'.">cs.
A maioria JO.!i Torea<lor possui ohras de am..· ou suas
próprias galerias. O rnmanho. a quali<lnde e os cruérios Jc
escolha de cada coleção determinam a nquc:a. pcrsonali·
dade e prestígio de um vampiro. Até mC$mo os BlcfaJorcs
ou os vampiros que se dediquem a algum 1ipo Je expressão
artística que não se enquadre nos padrões cMss1cos possu-
em suas próprias galerias, porque isso os ajmfa a Jcftnir a
sua individualid<'dc e a aprcsencar essa imns;cm (mesmo
q ue seja folsa) àqueles que os visitarem.
Os Toreador costumam compartilhar suas ),.>a lerias par·
1iculares uns com os outros, porque elas r::muncn1c ficam
próximas aos seus rcíl1gios. Os Torcador costumam usar
essas galerias para promover foscas ínum.1s. e nom1almentc
as mantêm cm locais tlo seguros quanio SCU.!i pr(ipritb rc·
fúgioS. Aind<1 a55ím. a maioria dos TorcaJor gu:irJa uma
ou duas de suas peças favoritas nos seus refúgios.
Comprar e vender arte(: uma das principais ati..,idadcs
de um Torcador. Possuir obras assin~ulas 1x•r mescrcs só
aumema a rcput.1ção de um vampiro. Mmlo.!i Toreaclor
pagam quantias exorbitantes ou concedem Í;l\'orcs \'alio-
sos por obras d1fkc1.s Jc serem cncon1raJa.s. Fala·.sc que
apenas um terço d~u maiores obras Jos !,.•r.mJc, mesircs
cncomram·se cm galerias conhecidas. A grande maioria
pertence aos Torcador, Por exemplo. o Príncipe Toreador
de Sa n1iago, no Chile, possui cm sua coleção uma csr:\1ua
de Michclangclo represcmamlo Ulisses (a despeito do fato
Je que o artisrn preferia esculpir figuras cristlis).
Embor.-t scj;'I importante possuir su;i própna :me, rambém
dc\·e·sc saber que roobar do Elísio marca um Torcador, ou
qualquer outro Membro, pam a dc5tnuç:.O. T Oi.los ,_. T orca·
dor querem a morte <laqueies que roubam l~ lui:,.rares sa·
gradas. Porém, mesmo com o conhccimemo do perigo Jc
roubar do EUsto. isso é praticado. Di:cm que um dos maiores
ladrões de arte é um miciâo Torcador que pim;i fülsiíicaçõcs
perfeitas ele grandes obras e as troca pelos origina is.
26 .,_Livro do Clã Toreador
Para um Arteiro. e para alguns Blefadores, criar arte é A fonte do Poder
uma atividade importantíssima. Através de seu 1rabalho,
Fa.:-se de swnll imtJOnâ11cU1 disftirçar mm mdmaçôes e
m mws Membros pai.sam a compreender seus sentimento!> emprej.!M ti liitJOCrisfri q1unulo neass.âriô.
m<lh. ím imos e a visualízar sua lura constante entre Ho- - Maquiavel. O Príncipe
mem e Besta. Em alguns casos. criar ane pode a té mesmo É preciso di:er que nem todos os Torentk>r <io hcJonismll
devolver Humanidade a um T orcador. É como se. mcdian· consumados. A maiori<i s;:ibc o que é preciso p<1r<1 sohre\'i\'er.
te 1.1 crfoção Jc obras Jc arte, a Besta de alguma forma afun- Bclc:a, ~agncidade, talc1110 e amigos munais ni10 fa:em um
d...-, perm itindo que o Homem maii. uma vc: venha à rona . Tore;iJor, e mesmo os maiores Blcfodorcs sabem que ~ prL"Ci·
so mais que uma língua afü1da e uma aparl!nc1:-1 J eslumhrnme
A Importância de Viajar pM~\ vencer na pós-vkb. Na vcrdatk, muitos dCM:nvolv...-m
Se <1wser omhecer wn lwmem, 'l.'iuje com ele. um interesse nu ix.xkr tcmpornl. T anto b!i Ancillac quanto oi.
- Prnvérbio inglês. Anciões aum('ntrl.m Su<\ influ~ncia .uravés de seu conheci-
mento e de suas relaçOCs com os mortais. Embora os Torc<idor
A 1m11oria dos Memhros prefere escabclcccr- se numtt
1üo ~'OS tem de flexionar os músculos, s:.lo pcrfcirnm cme capa:~
de1ermin<1da localizaç5o e procunu ;iumcnt;n seu respeito,
disso. Qu<inJo surge a nccc~1lbde. eles podem surpreender
i.l'guranç<i e mfluênda. Embora esses sejam objetivos im-
os Vcmn1c e os anarquista~.
(X>rtantcs para os Torcador. poucos pe rmanecem n<i mei.·
Ao contr{i rio dos Vemn1e, que ~e agarram a qua lquer
ma ckhidc nno:i a fio. Ao contrário dos 0t11ros vampiros, os
mortal que esteja no poder, os Toreador preferem prqmrar
T orca dor vi~lJ<im muno. os i.eus próprios e os ajudam cm sua escal<.lda <lo poder. Por
Os ToreaJor s<1hcm que p<xlcm ver muiw pouco alfa· causa dísso. os T ore<1c.lor dependem qunsc completnmentc
véll da!t J•mdai. de i.e u.ll refúgio:>. Para aproveitarem a pós· de políticos eleitos. cnquanw os Vcntruc m;1nipubm a in~
vida ao m:.íxuno, eles villitmn tcxlos os lugares belos e cxót i· dicaçf10 ou eleição de indivídu~ ~brc o~ q u;tJ.., detenham
cos do mundo. Isso lhes ensina sobre seu mundo. sua hu· poder. lslo concede aos Vcntru(' um poder ma1~ duradouro
manidade e eles mesmos. Viaj<mdo pelo mundo. apreciam e a oporrnnidadc de criar um basl! de influência lll<lb c ..t;i·
mel hor e utilii:im o próprio JXX.lcr e posição nas sociedades vcl, embora os Torcador cost umem cont rolar :' .b hurocr<l·
\'ampínca e morra!. O amor dos Toreador pela arcc é outra cias de conselhos de arte locais e nacionais.
grnnc.le razão para su as viagens constan1es. Ao visilar os Poucos Ventrue tentam inibir a influência dos Torca-
Elísios de iodas as grandes cidades, eles apreciam a arce, a dor. que estão entre seus maiores aliados. Ao invés de de-
arq uitetura e outras obras da civiliwção. safiá-los, os Vcmruc tentam defender-se elas ame<iç<is mnis
A lguns afirm::un que, viajando . eles permanecem "vi· imcdiarns à sua posição. Além dos políticos, os Toret1dor
vos'' sob alguns aspccws. Esse hábito os impede de ficar controlam muitos grupos de interesse, ci.pccfa \mcntc aque-
rnda vez mais estagnados e caírem em ro tinas enredianres les voltados para as artes.
por t<Xia a eternidade, como aconrece com muitos Mem- Gcralmeme, os Toreador têm pouco controle sobre os
bros. Através das viagens. os Toreador adquirem uma mai· meios de comunicação. os quais encontrnm·sc nas m5os dos
or conex ão e mel hores relacionamentos com os vampiros Vcntruc, Magos ou outras forças. Entrernnm, o clt'í ridoraría
de fora do microcosmo de su<i cidade natal. o que ~ uma {er o comrole das red('S de televisão - eles revolucíonari::un
v;mtagem para o clã. Isso também lhes pcrmile permane- o meio com uma utlização mais arrfsrica e racional.
Alguns Toreador possuem seus próprios ncg(x:ios, que lhes
cerem cm comu nicaç5o constante entre si.
confere a segurança financeira para manter seu aho nível de
Como a maior parte do tempo que passam cm ou tras
pós·vida. A maioria deles possui lojas de roup:-is ou ;o.ilhcrias.
cido.des é dedicado ao seu Elísio, eles norma lmente estão
Urna das formas de sustento mais populares entre os T orca·
protegidos. Um viajante T oreador raramente faz excu rsões
dor é ser dono de um clube noturno. Além da renda adido·
longas. e sempre deixa sua propriedade aos cuidados de sua na!, um clube noturno rnmbém oferece acesso aos mo rtais e
progênic ou de muitos ca rniçais de confiança. funciona como uma excelente locação para fostas.
Como Nova York e outras cidades imporrantc são con· Muitos Torcador mantêm vários carniçais atraentes
trol<idas por seitas ou clãs que n 5o pertençam à Ca marilla, para servi-los e p rotegê-los. Poucos integranrcs do clã
ou mesmo por Lupinos e o utros se res, os anciões Toreador gosta m de se meter cm brigas, prcícrindo mandar os
flzcmm pacw s solenes com estes inimigos parn g<iranrir " camiçais fazerem iodo o t raba lho sujo. En1rcrnn10, os
segurança de integrantes do clã cm visita <ios cemros cul· amigos e amantes carniçais quase nunrn são usados como
wrais. Desse modo, vampiros T oreador perrencenccs à guar~a -cosras.
Camarilla viajam livremente para lugares aos quais outros Os Toreado r são mestres na intriga e na obtenção de
membros da Camarilla jamais iriam. Os integrantes do clã informações. A maioria dos anciões sabe disto e considera
viajam cm segurança para Nov<i York, T oronto, Montrea l, o T orcador um clã de traidores. Por que outro motivo dei.
Dc1roit, Filadélfia, partes do Japão, México, Ásia, África e dariam uxlas essas festas e convida riam Membros dos quais
O riente Médio. Muitos o urros Membros da Camarilla aJX>n· n ão gosrnm a n ão ser que fosse p<ira 1ramar alguma coisa!
tam esses pactos como mais um sinal de q ue os Torcador Embora, na obcenção de informações, não se igualem aos
não são dignos de confiança. Nosferatu, eles se equ iparam aos T rcmerc.
ou n;'l(l, ~ uma pergunta ainda sem resposta. se é que um os mortais s[t0 Jc;)alitrosos, mas, por um hrcvc momento,~
Jm h;"crá uma. Porém, muitos Torcí.ldor <1.firmam que su:h Torer1tlor cxpcrunemí.lm o amor, algo C)(IUcc1Jo pela mai·
libidos ~,10 muito nrní~ fone) Jo que quando cstawun vivos. oria dos \'<lmpiros. Através tio amor. a l lumrmkl.1dc é rcs·
e .1 m•iioriri atesta que a pÓ:S·\'kla au mcnra sua criativklí.lde. taurada , a insamd::ide ~ curada e o pm:er pela pós-vi<la.
ScJ.l qual for o moti\'o, pequenos detalhes, leves nuan· renovado. Talvez ~J•• a possibilidade de ;.un::ir que os torne
'"~e cotSas ordinárias h1pnou:am os Toreador, o que pos· tão especiais. O nmor é uma forc;a pcxkro;),1, surcnor sob
)l\'dmcmc os aproxima m:us dos Malka,·ian e.lo que ambos mulfos 3SfX.'ClOS aos poderes sombn~ Jo Sahá, o rc~no
os grupos gosranam de ctidnuur. Quando um T orcadur rc· dos Vcntruc. ais mingas dos Tremerc e <l> scgn:tlos dos
para cm alguma coua que SCJa surpreendente ou bela, aci· Nosícraru. É uma força do bem que nutre e c urí.l.
ona mna rotina cm seu cérebro. A despeito tlc todas as coisas mar.w1 l h~as que p<xlcm
É como se um progroma inteiro tivesse sido implanrndo surgir desses relí.lc1o namcntos, eles costumam ser Jcscnco·
cm seu cérebro, concedendo-lhes um novo sentido de per. rajados. Felizmemc, poucos Membros chcgnm :i 1omar pro·
ccpçJo, dc<licado a reconhecer e analisar qualquer coisa vidênci0ts quanto a esses casos. lníelizmenic, a maioria dos
cx1raorJinária. Esse scnuJo se concentra pnnc1palmcntc cônjuges e amantes mortais são as pnmc1ms víumas dos
cm coisas belas. ComuJo. d meJ1Ja que a HumanídaJc de ataques aos Tore.1dor.
um Toreador cai. o processo lcntamencc aumenra cm foco
rara incluir mais coisas neg0tnvas. Porranto, quanto maior O Amor entre os Malditos
a Humanidade. meno res scrtio as chances do vampiro SO· O amor~ a dutdncca nure a realida~ e a Jm.
frer essa fraqueza. - Robin Hitchcock...Onc Long Pair oí Eyes" (versão
O programa mental está íom do controle do Torcador. declamada)
Ele pode provocar apenas t1 li;:uns segundos de transe. ou o Às vcZC$ a obsessão dos Torcador pela beleza condu:
processo pode levar horas. Existem lendas que rezam que ao romance com o utros Membros. Casos com outros Tore·
alguns Toreador ficaram hipno (izados durante .semanas ador. integrantes de Oll(ros clãs ou mesmo outras criaturas
devido a uma sensação pamcularmcmc interessante, e ai· sobrenaturais não são raros. Esses romances normalmente
guru: vampiros brincam d1;endo que Arikel não esu1 cm acabam logo, mas alguns duraram séculos. tomando-se len-
torpor, na verdade cncon trando·sc fascinada cm frente a dários.
um espelho há 2.CXXJ anos. A maior parce dos integrantes Parece que. de codos os \•ampiros, os Tore;t<lor s..ioos que
do cl-' não considerí.l CSlC fascínio como uma fraqueza, por· mais prezam a companhia , estando e1mc os poucos capazes
que 0tcrcdirnm que ele pode prover-lhes a inspiração nc- de desenvolver rclacioní.lmcmos reais com ou! ros de sua cs·
capítulo Dois Y 29
respeito gc r<1l pel<1 human idade, existem indivíd uos dentro onários" a um Laço c.le Sanguc, r.bndo-lhc:. :...:u :.angu..: numa
do clã que prosperam explorando os mortais. xícara. A maioria, porém, não bebe do sangue de pros1i1 u·
Composto b<1sicamcnre por desiludidos, esses explora- tas, por remercm que csrcja contaminado.
dores são vampiros que aprenderam a drenar poder, rique- Embora alguns T orcador tenham vendido ..::.cravos afri-
za e iníluê1Kía dos praze res e das perversões humanas. canos há algumas ccnienas de anos. outros cs1:wam no ramo
Muitos dos Torcador envolvidos na exploração formam da escravidão muito antes disso, e alguns pra1ica m-no até
qu ridrilhas. cnquamo ourros ce rcam-se de humanos e cri- hoje. Embora. entre os milionários do T erceiro Mundo,
;un servos camiçais. exista um grande mercado para mulheres e crinnças bran-
Esses T orcador operam com pornografia infantil, pros- cas. o negócio expandiu-se rnnto que pessoas de qualquer
tirnição, cscravismo, jogo, mercado negro e cultos. Com raça, cor ou antecedentes podem ser vendidas como escra-
sua grande experiência cm lida r com os hum<1nos, eles não vos. Alguns acreditam que os Torcador que controlam ~
têm nenhum problema cm se estabelecer cm qualquer um mercados de escrnvidão estão mancomunados com os As·
desses campos. samitas e os Seguidores de Sct.
Dentro d<t indústria da pornografia, existem muitos vam- O jogo também ex iste há quase tanto tempo q uanto a
pi ros que submetem joven s a um Laço de Sa ngue, podendo raça humana. A vida é um jogo, e os jogos s:io a condensa·
forçá-los a fazer qualquer coisa, não importa o quão dcgra· çâo do risco na forma de entretenimento. Emborn L3s Ve-
dante ou perversa. Aliás, cabe aqui uma curiosidade: al- gas pQSSa parecer a última cidade que um Torcador b'<>Sta-
guns T oreador que aperfoiçoaram a arte da Mãscara e que ria de visirnr, há quem diga que ela representa a rejeição
possuem meios T au matúrgicos de simular as funções hu · máxima dos Blcfadores contra os Arteiros. Controlando
manas, tornaram-se estrelas de filmes pornô. Eles amam a cassinos do mundo iticeiro, muitas vezes competindo com
notoriedade, e consideram seu trabalho como arte da con - os Ventrue e os Sc riras, os Toreador encontraram uma for-
rracuhura, ou anri-ane. ma de ficarem ricos sem muico esforço.
A caícrinagem é uma prática comum entre os T orca- Existem muitas formas de mercado negro. mas o co·
dor. Alguns coloca m homens e mulheres jovens para tra- mércio ilegal de obras ro ubadas, arrcfaros anrigos e OlHrOS
balharem como garotos e moças de programa, o que lhes objetos de rara beleza é o mais sedutor. Normalmente, os
vale uma boa renda. Eles costumam submeter seus "funci· vampiros envolvidos cm csc ravismo também trabalham
Mm tos jogadores vêem os T oreador como artist as afc. sempre que um personagem está desen volvendo uma idéia
tados. estrelas de rock. modelos e poetas. Os Toreador po- para um projeto de ane, não impon a qual seja a forma J c
dl!m ser os pc~a~oens mais imeressantC$ ou estereot ipa· expressão ;mística.
006 .cm V ampiro, dependendo da forma como são inter· A criat ividade de um pcoonagem é dctemtinacfa alca-
prcta<los. Se os pontos fortes. as fraquezas e os interesses do toriamcnce. Para determinar o nível Je Criauvidade, lance
di forem hem interpretados, o jogo assume outra dimen· um dado e subtraia três pomos. Se o nível ch~rar a zero ou
são pelo acréscimo do conflito moral. Os Torcador ten tam menos. então o nível cícti\'o ser.\ zero. Sempre que um per·
lidar com so~s iden tidades humanas, conspiram nos cvcn· sonagem quiser criar uma obra de arte, scj:i dança, um novo
tos do clã. lutam por pode r, suam para fazer obras de arte, golpe de artes marciais, um:i pintura, um 1cxto, ou qual-
prmcgcm seus amados humanos de inimigos e competem quer coisa, ele precisará ser bem sucedido num teste tlc
com um rival por acl<tmação crítica e prestígio. Inteligência + C riat ividade p:irn desenvolver a idéia.
Como pa ra os T oreador a arte é definida como Sinta-se à vontade para alterar os valores, Naturcias,
qualquer coisa que envolva criatividade, talento e dedicação, Comportamentos ou qualquer outra coisa na descrição, de
o dâ vangloria-se de uma incrível diversidade. Mais do que forma que esses personagens satisfaçam as suas necessidades.
as presentes variações dos típicos Arteiros e Blcfadorcs To- Os modelos servem como gu ias para a criação de seus
rcador, esta coleção de exemrlos contém alternativas aos próprios personagens. Os melhores, porém, são os que você
Torcador padrão. Lembre-se que os conceitos de "Areeiro" mesmo projeta e desenvolve desde o começo.
e "Blcfador" são meros estereótipos. Apegar-se a um desses Algumas das Naturezas e Comportamem os usados
rótulos não definirá o personagem inteiramente ou límitará nesses modelos foram retirados do Vampiro: Gu ia dos
sua personalidade e objetivos. J ogadores.
,...,,_~/·~
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a
Capítulo Quatro -"' 43
}a C'llil't' aqw anlõ. nn mc1tt a dum:i 'flft' lllt
('mn" mtmdo fttZL'11Óu t'Oluu ao rcJordl' mc.·11 .:crrbru
AchtJ lflll' "'1011 )tmprl' N.(>crail<W qtft' t1~/ !f'nmtK' l.'tft fC'/11"
Meu t 111~14 dôuuo S<'T o
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~~"""'"""'"""'"""'""""""'"""'"""'"""'"""""""""'"""'"""'"""'"""'""""""'"""'"""'"""'"""~~. . .>
- - - - Oulr a s - - 1111ma 11lda d e - - - - \lila llda dt• -
Car ae&eristlcas
• • • • • O O O O O Escoriado o
_õx~ A~
-
•••eoooo Forçn -
Machucado -1 o
_!i_~-- e eoooooo Ferido -1 o
_!!istó"" da~ eooooooo d e Vonta d e Ferido gravem.ente #2 o
- - - - - - 00000000 ••••••• ooo Espancado -2 o
- - - - - · - 00000000
- -· -- - - 0000 0000 º ºº º ººº º ºº Aleijado -5 o
Incapacitado o
- - - - - 00000000
._ _ __ _ 00000000
- Pontos -
d eSan g u e ~ Fraque;,,a - - -
-
·-
- - - - 00000000
- · - - - 00000000 ººººººº
ºº ººº ººººº
ººº
t>tsn•u.çAo PDA ..:u :1.•.
·"~" D t TI:.~TE no: t 'ORfA no:
VONTADE PARA 1.181'.RTAK,~t~
At ributos: 715/3 Habilidades: 13/9/5 Disciplinas:) Antcc(cknt~s:; Virtudes: 7 Ponms J e Rt>nu): l S (76/2/1)
Celebridade dos
Quadrinhos O seu Ci,"O é enorme, mas quem poJc
MorJa·mc, fã! discutir com o SllCl'sso! AinJ a ~
-Lobo no\'O no Mundo Jas T n.·v,ls e 1cm
Mote : É. ew 5(.11.t um dos {1mdadorts da muito a npn:nJer. A sua cri.uivitbdc
Facade Comi:cs, a nnprtsa de quadrmhos mau ttumcmou desde o Abraço, '-" to...los
queme do J>tdaço. Estávamos cansados ck 1rabalhar para os novm; desafios que tem enfrentado
os (.1Uff0$. A,pra ganhamm 1ona rr<ma prt1a, t pod.tmas lhe Jernm nova insp1rnç;lo.
fa~er a..s co1sm; do nosso modo. Nada de modificar a Dicas de In terpretação : Você
arte para st encaixar na histón.a Ni11R1~ém li as se sente dcsconfom1vcl cm 111tu;1çõcs
hiswnas. Qu.admJws l'f't~n por causa da artt que envolvem outro~ Mcm"ros. Eles
Nós damos ao ptlblico o q1re eles querern. o assustam. Muitos o ch,1mam Jc
Prelúd io: Você trabalhav<l p:Jra Blcfa<lor. 1Ms você sabe que
uma das eduoras mais trnd1ciona1s do eles s:Kl apena.:. lll\ cj054.b.
ramo. joj:ava sempre pelas regras Você se recu sa a ouvir
e dei xava parecer que
dcrcndi<t Jc seus chefe~.
En t.io, s.::rn que eles
pe rce besse m. co·
meçou a Jcscn·
volver seu estilo
pessoa l. Você
lm.'l. r.:'.1,'Ua,car-
rocsporic do
M~o. algumJ.S
páJ:mas Jc
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incomp letas e
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46 ......
iJ~ J ~TQ&.~~Q.Q~i L~·
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1
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JoJ!;1dor: Co11111orCan1e11co: Arquitete G e ra~·ào: 1:3·1
C r ft11i<•.a: C11:n1ceif o : Ce e~rióai::le do~ Quadr nno& Hcf1~1gio:
-=~~======"""""""" Habilidades===="""=""'"""'~~~>-
'l':tlc•nttts Perícias C o11het.' i111e 11•os
l~ci>rc ..c n1;.ç.111 • 0000000 Em1>Mia com Animais 00000000 l.lurocr.i.da 00000000
Prontid:10 • 000000 0 Cof'lduço\o _ _ _ _e•OOOOOO Com1>u1aJor • •000000
E~rortc ..
Briga
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Etiqueta • 0000000
Armas de Foi;o _ _0000 0000
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E..qui\a • 0000000 Arma' Branca' 00000000 Direi lo 00000000
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l ntimida<:; .1t) ••000000 Rcpar~-- 00000 000 ~ INlicin:i 00000000
L1,lcr.m\ ol • 0000000 Sc~ur;inç:t • 0000000 ÜCulliMllO Q()()(){_){)()Q
M.mha 00000000 f'urti\'idadc • 0000000 Política • 0000000
L.1hi.1 ••000000 Sobrc\h·~nd:. _ _ _00000000 CiCnd:i • 0000000
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C:aracfcrísficas e e e e e e e O O O Escoriado D
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Fa:cr am1J.>cb na Família 1cm ~1Jo
fácil. mas mun<b temem tom.ir·:)(' pcrM>naf.."Cll't para
:,uas séncs. Você ~ ligcmuncn1c p;mmb1co. mas
CSCOl\dc ISSO O\UllU hem. Talvc: :!>CU lt.:lllor :!>CJ:l
just ificado: hS rumorl'S de ( JUC nl~un:, Jo:, .mcu)cs
querem dcsrruf·lo, por temerem c.1uc seus 1cx11..>~ rompam
<1 Máscara .
Equ ipa me nt o: Mmi-grnvador. bllx:o. c;me!a:,,
laptop, Rolcx. Coh Anaconda, coldre J c ombro. muniç,,o
extra. bip e alguns livros no\'OS Je outr0:, aUlorc,.,.
'~ J ilJQ&~~JLQ~~ k~'
.' \'onu•:
.Jtt~••tlttr:
Nature za: Arquitete
Co1111•or ra111e11t t t: Otimie;t.11
s ..~ nlun·:
Gera\•;io : 13•
C:rf't11ic•a: C:o11eeiro: E~ritor de Horror R e í1ígio:
-------ºººººººº -------ºººººººº
-----ºººººººº ------ºººººººº Coragem _ __ • • • • O
~tnbutos,7/5/3
\'O~TAJ)•:
PARA u _u t:Kl'AK·Sf'..
Habilidades: 13/9/5 Disciplinas:) Antecedcnics:S Virtudes: 7 Pont~ de Bônus: 15 (7/5(2/ 1)
'!
mais sensu:us v1v,b, e J~'Ora ccrt.uncnte Jetém
C55C chulo entre as n\Orla.s~vh-as. O:. outros
TorcaJor ~e prcucup:1m com você, por
acha rem que pode pôr a Máscara cm pcnj.,'O.
Nunca e1ue11di bem esse Tem que :.cr cuidadosa. ou eles podem
negócío de s1mbolo sexual, mas se decidir Jcst ruf-b.
é txira e1~ ser símbolo de alguma Dicas de lntc rprc ta çâo : Você é frn1
J
~
cou<1, ttiu se1a de sexo, que é i e :urogantc, exc..:to quando cmrcvi...1,1dn.
mdhtw qw: as ourm.s coisas para ~ quando se transform a numa pc:.soa cn-
as 'fluiu eles arrmt)lllfl simbolo,. cancJdom e hunulJc. Vê a .si mesm.1 como
- Manl)'n Monroe uma es1rcla - todas asou1rns pessoas cxl.)ll'tn
M o le: Querida, que para scrvi ~la. Você reclama J c ->eus fãs. que
1naranlha! Vocé coruqwuJ É Ião vivem enche ndo-lhe a paciência. mas lá no
bom\"t"f\.V.)(l. Parecefabu.lo.sa. Vrumeu fundo nlo a.gücma quando ninguém a
"""' [J,..,, O-a. olmgcula... Oli, brni, ~~·~~~~~ reconhece. Voei: se coruiJ cra a mn1or
om /01 d1fic1I. mas o diretor aa frw- cm maténa de agrcss1ViJa~lc. hdc:.1
nudut:el O L'Ttmogmma /Of. perfeuo. e cansm:1. E nJo suporta qu,rndo
Vo.:i klbe, o film~ eswm orçculo em encontra alguém mdhur que
11u11s de 40 m1lhiies... Ndo, ruio estou você.
mrpresc1. É bum </HmKlo as pessoas Eq uipamc n1 0 : Ruup~1
rcco11/1crem um wlento qirnndo da m<.x.la, ;md de ruhi, csto)()
vêem de m:lquia~icm e umf! pi:.tob
Prelúdio : Você cresceu magnum .357 cm um coldre
cm Detron, uma dos se le de ombro.
ti!~ de uma família pobre.
Bem. pelo menos essa é a
hMóna que \OCê con1a
Trabalhou par.t pagar a
umvcn.1J.1Jc, ~l1plo
m,1nJo-sc c m arte dra-
mfoca. Foi para Holly-
W<K~I e consegurn um
pequeno parei num filme
de o rça mcnw baixo. Um dirct0r famoso
reconhece u se u rnlenro e fez de você um
SUCC.)SO. Aos 2J 31\QS já havia cstrdado se1e
filme.), e ~cu no me quase se mpre era o
f
pnmc1ro a aparecer nos créditos. Sua
v1J;.l J''»l.t<•l cscanJ.1los..1 era um praro
chcM.> p..:1r.1os1abló1Jcs e os programas
Jc 1dcv1~'io. .
Ccria nouc, um a.ssastcntc de
produ(Jo T orcador veio ao seu
cam:mm e a Abraçou. Você ainda
conunun trabalhando um pouco,
m:is hem m..:nos do que quando era
mo rtal. A única coisa que você
~Q;.)rn cm sun nova natureza é sa·
ber quc nú'' vai e n ve lhecer
nunc:i. Mesmo a~ im. sabe que
v.-i1 ter que se aposentar do cin -
ema ames que todos comecem
a nornr 6Ua beleza imortal.
Conceito: A maior parte
do público a adora. Uma veI
Íot cscolh1Ja uma das pes.so:u
6
~ J ~JQ&li~JLQR,
No nu•: Nah1reza : Compe:tielor Senhor:
l ~-
.lo~a doP: Co1111•o rfa111e n f o: Carente Gera ~·ão: 1:3•
11..r11g io:
1
-=~~========""""A tributos=========~~~-
l.'ísit•o s S tH!iais ~le11•ais
• •000000 Carisma _ _ _ _eeeQOOOO Pcrccpç5o _ _ _• •000000
eee OOOOO M anipulação eeOOOOOO ln1cli1:ência • •OOOOOO
Vii:or eee OOOOO A pMê:ncia _ _ _eeeeeOOO lhciocínio ••000000
seu 110
11 mençã o de um
Torcador
e p rccis..l\o rncd\nica.
Equipame n co: Jeans,
Je banda h eavy meta l.
botas de combale e diversos
de artes marciais escondid~s.
-~ J QJQ&g~QQ~~ ~ ~
'onu•: ~ac nrt• zu: Perlec ,.... St•nhor:
Ju;!ador: e ..... ,..................: rt.<lri Gerac,:•ão : rl~
Crtlnit•a: C:on~eiht: · ,... 1e 'te'fr Ma- U ef1í,:lo:
A u ,p u.: io ..
Ih pide:
Prcc;cnp
Uisc·i1•linas
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- - - - 011cr..s - - - 11111nanidaclc• - - - - - \ 'ilalidath• - --
( ':1ra•·•t•ríscie.as
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• • ••••••• O Escori"do
Machucado .1
D
D
()()(}QO()()() - - - - • 'or\'" ---~ Fe rido -1 D
00000000 tlf• Vt•n• ade
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DDDDD DDDDD
Fe rid o ~ ra vc mcntc #2
Espancado
Aleijado
-2
-5
D
D
D
00000000
0 0000000 1ncllpacitado D
- - - ..oncos -
()()(}QO()()()
de S;u1 g u e - - - l·'rac1uc•za - - -
()()(}QO()()()
DDDDDDDDDD t ' \ St"I' \('\O l•t:I_\ IU: l..J.:Z \ .
()()(}QO()()() np 1 llTl'. 'f fE lll: f' OR\ ' \ llt:
DDDDDDDDDD 'º'Tun: P\H' UHt::trnn....~•:.
~"'~"'"151
~
O Pária
Mtlhor morrer de pé do (fite 1.:n 't'r de joelhos.
Dolores lhárruri, di~urw cm Paris
Mote: 011 o fom A ~\Oi qlll ioci 1niha t·indu
ffdltlr Jt" r~ios, t mtlltor tr .km1do wltt'.S qut' tu l'lll
t'>tfUnUt. Ah, 1oci quer mna tattwitm, 11 Sti rulo, t'O!."i
para:t'm.tdroso. Ttmctrte::a~. Btm,tntdocsuiMn. Snut·
\e." t tu :k'rei JetfUlf com t 'OCé. St tUJOf!) fom ru umas depou
l/Ht' tmnmo.' E dmu. Sou Hiii profw1011al. Um 'trd«dt1ro
arruw
P rcll1dio: De Jcl mq1icntc Juvenil. você ~e
tornou lu:ilc1ro n,:i,val. l)epo1s J c ,:algum tempo eles
o cxpuku-am por mau comportamento. e você
u\lllt'\OU .- traha\h;ar como .1prcnJ 1: Je um
.m1..1.1 uiuaJor. Logo seu tr.1b,1lho era
mdhorqucoddc. Voc~Jetxou a ciJaJc
e .1huu ..cu próprio nc~6c10.
l"m,1 noite, umoi Torc.1Jor \"CIO;)
luJ.I e pcJm que lhe t.Hll.h.)C umJ
..u.1
l~mx n.h l.:O;')t.l;">. V01..ê te: o u .1b,1lho. e da ficou t:lo
unprc\31111l<1J,1 que o Ahr..içou cm p.1gamcnw . Porém, você
logo r en.:ebcu que não -.e enca1XíWd entre o~ outros To·
rc.1Jor, A o;.ua senhora u han1 AhraçaJo apena~ como
proHX..t\,\o ao d.1, e \'Ocê ('.l .. '>'KI .1 od1.i-la.
l"m.-i not:.c \'OCê le\'OU um grupo Jc dn.nqul'llJ_, .-io
c,.._.,11Jcn111 Jda. c de) .1 Jc•.truírJm. O:c. .m.irqUt\lJ\
l.tmhc.•m '' ohnj;:.:tram .1 cumc1cr J1.1blcne sobre dJ. M.-i1.,
1.mic. dc' \hç J1~cr.1m qlh..' n-.:ê cr.1 um Jdc~. c que
nun..:.1 ...:-n~ .1cc1to cm 'cu rrc>prm d:í como um Ane1ro.
I;[(.-., ;11nc;.1ç:-iram co nt;1r ,1 outros como você lro1!11
'l1.1 "··nhor,1. Jl· íorm.1 q11c n1C;ê 101 uling,1Jo J Jllllt.1r·...:-
.1 ele ... Dur,mtc um,1 c.1ç.1d.1 nornm.1, uma m;i.ulha Jc
loht't'llll'll' o ,l\'l\IOU.. n .. Lupn,th 1.1m J e.struí-lo. ma~
HM,:ê rromctcu lcd-kb ~I ::.u.t J:.1n::uc Jc an;i.rqmstJ> se
de.•, o l1hc.·n.w~m. Ele' conc..:onl.1r.lm. Você lc,·ou °"
Lurmo' .10 'cu e.;.ctmJcn10 e fUJ:IU enquanto O)
'.1mp1ro' cr.1m lc1tos cm pcJ,t\OS. De~e en1do, \'txê
tem 'ido um -.olit;'ino.
Concei10: v,x.ê é um uulcpcndcmc. Go:o1 .1
po,·v1d,1 :ic,1.:unJo 'cm pr611rit» 1crmos. Voc~ pode
...... r uul·I l' mon.11 .•o defender 'u:i hbcn.fadc. m:l\
prch:rc '<'r <1m1_g,h-cl. Porém. Je~dc seu Abraço, \'OCé
f- 'Mo (11111 m.m dc\Conli<'nc;:.1 entre <l f ,1mília e oc;
mon.11,. A:..•or.1 n>e~ .;.e conccrur.1 em ~u trahalhu
l' rl.uu:J.1 IC(har <ilM loj.I rar.1 rodcr \"lapr relo
mun~lo r.u.1 1remar com <)1) me<.trc<. rc.n' Jc
,U,I .lrlC.
Dicas de lnt e r pr ciaç âo: Você
o..lc1,1 rc1.:cl~r ordens dos 0111ro~. Arc~:lr
lic dC"•>t.'J.ir \l'T :.ccuo de vo h.1 ao .;.cu
d.1 ou .M\ .Ul.lfquic;t:ic; como um
tJ:u.11. nun1.:,1 Jc1xaria que outro'
oum1rol,1,<,<:m. Você roJe í.11.ir
.1ho e 'cr mau qu.1nJo
1u..~c,,.1rto, mas s.e uma pc111so,1
56 ..,__
Jui:adur: Co111po rt a111e nto: ::>av...CY ~crit.e Gera\•ão: ,,..
(.'rc) n ic•a : C:o1u •rlto: ~;r' R rf{1giu:
-4t~""""""""""""""""""""""""""'Vanfage ns~
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Di st•ipli11as ·'"•~•·ed~n •es \ 'l rllldf'S
Au ... p1cio' 90000000 A11do 90000000
Con,ciê nci<t e e e OO
Rapidc: eooooooo ..&!ll,•-=o• e ooooooo
Prc,c nça eeoooooo ..... ~Jo • •000000
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00000000 00000000 Coragem eee oo
58
-~ J ~JQJ~li~QQR.~ ~~e;
~01ne: ~acnrez.a: Aut.ocrat.a Se1ll1or:
Joµ:adur: Co111porCa111e 11•o:PcP"'f e:c:cioni5u Gc1·a~~ão: 12··
Crônic a: Con ceico: C1rur~1l Plá~t1ca Refúgio:
-=-~~"""""""'"""'"""'"""'"""'""""""'"" Atributos""""""'""""""'"""'"""'"""'"""'"""'~~==-
•"'ísicos Soclals 1'Uc ntais
F11r, .1 _ _ eeOOOOOO Carisma eeOOOOOO Percepção _ _ _• • •000{)0
lÃ~trc:a _ _ __ eeeeOOOO Man ipulação •••OOOOO lntcli~ência ••••oooo
V iwir _ _ _ _- 'eeOOOOOO Aparência_ __ eeOOOOOO Raciocínio eeeOOOOO
-=~~"""""""""""""""""""""'""""""Vantagens"""""""""""""""""""""""""""'~~=
ltls<'ipli11as Antecedenles Vlrludt•s
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- - _ _00000000 _ _ _ _ __ _0 000000 0 Coragem - - -• • • O O
Au1buto~: 7/ ;f3 Ha bilidades: 13/9/5 Oisc1plinas:3 Antcccdcntcs:S VirtuJcs: 7 Ponto~ Jc Bünu~: l 5 (7/ 5 2/1)
A rdl'l l\tlo JmH:rm qice ,15 pts.soas /JT~ft'ri'm l ,.., CJl«lk/ua l·o1w
Jo </Ul' IOrkU (U fJUlrru
Ann Landcr~
Mote: (Smtoni:c um can.11 rd1s;i10~0 e C))Colha
'-Ju.1lqm:r progr.1ma.)
Prcl\1dio: Você nunca levou sua fé muno ,1 'ér10.
l,1 ~ IJ.:fl'J.1. m.1) chi nunca significou nmfa para voe.:. Após
1crm11ur o ~gunJo i:rau, começou •I prcg.u com um j.:rupo ._,....__ __
Jc p.1\torc' umcrantcs. Mais 1arr.k você se hnou Jos raslOrcs
4ul' lcv,1v.1m 'CU trabalho a sério. Eles gaSta\"am muno
Jmhc1ro c.:om suJ honcs11d:td:c e canJaJt.~.
Dur.m1e um perícxlo de Je: anos, você nm."glmcntou
um ):r.mJ1..· 't.~uuo de M"gmdorcs (e uma gran<lc conta
.,andn,1). Af começou a divulgar su.1iç
mcn,,IJ.:l..'ll11 cm um c;m<ll de tclcv13:t0 local
n,1; .1lt.1~ hor.1) d;.1 madrugada. Mesmo
,1,"m, ,111\d,1 n:1(1 cswva sausfcno. Através
dl..' puro c.:.-irhm.1 1..· cspenc:a, conscgu111
lr;11h t<mn,1r ~C\1 "muustério" cm um ca·
n.11 dl..' tdcvis,io exclusivo. Agora você
tr•ln~muc 24 horas por dia. Vocé
lll\"C~IC Uln<I P'C4l1Clld fração de SCUS
lu1..ro.. cm o'-'r;u Jc caridade. ma' a
m.11or ranc cu.\ cm sua coma na
Sui\·'· 11.i um .mo. Írn AhraçaJo ror
um Tmc,lJor, mas \'QCê continua seu
ir.1l:x1lho como antes.
Concei10: Voei:. é um sangues·
sug.1 csp1rnua l que cresceu a ramr
J,1 cxwrsr10 fm.mce1ra (los pobres.
\•dhll\ e olános. Muiws cheques de
1~m.io lhe 1150 dados todo mês.
Vlte.i: ~osta uncnsamente de se u
1rak1!ho. Apc!i.lr do foto de você
wr um v,unp1ro, não tem
rrnhlcnrn c.:om seu trabalho.
Fdmncntc, não há nenhum
Un1co mJ1viJuo cm seu
·m11m1ém) 'IUC tenha a Fé
\êrJaJe1ra. Você sabe muno
rouco )Ohrc o Mundo das
Ttc\·,1.), e\! um alvo pnmáno
p.u.1 aqudc) qul..' gosrnriam
Jc usá·lo dil mesma forma
qw: você tem usado outras
pc~'°a\,
Dicas de
pre taçáo: Você 1cm uma
pcNm;1liJaJc explosiva e
emocional. Para muuos,
r~ma llC urna faf)a óbvia,
hah1ltJaJc de Ju:er às
que elas gostomam de
um ~4UllO enorme. Você
62 ......
~ J tJQ&g'1QQ~%((i
~ume: l\a tu reza: Eoput.o Senhu,.:
Jugadu1·: Cumpurtamento: F•nát<co G e ra<:ão: i;;•
Crônlea: Cuneelto: Teovan~eli5'• R e fúgio:
--~~"""""'""'""""!!!!!!"""""""""~ Vantagens""'""'""'"""""'"""""""""""""""'~~=-
D ls eipllnas A.nteced e n•t?s
A uspíciú~ _ _ _ eeOOOOOO AI ~- _ eeOOOOOO
_fuipidez _00000000 Contat.o6 eooooooo Consd t!n cia • o o o ()
Prc~e nca _ eeOOOOOO Fa...-,a _ _ _eeoOOOO<>
00000000
_00000000
lnflu~n::ia
Rect. -~ç5
_ _ e OOOOOOO
eeeeOOOO
_ _ _-::_-::_- -00000000
Au toc011tro1c
•••••
00000000
- - -00000000
-------- ºººººººº Coragem _ _ _e • • • O
Embora possa haver qualquer número de indh•fJuos outras celebridades são imortais. T ome cuidado p::n<• não
famosos entre os Torcador, nenhum deles está descrito aqui. s uperpQvoar o Mundo da s Trevas com fi~uras mu1co
Uma Jas cons1Jcraçõcs que um Narrador precisa 10mar é conhecidas. Ud- las com moderação e torná-las
d\.-cid1r quais am stas, estrelas de cinema, asm >S do rode. e convincenccs pode apimentar bastante o )Ob'O.
65
Derrick zeel
O Membro conhecido como Dcrrick Zccl é uma estrela habilidade de alimcnrnr·sc de seus vítimas ::ur;wé;) do sexo,
pornô. Ele é dono da produtora de vídeo que foz os seus cm vc~ de por meios vmnpíricos. Alguns afirmam que a
filmes. Zccl é uma figura proeminente no comércio de cs- rcput<içâo sensual dos v<impiros íoi originada por ele. lon·
cr~wos, e alguns afirmam que ele possui cultos dedicados ri lius aparcnrcmcntc nunca usou seu nom\! vc rd;idcíro, mas
ele cm ux1os os cantos do mundo. Gangucs de anarq uistas ele tem sido reconhecido através da História. Ele manteve
poderosos protegem-no de o utros v::unpiros. uma anmmc G iovanni por séculos. a tuou como um Jos
Ninguém conhece a identidade sccrcrn de Zccl. Muitos principais líderes na luta contra a Inquisiç;'io e infiltrou·M.:
crfrm que ele é um T orcador incrivelmente antigo, mas no Sabá para traí-lo.
poucos realmente o viram cm pessoa. Um Taumarurgo afir- Se um dia o Sabá vier a encontrar uma prova de q ue
ma que Zcd é um Torcador de Quarca Geração. As lendas Zccl é lontius, uma t ro pa de õ\taquc scrn enviada imcdiritõ\·
fulam sobre um T<>rcador chamado lont iu s que foi Abraça- me nte cm seu e ncalço.
do na a ntiga Gréci<l. lo mius de alguma forma adquiriu a
Apêndice > 67
Alexandria
Acrcd.ita·SC que Alexandria SCJa um:J Toreador de Quin· Alexandria não é uma Torcador típica. Ela é possivcl·
ta Geração que controla diversos cassinos no Chile e na mente a maior l:Jdrn de arte que j á existiu. Roubou diversas
Argentina. Ela rambém é a Princesa de Buenos Aires. Vam· das maiores obras-primas da humanidade, subsriruinde>-as
pira lindíssima, controla a maioria das atividades da Cama· por falsificações indctectávcis. Outros príncipes puscram-
rilla na Argentina. A lexandria viajou ao Novo Mundo com na cm suas lisras de mais procurados sob a idcmid::.dc de
a expedição de Francisco Pizarro. Sabe·sc que ela tem uma "Ludwig Vermelha". Ela é possuidora de uma das maiores
rixa pessoal com Helena, outra antiga Toreador que chc· coleções particulares de peças de museu .
gou 30 Novo Mundo mais ou menos na mesma época . AI· Na sala. as muUieres vem e t.'ào,
guns Toreador mais velhos dizem que A lexandria é na ver· Falando de Mi<h<langelo
dadc Callisti y Casrillo. - T. S. Eliot, "The Lovc Song oí J. Alfrcd Prufrock"
-=~~"""'"""'"""'"""'"""'="""'= Habilidades"""'"""'"""'"""'"""'"""'"""'"""'~~.,,_
'l':.1le11tos Períc ias Conhecin1t_ •11h1s
l\cprc-.cnt:1çi10 _ _00000000 Empa1ia com Animais 00000000 Uu rocraci:i 00000000
Prontid:io _ _ _ _00000000 Conduç:i o _ _ _ _ oooooooo Computador _ _ _ 00000000
Esporll'S 00000000 Eiiquct<l 00000000 Finanças 00000000
Uriga 00000000 Armas de Fogo _ _oooooooo ln,·c:.1ii:~1çáo _ _ _00000000
faqui\·a _ _00000000 Armas Brancas _ _00000000 Di reito 00000000
Emp:uia 00000000 Música 00000000 Lingüística _ _ 00000000
ln1imidaç.io _ _ _OOOOOOOO Rcp:a ros 00000000 ~fodicilla 00000000
Liderança 00000000 Sc~uranç a _ _ _ _ oooooooo Oculti:.mo _ _ _ _OOOOOOOO
Manha 00000000 Fur1ividadc _ _ _oooooooo Política 00000000
Ubiá _ _00000000 Sobrcvi,·11'.:ncia _ _ _oooooooo Ci..!nda 00000000
-=~~=========""'Vantagens=========~~-=
IHseiplinas A11cecede11ces
Auspícios
Rapidez
00000000
00000000 -------ºººººººº
-------gggggggg Consc iên cin e oooo
Prcscnca 00000000
_ _ _ _ _ _ _00000000
_ _ _00000000 -------ºººººººº Autocontrole __• O O O O
_ _ _ _ _ _ _00000000 -------ºººººººº
_ _ _ _ _ _ _00000000 -------ºººººººº
-------ºººººººº Coragem - - -• O O O O
- . , . - - - - - Hifuais Perfut•lta(••)es - - -- -
Nh·el No111e
Dificuldade Dano Ocultabilidadc Alcance CdT Pcn1c l 'õtbt•h1 dl' l.ula for1•ornl
~t.,,.niobr;a Pfi."'Cl,,..1 1>.-:.
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Pertences
Acessórios (Carregados) Equipame ntos (Pos•mÍdos)
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História
Prelúdio
Descrição
Idade
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Nascimento
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Cabelos
Olhos
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Ahura
Peso
Sexo
Visuais
Círculo de R e lações t:..boço do Personagem
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