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De Steven C.

Brown
EscaneQdo eor: ThiQgo Acadesh
Créditos: Mic bcUe "Ch.1péu Feliz" Prahlcr. por J ar u:u;1tr..:nwn·
Ja h:st ;1 rropical.
t:..crito por: S t l'\'l'll C. Brown lkn "Gin~ Que )l'.in!" Monk, pcbs l:ois;1.. nwlhor\.'' qm·
Dl·Sc1wolviJ1..l r<•r: Andrl'W ( irl•1,_•nhl:rg ele l"ll>lkrb te r ÍCito com aquele~ trocados.
Edit:ulo por: ílri;m Camphdl St\.'\'C "M. ílison" Wicck , por viw r :.cgundn o (t',,.ligu
D in:·lor J1..• Arte: Richard Thoma~ ;.k htmrn do St rcctfi.ghtl'r.
la•tuul e Dii.::itação: Ailcl'n E. Miks J im "Ch:l\·c'' Townsend, por íin;1lmcntc ll'r 1h·~·1>l"tt·r·
Arte: Joshua üahrid T imhrook, Doug Alcxnndcr lll ljUc...
On.:~ttin· Ailccn "() E:,1r.mho Mundo ~1(1 Tnn:.1dor" Milcs. por
Primeira Capa: Timt1thy Hradsncct. Grnm (Jo!...·ash C:,l:tnar sem parar a 1rilha Sullura dl· O Es1nuJ111 ,\.fundo
Quarla Capa: Mk hdlc E. Prnhlcr de Jm.:k cn~u;mio fo:ia o laymu d1..-:.tc livro.

Agradecimentos especiais a:
Josh ..Aaa:1:l:mahhhhh h'.!! !" Timbrook, por descobrir
que H'll c.ih:taJm nilo a 4uccia l'<)f c:>tflr r..h:h:iJo.
Sam "[<1>11,11 liso'." Chupp, por h.ucr na Prnhlcr - lligo,
Créditos da Edição Brasileira
JXirla - 1,_•rr.1Ja. T radução: Syl \•io Gonçalves
C luis uFêria.i lll· Verão" McDo no u11:h. por ~nmparti· Rc,•isâo: Sandro L'luro Rocha M lmh:ir1>. F:1h1.m:1
Ih.ir su~1.-. ti.110~ (e 1:1ruagl•ns) com o munJo. Zanctti, Cynthia M. Fink, Luit falu,m.lo Rk on
Richard .. Al• snl:" Thomas, por :,ua cstrnnha noçf10 dl' Composiçâo(DTP): P~gitm Um
1cmpo. Apcrtt• o hot5n! Filmes : p,,gina t..:m - Programaç;in Vi·ma l

Publit:~ido por D~vir Livraria LrJa. © da versão brnsilcirn.


Julho de 1996.
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l.1h. Am,'1.lilm·i.m. Primos=cn, Ely.)ium, S;1hlm1, Amirch. Cmnarilla, T h(· KinJrl-J, Concla,·c, Arcanum, Sodc1~· of L.\·o polJ, }b.1\.: of
XuJ, l"h,• f:X'flst Wirhin, l)bblcrie, Gchcnna, Th<.· h•haJ, '11tc Rid<llc e Thc Anarch Cookbook ™> m:m:a.) rci..oi:.lr<llilllt , b Whit._. Wolf.
Qual4ucr ntcnção o u rc forênda a companhias ou proJutos nfo rcprcS<m1:1 oforua ;is marc;i~ envolvida.).
Ocvir Livr,1;ria Ltda · Rua Auf<:USIO de Toledo, 83 .. S;'\o Paulo
Capítulo Um: Os D

Capítulo Dois: A Pós-Vida e


1
capítulo Três: Inter

do Clã Toreador

sumário>
Qanssa prec:isa\'3 sair: não daria lempo de \'er Sua filha e acompanhados por seus consones carn1ça1s. ~s Cam1·
adom-a como uma rena de Papat Noel na peça da e.scoJ.<1. tas softstkados sempre engapvam-se em com·ersas 1md1·
Seu mando compreenderia ranto quanto qualquer ouno gemes e pro\·ocauvas. Se os mortais nas casa3 pr6x1mas
monoll. m~ C);phcar a snuaçâo a Mandu, a menina. sena uvcs.scm a mais leve 1dé1a da selvageria que os casacos e
um pom,:o ma1!1- J1fícil. Clarissa reurou·!e do auduóno e vestidos dessas pessoas rcspc1táve1s escondiam ...
entrou cm seu BMW conversível. C larissa deu as chaves a um dos valetes de A1\nabcllc e
Ela J:i csrnva :masada - Annabelle não ia (.~lar. Era entrou na mansão. Um dos carn1ç:m de Darian saudou-a
esperado que os convidados mortos-vivos se atrasassem. o imediatamente e pegou seu Ca!!aco. Clarissa esiudou suas
que ~chique, ma s Clarissa ainda em uma neófha, e a hora feições enquamo ele pendurava o casaco no enorme cha-
m:\xima para l1m airaso chique expirara há mais de scsscn.· peleiro de mogno na freme da sala de espera. mas não con·
rn mmutos. seguiu identificar onde o vira ames. Os carniçais de Darían
Claris~ cnlerrou o pé no acelerador e ignorou todos os invariavelmente eram aninas de miemo limitado e Clans·
sma1s vermelhos que pôde. Ao sabor do ar gd<1do de Chi· sa org\llhava-sc do (;uo de nunca conhecê-los.
cago. seu cabelo preto e liso açoitava-lhe dolorosamente C larissa passou apressada pelo saguão principal. A sala
os ombros, mas da não ligou. Embora esrivesse \·estida mais estava repleta de ôunuas importantes. sentados cm ann·
apropnadamemc para uma fesca de escohl do que para uma gas cadeiras estilo Rainha Ana, d1scuundo assumos da Fa·
reumlo da Gu1lda, a blusa branca e a saia cm:a acentua- mflia. Clarissa manteve o passo at~ a sala scgumu:. paran·
vam os contornos de seu corpo, e isso, M>mado aos estome· do apenas para nocar que Annabelle tivera o bom gosto de
an1es ~hos :n:ms e o sorriso perÍCilO, compensava a faha de não colocar sofás na sala. Esses representantes da Aha So.
sofhticaçlo do tnl;JC. ciedade dos mortos-vivos n~o teriam o despr.1:cr de sem-ar·
A festa cm numa das muicas man-SÕes extravagantes de se uns "º lado dos outros.
Amrnbelle. Clarissa conhecia a localização de três delas, Ela avistou Annabelle conversando com Portia , uma
m~s com tocfo certeza havia outras. Cada casa PoSS\lfa \lm bela neófita de cabelo cortado rente, e seu amante Bre1
salão enorme que servia como galeria para que Annabellc Stryker. homem tão bonito quanto narcisista. Bret j<\ per·
pudesse expor as obras de .seus artistas favoriloS: Max Ernst. cencera a Annabelle e Clarissa surpreendeu-se com a forma
Ju;m M1r6, Salvador Dali, Alcxandcr Rodchenko. Francis descarada com que o casal ex ibia seu relacionamento na
Picab1a, Gianlorenro Bcmini, Caravagg-10, Rubens e ouuos. frente da anfitriã.
Tod05 os s.crvos camiçais que cuidavam das mansões eram Annabelle virou-Soe para Clarissa .
íllraentcs e nenhum aparentava mais de 25 anos. - Querida! ~ tão bom vl:-la! - Annabelle disse com
Cerca de '\O Membros costumavam aparecer nas rcuru· um falso ddeite. - Estou ldo contente que \·oc~ tenha
ões mal.S importantes. todos \'CStidos segundo a últnoo mod;1 conseguido vir, embora Jj tenhamos brindado aio sucesso

Introdução _>
Jl' Darkm cm Nova York. Tenho ccneza de que você ~os·
wr~ bem mab desta exposição do que a (1hi ma que ele fc2.
Seu i..'stilo cm\ muim diference.
Clari~sa rc~;xmdcu com monossílabos. Annabdlc tinhn
um rnlemo para distorcer tudo o que Cbrissa d i:ia. fazcn·
do-a sentir.se ignorante e rude. Ela sabia sobrt" a rivalidade
amiga ent re Cl:uissa e Darian, e Clarissa não queria que A única ra:ão peb qual Clarissa interrom1:x.:rn Suf1S in·
Annabellc a lembr:usc disso numa sab cheia J c pessoas ves1ig:'IÇÕC"S fora pi1r~1 ;1primornr sc~•s pode res v;unpíricos até
impor1an1.:-s. que pudesse usá-los contra Michael e o Xerife. Ela 1inha
fu duas l nt raram num corredor comprkk>. ocup.·ulo por
0
esper;mças de capturar Michael Painl' e tortud · lo p:1ra ob[cr
diversas cscuhurns. A dc~ito de Oarissa nfio J.;O.Star J c Da· informações sobre o paradeiro de Emily. Af:l)r:l ck M11> cxi~·
rian, prccis.wa admitir que sua nova cxprisiç;'ío csrava incri· t iíl mai s, tendo sido destruído por lupino~ no tcnt:1r to mar
vd. Ap1.:s<1r Jo q ue os outros Torcador di2iam. ela consklcra- a cidade. Ewell, como o Xcrilc .se referia a .si 1fü·smo J ('pois
v.1 0;1ri:m um Blcfador. mns seus novos trabalhos desafiavam do falccimen10 fi nal de Lodin, ainda cm pcrigl)So llemal~.
suas convicçõc-s. Enquanto passav;_1 ~la.s peças, Chuissa jlm· Ele obtivera o apoio da Primigênie depois Jc ajudar a rcs·
tou-sc n v:'iria.s discussões sobre o trab.'llho de Darian. murar a ordem na cidade.
- A tcx1ura desrn é uma coisõt exnõtordinária. - Um Enquanto os pensamentos de Cl aris~a \':t~av~un. seu
crítico pmdamt'll· - Efo me p:lSsa que Dn rian 1cve uma olhar perm;nwcia fixo nos dl·wlhl·S do anel. J\ml'~ 4ue
verdack ira visl\o ao cri:\-la. 1'>0.)so ver a cncrj,!i;1de ma lihi· pudc.ssl~ reagir. ela se viu mcsmeri:õt\b por ;)é\J dc~enho.
do s:lhando de wdos os ~n~ulos. Foi wma<ln pelo fascínio. cx1raindo pra:l'r \bquilo que os
- A suix·rposiçi\o da4uclas figurns é incrível. O inter· Olnrus vampir~ cunsidcrnm íl. írnquc:a lk ;)eu clã.
v:ilo e o ritmo sào rnis 4uc de cvit:l o simbolismo d irem - Subitamcmc, um choque correu Mia c~pi nh:1 e 11111;1111,.1va
outro pmm1nci<n1. im~1gcm t<)mou forma - um:1 ima).?lºtn dt' c;1rniçal q ue ti-
bs....-s comcni:\rios pomposos não signific:wam abs,,lu· nh;.1 acomp;mhado Painc e Ewc!I ao ccmitbio. "Meu Deu~".
rnmcme nnda, m:'s cb concordav,1 com ;1 opinii10 fovorfl· exclamou cm vo: alta. Ele tinha guarllado o scu c~h;JW na
vd doS críticos. Ch1rim1 cx;1mino u umn das peç:is mniores festa. H: era o camiç:i l de Darian - d:1 ouvira Oari/\n
cm bron:c, Ad.(mu1çtlo do Párit1, que mostrava wrn.1 figura dizer-lhe para retomar íl.O seu rcfl1,t:.io para checar ~cus rç·
:uormcn1,1dn 1x'r algurnll coisa que se avultava forn da obra. cados na sec rctfüia cl . .·t rôniç~1 .
Ela 1Xxli.: ver a força daquela :1mcaça rnmo quanto o pcr.so· Q1.1cs1ócs fcrvi;ml sem p;-1rar cm seu cérehro. Qu;il era :i
nagcm da cscuhura. E foi .s.cd uzlda. concxr10 e ntre Darhm e Ewdl! Eles. poderi am ser ligados
Su.1mentc bloqu<.-ou todas a.s íunçô•<.'Sexternas , deixando ao S:ib:H Dari:m cost um ava ir a Nov;"t York, urna :'i re;'! :i.in-
que Cl:uiss;-i fosse 1mgnd~1 pelo crnbalho. Ela. scwuiu cada tb c.omrolada pelo Sabá. O feitiço que o :md c~t a\'~1 excr·
linha , cada conwrno e pn<lnio que emergia. Aos poucos a ccndo sobre ela finalmcmc cníra4uecc11 ; Clari~.s.1 acordo u
obra ;.usumi:l novos significados. significados mais profun· do pcs:iJclo para d;;:.scobrir-.sc aimfo ~ llt<l\la na poltmnrt .
dos. Assombrada pela escult ura, Seu subcon.sc ientc l'.St<IV;1 vertendo lágrimas de sangue.
sendo <ther<ido por d t1 . A peça cm poderosa porque as Na no ite seguint e, .seu ca rniçal Peter descobriu a l·nor·
cnm<;Õl.'.'s qut 1ransmi1irl eram re;.1i s. me c.onta J c telefone de Darian. A m:'lio ria do~ ch;1mi1dos
Ch1rissa vio o que havi3 fora da escultura l'm si, o que eram parn um o u dois n\imeros cm Manh;-imm. Um n(1 me·
assus1a\'a 1an10 a flgur;1. Er;1 o medo do cu, o medo do fr:1· ro cm o da galeria, mas parecia impos:.ivcl checar o muro.
,,1,s.w interior; um temor descspernnçado, sem scmido... o A única opç :~10 de Clarissa era seg uir l);irian :i Nova York .
mcdu da Vcrda<k A obra não deixou seus scn1kk)s retor· Bill e Pcter poderiam ir na frente, enquanto Jacob viaj:uia
ª"
narcm esiado normal. As rcvclaç.õcs não haviam ac::ab..1do com ela. Entào,imagi1rnndo ou\'it seu coraçãu morto bacer,
e os mecanismos cm sua me ntc rec.usavam·sc a parar de Clari.ssa telefonou para Annabclle l' combinou um encon·
funcionar. Súbito, ela viu o que nunc;-i deveria rer visto, e tro perto do Tc;u ro ~fo s Bcb~ Artes, no início da noite se·
soube o scgrc-do horrfvd entcm1do 11~1 obrt1 - l);,1ri;m n5o gu inte.
fora seu criador. Esse trabalho só podia pertencer a uma Depois de acordar ao pôr <lo wl. Cbris.sn t1domou-sc
pesso;i: a senhor<l dc.s.r1parcckh1 de Clarissa. Emily. com um belo vestido de seda nl'gra, prcn<ll'u o cabelo de
Clarusa saiu Co\.'{lo da fl'sta. com a convicção de que teria mt.Xio a fica r na metade de seu cvmprimen lO n or1m1l eco·
de revelar QU<;": Darian era utn<l fr;wde. Qucrfa fazer isw há locou um J)\:rfumc quc sua senhora tinha usaJ o para en-
muito 1emJX>c ªb"Ot<l q11cria wmhém dcsm1í-lo. Seus nêscami· louquecer Annabdle de paixão. Ent;lo da fez algo que
çais. Pctcr, Jacob e Bil l, a ajudariam a espionar Darian. Jacob já nunca fizera antes - colocou o anel de ru hi de Emi ly.
rinh.'l.sido tllll detetive de pol.k:i.'1. AJémOO>, a 06h.:nroçãonl.'\1,tida O rcsrnurnnte o nde as duas se encontrariam esvaziou
IXlf Darian facilirnriH muito a tarefa. logo depois da c.hegada de Clarissa . o~ mortais estavam lá
Na noirc seguinte. enquanto os c::arniçais de Clarissa apenas marand.o rempo antes de uma peça. C lari.SS.' l espc·
\•asculhavam a cidade cm busca de pistas, d a estava senta- ro u por Annabelle até as 21:30. Esta\''1 qu;isc !><1indo q uan·

s 4,_ Livro do Clã Toreador


Jo \'iu a líJer dos T orca dor entrar. rua, esconchJa no aparta~nto Jc um rora2 4uc tmha se·
Annabclle unha amarmJo o cabelo num rabo de cava· <lu:1do sem esforço.
lo. Usavn jc:uu e blusa de m,1lha. Não parecia cnquadrnr· Duramc horas permaneceu sentada nlt, obl!crvanJo
se cm sua imagem, mas ;1inda sobressaía como a pessoa mais Darian pelas grandes j;mefos da galeria cm1u.lllto ele ...e
honita na sala. Clarissa perdeu-se na vis~ de Annabdlc, misturava aos seus convidados. Às 4 <la mnnh:\, 4u:mJo n
pcrmancccnJo s1lend<>$3mcntc enfeitiçada pelo o anjo que galeria fechou, C>.man saiu com outro homem. muno prb·
caminhava e K"nta\•a à sua frente. sivelmeme mmbém vampiro, embora Qans),l não puJC)'iC
- Eu te amo, Claris~a - Annabcllc disse. As palavras tfüer com certeza. Se o estranho era um Memhro, prova·
atingiram Cl..1msa como uma rajada de vemo, dcvolven· vclmcntc crn Sabá. Ela tinha de segui·l<lS, lcmhr~mdo a lll
Jo.Jhc :.ocus sentados numa explosão. mesma de agradecer a bn, o seu r1mi!,'<> louco, por tcr·lhc
- Qu~? - aariss.a exclamou. ensinado como desaparecer n:i noite.
- Eu J155e: '"O que posso fo~er por voe~. Oan»a! - Qu;mdo os dois p3.S)Jrnm sob uma lâmpaJa Jc rua. On·
Annabclle re~pondeu, sorrindo. rissa deu, pcfo primeira vez. uma boo olhada no csuanho.
Ocsco1,ccnada, Clarisstt pcrguniou·se o que Annabcllc Parecia um homem na casa dos 50, com cabelo prem agn·
teria realmente dito e cm seguida balançou a cabeça: salhado, cortado curto e bis,'<Xle e barha bem aparado6. Us..1va
- Prcci.So Jc um favor. um terno preto caro, c<irrcgava um 1mpcrmc:\vcl embaixo
-Entlo... -A de um braço e segurava um.-. bengala com a ou1ro m.'\o. Sua
aura era de um a:ul pilicJo, cheia <las manch~ nci:ras que
carac(cri:am um Ador:-idor do Diabo.
Quando 0) dois se senrnram num b:rnco na beira do
Central Park, Clarissa aproxunou·sc o m:ix1mo pos.sfvd
Jclcs. Ela concentrou seus pensamentos e permaneceu
('JrCC1a prcne' a rCCU$.'lr, qua imóvel, cscutarw.lo a convers.-. de uma d1s1Jnc1a que pare·
mjo <lc Clarissa e perguntou: ccria impossível à maioria dos humanos.
- Sabe o que está me pedi - ... como prometi. Eu n~o o tr:.\f. Além J o nmis. quem
Cl3rissa sentiu a garganta 1~ ainda mais que você. Faça como mando e tudo s:m:'i
balançou .l cabeça afirmam·amc hem - o CStr:lnho disse numtt voz prolun<ln e J:rave.
- E o que você oferece cm r - Farei como prometa. Mas preciso Jo rc.no da obra Je
- Tudo o que tenho a oícrcc Emily agctrt1 - 03mm disse.
- Você a terá quando cu achar apropriado. Não :.\ll·
tcs. VocC ainda 1cm traOOlho a fozer - o estranho replicou
rudemente.

ao ~rarçon que tfQuxcssc um,

1 liclmeme-
nenhum poder sobre ele ou seus subalternos não
nenhuma responsabilidade por suas ações - An
disse, - A~'Ora que cuidamos desse assunto. diga· me o ql
achou do novo amigo de Son...
Na noite Kgumtc, Pctcr pegou Oarissa e Jacob. no í)C·
roporto laGuardia. Ele levou os dois até a cobertura que
havia alugado para eles perto do Central Park. Até a noite
da exposição de Darian, Clarim1 saiu do hotel apenas para ai pam um táxi. Clarbs:l, ahalada com
alimentar-se. mas seus camiçais conseguiram checar a ga· o. voltou correndo para a cohcnura.
leria. Quando chegou o dia da abertura, Clarissa j:'i tinha para o seu manJo e disse-lhe que licana longe
feno planos e observou a fena da galeria do ouuo lado da - provavelmente por muito, muito tempo.

Introdução ~ 9
Capítulo Um:
Os Desprezados '-
e Adorados
O~ acontece depois que a intoxacaçdo do sucesso et•apora!
- Bauhaus, "S1lcm Hcdges"

Blcfadorcs afetados, sonhadores, hcdonbtas, amantes, outros na criaç5o das histórias que formaram a muol()f:'.ia
criadores <lc beleza, críticos sardônicos, assas~il\os scdut0· grega. Mesmo depois dri era dos heróis, os v;unpiros conti·
rcsê visionários - os Torcador são tudo isso e muito mais. nuaram exercendo um papel importante na Grécia e o cl:l
Os ToreaJor, a despeito Jc sua natureza vampírica, são Torcador representou um fator decisivo cm Atcm•s. a·
mais parecidos conosco do que qu:usquer OlH ro6 vampiros. qucla cidade, a1~ mesmo a~ fa<las e os magc.,,_ Juntaram-se
porque aimfa retêm a energia e a visão que tinham cm aos Membros. Ourante algum 1cmpo. era como se Arikcl
vkb. estivesse tcnrnndo est;:ibeleccr uma 1crccira cidade. uma
Emborn eles se mi.sturcm ao rebanho mais que qual· bem ma ior que as duas prímciras.
ttucr outro clã, escondem-se por tr5s da Má.seara que ela· Os Lasombra e os Ventruc que con1rol:wam Espana
horaram, mantendo seus segredos a salvo. Quando tiver não tinham nenhum dcsc;o cm \'er Arenas )oohrcpuJar sua
um \<islumbrc deles, não $C conccmrc cm seu olhar por cidade cm influência política. Assim. a:. Guerras tio Pelo·
muito 1cmpo. Eles são mestres cm apcrfciçoor as aparênci- poncso foram 1mciadas. A gucrr-J deixou os T orca<lor no
as. P<xlcmos ter a1x:nas uma breve visão do que sr10 de fato. 1xxlcr, mas eles perderam n chance de tornnr Atenas uma
gmnde cidade. Algumas gerações depois, os Vcntruc e os

Uma Breve História do Brujah da Macedônia invadirom a Grécia. Eles cxpuls.i.rnm


os T oreador Jo poder. os mcn!h1s.,rc1ros de Ankd dt."sapare·
ccrnm e o clã J:\ não estava ma1:. umdo.
Clã Toreador
Nclo ;:ombt da Í'··· ao duiho roma t.ieTdadc' Como a Hisró· As Guerras Púnicas
r&tJ do mundo prot•a, a 1.~dadt não pesa sobre nada. É rrrek· Após o dccUnio da Grécia. os T orca;.Jor espalh:iram·.){"
t·ame e 1macmal A menura de mn sonho ~ cnança i o que pelo Mediterrâneo, até a Péu1.1. Um ccrio núml·ro de
confere 1,,•u.ln a todos nós, bêbados ou sóbrros. Membros do clií deslocou·~ para a ciJade de C.i.nas.•o.
- Eugcnc O'Ncill, Tl1e lceman Comedi juntando-se :ios Brujah par.1 com inuarcm sua huM:.1 pela:.
artes. Algum tempo depois, Cartago não a1mí:1 :ipcn<b Bru·
O Período Helenísllco jah e T oreador, mas também Membros de ioJas as hnha·
~ Torcador espalharam-se pelo mundo antigo. dcsem· gcns. Juntos, eles miciar:lm uma cru:3(b pd.1 Gokond.:i.
pcnh::mdo papéis proeminente) cm Creta , nn Mcsoporâ· <:oncomirnntcmeme, R<;mn. controlada pcl.:'5 Vcn1ruc
mine outra) tcrrns, mas a Oréci:l Antiga abrigou a primeira e pelos Malkavian, cstav:-i se mrn.mdo um J:rnndc 1xxlcr.
conccn1rnç~o <lo clã. Ali eles CSlabclcceram os fundamen· Os Vencruc Q\1Cri:un romar o controle de CarW,1.,'0 e i ~tu
1os da civ1l1:nçào como achnrnm que ela de\'eria ser. condmiu às Guerras Púnicas. No início p.arcci,1 4uc Ci.rrn·
Os Mcmhros eram considerados deuses pelo rebanho e go sairia vitorua. Mas as guerras foram longa.> e sangrcn·
,1lguns T oreaJor ;tfirmam que eles inspiraram Homero e tas. No fim, a maioria dos Membroe, percebeu que l ))o ..km
Coµ(tu l u U m 4!_ JJ
Um Legado Assustador
Min/Nt querida Geneveve: \{)(1 conrttr·lhe uma linda história e espero qvc lvcé il aprecie. Com iodo o meu amor.
Rt1fcC.
Cena noite. logo depois de cann 1cr-sc romado o regente cta Prilncira Cidade. ele sentou-se sozinho em seu
pakícto. Embora as pessoas da cidade adorassem o Primeiro lmonal. cin1.elasscm esculturas e compusessem
canções cm sua honra. a solidão rinha se a1X>dcrado dele. Caim cm o único de sua espécie. Ele deixou a cidade e
foi !J(lra o descno. onde encontrou uma trilx> de nômades
Entre os nômades estava um jOvem 1ào belo que pasmou caim. O pai de rcx:tos os vampiros levou o jovcfft de
vol1a a Enoque. a primeira cidade. e observou a criança crescer. Quando o jOvcm rornou-se adul!o. Caim fez ctc seu
amado o Prirneiro Filho. Mais mrde. outros dois mmbém fornm Abraçados. mas eles não são importantes para ''
nossa hiStória.
O Primeiro Filho. que pennanece anônimo ~ainda que não esquccidOJ. tomou-se o principe da Primeira Cidade..
O novo principc serviu fielmeme a C<lim. fazendo·lhe oferendas de incenso e ouro. embora essas coisas núo
rivesscm valor pc;ira Aquele Que Foi Afl1(1lcliçoado. caim anelava apenas por perdão. rnas ele sabia que a ddaclc que
criara para o bem 1omara-se decadente sob o reinado cio seu Primeiro Fílho.
veio ao ouvidos de caim que os seus dois outros filhos tinham. eles mesmos. criado filhos para si próprios. Q1im
f1rou furioso. pois sabia que o amor que eies nutriam por seus filhos seria uma blasfêmia ao pai de seu pai. l)cpois
do Oih'.NiO, quando a Primeira Cidade foi destruída. Gaim vagou mais uma vez pelos descnos. uma angús1ia tcnivcl
ardendo em seu coraçúo. pois concluim que jamais deveria ter tido filhos.
O Primeiro Filho. que não 1inha criado uma Pf0btêl1ic. veio dian1c de seu pai e imploroo-lhc que voltasse. Mas
SL'll~ apelos enconiraram ouvidos surdos e Gaim desapareceu na noite. O Primeiro Filho rc1omou e jurnou-se a seu
irmào e im1á e à progénic destes. na cliaç.io da segunda Cidade.
A ix:rcla ck> pai e a clestruiç'do déJ Primeira Cid<Kle empedemiram o Primciro Filho. OS sobrcvivcmcs 1rah\i.lharnm
para consrruir a segunda Cidade. 1nas o Primeiro FilhO semou·sc no centro. sozinho num 1nar de seNos. adorado·
rcs. soklaclos e mercadores. Apenas quando o Primeiro Filho sentiu o mesmo que seu pai havia scnrido. foi que ele
finalmente criou sua própria progênie para suavi1.ar a solick"lo. Esses innãos gêmeos - rapaz e moça - foram
chmnados ~1alkav e Arikcl.
Arikcl era uma csa.11tom - uma proftSSJo estranha para uma mulher naqueles 1em1X>S. cm.boca sua obra silcnd·
asse ~teles <rt.te falavam contra ela. Ela foi Abraçada porc1ue suas criações ex1raordinàrias falaram ao coração do
Primeiro Fi1110. O Prirnciro 'Filho foi gcnril com ck1. oferecendo-lhe tudo que precisava JXIm cominuar Sl.\I ll'i:tl:x1lho
através da c1cmidadc. cornuda. o Primeiro FíU10 proibi\1-a de gerar a sua pcogênie.
A jOvcm imonal pralicou sua anc cturanie décadas. mas acabou ficanclo cansada. Embora adorasse a compmhia
dos nlOnais e se 1ivcssc cercado deles. ela senria fnl!a de alguma coisa. Finalmente AbrdÇOll alguém que ela quis
{j'l..IC 11[10 cnveJhecesse. A paixão fora mais fone e Arikcl sabia que seria punida.
Procurando lllguma fonna de eviiar essa sina. ela convenceu Brujal1. outro individuo da Terceira Gernç[10. a
mmar seu senhor. por quem ela nutria um ódio 1errívcl. A &ft.1crra entre as gerações es1ourou. Arikcl rcuníu um gn11XJ
de inclivirtuos. etc mesma gerdçúo que ela. pam desrruir seus pais.
comudo. as lendas afirmam que o Primeiro Kascido. o senhor do senhor dos Toreador. sobreviveu. Escapanoo
para o clcscno. o Primeiro Nascido seguiu o pôr-do-sol como seu pai lla\~a feito ames de sumir para sempre. J lá
quem sugira que Ankel não 1enlla 1iclo coragem para destruir o seu senhor. cnquamo ornros afinnam que ela
simr>lesmenre não teve a oportunidade P<1.ra fazê·Jo.
Porianto. para aqueles que acreditam cm velhas lendas t.'Off10 esta. é preciso dizer que o Torcc.Klor é o 1nais
vcU10 dos clãs. 1x:>is sua linhagem nunca foi interrompida. caim ainda existe. O Primeiro Nascido ainda existe. Arikcl
airKla exis1c. E sua progênic continuou a se multiplicar.

12 4,__ Livro do Clã Toreador


l.1Jo~ t..•r:im 4u.•)C t..'QUl\"alentcs. SegunJo <» rumores. um Arrogante' e orgulh~. o... Tor...-~'r 1.le B1:.inc10 con·
lr.uJor TorcaJor havi;.1 ofort.~t<lo aos Vcmruc M informa· ~gu&ram ofcnJer rratit.:all~nll' 101.k'l!I. º" Olllh,... )..'fUpl~ 1.k•
Çi'ICs Jc 4uc ele> prt.-cisavam p<tra Jerrornr Ol> Cc.1n.agmesc:,, \·,1mr1r0$, mns nenhum cr.1 c,1po1: 1.I.: igu.1l.1r ..cu.. t::il~ntns
L'mbor-., l>'> Torcador lhgam 4~u: isso seja ,1pcnas o lamento incríveis par;i '-' intriga e o ,uhtcrhí);io. Ao mvé~ 1..\i~\ ,,1.
1f1~ico do~ ílruj.1h. ).luns cruJito" C1 ini1:1s afirnum qué l"Stc J'l_·rí1klv mc.1IJc.1u ,1
Scp. 4u.,I fl1r 1,.l ça~. o~ Vcntruc e ~us lcs:1on;.1rios mor· Jyhad no 4uc 1.:l.1 é hoje e "b1:.111t11'K1.. 1nmou·'4.' um ...mt•m·
r.11" pmcq.,'\.·r.1m t"" T orc.1~lor que ncram a Ronu Jcpots Jo m(• 1mortJI p.1rJ intriga e cnmrlex1..hJ..-. Suh .1 1.ltr"'\•io J..,..
s."'tUC Jc C..ut.lJ.,'O. ~ Torc.1Jor gostam de ~ \'anglori;tr T orcaJor, B1:lni:io :ilc.rnçou um.1 IJa..lt.• .. lo Ü\m1.
Jc que foi ;1 :utc Jo clJ, :til.\ arqmterur:i, te.mo e amor ~
hclc:a 4ue lcv;tr;.1111 a civili:;.tç:'\o romana li ~ram.liosiJadc. Porém, entre os si!cu lO!i X e XII, os Brt1J:lh 1om.1r.mHI..'
Quando o lmpfriv Ronuno caiu. muitos Je 'cus Tore· m<rn ixxlcn»o~ na cidade c, 50b a oricn1.1ç;\o de muno~
aJor muJaram·!>C rara B1:.\nc10. onde acrcJuavam que \',1mriros :mus,•os. igualaram·K- aos Torl•aJor. ~ Ton..~Jl>r
c~t.iriam >.1h·~. Alguns afirm;un que se os TorcaJor jamais afirmam. cvm alj!'.u~ 1ust1ça, que esse perioJ,1 lcnm 81-
11\•ci;;-.em p;lrt1do. o h"'•misf~no oc1Jcnrnl Jo Império jam,1b ::ancio oo col,1P\O. pois fumíli.u nobre~. concmla,bs pclcl'
teria caklo. Outros dizem tlUC um T orcador tr;uçocirv oÍC· Brujah. comOOtcr-.un as fomfltas comrolad.h pelo Cl;i T o·
rccera rto!l Brujnh, T:mu~c. G1ov:rnm, L'\S<m1br,1 e Gan· readore inimigos externos C\lll\l!Ç•iram a ulh.1r o Império
i;-rd as mlonn.u.l11.:!i e a1uJa Jc 4uc prcd~1vam rara Jt..'~· com olhos cobiçosos.
lrmr Rom.1. Muno) <inctÕC5 Vcmruc acreJ11am Ol3-l0 e dc5
nu1rcm x--crc1.1mcnte um rancor contra os ToreaJor, que,
Oucro:, Ton:ador. relurnnt1..'S cm comrmulh.n ~ua c1~b­
m.u ... ceJn ou m,l!) t.uJc, ras::irào pelo qut..' íi;cram. Jc, 1uncaram·$1.' rxirn expulsar os Bn11ah. m;1' 'li.~ hmalh.b
enfraqueceram cnonncmcntc o nnpério. Omr~ d.i'i '-' m1·
mil,'<>s Jc ffüiincio tiraram vanrngcm Jc su:l fra(1uc::i e ti
Bizâncio Império toi ~'11.1Jopot' agrc:,54.>rcs \•1n<lo:, Lk> lc...11! e Ji.1ocs1c.
~ Ttlf\.'.1,lor hcncfica.uam·5C enortne1tl('ntC com o Jc. Emhlrn 1cnh.1m co1l5'.1!'..11Jo r1..'1.lu:1r a míluênca.1 Jns Bru,.-,,h
dfruo dt'b Vcntrue l"m RomJ, l:lc!t 3-C cst.1bck:ceram em Bi· cm Bi::mcio. pur volta Jo séu1lo XV. outr;i .. força'
:,incit1, C<n1twl,m1.k>5CCrc1<1mcmc a m.·üor pane Joquc ac:on- combinaram·w rar.i dcsHlur o ljUL' <b Tort.".•d~ir tmh;im
tcri:i l:'i. l:.mh.1r;i tcnh::un ocorrido conflitos ~rave~ com J1- criado.A~im. o~ v:unptms Tor1.•ador dl.'.' Bi::inci11 foram
\'Cl'li<l:> J..'fUl"IC'li\ de Magos, conlo visto arravés dn C.mrrové~1:l cmpurraJos Jc volta à lt:.'ili:l, onJc a1ud.ir:lm .1 miei.ir .1
'"~ lctlrukLht.l,, l,.,, Tt>reaJor <'lh11wram mmtt• (Xx.icr. Renascença.

capítulo Um J' 13
A Idade Média
Embor.1 al~uns acrc<lilcm que o J'lll:rhk• comrrc"·1\C.ltJo
l'ntrc a queda de Rrnn.1 e o inído <l.t R1..•n:i~cn4,j:l h .1lmnJ
1c nha sido uma " Idade J:u Tr.,.v~1.) ",isso não é bem \'crJ:t•
de. Quando Roma caiu, muitos TnrcaJtN' rum:1r.m1 oo sul e
:..e> oesre em busca d..: cuh ur.u mali civll1:.t,h s, (.k 1x,mdo a
Europa para :;.cus irrn:.\o< m l'TlOS ch·1h:;11.k~. ,\,. civ1l1:açõcs
.1fricmas ílorc~emm durante ettte pcrk)IJo \.' a cuhur:-. b.I:\.
mtctt alcançou seu apoi.>cu Jurante o ~culo IX. O .. Turca·
Jor influcn..:i:ir.un muitos cM:rhorci-. mlhtCo:.. ,. l-lf'-tllih~hb
islâmicos.
Durnnti.: o st-culo IM)\''"" ;1 Europa h.H"llOU•S\.' m,1j, rur.1•
1.•n1<.'. Com o a1xm.:cimcn10 d:' Dina111ta C.:'lruifnl.,<c<1, :i~ :me~
com1.•ç.aram a renascer. A\J,:uns TorcaJor, Ct imo C.tllisi ~·
C'ls1illo, rctornurnm 1' Euro1)a dl•rnn11.· '-'~li: pcrfodu e cf'ta•
hclcccrnin c;,lx-ç:1s·dc pmnc pulí1ic:H. l11(dimlcn1c, 0111 Gi·
0

ov::inni e ü~ VcntrUl' '.'xcrciam um ~r;m~li.: Cü•Hmlc sobre a


Igreja e os Brujah e os La~mbr:i dclinhain a mnior 'p ane ,k,
poder sccul:-.r. A dc~pcito disso. os Tor~flJor c111rinchcirn·
nnn·sc m• Europa.
Du rnnt1.' o final d a l,fadc MéJi:1, os 'forca~lor comc~a·
rnm n rrnlMlhar m1 criul):io de uma nm·fl :lrl c. ln~plr.1J,,s no
1rnb-.dho que tinham feito com os seus M.'n hores n;1 <.iréci<t
e em Ronw 1.' k•mbrnnJo-sc de :oic11:> ,. .,forçoli cm íll:irnc10,
começnmi» a cstabdcccr ;1~ base:, J)arn li Rt•1msccnça Irnli·
::im.1. Os novos intcr~S!4.'S no Humanismo, n:1 alfabcti:n(âo
e na ~·Ju~:1ção cspalharam·:.c pdo con1üwn1c e fimilnM.•ntc
condu:irnm à Rcna:tCcnç;i.

A Renascença
Um rcn:i~uncnto 1,oeral d:l cuhur.1, ,l,14·1êncfa e J.1:- .ir·
l1..'S \',meu a Europa no flm1I d;1 Idade MéJi;_1, m:is n.-.d;1se
cotn1larou com o ocon iJo 0:1 h:ili;t. Numa 1cn1.11i~1 ou:.."\·
da de atin.gir o poi..kr, o clã T.,,.c~i..lor tirou vanrnj.oe:rn lL1
cunosidaJc e da Jisposiçdo c resc-=m es ~tv reb.mho. e, al r.t·
vés t.k· seus csforç<JS. Hlntu o cl:"' quanto :l l~cn.1..ccnça flo·
rcsccram.
~ 4ul' viveram durnn1c aqud,1 ~roca Ínr:un c.1pa:l':> <lc
pcrcchcr que cnav:lm cntr:.ndo 11um:i Cl',1 nova e melhor.
Arrav~s de seus mftodos caractcr(~tlcos. os Torcador :1;;;)ll·
mimm o controle Je gmnJc partl' lhl ltiUla. Con1u.!1J. o
processo n;'io foi símplcs. Da mesma forma q ue as ln1tij:as
t!Ul' o T orcador promovi<\ contra 1~ outros d~s. seus cm·
prccndiml·ntos furam Ct11111llicm.lo~ 1x.ir su;i.) próprias rív,1li-
d:ldc~ in h; rnas.
A Rcirnscc nça envolveu mui10 mai s 4uc :lrtc, ed uca·
ção e lircr:uura; d<1 foi uma nov:-i crn para Membros e R('.·
ban ho. Eml'N.n<1 t cn ha h;wld\) uma r,•,.;.onst ruç:"11l ;;trndmd &1
dvili?açRo a1x>s a queda de llom:l, os Torc,1dm estava m de
volrn com tl.xb força. At ri1"é~ dl· M.•us c~ftirc;:• \"· :1 h unllm\.
;Jade mudou p:m1 x:mptl'. dl• modo .1 cn'lu:i...lrnr-~1.· n:1 vi-
s;\o dos Torcador.
Al~u1b Jiriam qul· 11 .:mprl."\'lld imenw Jt" Turcador
também trouxe suas ma:elas, poi.<ck· foi o critali~:1Jor par;i

14 4,._ Livro do Clã Toreador


as maiores muJança entn.: os Membros europeus. cundu·
:indo ~·1 Rcformri. à Inquisição Romana, à Idade da R<lzàu c A Bela e a Fera
muito mab. Existe um mico muilo ade4u,1Jo :)OS mais hclos e ao~
mais horrendos Membros da Família. Enquanto V<\~ava
A Era Napoleônica pelos jardins J a cidade, Arikd, a Bela, encontrou com
Embora os humanos tcnhmn sido os responsáveis pela Nosfcratu, um Membro um pouco mais velho 4ue ela.
Revolução Frnncesa, os Brujah. os SabH e os Sctitas soubc- Como Nosfcratu era o ser mais belo 4oc Arikd j{I vir.•,
rnm tirnr proveito dela. Eles caçaram muims T orcador da os dois apa ixonnram-sc perdidamente. Eles comcçnram
Frnnç:l, e mbora houvesse rumores de que vfirios Tore<ldor a descans;u juntos cm suas criprns. a \imcnwndo·sc um
.marquisrns teriam contrihuíJo no processo. Os T orcaJor d o o utro do pôr ao nascer do sol. Nfio demorou mLmo
que não íugir;im com a nohn:Z<l conseguirnm us<lr sua in· até que os dois cstivcs.1;cm compromissados por um Laço
flui:ncia pt\rn \.lcscsrahi lizar O<i: RruJ:th. Um i.h~ rcsulrndos de Sangue recíproco.
toi a soltura de Napoleão Bom1p::irtc. Depois que Napoleão Seu caso perdurou d~C<•da!I, mds Arikel percebeu que
emergiu viroriow :iobrc as massas e salvou o governo elo a famos:l v:.1idadc de Nusícratu era m:-iis q ue uma m::rnfo.
Diretório. os Brujah e os Toreador trabalharam c:'m con- Era uma obsessão - um;-i obsessão cm esconder sun
junto pnra prumuvê-lo a general. m;:iior folha. O rosw de Nvsfcratu trazia uma pequena
Os ílrujah concor\.laram hesitantemente com css::1 co- marca que o próprio Caim lhe pusera. Nem mesmo o
!.1bornção. E, de foto. ela acabou por prejudicá-los. Sendo sangue podia mcnuílr a c icauiz. Arikcl começou li ficar
um humano m uito independente, Napoleão estragou os prcocurada com o a mamc c decidiu que. SI.' 11f10 pudes·
planos dos Bruj:lh, embora tenha. sem saber. agradado os ~e n1ud<\- lo a livrnr·sc da marca, o ajud.iria ,1 aceitá-la.
ToreaJor franceses no adquirir e le\•ar para Paris muitas Cena noite , logo depois 4uc :;unbus tinham levantado
Jas maiore:, obrns de nrte da História J:t Europa. de sua tumba. Arikcl mencionou a Nosforatu que cl....
não deveria deixar que um arí.lnh:lo 1f10 pequeno o per·
A Era Moderna turba:>Sc. Disse-lhe que dc\·crin aceitar su <1 bcle:a, mes·
Outros clãs qucixrim·sc que. desde o início da Era ln· mo que ela tives.se uma falha. Nosforatu foi totn:'lllo 1x•r
Justrial, o Torcador ~um clã cstagnaJo. Eles possuem muito umr1 fúri::i. 4uc cus10\1 o sangue Jc llllld dl1:ia de monai'
poder, m<ls raramente o usam. Os Torcador volrarnm-sc jovens. Arikcl ccnmu deter seu frcnesi, mas n5.o conse-
nuvamemc ~ sua busca pelo prn:cr e pcbs ar<cs. Alguns guiu . Nosfcratu íugiu sorra tciramcnll' da ddndc, envcr-
~nnh.aJo por suas ações, e caiu num:.1 depressâo profun·
<li:em 4uc o mundo Punk-Gótico está entrnndo numa Jcfa.
Jc das Trevas. Apenas o 1cmrio dirá se os Toreador serão <la - não devido aos crimes q ue tinha comctiJo . mas
capa:es ou n:'lo de liderarem o mu ndo para uma nov;1 Rc· porque ele n:io cra mail! a criatura mais hcla do mundo.
nascenç:l. Seu segredo ern agora conhecido por todos.
Nosfcn1ru mutilou o próprio rosw. Se de não poderia
ser o mais belo, seria então o mais horren\.l o. Devido ao
Ao Redor do Mundo seu Laço de Sangue com Arikcl, Nosfcm1u não podcriri
destruí-h1, e a!C:m disso a am;1v<1 m ui10. Arikd não fc:
Emhora e3te livro analise o Clã T orcador c m geral. vale
nada contra ele e sua piedade apenas levou-o a scntir-sc
a pena notar alguns dos principais in1ercsses do clã cm di·
vcrsi.13 P<lttcs Jo mundo. muito mais inseguro, o 4uc ele passou a exprc~~<lf ~u ra·
vés de maldades e v1olêncfo.
América do Norte Supõe-se q ue Arikcl tenha se cnconrrndo com Nosfo.
rnw uma última vez em Roma, duramc o !léculo II . Eles
Dentro Ja Camarilla, os T orcaJor d<1 Am~rica do Nor·
c hegaram a um acordo e romperam seu reinado mútuo
1e ~ão superados cm poder Hpenas pelos Vcmrue e ak<.m·
de alguma forma desconhecida e miMeriosa. Dcpoi5 par·
çamm esse grnu de influência sem sofrer <1 desconfiança
tiram sem adeus ou pe rd ão. Embora não sejam m::i.is li-
q ue recaiu sobre as açôcs Jos atuais líderes da Camarilla. gados por S"-ngue, alguns afirmam que. no íntimo, eles
Os Trcmcrc não se sentem muito sa tisfeitos com a situctção, ainda são apaixonados um pelo outro.
já tendo trnnsformado muit0s T orcador cm inimigos por T alvez esta história seja uma mentira. Talvez não.
su~.ircm gradual e silenciosamente a autoridade e o poder.
Talvez esta agrcss~o silenciosa venha a forçar os T orcaclor ter seus problema s com eles num grau mínimo. Alguns Bru-
a realizar algum tipo de ação conju m ::t. A despeito da soli- jah e Ventruc afirmam que há a lguma coisa sinis1rn acon·
dariedade entre os integrantes do clã Trcmcre e de seu tecendo enrre os d o is clãs, possivelmente uma aliança, uma
poderio místico, u m esforço conjunto da parte dos T orca- rede secreta ou a lguma coisa ainda mais perigosa. Os T ore-
dor configuraria uma ameaça terrível aos Fei ticeiros. ador que ouvem este rumor sorriem presunçosamente, ma.:i
A despeito do fom de que os To rcador e os Nosferatu quando alguém comenta a rcspeíro disso com um Nosfo-
pareçam oponentes naturais, os T oreador conseguem man· ratu, o ra to de esgoto o o lha como a um louco.

capítuloUm _> 15
·'º r.1cx1co ~ l orcddor <io os vampiro:, mdlll podem· 1ru1r un:-. ''°'outro' 1.• d.un.ir o nunio d.1 111.11.'r.inlj.1. r.m:cc
"*" J.1 Camanlla. c.:omrol.mJu \lcr-.l Cru: e outr.h .írc.\S. que os Torc.l,lor s.'\o rc.1lmen1e ncu1w... mtere..-..•JO'> .ipc·
f l.i muno 1empo.•1 C.un.mlb Jo T cxa:-. u:-.OU Vcr.1 Cru: na:. na StIDrc\"l\ênu.1. Ct.mtullo. e'1e í'lkl1.• n.to ....... r o c.1"".
lomo um pc>rtâo para o Mch.ic.:o em sua luia con1rJ o Sab.\. Algun:, ahrm.lm que o~ T ore.1Jor e,..t;i(t nl.lrllomurl.kk~ com
ConiuJo. nOli l1h1m1..h cem .inoi.. ~ \-,1mp1ros J:i Cam,mll.1 ccrtl.>ll G.mgrd po<lcrQiOS e .mt1gm, cmhor.1 "'" n,io p;:i-...c
llo 1cxJs envokcram·'IC cm problemas mtcrnm e oi. Mcm· de um rumor.
hro., J c Vcr.1Cru: torn:ir,tm-i,c alvos fáceis. Anula a~im , o Pa ra oi. T orcallor. ,1 Fr<inça é o centro de 'eu mundv 1.·
So1h;í pMcce acredirnr na t.1chadJ de força dcmo1btmJ a pela Paris repoui.:-. no cor.1ç:io Jdc. Na Fr;1n,.1. º' ror<-·.1dor re·
(',11n,1nlla em Vera Cru:. presenta m a ma1ori'1 Jo" vampin-i. 1.• 'l(.lhrc1luJ.11u q ualquer
outro clã num~ ra:.in rnímma Jc tu~, r.1r.1 um. J.1m.11s nc·
América Central e América do Sul nhum vampiro amou tan10 um r.H~ ~u.uuo m T oreador
ama m a França. Em Pan s, os ancaõc., ToreaJ("lr podem ser
O Toreador é o d:i m.rn1 mflucncc na América Jo Sul.
Ele~consutucm a m<11or porcentagem de Memhros e de· cncomraJos comparulhanJo a nonc un., com o:-. outr~.
1êm .1 maioria d~ pr1nc1raJos do continente. Contudo. livres paro peramhul.1r pelo ma ior Elh11,t Jo m undo.
Existem pouqub:innos Torcadur n,1 Alc m.mh;i . Embo·
pr.n1camence n.10 existem T oread or n a América Central,
porque eles não .1prcci;11n o:i conflitos que ocorrem a li. A ra muitos dos líd eres Ventrue d esse paí-. n.•cch.un-noi. bem,
m;uona dos Torea<lor da América do Sul são podrcll de ou tros deixam claro q\le não são hcm·vmdOJI, A 1é mesmo
ncos, possuindo grandc.s propried ades e reb;;11nh os, compos·
em Berlin . cxpocnt( Ja cultura alemJ, os T oreador costu·
tos por n;;11m•os de grande bde:a. mam ser alvo Je um.. oposição violen1a.
Os Torcador são numcrOSO!I em 8..-.rcclona. na Esp;;11.
nha. Eles n :'."ao tom.-m nenhum p.,rtiJo n.;1 guerra entre os
Europa T rcmere e os ma&.'OS. mas fa:cm de 1udo para canali.:ar a
ÔJlo Toreador d;;11 Inglaterra desempenham um papel qua· situação para o seu bcneÍício . Os T oreaJor amda v1s11am a
:ic neutro no conflito interno que atualmente afl ige a C a· Espánha rcgul.mncntc. a despeito J a atmo:ifcrJ J e perigo
marilla. Embora os T rcmcre e os Vencrue procu re m dcs· que e nfrentam nesse pa ís.

I6 .,__Livro do Clã Toreador


Na Itália, divcrs<"s cidades pcnen ccm aos Toreador,
incl u.5i\·c N:$.polcs. Milão. Gtm>V<", Pisa. Verona e, mais
importai\tt, Florcnçt. Mili'"10 rnmbém abrigit muhos Lasom·
~ra. que prm..:~cm a cidade. A dl.'spcito do fato \le que os
ouiros clãs v:lo ri cx1rcmo:. parJ pro1cgerem as suai. própri·
lb :Írl..";1), os TorcaJor \•iaj:;un livremente por toJa a h ália.
A ltáli;t costum::- ser o primeiro lugar que os Torcador
\'i.1>i1~11n 1.1u:rndo inicia m su:h viai;::cns pelo nrnnJo.

Europa Oriental
Ex1lltem poucl)) T oreaJor em qualquer p.·ute J<t Eur<>-
r·' O ril.."ntal. A itmeaça J a LiJ:•I O r<tdea do ..Velho Cl:'i"
T:imiscc. Jo lnc1mnu \º~lo) nbSOS 1endc a tomar~ rei?i1'íl
J{'s;1c11nsclhávd a visil:mtc~ Torc.1dor. As cois:u v:io real·
mcnll" mal n,1 Rlís .. m. um Joi. poucOll luJ(arcs aos \filiai:. oi.
TOfca~lor C(1"tmnoun"' tl\'cntun.r. Nem me.1>m'' oi. utte)Zran·
1-.-s m.1b poJcrollo~ \lo clã Cllt~,, Jb~ros a arri~ar um con·
tli m com qui.:m llUl'r qllc Clllcjti control:m~lo o país.

África
~1uito-. T,lfl..',1,!,1r foram sc.111:1.los pda hclc:a natural
cncomrn.J,1 n;1 m.uur r :utc Ju cuntincntc. O cli' dc~mpe·
nh.1 um p11rd lm1wr1:m1c n:1 rci.: i;'10 sul do continente.
G:1ntuJo. 1)(111w~ :iinJ :1 m.1mêm rl.."fúr;ios permrtncntcs :ili.
Aqudc> que o f.1:'-·m ci.t:\o cmrc ru aventureiros mais in·
trépiJo. d..J cl.t S\·i:unJo C>:!I rumores, :algu ns inicgr:m1es J o
cl.t nit rcJ(i5o sul do continl.."nh.' µoi.suem podcrc• cnnmho>.
c.mmdo ~parl.'ntcmcntc unidos tHJS Lt1pinos n:t prmcç:\o
de rcM:"rvas n:atur:.1is.

Oriente Médio e Oriente Próximo


Muitos Torudor são atrnfdos pd:l. outl..", arquítcnira,
hbtória e cuhurt1 d\'l!Sas regiõe s. A despeito Jus avisos d \ lS
AssamihlS, dos Seguidores de Sct e outros cl:\s, eles con1i·
nuam a vfajar a cms terra.li em buscri de alguns Jos maiores
e mais ex6ticoi. pro:crcs do mundo. Alguns Anciões Tore·
aJor maniêm refúgios permanentes no lêmcn, lrnquc, Jor·
d;\nb~. S íria. Egito e Turquit1. Muitos d<sscs Mcmbrili ma n·
têm coitos pessot1is parn lid;u com qua isqut: r ~1mcaças a sua
scguranç:1.

capílulo Um _> 17
Capítulo Dois:
A Pós-Vida Entre os'~

Belos Malditos
Os Toreadorc a l lunL'lnidade m.1mêm um relac1onamcnto
"Vivendo" para o Seu estranho.()$ mortau exercem funções Je membros Je famí11J,
guardiões e amamcs. embora C'ambtm SCJ.'lm presas. A maK>na
Trabalho dos Toreador consideram um lugdr confortá\'el no mundo dos
monais algo tZio 1mponantc quanto qua lquer outra pane de:
O Demúruo fü.SSIUTOH tm trás das folha.s "É boruco, mas i. Ane!"
suas pós-vidas. Na verdade, eles considcrnm o~ munais bem
- Rudyoud Kipling, Tlie Commdmm of t11c Workslwps mais merecedores de confiança, bclos. lmprevi.síveis. vibrantes.
Os Torcador existem num Mundo de T rcvas, um mundo no sãos e enérglc0$ que os outros vampiros. Devido a mo.
qual a exp&oração e a vlo&ência imprcv1sfrel rcuum suprem.b. mmaram·se os vampiros que nuucm um maior imercssc na
Afastando scuscoraçõe$c menta da Íciúna qut prcasam .suport<lr. imeração com os humanos, movendo-$( mais li\'rememe em
cks se entregam completamente à vi.slo da perfeição. A bu!ietl s.cu mundo que.- qualquer outro cJj.
1
pda beleza é sua vocação mais nobre. À medida que se emvlvem ão é mcomum para os T oreador chegarem a exm~mos
m:lis nessa busca, a Miscara lhes exige que façam aflor.ir <14uilo para estabelecerem idem idadcs morrni:,, completadas com
que é mmltido nas profundezas de seu coração. Bcs precisam imimr amigos, amantes. a11imais de cstimaç;io, uma bdu cas<1 e um
os humanos para sobrcvwcr. Contudo, embora eles amem 05 "trabalho Jmrno'" que os impeça de estar com os ouuos at~ o
humanos e vivam corno os humanos, ele pnuu Jerào humanos anoilecer. Alguru Toreador passam todas ,)uas vidas com um
00\'amemc. erupo part1cubr de pc$503.S inteiramente devoradas a eles.
N.\o obstante, seu estilo de pós-vidt1 lhes ~ caro e para Ourros livrom·se de seus consones mortais assim que ~
mamê-lo abririam m!io de rndo pelo que qualquer outro cansam deles.
vampiro jamais abdicaria , como íorça política, riqueza e pOOer Eles rarnmcme Abraçam essc:s mortais. embora muhos os
pessoal. Os Toreador v~cm essas coius como meros rransíonncm cm amamcs carniçais. Esses amantes imonous ra·
omamemos do mundo mortal. Muitos MembrOi perseguiram· ramence servem como guarda-costas. Os T oreador confiam em
nas enquanto csr:avam Vl\'OS e muitos as persctuem ainda mal$ servos dispcns:iveis para esse 11po de tarefa - carniça1s
ÍCí''Of"QSOlmcntc agora. Por~m. os T orcador olham dirct.amcme humanos e ammai.s com os qu;us nlo mamenham nenhuma
IX'• a a íome desses ornamentos, examinando o mundo mortal. ligação aÍCU\'3.
Ele~ buscam algun1a coisa que os monoah: c5peroam que esses
Os laços que alguns Torcadorcompan1lham com seus mor·
tais silo tJo fortes que eles podem a1é mesmo se e<har. Um
ornamentos oíereçam - a "Boa Vida". Perseguindo csce
Toreador pode transformar um cônjuge humílnoem carniçal e
objetivo, eles encontraram uma fonna de controla r a Bc.s1a
viver com de para sempre, ou man1C·lo morta l e go:ar de sua
que poucos vampiros conhecem. corr.panhia at~ que ele envelheça e mona. Uns poocOI Abr.tçam
seus cônjuges para q~ possam companilhar dos mesmos pra·
Bancando o Mortal :eres (e maldições) para o reuo de suas Jl&·v1das.
Os T oreador raramente, ou nunca. se ali mcmam de )CU)
Seu coração eslá acekrado... ooc.i ndo vai agütniar amigos mortais. Evitam faz.ê· lo porque bso os desvalorizaria .
A noite sangra como um cOTle Além disso, eles normalmente não se alimentam na freme de
Somospisoc•adm seus amigos mortai.s, mesmo daqueles que saibam que dei
Ptlos cavalos do amor e da l1uúna são vampiros. Eles temem que o choque pos.sa ía:tcr com
- U2. "SoCrucl" que os monaU os abandonem.

Capílulo Dois .,_ 19


Os Membros mais jovens vêem-se dedicados à vida no· Um escritor Toreador pode gerar idéias que nunca te·
turna, compartilhando todas as novas experiências que pos· nham sido posrnladas ames; um mú sico Torcador pode
sam descobrir com seus amigos mortais. Muicos Toreador tocar uma melodia que desperte urna grande emoç ão no
estão envolvidos com a subcultura da Boneca de Sangue, ouvinte; um escu ltor T oreador pode instilar em seu trabalho
que cresce rapidamente, mas poucos as usam como reba· uma aparência de vida. Desta visão, e da dcdic<ição <i c::.ca
nho, por cemercm que elas passam portar doenças ou ame· visão, flui a magia.
açar a Máscara. O s A rteiros T oreador podem alcançar prc::.1ígio dando
Os T oreador amam ramo os humanos que passam ícsras e obtendo patrocínio, mas a vam agcm que têm sobre
muicos <1nos aperfeiçoando a arte de "viver", o que lhes os Bidadores é o prestígio ganho por se u próprio nabalho.
permite interagir com os mortais cm quase todos os níveis.
Comer e beber é um grande problema, mas m ui tos
desenvolvem uma perícia em Boemia e Máscar<1 (consulte
Vampiro: Guia dos Jogadores), que lhes permite simular
ísso. Alguns T oreador até mesm.o aprenderam como ficar
corados e quentes ao toque, mediante o dispêndio de pon·
tos de sangue (usando um T C1icnco secund~rio chamado
Controle Corporal }.

Os Arteiros
Nao exis1em professores, samos, profeias e boas pessoas: exis·
cem apenas ar1is1as.
- Virgínia Woolf
O que significa ser um Arteiro~ A palavra é uma faca de
dois gumes. Inventada pelos Blefadores cm retaliação ao seu
próprio nome, Arreiro é um termo pejorativo. Implica que o
Toreador é ingênuo, alienado, aforado, egocêntrico, obceca-
do, Ílitil , fraco e, possivdmeme, louco. Também implica que
o Toreador tem, entre suas qualidades, dedicação, um ta·
lemo cxnaordinário e uma sensibilidade para o belo.
Embora os Arteiros Toreador refiram·se a si mesmos
como Artista s, eles <1c<ib<1ram marcados pela alcunha im·
posta pelos Blefadores. Agora, todos os T oreador que de·
cenham uma visão pessoal e original, e o talento para ex·
pressá- la, são considerados Arteiros. Alguns Arteiros acei·
taram magnanimamente o nome como um sfmbolo de sua
distinção e da inveja sentida pelos Blcfodores, enquanto
muitos outros t1inda o vêem como um estigma.
Cada Arteiro detém sua própria visão pessoal; essa é a
chave. Os Blefadorcs do Clã Toreador são alguns dos mais
capacitados ncis áreas de expressão artf.stica que escolhe·
ram, mas são apenas imitadores de <1rtistas reais. Eles não
criam nada original, nada novo. São os Arteiros que olham o
mundo e vêem alguma coisa nova depois de séculos de
existência.
Muitos Arte iros buscam a perfeição - não necessari·
amcnte na forma, mas nos sentimentos transmitidos pela
sua obra. Sua visão lhes permite buscar as verdades da cxis·
tência e sua fHOSófia guia·OS na apreciação da beleza cm
todas as coisas. O processo interno é refletido externamen·
re cm sua arte. Na verd ade. muitos Arteiros colocam tanto
de suas almas cm se us traba lhos que estes assumem quali·
dadcs sobrenaturais. Um a obra de ane pode realmente
comer uma parte do A rteiro.

20 4,... Livro do Clã Toreador


Seu clã não possui uma hierarquia esrável. A grandeza ob- sados nas formas tradicionais da arte, mui tos possuem defi.
tida hoje pode sumir amanhã. Nenhum artista pode des- nições bem mais amplas. Existe1n Arteiros T oreador en·
cansar nos louros das conqu istas passadas. Por causa disso, volvidos na maioria dos campos do comportamcnlO hum<l-
os esforços dos Aneiros T orcador nunca cessam. Como é no que requeiram criatividade e talento. Embora isto in -
necessário na arte rea l, existem idéia s novas, novas formas clua teatro, balé. música clássica, ópera, escultura e pintu-
de expressão e oportunidades para mudanças radicais. ra, não se limita a essas áreas. Os Arrciros são atraídos por
obras de ane tão diversas como fotografia. arquitetura , dan·
A "Arte" dos Toreador ça moderna, música moderna, arte perform<ltic01., artes mar-
ciais, fisiculturismo, filosofia. cinema. televisão. ilustração.
Não quero que a vida imite a arie. Quero que a vida seja
poesia e literatura.
arte.
Em quase todas as áreas, doi s ou rrês T oreador se SO·
- Carrie Fisher
brcssaem, mas muitos que sejam igualmente habilirados per·
Embora os T oreador estejam. em sua maioria. interes-
m:meccm por rrás dos panos, treinando monais e sua pro-
gên ie. Esses Toreador são considcna{los os "proícssorcs"c
seus alunos fonnam suas "escol as". Porém, não existem es·
colas propriamente ditas. Na maioria dos casos, o professor
simplesmence atua com.o um mentor e patrono para aque-
les que detenham talento e visão. Apenas os Membros mais
paranóicos do clã submelem seus protegidos a um Laço de
Sangue, pois temem que isso lhes iniba a cri::it ividade.
Os estudantes de uma escola normalmente comp;uti·
lh am de um est ilo ou área de imcrcsse comum. mas há
uma rivalidade entre os alunos que temam ser os melho-
res. Depois que um escudanre aprendeu tudo o que podia,
o professor o libcrn para que faça sozinho sua ane.
Os T oreador também temam desenvolver artistas mor-
ca is. Embora a maioria dos Am'!iros deixe os humanos tra-
balharem sem sua influência. todos os integrantes do clã
procuram por novos talemos. Alguns dos músicos, canro·
rcs, astros de cinema, diretores, comediantes. artistas mo-
dernos, novelistas e dançarinos mais t:.1len1osos são prote-
gidos dos Torcador. Sua capacidade cm moldar o mundo
mortal 1orna o clã o mais influente como um todo.
Embora o uso de mortais seja comum, uns rnros Arrei-
ros T oreador nunca deixam os munais verem :.ua:. obras e
jamais usam morrais como peões. Esses elitistas são consi-
derados Anciros em todos os outros aspccr~. mas se u de-
sejo em alcançar apenas uma audiência extremamente li-
mitada costuma ser considerado nobre. Contudo , eles ra-
ramente alcançam a popularidade ou a grandeza de seus
colegas mai s influentes.

Os Blefadores
Nós somos lindos, !ão lindamente M:;i:ios.
- Sex Pistols, "Preuy Vacant"
É incrível como há tantas "pessoas bonirn~" num clã
que se orgu lha de sua natureza artística. Segundo os Artei-
ros mais amigos, muitos mortais foram escolhidos para o
Abraço apenas por sua aparê ncia. Alguns T oreador não
aix>scntaram seus velhos impulsos sexuais e ialvcz alguns
tenham sido Abraçados como atos de rebeld ia. Seja qual
furo caso, os Bleíadores existe m hoje cm gr-.mdc ní1mero e
detêm grande poder.
Os Blefadores estabelecem os padrões de eliq ueta na so.-
ciedadc da Camaril\a. Eles organizam festas, freqüentemente

Capítulo Dois _> 21


convidando mornus fumosos. sobrerndo aqueles que sejam e deslealdade em nome da ane (além dos atos Je desleal-
seu> proceg.Jos. T amhém a ruam como patronos de todos os dade praticamente obrigatórios para ohtcr l,"anhos pcsso.11s
tipos de amstas e perfonnáucos. ~ Blcfadorcs obtêm preslÍ· e glorificação). Se os JO\·ens ni\o fi:c.sscm 1.sso. ::1 ''crJadc1rn
gio atrn\'és dc.s.:.es méroJos e cnabclcccm tendências nas co- arte dos Toreador desapareceria.
munidades mortal e 11nortal. Embora OI Ane1ros rambém in-
fluenciem a soc1edaJc com seu trnOOlho. o impacro vcrcbdeí·
ro jamais é scnuJo até que muit0$ anos ou décadas (ou po11o-
Guildas do Clã Toreador
:;1\-clmcme mesmo séculos) tenham passado. A moru e a tn.sltta St"rdo cornpan.hcmu de nossa pmada; a
Os Bkfudorcs não ~ nccessanarncmc bufÕi..-, ::irrogan· primçào ~ nossa t>esumenw, a consitlncia r a coragem, nosso
ces. Elc5 exercem um JXlpcl vual f'Xlr9 o cl\ provendo cocrên· úmco escudo. Precisamos ser miidos, pr«lSlmwn w 1mpá1:&Jos
eia e scrvinJo como cios de hgaçlo com Arteiros ahamcntc emflexi1.."tis.
independentes. Eles ram~m muam como críticos. assq,'\J· - Winston Churchill, Discur50 p;-ira n Càmarn
randoquc Oi grnndc.s mestres sc1am recompensados. Os arris· dos Comuns
ra) insatisfarórios s..'K> criticados duramente e nmnda<los de Com raras exceções, 1o<los l)) Torcador pcncnccm ••
\'olta para seus rcÍÚb'IOS, ix•m tentarem mr1is uma "ez. um corpo polít ico e protlssion::1I conh....-cklo como ,1 Guikfa.
EmllOrn a mmoria dos Blefudorcs ::tccítc seus paJXis com A Guilda serve como :.l força política h:\sicn Jo dt Ela
hom humor, muitos de.scjnm ser Arteiros. Mesmo aqueles cambém oferece um quadro nebuloso da hierarquia entre
que aceitam seus p11péís como Blefo.dores n5o se referem a us Membros T urcador de uma cid;idc. ·
si mesmos dessa forma. "Blcfodor" foi um termo pejorativo fü Guildas rammcn1e se cncontr;im, mas quando o fo.
inventado pelos Arteiros parn oícnder aqueles que não :em. meios os T oreador colocam J c lm.lo su:ts diferença)
mercçnm ser considerados verdadeiros Toreador. A dcs· parn servir ao bem do clã. Perturb:tr e)Sns ocasiões solenes
peito do foto de muitos Arteiros serem especiali stas cm sua com discussões pessoais é uma ~;irnntir1 de <1uc nín_guém
arie. eles carece m d11 visão requerida para a grnndct..1. De· mais convidará o infrator a encomros ~i;1b Jo di. e a
vido a ISlO, nuncn se t0rnarâo verdadeiros mestres. reincidência nesses casos pode lcvnr i'I cxpuls:lo Ja Gu1lda.
Alguns Blcfadorcs mais jovens ficam muito amargurados A maioria das Guildas são en1re m0t.lcrnd;is e conserva-
com a forma corno as coisas ocorrem dentro do clã e buscam doras em suas pasiçõcs polrticas, a despcuo do cm lo t.lc
aécitação entre os anarquistas. Ocpots que esses Toreador pós-vida liberal de seus imegranics. Os T orcador gostam
abandonam o sistema c.Je castas do clã, p.1uam a cer pooqufs· de seu status de protegidos da Camarilla e n;10 querem co-
simas chances de serem aceitos de volta no ninho. Quando locá-lo em risco. Eles precisam pesar este coofono contra a
um Torcador decide l<>mar-sc um p.1ria social, ele precisa influência crescente dos Vcntrue e dos TrenlCrc. Para man-
aceitar seu desuno para o resto de sua põs-.vida. lcr a o equilíbrio do poder, as Guildas dos Toreador toma·
rão medidas drásticas.
A despeito de tudo que se fala sobre a sohd.meJadc dos
O lltelhor da Degeneração Toreador acra\•és de suas Guildas. de\·C·SC coment.-r que as
T1tdo btm tm S< l1hf'rtar eh si ITlfirno, desde <l™! l'OC2 coru1· Guildas raramente se encontram. ConscqOemcmcme, exis-
ga t:oltar. tem muitas Guildas que jamais se encontraram. Outras se
- Mickjagger cnconrram apenas para tratar de questões sobre arte e ex-
Al~m dos Arteiros e Blefadores típicos. existem os desi·
pressão. e nunca tratam de política.
ludidos. Esses T oreador um dia tiveram vis.'\o. e muitos aínda A:s reuniões das Guildas são sempre rcali:11das cm lo·
a possuem. embora ela esteja cncohcrta por falrn de confi- cais secretos e bem guardados, e apenas seus in1ei:ran1e)
ança, insanidade, a Besta. depressão ou coisas piores. Para podem comparecer a esses evemos. O Torcador coluc;i cm
os desiludidos, o mundo jamais ter:\ novamente a glória
debate várias qucs1õcs por noite, e as discussões sempre M!
que ccve um dia, íl lua jamais brilhar:\ tanto quanto cintes e dão com muita educação. Contudo. cm assuntos p;irticu ..
o sorriso de um rosto bonito nunca esconderá novamente larme nte polêmicos, as reuniões que d uram cerca de unm
as realidades da dor e da morte.
semana ou mais não são incomuns.
A maioria dos desiludidos sOo Membros mais velhos.
Muiros acontecimentos horrfveis embaciara m seu escudo de
idealismo. Esses To rcador tendem a esrnr entre os membros
A Festa dos lltortos
mais ricos do clã e eles normalmente possuem alguns dos Não quer vir dançar com belos caddt1eres!
camiç::iis mais bonitos. Eles n.\o flnge:m mais serem humanos; - Killing Joke, "The Bcautiful Dead"
ao invés, concentram seu tempo no mundo dos mortos-vi- Para os Toreador, existe um campo de guerra no qual
vos, o que lhes p;:rmite aumentar seu poder e influênci3. as batalhas são gomhas ou perdidas. A lguns pensam russo
Eles exercem alguma influência na política vampírica como uma corte de honra o nde são concedidos os maiores
comO um despinamento de outros interesses e. infelizmen- elogios e proferidas as maiores condenações. Alguns o vêem
te, tendem a liderar a maioria das Guildas. Devido a isto. como um simpósio no qual idéias brilhantes são expostas
incitam os Membros mais jovcn.s a grandes fenos de rraição pelos maio res intelectos. Outros o usam como um santm~·

22 4,.... Livro do Clã Toreador


no J.mJ c ~e pode agir com liberdade. A despeito Jas mter· <los traJCS. dos scn·os e do am biente) mais prcstfi,oio será
prernçõcs pc.s50;.1is, é. ir.ira todos os envolvidos. um lnboro· recebido pelo anfitrião. Conwdo. p<1rn que anfitrião e con·
t6rio no qu;i l cad;i ind1vfduo é desafiado. sondado e testa· vii.lados obtenham o m~x11no d.1 cxpcriênci:i, o hom J.,'O!!IU
Jo. M:b ;i m.11oria J os Membros refere-se ao evemo como jamais poderá ser esquecido.
umn reun i:\o M.>Cial dos Toreador. A maioriõl d11s ícsrns si'io frcqüe nrndas apenas por imc·
Na verdade, se você perguntar a algum vrnnpiro o que é grnntcs do clã. Em raro s ocasiôes. comparecem hum:mos
mah cmactcrÍ!!IÍCO nos T orcador, ele falará sohrc !lm1~ ÍC:s· escolhidos a dedo, normn lmcn1e apenas proicgidos de ai·
la!> maravilhosas. O convite a uma fosta que tenha como gum T oreador ou novos ricl>!l sem talen to. Os últimos Íun·
;infilr1;io um anci;lo Toreador é realmente um;i grande hon· cionam como uma piad;i íntima entre os Mcmhros. cnqunn ·
ra p;ir;i um indivíduo Jc fora do clã. to os primeiros propordonam conversas nov<\s e intcrcs·
A ~me Jo convtte é uma das formas mais claras de com· sames. ajudando a compensar os assuntos exccssivanu:ntc
precn<ler ;i hierarquia do clã. Os indivíduos com prcstígK> sérios dos Maldiros. ·
mais aho recebem seus convites primeiro, cnqw.mw aquc· Poucos destes eventos são c~tritamemc sociais. A ma1·
lcs que detenham pouco ou nenhum prestígio são rara· oria dos anfitriões possm um mo tivo ocuho. A ra:ão pode
mente, ou nunca, induídos nas linas de convidados. Os ser óbvia ou não. E. pode ser ;i lgo tão inofonsi\"o quanto
anflmõcs rnrnmcntc obtêm prestígio selccionnndo os con· um<t oportunidade para aprc.:icnwr um novo :imante C<\rn l·
vidados ;iproprlt1dos, mas eles o perdem quando erram. çal ou um motivo t~o di:'l bólico qu::mto <1 ch;m cc de foz:er
Aqueles que convidam inimi~os terríveis rn.m~m se arris· insinuações que frus1rem os novo!! pl:mvs llo Príncipe.
cam a pi.:rdcr prest ígio. Qualquer que seja o caso, um evc1110 socia l. na superfície,
Fumr uma festa dos T orcador é uma grande ofensa, e os p<x:Jc conferir prestígio ao Toremlor, mns é o propósito sub.
furões cavam !luas próprias sepulturas .soci.'lis. Além do d-' jacente e seu sucesso que normalmente conferem as m;iio·
coloc..\-~ numa lista negra para referência cm futuros evcn· rcs recompensas"º anfit ri5o.
ros. qu;ilqucr um que dC5Cjc o apoio do clã rara o mesmo. Muitos Membros uSJm as reumúcs Jos T oreaJor para
T oc.lo T urcaJor que fure um evento perderá prcstígx> tendo formar alianças, conhecer md1vkluos mflucmcs e ficar cm
como base a fonna como furaram a festa. seu comportamen· dia com os eventos do mundo mortal. Além disso, a~ fcst:;t)
10, sua companhia, o upo Jc festa e quem era o seu anfimjo. são consideradas C\'ent~ "seguros", onde quase nunca há
Soh munos aspectos, os eventos socta1s dos T orca<lor rompantes de violência. Além disso, as fcsras são abenas
são vcr<l~u.lcirns obras de <me. Quanto mais ousado e esti· apenas a Membros q ue tenham permissão de beber sa ngue
lís1ico o cvcmo socia l (dependendo da localização , do tema, abcrrnmente, sem risco de romperem a Máscara.

capítulo Dois _» 2J
Ferir sem Violência (ou "A Língua é Os Inimigos da Arte
Mais Afiada que a Estaca - e Duas Os Torcador jamais e ntenderam os ataques à arte,
Vezes Mais Fatal") cometidos a través da H istória. Mesmo nos h!mpo~ mab
A sá1ira, como wrur lcími1u1bem afuida, esclarecidos, grupos de mortais pn.x::uraram deter os in-
Pode ferir com um merotoque, c1ue metl é sentido ou visw. d ivfduos de[entorcs ele visão <utís1ica e mie m o . E;;~c,)
- Lady Mary Wo nlcy Mo n ragu ataques raramente e n volviam agressões físicas. mas no r·
Tcxlos os Torcador devem aprender a dominar qualida· malmenre co nccmravam-se n a c redibilidade d tl nr1is1 a
dcs como sagacidade, intriga e lin~ruagem. E.s.sas são as arm::ls e cm seus fu n dos monetários.
m::lis poderosas que um Torcador possu i, e elas s5o Jmrticu- Os Arteiros há muito tenta m descobrir a raiz desse
bnm:ntc import::uncs para os Blcfodorcs que não possuam problema , e a ma ioria já atribuiu a culpa ~l Blefollorcs
ni.::nhum rnknto cspccinl com o qual contar. Com essas <tT· ten tando desrruir <l base de a1x1io dos Arteiros. Recen -
m~b. um Torcador i:xx!c (figurativamente) empalar um ad· temen te ligou-se um nome a e ssa ameaça - a Sétim;1
\·crs<írio ou prorcgcr·sc mediante sarcasmo e insinuação. Geração. Ningué1n sahc se este é um grupo de podem·
~ Torcador q ue nflo tenh am sem pre uma rcspostJ. n;1 sos A nc illac Blcfa dorcs o u algo pior, em bora os rumorc~
ponw da língua, rnramcncc vão muico longe. simplcsmcnt..:: te n ha m c omeç.ado a cnfot i: ar a segund::i possibilidade.
porque o clã rejeita ind ivíduos que n ão scjmn socia lmcnrc
agrc~sivos. O segredo do sucesso é expressar uma op inião todos os presentes sem dizerem umri s6 p~1lavra.
sem ~er grosseiro. Quanto mais sutil for u m ind ivíduo, ma is Além da c rhicri. a maioria dos Torcad or consider:un o
rcspéito ele lldquirc. Assim ~ a lingu<lgcm da provocação imcrcâmbio de boatos um:\ ativicladc de ::i-u ma impomin~
refinada. eia. Todos os encontros soc iais dos Torcador sf10 marcallos
Na verdade. muitos Torcador adquirem e perdem res- pela troca de fofocas e pequenas me ntira s por informnçõc~
pci10 simplesmente através d e con versas. Quando um T o · valiosas. Muitos Membros jií foram arruin ados por bo;i10s.
rcador se nte uma fraqueza num individ uo , p ula sobre ela especia lmente quando o Tore;ido r que esp:.1lhou os rumo-
com ::i-oa língua afiada. Uma boa forma de a urodefosa é vol- res n ão é um inimigo conhec ido. Os T orend or que prnti·
rnr uma frase m;il cscplhida conrra quem a proferiu. O ob- cam esrn a rre fa:em parecer que esses rumores são origina·
jclivo I! fozer o 01xmcmc perder o controle. Emrc os Torc- dos de alguma fonte q ue n ão eles tncMno~. Enquanto u m
ado~. este é um jogo poderoso. Ele permite que os va mpiros vampiro pode com bater inimigos com suas garras e p resas.
com Auwcontrole. M a nipulação, Racioc ínio e ousad i::t os rumores são bem mnis insidiosos e virtunlmentc impos·
<wancem n1<1is rúpido. ::.ívcis de scrc m combatidos.
Devido a este "jogo", muitos eventos sociais tornam-se Por outro lrido. os Membros provocados a 111nri explosão
ocasiücs extremamenre tensa~. Todos os presentes c scvn· de violência tornam-se uma fonte incrível de divcrs;l o parn
dc m <i.lgum pl::ino secreto e p rocura m por fraqucws nos ri· os OllfrOS v<impiros. Ninguém deixará que um vampiro perca
vais. enqu anto procuram se proteger de tod os os outros. o conrrole, mas mesmo assim, muitos usnriio a perda de cal-
Como cm q ualq uer tipo de conflito, a chave para o sucesso ma como uma opo n unidride para cunstr.mb't'r o v:impiro. U 1so
é saber q uando a taca r e quan do recuar. seja necessário, os ou tros con vid:idos do minarf10 M:u colcgu
São os Arteiros quem precisam supon a r o furdo mais pc· "esquen tado" de uma fonna dcsdcg;mte, nonnalmcntc com
~ado numa festa: o seu trabalho normalmente é o tópico de um<i estaca no coração (ac rescemando ferimento :m insul-
t0da~ <l S conversas. Se o Arte iro esrivc r desprcpmado pnra to). Por causa diSSt), a maiori;1 dos T orcnd(1r 11:10 leva o ~m·
receber umn crilicn terrível, sua autoccmfiança e dcrcrmina- casmo e os comentários perniciosos m uito <i sério.
ç:l o 1xxlcm ser ;:1ba ladas. O segredo é saber corno lidar com as
críticas. Mesmo qunndo enche m um Arte iro Je elogios, a Impressionando os Outros
melhor coisa que de pcxlc fazer é dar pouca ou nenhuma
Dê-me wn 1111111, w para falar e poderei .sellu~ir tr Rainha da
;:u(.;nção aos crít icos. lsm torna r~ as reações n c ríiicas postai · França.
on: s m uito mais convincentes. Muitos Arteiros não S<"io cora· - Volt aire
josos o ha~ramc p;i~ serem c ríticos, pois fazer isso exporia
Os T orcador possuem um ccn o pro1oc(Jlo que de\';.' ~cr
M'.U S 1rab;:alllVt> ao ataque <laqueie) a q uem criticaram.
seguido por qualquer vampiro que queira ohtc r 1x-lo menos
Os Blefadorc~ tnml~m costuma m estar s ujeitos ao gos· um JXJuco de :iccitaç;"io. Esrn scçf10 dcwlha algumns d as
lo de )Cm colegas de clã. Comudo, os c ríticos raramente melhore s formas de adquirir e perde r prestígio. Num gr:m
cons idcrnm o~ csforç-os <los Blcfodorcs com a mesma serie· meno r. isto também se aplica <io S1mus. vbw que os T ore·
dndc com que o fazem com os 1rabalhos dos A ncir~. Nor· ador est abelecem os padrões sociab para a Cam:1rilla. O
1m1lmcntc, o~ esforços de um íllcfaclor com o anfitrião e protocolo dos T o rcador oc<1sionalmcn1c choca-se com Sta ·
pauono est~o sujeitos a c rític as, em bora scjn considerndo tu s, de 1mx.lo que as regras a seguir não s~o imutáveis.
de mnu gosto crit icar uma festa enquanto c b ocorre . Os O comporta mcnro nas fünçúcs sociais é d e u ma im por-
Torcador sutis são cripazcs de e xpressa r suas o piniões para rfincia ex traordinária. O mais simples movimento e rrallo

24 41,.__ Livro do Clã Toreador


1nlC' levar o pcrsonaJ_~m a rc.l{rCllir :mos cm Prestígio. Os
vampiros que comparecem :\s fosrns dos Torcador precis.,m
aprender :1 nadar com os tuh.1rõcs sem serem Je\'orados.
Claro, isco significa qu(' eles precham juncar-se ao r cs10 do
grupo c d L'\'ornr os assustados e foriJo).
Em geral, a coha mais embaraçosa e cs1úp1J a que .se
ptk.IL· fo:cr numa fosrn dos T ori;.tJor é a~rcLlir alguém fisi-
camen1e. l)lO é mui10 Jcscleg<intc. O ,igrL-SSor scr.í expulso
LkJ fL'Cinto, e jam;:us voharj a ~r COll\'idaJo par..t ou1 m C\'\.'ll·
10 soci<ll. Mesmo :iqudcs q ue \'oh arem ~· ~cr corwid:-idos
serão alvo C4..' rto d1..• pim.lal! durnmc muitos anos.
A SCJ:urn.b pior coisa que um Mcmhro poJc fo:cr ~ k\'ar
consih'º alguém que n:\o foi convidado. ~1.1 é uma :uirudc
grosseira p;1ra com o :mfltri~o e cs1x-ch1lmenti.: inlluhanh.' se o
furão for "'"'rsoua t1UT1 f..'l'afti ou se n:in fi,, um C;-iinita. O 1xrso-
nai..~m ccn;imcntc se r~~ o lh:)\.lo com <l1:sdém por rodos e 1cr{1
lk ouvir alguns conwnt:1rios rnd c-s. Os ser vos do anfüri:10
po.Jcr~o ílcumpanhar o vampiro e seu convkfatlo ilté ;1 ru~l.
rnhlc possivclmcnt(' for:to u1na Ícs1inha pa rt icul ;ir.
É consillcr.ulo folra Jc cducrtç'lo Sêr i::russciro m m o :mfi -
1riflo, t', num grau menor, com os convklndos. ContuJo, h >·
dos os Tort•fü.lor, crnn cxcL-çr10 da vh im;i, clnro. npr1..·chun
comcmárk1) m:'lld1 )$1.)S e s:m:asmo. Os crnwklad03- jmnais lk ·
vcri'io ahusu "lc SílO)!uC m:lCt1bdo por :_íkool ou dn)flas :lntell
ou "luran11..• a fosta - CS)C 1ipo de vitae f4..."(lu: :'IS inihiçôcs e
fo: com que os indivíduos se cxprL'SSCm num humor \1 ul~1r.
Os p<.'rsoo;iJ.,>cm camh5m 1x•km fa:cr as llU:tS próprias fcs-
lfu - )l' ll\'4..'rcm cor.IJ.'Cm. Lcmhrc-sc: no mundo d<lel Torl.':t·
"lor, nfüb é tão ~irnplcll quanto parece. IJm;i fosrn é nu1b <IU"-'
um.a rcuni.io de \'ampir~ 4..'IU 1)4..ll!C<I Jc <lin:nr.~>. É uma dc-
morutraç;.·11.,, Ja parte LIO anfitn.1o, de su;.1 comrrL-cns.·k, Jc tlklo
qu"-· ~nifirn fo:cr pam.: llc um.1 c~.>mtinkl::u:.k Lk· vmnpm:t:S.
Dar uma Íl')ta requer h>m s,:os10. coohecimcntu d.ili úl-
timas tcndêncfo,., uma quantido1Jc Jc <l1nhc1ro ra:o.i\'d,
kx.·:iç~·IO a ..lcqualla, CillXlciLladc de ori:;1ni:.1ç:kl 1..· uma h>a
rcpurnçrto nu meio v;unpinco, principalmente 1..·mrc os uu-
m~ TorL•aJor dentro d~ Guikla. Qu.mJo os \'arnri rm dc-
clin~un pol illaml'ntc ou (pior :1inlfo) ignor.1m <.~ con\'it cs
de um Tor"-•ador jovcm, 1rnta-se dl' um ~in;l l de que dl' niio
é considl·rado um integr~tntl' respl'it:ivt.)I 1.fo clfl.
O lwi.-i ml'ntc, Oll ToreadlJr J~li.ll'm conqubl ;tr :l ;1dmiw-
ç:-m :1trav~·s d1..• 011 1rns mé1od\k>. A nnc ccrt:nucntl' é ;t me-
lhor forma d1..• fo:er iSM). Artl', por definiçflo, incl ui rodas as
~lrl'a~ dl' im.::rc~Sl.' humano q11l' dependam d1.·. vis:'.'i u, uri gi·
nal id:i.11.'! , r;1lcn10 1..· dcdicnçfu.1. Ao :1prcscntar 11111 1rnhalho,
M.:ja de al~um tipo dl' pcrfonn;tncc o u uma mos tra de ~1rtc,
um Torc:11..lor q u..• !)l'ja COlllJ>C14..'llte L'lll sua :hc:t obtém reli·
1x·i10. O melhor 11;ik1lho ~ ori,1.:inal, )Cja qu:il for sua mídb ,
forma, di:it11 ou inll"nç;io. Pnm º" Blcfo~lore~. o l'unhl·d-
mcnw dali :lrtt') t' a capacidade de cri1ic;u num estilo d o·
qlicmc, m:-is c;'iu~tico. é 4..'l!:K.'Hd,11.
Além llisso. J'\1trocinar nlúft•ti~ ~uma h.>.1 fi>n1c <lc prcs1 í~
s,'Ío, cspccialmcnrc 'C o T orcallOr th·~r u lllOfl,\I como um seu
prot(',::'i<lu. ou pos.:.uir a sua prüprfa cscob. Como os Membros
parmnos possuem um COlltrok· limirndo .l!Obrc CSM.'S huma-

C<tpí1ulo uois ~ 25
nos. eles podem lucrar com os sucessos dos mortais sem ib)U· levar a cabo coil~as que C.!il:uiam (ora Jo ._11c:mce de qual·
mirem responsabilidade integral pelos fracassos do mortal. quer outro vampiro. Al~m disso, como ocorrem cvcn1os de
Ao hJ:ir com morrn1s. os Torcador considcr<lm errado grande importlncia para os mortos·vivos nas Íe.!itaS dos
u~.u rcgulam1cnte poc.lcre.!i v,unpíricos cm amitJOS e alunos. Torcador, fXXlc ser muim luil comparecer .1 cb)o.
A melhor forma de controle é obtida amwés da manipula·
çlo. dcS1a forma e'·itanJo a perda Jc criath'idade que poJc A Importância da Arte
.!ler constatada nos Momus submetidos à Dominação e à É para a glória e o btn1da Ane.
Presença. Aqueles que subjugam seus momus amwés Jc Qi~e a arte ainda SCJ<I a wuca forma IJUsswd
D1sc1plmas encontram d1ílculJadc cm obter rcspci10.
De se fak1r a t'er(ltule. pelo menos /H1rct ~x:'u como" minha.
Por fim, as dívidas podem ser uma grande ajudn p;ir;i
- Rohcrr Browning, T11e Ri1ix tmd d1c Book
dcv,1r a posição MX:ial de um indivíduo. Os Torcador têm
Como n imponând.1 tb ima~c;n e a~ rirmaJilh•b Jos
uma v;mrngem nessa <1rca. devido aos seus cios morrnb. crítiCQS j& for;un discutidas, é hor,1 de f.1larmo~ 'IOhrc n nn-
Como O.!> T orcador freqüentemente possuem Influência. porcância Ja mtc. A maioria dos Torc,,Jor toram sdccio·
hma, Contatos, Recursos e outros Antcccdemes, podem nadas por uma entre tr.:Os ra:ôes: bclcw. t .1lcnto ram crt.'lr
cobas belas ou maior cap.iciJadc Jc apr\.-C1ar o h.:lo Jo que
as pessoas comuns. Dcv1Jo a isto, existem pou4ufss11nos
Torcador que não aprccin~m a anc e1lqu:ln11• mon.fo. ou
que não 1cnham nprcnd1do a aprcci5·b depois llo Abraço.
Embora a arte n:'\o precise ser bela, é amolurnmcntc neces·
s.ário que ela indu:a cmoçc'.">cs.
A maioria JO.!i Torea<lor possui ohras de am..· ou suas
próprias galerias. O rnmanho. a quali<lnde e os cruérios Jc
escolha de cada coleção determinam a nquc:a. pcrsonali·
dade e prestígio de um vampiro. Até mC$mo os BlcfaJorcs
ou os vampiros que se dediquem a algum 1ipo Je expressão
artística que não se enquadre nos padrões cMss1cos possu-
em suas próprias galerias, porque isso os ajmfa a Jcftnir a
sua individualid<'dc e a aprcsencar essa imns;cm (mesmo
q ue seja folsa) àqueles que os visitarem.
Os Toreador costumam compartilhar suas ),.>a lerias par·
1iculares uns com os outros, porque elas r::muncn1c ficam
próximas aos seus rcíl1gios. Os Torcador costumam usar
essas galerias para promover foscas ínum.1s. e nom1almentc
as mantêm cm locais tlo seguros quanio SCU.!i pr(ipritb rc·
fúgioS. Aind<1 a55ím. a maioria dos TorcaJor gu:irJa uma
ou duas de suas peças favoritas nos seus refúgios.
Comprar e vender arte(: uma das principais ati..,idadcs
de um Torcador. Possuir obras assin~ulas 1x•r mescrcs só
aumema a rcput.1ção de um vampiro. Mmlo.!i Toreaclor
pagam quantias exorbitantes ou concedem Í;l\'orcs \'alio-
sos por obras d1fkc1.s Jc serem cncon1raJa.s. Fala·.sc que
apenas um terço d~u maiores obras Jos !,.•r.mJc, mesircs
cncomram·se cm galerias conhecidas. A grande maioria
pertence aos Torcador, Por exemplo. o Príncipe Toreador
de Sa n1iago, no Chile, possui cm sua coleção uma csr:\1ua
de Michclangclo represcmamlo Ulisses (a despeito do fato
Je que o artisrn preferia esculpir figuras cristlis).
Embor.-t scj;'I importante possuir su;i própna :me, rambém
dc\·e·sc saber que roobar do Elísio marca um Torcador, ou
qualquer outro Membro, pam a dc5tnuç:.O. T Oi.los ,_. T orca·
dor querem a morte <laqueies que roubam l~ lui:,.rares sa·
gradas. Porém, mesmo com o conhccimemo do perigo Jc
roubar do EUsto. isso é praticado. Di:cm que um dos maiores
ladrões de arte é um miciâo Torcador que pim;i fülsiíicaçõcs
perfeitas ele grandes obras e as troca pelos origina is.
26 .,_Livro do Clã Toreador
Para um Arteiro. e para alguns Blefadores, criar arte é A fonte do Poder
uma atividade importantíssima. Através de seu 1rabalho,
Fa.:-se de swnll imtJOnâ11cU1 disftirçar mm mdmaçôes e
m mws Membros pai.sam a compreender seus sentimento!> emprej.!M ti liitJOCrisfri q1unulo neass.âriô.
m<lh. ím imos e a visualízar sua lura constante entre Ho- - Maquiavel. O Príncipe
mem e Besta. Em alguns casos. criar ane pode a té mesmo É preciso di:er que nem todos os Torentk>r <io hcJonismll
devolver Humanidade a um T orcador. É como se. mcdian· consumados. A maiori<i s;:ibc o que é preciso p<1r<1 sohre\'i\'er.
te 1.1 crfoção Jc obras Jc arte, a Besta de alguma forma afun- Bclc:a, ~agncidade, talc1110 e amigos munais ni10 fa:em um
d...-, perm itindo que o Homem maii. uma vc: venha à rona . Tore;iJor, e mesmo os maiores Blcfodorcs sabem que ~ prL"Ci·
so mais que uma língua afü1da e uma aparl!nc1:-1 J eslumhrnme
A Importância de Viajar pM~\ vencer na pós-vkb. Na vcrdatk, muitos dCM:nvolv...-m

Se <1wser omhecer wn lwmem, 'l.'iuje com ele. um interesse nu ix.xkr tcmpornl. T anto b!i Ancillac quanto oi.
- Prnvérbio inglês. Anciões aum('ntrl.m Su<\ influ~ncia .uravés de seu conheci-
mento e de suas relaçOCs com os mortais. Embora os Torc<idor
A 1m11oria dos Memhros prefere escabclcccr- se numtt
1üo ~'OS tem de flexionar os músculos, s:.lo pcrfcirnm cme capa:~
de1ermin<1da localizaç5o e procunu ;iumcnt;n seu respeito,
disso. Qu<inJo surge a nccc~1lbde. eles podem surpreender
i.l'guranç<i e mfluênda. Embora esses sejam objetivos im-
os Vcmn1c e os anarquista~.
(X>rtantcs para os Torcador. poucos pe rmanecem n<i mei.·
Ao contr{i rio dos Vemn1e, que ~e agarram a qua lquer
ma ckhidc nno:i a fio. Ao contrário dos 0t11ros vampiros, os
mortal que esteja no poder, os Toreador preferem prqmrar
T orca dor vi~lJ<im muno. os i.eus próprios e os ajudam cm sua escal<.lda <lo poder. Por
Os ToreaJor s<1hcm que p<xlcm ver muiw pouco alfa· causa dísso. os T ore<1c.lor dependem qunsc completnmentc
véll da!t J•mdai. de i.e u.ll refúgio:>. Para aproveitarem a pós· de políticos eleitos. cnquanw os Vcntruc m;1nipubm a in~
vida ao m:.íxuno, eles villitmn tcxlos os lugares belos e cxót i· dicaçf10 ou eleição de indivídu~ ~brc o~ q u;tJ.., detenham
cos do mundo. Isso lhes ensina sobre seu mundo. sua hu· poder. lslo concede aos Vcntru(' um poder ma1~ duradouro
manidade e eles mesmos. Viaj<mdo pelo mundo. apreciam e a oporrnnidadc de criar um basl! de influência lll<lb c ..t;i·
mel hor e utilii:im o próprio JXX.lcr e posição nas sociedades vcl, embora os Torcador cost umem cont rolar :' .b hurocr<l·
\'ampínca e morra!. O amor dos Toreador pela arcc é outra cias de conselhos de arte locais e nacionais.
grnnc.le razão para su as viagens constan1es. Ao visilar os Poucos Ventrue tentam inibir a influência dos Torca-
Elísios de iodas as grandes cidades, eles apreciam a arce, a dor. que estão entre seus maiores aliados. Ao invés de de-
arq uitetura e outras obras da civiliwção. safiá-los, os Vcmruc tentam defender-se elas ame<iç<is mnis
A lguns afirm::un que, viajando . eles permanecem "vi· imcdiarns à sua posição. Além dos políticos, os Toret1dor
vos'' sob alguns aspccws. Esse hábito os impede de ficar controlam muitos grupos de interesse, ci.pccfa \mcntc aque-
rnda vez mais estagnados e caírem em ro tinas enredianres les voltados para as artes.
por t<Xia a eternidade, como aconrece com muitos Mem- Gcralmeme, os Toreador têm pouco controle sobre os
bros. Através das viagens. os Toreador adquirem uma mai· meios de comunicação. os quais encontrnm·sc nas m5os dos
or conex ão e mel hores relacionamentos com os vampiros Vcntruc, Magos ou outras forças. Entrernnm, o clt'í ridoraría
de fora do microcosmo de su<i cidade natal. o que ~ uma {er o comrole das red('S de televisão - eles revolucíonari::un
v;mtagem para o clã. Isso também lhes pcrmile permane- o meio com uma utlização mais arrfsrica e racional.
Alguns Toreador possuem seus próprios ncg(x:ios, que lhes
cerem cm comu nicaç5o constante entre si.
confere a segurança financeira para manter seu aho nível de
Como a maior parte do tempo que passam cm ou tras
pós·vida. A maioria deles possui lojas de roup:-is ou ;o.ilhcrias.
cido.des é dedicado ao seu Elísio, eles norma lmente estão
Urna das formas de sustento mais populares entre os T orca·
protegidos. Um viajante T oreador raramente faz excu rsões
dor é ser dono de um clube noturno. Além da renda adido·
longas. e sempre deixa sua propriedade aos cuidados de sua na!, um clube noturno rnmbém oferece acesso aos mo rtais e
progênic ou de muitos ca rniçais de confiança. funciona como uma excelente locação para fostas.
Como Nova York e outras cidades imporrantc são con· Muitos Torcador mantêm vários carniçais atraentes
trol<idas por seitas ou clãs que n 5o pertençam à Ca marilla, para servi-los e p rotegê-los. Poucos integranrcs do clã
ou mesmo por Lupinos e o utros se res, os anciões Toreador gosta m de se meter cm brigas, prcícrindo mandar os
flzcmm pacw s solenes com estes inimigos parn g<iranrir " camiçais fazerem iodo o t raba lho sujo. En1rcrnn10, os
segurança de integrantes do clã cm visita <ios cemros cul· amigos e amantes carniçais quase nunrn são usados como
wrais. Desse modo, vampiros T oreador perrencenccs à guar~a -cosras.
Camarilla viajam livremente para lugares aos quais outros Os Toreado r são mestres na intriga e na obtenção de
membros da Camarilla jamais iriam. Os integrantes do clã informações. A maioria dos anciões sabe disto e considera
viajam cm segurança para Nov<i York, T oronto, Montrea l, o T orcador um clã de traidores. Por que outro motivo dei.
Dc1roit, Filadélfia, partes do Japão, México, Ásia, África e dariam uxlas essas festas e convida riam Membros dos quais
O riente Médio. Muitos o urros Membros da Camarilla aJX>n· n ão gosrnm a n ão ser que fosse p<ira 1ramar alguma coisa!
tam esses pactos como mais um sinal de q ue os Torcador Embora, na obcenção de informações, não se igualem aos
não são dignos de confiança. Nosferatu, eles se equ iparam aos T rcmerc.

capítulo Dois _> 27


Os Torcador. ao contrário dos Nosferatu, quase nunca ccssária para criar novas obras de arte. Mu iws até mesmo
lknrnm u:.insparccer que cst.io completamente inform:lJos tentam alcançar esses estados c.Jc fascínio por puro prazer.
de tudo que acontece, e raramente trocam inform:lçõcs Durante o trnnsc. é como sco TorcaJor cs1lvc.-ssc sonhando
com md1vfduos de fora Jo cl3. Além disso. os Torc:ldor acordado. Eles nortn."llmcntc são incapa:cs ..k ~rcm acorda·
parecem menos organi:aJos e amcaç<idore$ que os dos sem um pouco de esforço externo. Se o processo for m·
T rcmer(". Seja qual for o ca.so. os T o reaJor gosram Jc .ser (Crromp1do no mct0. o T orc~r acordará 1rn13do.
con)1Jcrados •Jcgcne raJos". Eles preferem se r O fascínio pode ser acionado por obrJ~ Je arte, atua-
'luhc~tmlall()), porque isso lhes garante uma vantagem $Obre ções extrnordmánas ou belas músicas. Os Tori:a•.lor ficam
seu~ m1m1~. fascinados por COl)..lS cotidianas com a me,nl.l facilidade
com que s;io atrnftlos por obras de arte. Porrnnw é 1:i<»sívcl
A Fonte da Beleza prirn um Tore;ulor anlfor por um museu in teiro sem ado·
n::u o processo, <lpcn0t$ pam )<1ir pma a rua e flco1r fascinado
Qmmn que l'Ot'ê pudesse tter a belew por um Cigarro caído na calçada:
Por,1ue JatnCis poderei tkscrel·er esias cooa.s.
- Joy Division...lsolauon"'
O que leva um T on:,1Jor a Je1xar·sc scJum pelas coa· Amor Mortal
....., mab estranhas! O que fa: com que suas mcmcs e cor· Se eu pude~ ficar... nuiio a nottt ab:ntdtmt1n.:1 n1r1.·ê
pos fiquem paralisados Je modo que eles não consigam ver. Fique, e<> dur mnJa dtrranumi a s1w l't'Tdt"I"
"l'IH1r ou ía:cr nada <tlém de experimentar umt1 ~) cmsí.l! Fique, e a noue .scrd o b<urnnle fX1m nt)s dou
cm m..:smo um T oreaJor é cnpí.lz de responder a essas U2 - "Srny"
pcrgunrns. mas existem r1 \~umas lcrnfas. Como a m;1iorin JQ) Tnreador n;\o perde $11.1 chnm;i
Mm tos T oreador 0tcre~l1rnm que o Abraço desperte nc· tntl:rior, eles :unda \•êcm os mortalS como c.n.uur.h hclas.
li.') mnb o Homem que <I Besta. permitindo-lhes "''·enciar Embora \'Idas a dois entre a Família e o Rchí.lnho sc1am
um.l \',mc<l.."lde bem m..·uor Jc emoções pos1t1\'<b. Oum)) comuns rara os Tmcador. alguns li:vam 1~• .1 cx1rcmos-
.K.rcJ1tam que é semelhante em cíc1to às pcrcepçõcs ahl."· clcs se apa1xon:un.
rada> cxpcrimcmndas pelos Malbvian. Se isso é ,·erJa~le t a ma1orm dos crisos. os rclac1onam('ntos íntimos com

ou n;'l(l, ~ uma pergunta ainda sem resposta. se é que um os mortais s[t0 Jc;)alitrosos, mas, por um hrcvc momento,~
Jm h;"crá uma. Porém, muitos Torcí.ldor <1.firmam que su:h Torer1tlor cxpcrunemí.lm o amor, algo C)(IUcc1Jo pela mai·
libidos ~,10 muito nrní~ fone) Jo que quando cstawun vivos. oria dos \'<lmpiros. Através tio amor. a l lumrmkl.1dc é rcs·
e .1 m•iioriri atesta que a pÓ:S·\'kla au mcnra sua criativklí.lde. taurada , a insamd::ide ~ curada e o pm:er pela pós-vi<la.
ScJ.l qual for o moti\'o, pequenos detalhes, leves nuan· renovado. Talvez ~J•• a possibilidade de ;.un::ir que os torne
'"~e cotSas ordinárias h1pnou:am os Toreador, o que pos· tão especiais. O nmor é uma forc;a pcxkro;),1, surcnor sob
)l\'dmcmc os aproxima m:us dos Malka,·ian e.lo que ambos mulfos 3SfX.'ClOS aos poderes sombn~ Jo Sahá, o rc~no
os grupos gosranam de ctidnuur. Quando um T orcadur rc· dos Vcntruc. ais mingas dos Tremerc e <l> scgn:tlos dos
para cm alguma coua que SCJa surpreendente ou bela, aci· Nosícraru. É uma força do bem que nutre e c urí.l.
ona mna rotina cm seu cérebro. A despeito tlc todas as coisas mar.w1 l h~as que p<xlcm
É como se um progroma inteiro tivesse sido implanrndo surgir desses relí.lc1o namcntos, eles costumam ser Jcscnco·
cm seu cérebro, concedendo-lhes um novo sentido de per. rajados. Felizmemc, poucos Membros chcgnm :i 1omar pro·
ccpçJo, dc<licado a reconhecer e analisar qualquer coisa vidênci0ts quanto a esses casos. lníelizmenic, a maioria dos
cx1raorJinária. Esse scnuJo se concentra pnnc1palmcntc cônjuges e amantes mortais são as pnmc1ms víumas dos
cm coisas belas. ComuJo. d meJ1Ja que a HumanídaJc de ataques aos Tore.1dor.
um Toreador cai. o processo lcntamencc aumenra cm foco
rara incluir mais coisas neg0tnvas. Porranto, quanto maior O Amor entre os Malditos
a Humanidade. meno res scrtio as chances do vampiro SO· O amor~ a dutdncca nure a realida~ e a Jm.
frer essa fraqueza. - Robin Hitchcock...Onc Long Pair oí Eyes" (versão
O programa mental está íom do controle do Torcador. declamada)
Ele pode provocar apenas t1 li;:uns segundos de transe. ou o Às vcZC$ a obsessão dos Torcador pela beleza condu:
processo pode levar horas. Existem lendas que rezam que ao romance com o utros Membros. Casos com outros Tore·
alguns Toreador ficaram hipno (izados durante .semanas ador. integrantes de Oll(ros clãs ou mesmo outras criaturas
devido a uma sensação pamcularmcmc interessante, e ai· sobrenaturais não são raros. Esses romances normalmente
guru: vampiros brincam d1;endo que Arikel não esu1 cm acabam logo, mas alguns duraram séculos. tomando-se len-
torpor, na verdade cncon trando·sc fascinada cm frente a dários.
um espelho há 2.CXXJ anos. A maior parce dos integrantes Parece que. de codos os \•ampiros, os Tore;t<lor s..ioos que
do cl-' não considerí.l CSlC fascínio como uma fraqueza, por· mais prezam a companhia , estando e1mc os poucos capazes
que 0tcrcdirnm que ele pode prover-lhes a inspiração nc- de desenvolver rclacioní.lmcmos reais com ou! ros de sua cs·

28 41,_ Livro do Clã Toreador


p(-c1c. Dcvido a isto, muitos Membros os vêem como incri·
vclmcmc corajosos ou ingênuos. Isso também foz com que
muitos nutram um cil1mc dcxmio por seus amados.
Esses relacionamentos oícrcccm apenas pra:cres eíême-
ros, mas a Jor e os problemas que rcsulcam dos divórcios
puJcm •lSSotnbrá-lo:s por muito tem po. Ainda aS5im, mm ·
tos <.k)S Toreador de cornçlo p:uudo não desistem. Ao m ·
vó tlc aíum.larem na aut op1cdadc (como a maioria li(})
Mt.:mbro~). eles simplesmente procuram novos amantes.

A Eterna História Trágica


O c1mor u salvará da n.oue negra, do rtl.âmpago, d.o
fantasma
E o mnm o .safoará dn stW dor
E depou o amarrard ao malduo pone
E o anwr o sal\.·ard da.s mtlos qm~ o puxam para o fioult1
do oceano
O mnur Jxxle sldvm codt1 a sua geme, mas janwjj
salmrá a mim.
- Swans. .. Lovc \'Vill Save You"
A perda Ja Humanidade é lcrrfvel para qualquer vam·
piro, m::ts para os T ore<1dor é pamcularmem c lamelllá\'el.
Como o clj mantém um relacionamento ínumo com os
mon.11s, usá-los apenas para se alimentar é um pcnsamen·
to 11.~rrfvcl. Contudo, em mu1t~ casos, isso irá acontecer.
À medida que os séculos passam. muitos T orcador fl.
cam m~c1bíveis. Eles começmn u busca r pra:crcs ~clvagcn s.
O prnndro sin<1I de que alguma coisa está errada é quando
um Torc;-idor começa a se alimentar de seus íllunos, amigos
e amantes mortais. A maioria deles odeia ía:er isco. Ncsle
ponlo, toei~ consideram que o Torcador em questão é um
des1luJ1Jo.
Depois de existir nesse estado de desilusão durante a).
gu m tempo. a m<1io ria perde o interesse cm manter qual·
quer tipo de rdacion<1mcnto com os humanos. Ao invés
disso, passam a encara r os mortais como gado. As caJxç3s
<le ~rado mais belas são 1rnnsíormadas cm carniçais ou cm
intcgmmcs de seu reban ho. compro missados por Laço de
Sangue. A perda da beleza e d a viSão artística é incvitá\'CI.
A frnquc:a dos T oreador começa a funcionar apenas na·
quilo que é maligno, o que pode explicar por que muitos
T orcador Sabá amimbu demonSl ram uma cendência paru·
cul:umen tc estranha cm sua arte.

O Lado Negro do Clã


...qiumdo tiVl!Yem extinguWa alma ddt ntsie mundo e o colcr
caJo onde a chama da esperança não mau existir, como na escu,.
nJão dos malcLws, esumlo <ocis completm=ue C<TW$ dt qi1< o
demóruo que imu aram não se rebtlard para dilact"rará-los!
- Abrah am Lincoln, discurso em Edwardsville,
Illinois
Embora os T o reador tenh am muitos aspectos maravi·
lhosos, o clã possui cambém um lado negro. Ainda q ue um
de seus <1spcctos mais proeminentes seja um amor e um

capítulo Dois Y 29
respeito gc r<1l pel<1 human idade, existem indivíd uos dentro onários" a um Laço c.le Sanguc, r.bndo-lhc:. :...:u :.angu..: numa
do clã que prosperam explorando os mortais. xícara. A maioria, porém, não bebe do sangue de pros1i1 u·
Composto b<1sicamcnre por desiludidos, esses explora- tas, por remercm que csrcja contaminado.
dores são vampiros que aprenderam a drenar poder, rique- Embora alguns T orcador tenham vendido ..::.cravos afri-
za e iníluê1Kía dos praze res e das perversões humanas. canos há algumas ccnienas de anos. outros cs1:wam no ramo
Muitos dos Torcador envolvidos na exploração formam da escravidão muito antes disso, e alguns pra1ica m-no até
qu ridrilhas. cnquamo ourros ce rcam-se de humanos e cri- hoje. Embora. entre os milionários do T erceiro Mundo,
;un servos camiçais. exista um grande mercado para mulheres e crinnças bran-
Esses T orcador operam com pornografia infantil, pros- cas. o negócio expandiu-se rnnto que pessoas de qualquer
tirnição, cscravismo, jogo, mercado negro e cultos. Com raça, cor ou antecedentes podem ser vendidas como escra-
sua grande experiência cm lida r com os hum<1nos, eles não vos. Alguns acreditam que os Torcador que controlam ~
têm nenhum problema cm se estabelecer cm qualquer um mercados de escrnvidão estão mancomunados com os As·
desses campos. samitas e os Seguidores de Sct.
Dentro d<t indústria da pornografia, existem muitos vam- O jogo também ex iste há quase tanto tempo q uanto a
pi ros que submetem joven s a um Laço de Sa ngue, podendo raça humana. A vida é um jogo, e os jogos s:io a condensa·
forçá-los a fazer qualquer coisa, não importa o quão dcgra· çâo do risco na forma de entretenimento. Emborn L3s Ve-
dante ou perversa. Aliás, cabe aqui uma curiosidade: al- gas pQSSa parecer a última cidade que um Torcador b'<>Sta-
guns T oreador que aperfoiçoaram a arte da Mãscara e que ria de visirnr, há quem diga que ela representa a rejeição
possuem meios T au matúrgicos de simular as funções hu · máxima dos Blcfadores contra os Arteiros. Controlando
manas, tornaram-se estrelas de filmes pornô. Eles amam a cassinos do mundo iticeiro, muitas vezes competindo com
notoriedade, e consideram seu trabalho como arte da con - os Ventrue e os Sc riras, os Toreador encontraram uma for-
rracuhura, ou anri-ane. ma de ficarem ricos sem muico esforço.
A caícrinagem é uma prática comum entre os T orca- Existem muitas formas de mercado negro. mas o co·
dor. Alguns coloca m homens e mulheres jovens para tra- mércio ilegal de obras ro ubadas, arrcfaros anrigos e OlHrOS
balharem como garotos e moças de programa, o que lhes objetos de rara beleza é o mais sedutor. Normalmente, os
vale uma boa renda. Eles costumam submeter seus "funci· vampiros envolvidos cm csc ravismo também trabalham

30 4,_ Livro do Clã Toreador


nesre ramo. Aqueles q ue afirmam a existência de uma máfia indivíduos do clã. Na maioria dos casos, a rívalidade foi
da arte formada por anciões T oreador os ligariam a este iniciada por algum antigo conflito. e cada Toreaclor rema
grup(I, mas até agorá nada foi provado. Se uma organização superar o outro. Na maioria dos casos, a rivalidade é um
sccrcrn como essa existe, os T orcador q ue negociam com o jogo que nenhum dos dois adversá rios leva muito a sério,
mercado negro possivclmcn ce a cuam corno peões. sendo mantida mais como uma demonstração de poder e
Os Torcador mais famintos pelo poder são aqueles que uma forma de proteção contra a perda de rcspciro. Nesses
possuem seus próprios cultos. Eles são conhecidos como casos, a rivalidade serve como uma forma de sondar se cada
Cultos de S;:i.nguc, porque os seguidores dos cultos confe- um dos dois se encontra no melhor de suas habilidades.
rem aos seus mestres alimento e poder. Os Cultos de San· As rivalidades sérias dumm séculos. Na verdade. algumas
guc podem ser perigosos até mesmo para os vampiros mais tomaram-se tão sérias que um rival acabou destruindo o ou-
poderosos. Os mescres dos c ultos esrnbcleccm te mplos es- tro. Na maioria dos casos, sempre que um Toreador faz algu-
condidos e arregimentam seguidores que variam de mendi- ma coisa que arraia atenção positiva, o rival fará algo que
gos a mcrccnáriosi de políticos e presidentes de empresas à chame muito mais atenção. De vez cm quando os rivais pro·
família do seu vizinho. A ma ioria dos Cultos de Sangue são curam atrair atenção negativa um para o outro , airavés ele
versáteis e poderosos, mas ainda pequenos para agirem com inrrigas. emboscadas e da disseminaçfm de boat os.
precisão. Embora os propósitos dos cultos variem, são prá- Os Torcador q ue admitirem a derrom aderindo a oucras
ticas comuns o compartilhamento de sangue, a criação de áreas de interesse, perdem algum respcico, mas se o fizerem
um grande número de carniçais e mesmo de proles, as orgi- corn muita elegância e de fomm que sua desistência pareça
as de sangue e os rituais de ocultismo. menos séria, podem dar a volra por cima sem quase nenhuma
mácula. Arrasar completamente um rival é visto com repro-
Rivalidades vação, porque o único motivo para se fazer isso é compensar
Vencer não é rudo, é a única coisa. uma insegurança ou satisfazer uma megalomania. Clnro , o
- Atribuído a Vincc Lombardi virorioso ainda fará qualquer coisa parn gar.mtir sutilmcn te
Alguns T orcador desenvolvem rivalidades com o utros que codos saibam sobre o ocorrido.

capítulo Dois _.> 31


Capítulo Três:
Interpretando um ,
Toreador
Como~ ser tona da.s pessoos lxmiw.s?
- Paul McC:utncy, "Baby You'rc a Rich Man "

Mm tos jogadores vêem os T oreador como artist as afc. sempre que um personagem está desen volvendo uma idéia
tados. estrelas de rock. modelos e poetas. Os Toreador po- para um projeto de ane, não impon a qual seja a forma J c
dl!m ser os pc~a~oens mais imeressantC$ ou estereot ipa· expressão ;mística.
006 .cm V ampiro, dependendo da forma como são inter· A criat ividade de um pcoonagem é dctemtinacfa alca-
prcta<los. Se os pontos fortes. as fraquezas e os interesses do toriamcnce. Para determinar o nível Je Criauvidade, lance
di forem hem interpretados, o jogo assume outra dimen· um dado e subtraia três pomos. Se o nível ch~rar a zero ou
são pelo acréscimo do conflito moral. Os Torcador ten tam menos. então o nível cícti\'o ser.\ zero. Sempre que um per·
lidar com so~s iden tidades humanas, conspiram nos cvcn· sonagem quiser criar uma obra de arte, scj:i dança, um novo
tos do clã. lutam por pode r, suam para fazer obras de arte, golpe de artes marciais, um:i pintura, um 1cxto, ou qual-
prmcgcm seus amados humanos de inimigos e competem quer coisa, ele precisará ser bem sucedido num teste tlc
com um rival por acl<tmação crítica e prestígio. Inteligência + C riat ividade p:irn desenvolver a idéia.

Criando Arte O Narrador tem a opç5o Je mam er os rcsulrndos desses


tc5tcs cm segredo. O jogador descreve o que o seu pcr$0na~
gcm está tentando c riar. sendo ::i diflculJaJc paro cada tcs-
(e Menos-que-Arte) ce baseada na complexidade do 1rnb.1lho. Com~rc o nú-
Ent se wmou um crtdo ~: para apnmorar o StU 1raba· mero de suce.ssos com a 1abcla abaixo para de terminar a
lho, rcut o rmpossfoel. originalidade do tra~lho:
-Bcuc Davis Falha C rfrica A idéia é tão simples que você est á surpreso
Devido a limitações da mecânica do jogo, é d1fícil pas· com o fato Jc n inguém ter pensado nela
sara sub1cuviJaJc Ja arte. A despeito disso. o sistema Jcs· ames. Você é um gênio. (Claro. todos os
crico a segui r proporciona a criação de obras de anc. O ou1ros verão o idiota que você é).
sistema conícre ao Narrador uma interpretação muito pre· O sucessos Pense de novo. A idéi a é idiota.
cisa dri qm1 l1Jadc de uma obra, q ue ele pode cm seguida 1-2 sucessos É um cliché, mas algum:is pessoas podcrtw
relarnr mrrivés de críticas ou elogios da pmte dos pcrsom1· n5o rcp::irar nisso.
gens coadjuvantes. Como ocorre com todos os sistemas, J-4 sucessos Um conceito novo, mas nada cxtraon.liná-
este método é opcional. Os Narradorc.$ que não gost arem rio. Talvez tenha sido por isso q ue não fo1
dele não <leven.io sentir-se obrigados a usá-lo. usado por ninguém am es.
Em primeiro lugar, existe uma nova Característica que 5 sucessos Uma idéia rcalmeme boa. As pessoas repa·
todos os Torcador, e apenas eles, devem possuir - C riati- rarão.
vidade. O Narrador >aber.I o nível de habilidade do pcno- 6 sucessos Todo mundo se pcrgu m ará de onde você
nagcm, mas ele não precisará dizê-lo ao jogador. Isto per- tira as suas idéias. Muiro inreressame.
mite saber se a an e de um personagem é boa o bastante 7+ sucessos. Se você souber materializa r adequadamen-
para fazer dele um A n eiro melhor. A criat ividade é usada te a idéia. seu trabalho será uma obra de arte.

Capítulo Três 41,_ 33


Depois que você souber o quanto a sua idéia é boa. Falha Crilica Embora você pense que é uma obra de arte,
passe para a produção do 1rabalho cm si. Você não precisa todo mundo rirá dela - e de você.
d1:er ao jQJ:<tdor o q uanto a idéí:l é boa, mas pcxfc dar algu· O sucessos É melhor começar de novo. O c~balho cst:í
mas pisrns, especialmente se o person age m (ou o jogador) uma droga.
uvcr e xperiência cm seu campo. Caso o jog<tdor qucirn l-2 sucessos Tá lcgalzinho, mas só algumas pcSMX1s real ·
continu:u. passe para o est ágio de prod ução. mente o notarão e gostarrio dele.
Prodm:ir anc ou encenar uma representação requer um J.4 sucessos ~ um trabalho de qualKfadc, mall nada ex·
teste de Destreza. úrisma. Manipulação. lmehgênc&a o u lraordmário.
Ractoc.fnw (a critério do Narrador) + Exprculo contra 5 sucessos Está acima da média.
uma dificuldade equivalente à complexidade do 1rabalho. 6 sucessos É um 1rahalho excelente.
A complexidade pode ser esrnbclccida arbit rariamente pelo 7 + sucessos Se o 1rabalho tiver sido baseado n u ma idéi::i
Narrnclor, tendo como base a descrição do trab<tlho ou ai~ brilh::intc , é uma obra-prima.
gum muro método aleatório, como somar três à metade do Repare q ue a Criatividade e a criação efetiva do traba-
resu ltado de um teste nos d ados. Depois de testar contra a lho têm pouco em comum. É por isso que muirn.s boas idéi-
complexidade do projeto, o n(1mero de sucessos obudo deve as não são bem reafüadas. e existem tantas obras maravi-
ser comparado com a seguinte tabela: lhosamente executadas que tiveram como base uma idéia

34 41,_ Livro do Clã Toreador


medíocre. O objetivo ~ alcançar um equilíbrio próximo ao
grau máxuno da escala. Arteiro ou Blefador?
Depois que um trabalho uver sido completado, ele prc· Deixe o mundo saber quem 1 mel, ndo quem t.io ci perua
casará ser criric.-do. A maioria dos Torcador sabe como cri- qz« darttia sn-. St esrit.itt bltfanào, udo ou rardt tsqt4t'Urd
ticar p:lo menos uma forma de arte. Um Torcado r pode dL mamer o bltfe, e entdo qutTn uocl snd!
crittcar o trabalho de outro, mas é praticamente impc>ssívd - Fanny Srice
avaliar objetivamente um de sua autoria. Presume-se que o Quando os jogadores começarem a jogar com novos
p:rsonagem já passou por um processo de revisão e auto· personagens vampiros, talve.z sintam•sc inseguros quan·
crfrica enquanto criava o rrabalho. to ao tipo de T oreador que eles são: Arteiros ou Blefa.
O ato de criticar requer um teste de Percepção + Apre· dores? Os jogadores com personagens Bleíadores pode·
dação da Arte (dificuldade 7). O número de suces505 re- riam encontrar um talento oculto neles, tomanJo-05
sultante Pode ser conícrido na tabela: Arteiros, embora os personagens Arteiros possam sentir
Falha Crhica Você condena uma obra de anc ou elogia uma certa dificuldade em encontrar inspiração, care·
lixo. çam de treinamento ou sejam expostos a críticos que
O sucessos Você não sabe o que pcruar. Simplesmente arrasem os seus esforços. Para neófitos. a Jivis5o que
não compreendeu a obra. separa Arteiro e Bidador não é muito clara.
l-2 sucessos Você percebe, dentro de um alcance de dois Cedo ou rarde, os personagens (e os jogadores) per·
sucessos (acima ou abaixo) , a originalidade cebem em que cacegoria eles se enquadrnm nas opiniões
e q ualidade da obra (conforme determina- dos outros T orcador. Um personagem que receb(l mui ·
do pelas cabclas anteriores). ras críticas favoráveis ou que seja procurado por iOIC•
JA sucessos Você percebe, dentro do alcance de um su· grames do clã que queiram apadrinhá-lo, decerto tem
cesso (acima ou abaixo), a originalidade da um lugar entre os Arteiros. Um personagem que sofra
obra. embaraços, seja desacreditado ou esnobado com cons·
S sucessos Você sabe exatamente qual a qualidade e a tânda, logo percebe que não tem nenhuma ch::tncc Jc
originalidade da obra. se tomar um artista (ou um Arteiro).
6 sucessos O mesmo que cinco, mas você é capCtz de
perceber nuances incríveis na obra. Depois de discutir com o jogador, faça o personagem
7+ sucessos O mesmo que seis, mas você é capaz de per· cruzar ocasionalmente com um personagem de apmo. D·
cebcr nuances que passaram despercebidas bcrá ao jogador enconrrarc desenvolver um relacionamento
at~ ao autor. com o monal. Isto coroará os relacionamentos mau reahs·
Todas as informações apresentadas nesta seção serão tas e interessantes.
cocalmentc inúceis se o Narrador não simular a atração dos Algumas histórias muico interessantes surgem da inte·
T oreador pela anc. Os Narradores não elevem se limitar ração com os morrais, especialmente se os mortais csuvc·
aos mecanismos descritos aqui. Sinta-se à vonradc para ai· rem envolvidos cm acividades perigosas - trabalho pol1ci·
1erar as regras de modo a tomar o jogo mais reahsta e agra- ai. contrabando. atividades de gangucs, as.s.'lssinacos cm sé-
dãvel. rie, jornalismo, vício cm adrenalina e exploração do ocul-
co, para citar apenas alguns.
A Vida Dupla dos Toreador Um conflito adicional inerente a esses relacionamen-
É cenível kmbrar qu<, quando Motarc cinho. minha idade, tos é saber como dizer a verdade a respeito da existência
como morto-vivo (e se você deve dizer-lhe ::tlguma coisa).
µi estava mor10 há dou anos.
Como um Toreador pode ter certeza de que poderá confiar
- Tom Lcher, 1968• O Ano que Nclo Acabou.
num mortal após ccr-lhe contado que é um vampiro? Esses
Os jogadores devem saber que os Toreador sentem uma
relacionamentos perm item aos jogadores tesrnrem a hu·
grande estima pela sociedade mona!, e os Narradores forão
manidade de seus personagens quando for preciso ajudar
bem se encorajarem o Interesse pelo Rebanho. Quando um
seus amigos mortais, mesmo quando isso colocar a M~sca·
jogador tornar-se interessado pelos relacionamentos de seu
ra em risco.
personagem com os mortais, ajude-o. Os jogadores devem
Além da vida dupla que levam, mui1os passam a maior
interpretar o desenvolvimento das relações cm vei de esca-
parte de seu temPo procurando ou apadrinhando artistas.
bcleccrem instantaneamente amizades profundas com mor·
Os Torcador que ensinem aos mortais a sua própria id~ia
rnis. Pcrmira que os jogadores decidam os tipos de morrais
sobre a arte que praticam cambém vivem vidas duplas inte·
que interessam aos seus personagens, incluindo tipos de
ressantes. Isto pode ser uma fonte para 61imas 11l1crprcta·
personalidade, ocupações. m1eresscs e aparência. Embora
çOCs, na medida que o personagem viaje ao redor do mun-
alguns moriais sejam desenvolvidos no Prólogo, muitos
do em busca de humanos talentosos cnquan10, ao mesmo
deverão ser acrescentados durante o curso da existência
tempo. tenha de competir com rivais no cl~.
vampírica.

capírulo Três ,> 15


Particularidades Inspiração do Contador de Histórias:
Auspícios Nível 6
do Clã A inspiração permite a um pcrsona~m sondar a própria
mente, encontrando li\'ros e histórias intc1rJs. O T orcaJor
Os T orcador pa.uam a maior parte elo 1empo cm busca tb
pode engendrar personagens cheios Jc detalhes e colocá-
anc. Devido a isto, muitos transcendem <IS habilidades mortaLS
los cm qualquer situaçno, sabendo a form.1 exata como eles
e apnmoram suas obras mcdtamc o uso de poderes sobrc-
reagiriam. Além disso, a Disciplina ampl ia ao máxuno o
n:uura1s. As Disciplinas, Qualidades e Defeitos que veremos
vocabulário do escritor, pcrmirindo-lhc mnbu1r um linguajar
a seguir foram criadascspccfol mcnrc para os To rcado r. mas
cspecíf'ico ao seu personagem ou ao mnbicnic que o cerca.
uns poucos vampiros de outros d!'u poderão possuí-las.
Um Torcador com este poder sente füc1hJadc cm cs·
e rever boas histórias. Isto não ajuda a cnauvidadc, porque
Disciplinas o escritor prcclsa. conceber so:inho a situaçlo. Contudo. se
Tanto os Arteiros quanto os Blcf3dores procuram do- o Toreador tecer uma boa trama . os personagens pr.uica-
minar sua ;me. Alguns Torcador aprendem a aplicar suaJ memc contarão a história 5<'.ninhos. Com frcqOência, o es-
disciplinas cm seu campo de experiência mediante muno critor nem mesmo saberá como será o fim da hmória até
c~forço. Para o Arteiro. isto sobressai na qualidade da obra. que ela tenha acabado.
Para o Blcfador, isto transparece cm seu domínio d;i c1i· Além de seus usos a rt ínicos. o poder possui outra fun-
qucta socia l. A coleção de poderes especiais descritos a ção. Um animador de platéias pode tentar improvis<tr uma
segu ir os ajudará a se revelarem os verdadeiros e grandes história. Todos as indivíduos que estiverem ouvindo pode-
:mistas que são. Embora seja J>05S(vd para um personagem rão tentar resistir. Se eles falharem, se ver3<> tão engolfados
possuir mais que um desses poderes especiais de Oisctpli- pela históritl que serão incapazes de fazer qualquer outra
nas, «se sera um ícnõmcno f3ro. coisa. O pcr50nagem que estiver usando este poder podera

36 4,.... Livro do Clã Toreador


dclcrm mar a duração dit história, mas ela não poderá ex·
ceder o tempo de uma cena. As Fraquezas dos Toreador
S ist ema: Se o Toreador usar este poder para c<tpturar a Se1t horror e ma belcta são divinos
alCl)\;'.°"K>Jc seus ouvimcs. toJos que se encontrarem ao alcan· - Pcrcy Bysshc Shclley, "A McJu-.' Jc
ce Je sua vo;; precisarão tescar Raciocínio + Empatia LconarJo 03 Vinci"
(J1hculJaJe 8) e obter m!s ~ucessos. Aqueles que falharem Na superfície, as fraquc:as dos T oreadur p<trc<::em ter
OCS* tcs1c precisarão escutara hLStóna Km interrupção. Além muito pouca uuhdaJe. mas. com um pouco de esforço,
J1sso. u.k.los os 1estes de Expn:»jo Artfmca (Redação) terão elas podem servir como um mstrum('ntO de Narrauva.
sua J1ficukl.lJc rcJm1Ja cm m!s pontos enquanto este p<xlcr Em ve: de simplesmente du:er a um jogador "qu::uro ca·
c.)tt\ler M:ndu usado. O cmprc4'<> deste poder custa um Ponto ras armados com m:is s<1 ham de uma hmusinc e come·
de Sani:uc. çam a gritar, mas Cl seu personagem n ão pode descmpc·
nhar nenhuma açilo neste turno porque cst.1 fascinado
o Que as Pessoas Querem Ouvir: pelos tijolos na paret.lc J sua J1rc1ta ... mmsfonnc ;1 fra·
quc:a em pane da expcnência Jc interprct.1r.
Auspícios Nível 6 Por exemplo, o Narmdor podcna J1:cr; "Pux.1. a p.1·
Um pcrwna~~m com este po<lcr sabe automaticamen· rede que t"St•\ a meio metro Jc você parcc\' t\'r <11Jo fcu.1
11: •b ~01r.,,h apropriada.!. para serem ditas numa conven;a. O pelo melhor pedreiro do mundo. A 1~-cn1c;1 é muno ....,.
pcr"(mai.;cm por..le alterar as p<1l,1vras de qualquer forma e fisticada. As suav\'s ranh uras no concn..·tu ,mmcnt;nn ;1
a1<: me.)lllO não dizer nada. Pode inclusi\le defe nder um belew nnturnl das variações de e.ores cmrc º' l lJOIOli.
ptml ~l de vista oposto ao seu, mas de uma forma que levnrá Existe neles uma est~cic de padrão pnmitlvo. Parece
:M:tU ouvintes a tratá-lo com respeito e admiração. Isto n~o que os cijolos tr.msp1 r.un um sentimento de or~ullw. ;11n-
.!i1j!ml1c.1 necessariamente que osouvimes mudarão de pomo dt1 que cqu1l1brado com cen o esto1c1smo ..."
d..: vista, embora poss.-. ocorrer ocasionalmente. Puxe o jog3dor para um canto e <lescrcv.1·lhc a cena.
Sistema: Mediante o d1spénd10 Je um Pomo de San· Não descreva 04uc está acontccendo<M> redor dele. FJlc
guc e concentração por um turno. o pcrsonagi:m s.-.bc o a ele sobre a p;usagern, o munJo externo, tentando de~·
quc_ d1:er para obter a reação desejada. O Narrador precisa crcver a belc:a do momento. T ransmu a, com o m~x1mo
decidir como os ouvintes reagem. Se um personagem estl· de arenção aos detalhes, o objeto ou evento que capt u·
ver usando e.)te poder para desenvolver uma idéia que SCJ a rou inteiramente a men te do personagem.
considerada fundamcmalmcnie errada pe lo ouvinte, o ou· O jogador pode resistir e tentar um t este de Força de
vm1c rxi<lcrá ía:cr um teste de Força de Vontade (d1flcul· Vonrade, ma~ não lhe pergunte se ele quer um, a n;io
JaJe 7). Este poder funciona durante uma cena, mas apc· ser que esteja apenas começando a interprernr um per·
na~ no mJ1vfJuo ou no gnip<> conrrn o qual foi dmguio. $0nagem Torcador. Mesmo se ele for bem succJ1Jo no
tes1e, o NarroJ or pode tentar Jis.suad1-lo a Jcs1sur Jc
Personalidade Metamórfica: um rcsulmdo po.s1t1\'0. Além dlSSO, durante oJclíno. \fOCê
poderá dar·lhe algumas d icas espccfo1s tlc como o pcr$0·
Auspícios N'ivel 7 nagem poderia resolver alguns de seus prohlemas cor-
Este poder possibilila a um mor T oreador mergu lhar m1 rentes . Se o personagem rcsis1 ir com muita fre4liência à
própria mente e crazer à rona personagens originais, junta· fraqueza do clã, então o T orcador pode ficar 1rntávcl e.
mente com seus antccc<lcntes e personalidades. O Torcador portanto. mais propenso ao frcncsi.
cm seguida as.some outra personalidade como se fosse a sua.
Basicamente, este poder conícre ao personagem uma
Jcsordcm de personalidade múlupla controlável. O pcrso- da. A nova pcrt0nahdadc terá seus próprios Atributos So-
nat,>em poderia se t omar um auassmo habilidoso, um artas• ciais e Mentais. Habilidades e Vinudc.), bem como suas
rn incrível, uma criança mortal ou o espírito de uma vítirn<1 contagens de Hum;rnidade e Forçri de Vontade. Em alguns
a~sassmada. Os únicos limites serão os impostos pelo Nar· casos, a personalidade paralela poderá possuir até seu pró·
mdor e a imaginação do jogador. Por<:m. as' pe rsonalidades prio conjunto de Disciplinas. EmOOra a nova personalida-
paralcbs nf10 deverão ser 1ão poderosas quanto a pcrsona· de seja dominante, as Vinudes, Habilidades, 1lumanidadc,
hdadc principal. Força de Vontade e Disciplinas verJade1rns do pcrson<1·
Sistema: Mediante o uso de doas Pontos de Sangue, o gem não poderão ser usadas. O T otal de Pontos de Sangue
personagem pode criar uma nova per50nalidade durante não é afetado, e a Vuahdadc e os Ambutos Físicos pcrma·
uma cena, embora um Ponto de Sangue adicional pô6S3 ser necerão inalterados.
gasto para cada cena a matS que a personalidade for manti·

capítulo Três _> 37


AI de Alegria: Presença Nível 6 Intensificação: Presença Nível 6
Os pcrsonaJ:Cns hribilitados em Presença e coméJia Determinados T orc<tdor. incluindo artistas, escultores.
podem combmar os dois para obtenção de nov0$ resulta· cineastas, fotógrafos. escruorcs e compositores (i.e.. Arteiros
dos. O cfcno é scmclhance à Majestade. mas cm vez de que criem obras cm vez de represcnrá-las) são capazes de
wrn;u o Torcador lcmido e respeitado. fo2 dele um indivf. colocar uma pane de sua Presença na obta. Com este poder.
duo mcrivclmcncc engraçado. Sempre que o personagem um Toreador pode gcrnr uma espécie de objeto encantado,
estiver fokmdo. poderá fazer a platéia entender o que ele como uma fotografia que deixe seus cspccrndores tristes, uma
di: como uma piada cngraçadfssima. Os ouvintes podem figura de aparência tola que fuça as pc550as rirem, e assim por
se machucar por rirem muito. Este poder é mais eficaz que diante.
Majestade. Ele toma o personagem menos ameaçador e Sistema: É preciso gasrnr vinte Pontos de Sangue para
mau amigável e inofensivo. se fazer um desses objetos, embora não possam ser gastos
Sistema: Este poder pode Incapacitar temporariamente mais que cinco numa noite. Qualquer um que veja o obJC·
um alvo. AJ vfnmas precisam ser bem sucedidas num lC$lC de to pode resistir 3 de sendo bem sucedido num teste de
Autocontrole la dificuldade é igual à soma de Raciocínio + Autocontrole (dificuldade 7). Apenas uma reação emoci-
Expressão ArtCst1ca do personagem (coméd1a) 1 para onal fX)de ser conferida por obJCto. Os efeitos sobre o obJc·
conscg\urcm a.gtr durame um cu mo. De outro modo, os efeitos m são permanentes.
durorão por uma cena.
canção da Sereia: Presença Nível 6
C3plar a Realidade: Presença Nível 6 Este poder permite a um músico Toreador alcançar um
Alguns ci neastas e fotógrafos T orcador caprnm um n{# esrndo de consciência usando um tipo específico de instru·
vel extraordinário de realidade ao seu trabalho. Os Torea· mcnto musical. Ele irá sentir o instrumento como se fosse
dor mteltgcntcs criam filmes ou fot0grafias que transmham uma extensão de seu próprio corpo e alma. Isso permite
diversos tipos de mensagens subconscientes. Isto é mais fá· aos cantores Torcador produzirem efeitos semelhantes.
cil Je fazer num filme - a mensagem será mais clara e Desca forma. o personagem pode cri3r ;.1lgumas das músteas
detalhada que numa íotografta. Enuetanto. uma sénc de m.-is bonitas que o mundo Já ouviu. O personagem pode
fotografias ponando a mesma mensagem a transmiur.\ tão influenciar .-s emoções de tOt.los os ouvintes. O cfcuo se
mudamente quamo um filme. baseia no tipo de música c riada. Além dlSSO, a platéia será
Sistema: O personagem precisa o bter sucesso num 1cs# absorvida pela música e ficará incapacitada de fugu ou de·
te de Criauv1dadc + Expressão Artística (Fot0grafia ou scmpenhar qualquer ação que flra o músico.
Filme). A dificuldade é oito. fu emoções instiladas pela música podem variar. mas a
1 sucesso Os espccrndores sentirão que há alguma coi# despeito da emoção criada, o T oreador não exercerá um
sa JX>uco comum na fotografia ou no filme. controle direto sobre as ações dos ouvintes. Embora a mú·
2 sucessos Os espectadores terão a se nsação de saber sica e as letras possam induzir a plméia a desempenhar de·
exatamente o que as pessoas na fotografia ou terminadas ações, todos os ouvintes n5o interpretarão a
no filme estão sentindo. música da mesma forma.
J sucessos Os espec'3dores terão a sensação de estar na Sistema: O personagem recebe <tutomaticamcntc um
íotogrnfia ou no filme, assistindo aos eventos bônus de três dados cm sua Perícia de Música ou Unto,
cm primeira mão. podendo criar música com resultados imprcssion.-intcs.
4 sucessos Os espectadores acreditam que estão scntm# Quando este poder for usado. qualquer indivíduo que S<'
do o cheiro, ouvindo e vendo as coisas na encontre no raio de audição será ~uingido por efeito scmc·
fotografia ou no filme. Eles também formam lhantcs ao Pasmo, a não ser que seja gasro um ponto Jc
um elo empático com um determinado per# Força de Vontade. Os cícitos deste poder variam. Em mui·
sonagem na obra ou com a obra cm s1. tos casos, como ao tentar indm ir Bravura, a música apcn3s
5+ Sucessos O mesmo que acima, mas o espectador tam# soma um ou mais dados à metade dos níveis de Coragem
bém terá lembranças da fotografia ou do fll# dos ouvinres enquanto deixa a outra metade cm Frcncsi.
me que ultrapassarão os limites da própria Os efeitos exatos ficarão a cargo do Narrador. Os efeitos
obra. Se possível, ele começará a sonhar re· deste poder duram enquanto a música estiver sendo toca·
gu larmcntc com o ambiente da obra ou com da, até o tempo máximo de uma ce na.
seus personagens.

38 4l Livro do Clã Toreador


Magnetismo de Estrela: O T oreador pode falar sobre uma coisa e mmsmitir ao o u-
vinte ourra completament e diversa, mesmo que esteja cm
Presença Nível 6 oposição radical à mensagem evidente. Embora o ouvinte
Este poder permite que a Presença do personagem seja apenas ouça a conversa 1\ormal. ele compreenderá sub·
transmi1icfo cm filme, vídeo. fotografias ou qualquer outro conscicm emcntc a mensagem subliminar.
tipo de representação visual. Ela é transmitid a até mesmo Um T oreador usando este pcxler pode dizer a uma pc.s·
através de pinturas, caso o reeram seja uma reprc.scntaçâo soa que sua obra de <líte é 1ncrivclmcnlc bela, enquanto
pcrfcit:.i da pcs.500. Ela pode ser desligada consc1entcmen- cm nível subconsciente ele expressa que não a usana nem
te, mas será acionada sempre que uma câmera for voltada para queimar cm sua lareira. Um Torcador pode expressar
para o Cainita. abcnamcnt e seu amor por alguém enqu;mto na verdade
Sist ema: A representação assemelha-se ao Pasmo, sen· cst.i dizendo para a pessoa pular de algum prédio. Se o per·
Jo seus efeitos permanentes. Qualquer pessoa que veja a sonagem gastar mais de um Ponto de Sangue por turno.
imagem será afetada 5C não gastar um ponto de Força de podcr.i usar cnc poder cm conjunto com Dominação.
Vontade por turno enquanto a olha. Sistema: Este poder dura um rumo por ponto de Força
de Vontade gasto. A qualidade com que a mensagem su·
Mensagem Sublinúnar: bhminar é rransmirida rcqu('r um teste de Manipulação +
Empacia (com dificuldade igual a 10 menos a Percepção do
Presença Nível 6 ouvinte, mas o mfnimoser-1de3). Um sucesso condu: uma
O Torcador pode folar com qualquer pessoa de uma mensagem simples, e mensagens elaboradas i:xxlcm rcque·
forma tal que tudo que ele disser crar:i um sencido oculto. rcr até sete sucessos.

capítulo Três _> 39


Qualidades e Defeitos Acuidade Cromática: (3 Pontos de
Controle Sobre a Sede: Qualidade)
O vampiro vê as cores com mai.$ nitidez e Jdimçãoque os
( 1 ponto de Qualidade) ourros. Seu mundo é bem mais colondo. lnfch:meme. o vampiro
Como os Toreador (XlSSam muno tempoentre05MortaLS. é está mais suJC:ltoa.scr seduzi<.loporobjct~colork\os. A despeito
mms fácil para eles resisnr ao Frcncsi causado pe&o cheiro. vas..'\o do efeito colateral, quando usado cm conjunto com Percepção
ou gostO de sangue. Sempre que o Membro tcst<&r Frcncsi da Aura. o vampiro descobrirá muito malS mformaçôcs sobre
crius:.do por sangue. reduz<t a Jif'iculdade em três pomos. seu alvo. A difkulda.dc para ler a aura de um alvo é redmida
em cinco. A cada sucesso que obtiver, o jogador poderá fazer
Senso para a Beleza: ( 1 Ponto de ao Narrador uma pergunta sobre o alvo, e o Narr3'.lor precisa.rã
Qualidade) fornecer as informações dcrnlhadas. ls10 pcxlc ser us..1'.lo apenas
uma ,.e: por história sobre um Jctemunado al\'o. Fmalmemc,
O Membro é um critico nato. Redu:a cm qu;uro pon·
todas as difkuldaJes cm Exprcss.io Artísuc;i que erwoh-am
tos as dificuldades para a Apreciação da Arte.
cores são reduzidas em um ponto.

Sósia Mortal: (2 Pontos de Qualidade) Côltjuge Sobrenatural: (4 Pontos de


Você tem ao seu serviço alguém vivo e que é cxarn·
mente Igual a você. Esta pessoa pode ser seu irmão gêmeo Qualidade)
(outras explicações possíveis: um irmão perdido, um mc.s· Você compartilha um rclacion ::unél\h) t:quivalente a
trc do disfarce, um clone. uma vítima de Vicissitude etc.) casamento com uma criatura sobren.:uur,11 que n;lo pcrrcn·
Porém, a não ser que ele SCJa mmsíormado em carniçal. ça à Família. Voch concedem os bcncfk1os Ja Qualidade
contmuará cnvelhcccnJo norm.-lmcntc. H <werá um nlO-- Amor Verdadeiro um ao outro. A criatur.i pode ser mago.
mcnto cm que ele não scr.t mais seu sósia perfeito. O sósia lobisomem. mctamorfo. fada, apançãoou als:uma cotsa anlela
pode agir livremente durante o dia, ajudando-0 a esconder mais incomum. Infelizmente, se o seu rclac•onamcnto fos-
sua nacurcza vampírica. O duplo precisa ficar completa· se descoberto vocês scnam considerados ameaças pcbs suas
mente dente da sua vida íntima, Inclusive dos seus refoci · duas espécies. Vocês podem declarar o amor <1uc scmcm
on::imentos e atividades. Ele precisa cambém ser um ótimo um pelo outro abertamente, embora corram o nsco de se-
ator. rem declarados párias - ou pior. Você e o seu cônjuge
morreriam ou matariam um pelo outro.
Refinado: (2 Pontos de Qualidade)
Você é um membro da elue. Você se sente à vontade canúçal Poderoso: (5 Pontos de
na alta sociedade e nunca se sente deslocado quando se Qualidade)
encontra perto das .. pessoas bonitas". A dificuldade cm Você possui um carniçal muito poderoso. ligado a você
todos os testes de Etiqueta que envolvam alta socicdride é por um Laço de Sangue. O carniçal dispõe de 6 pontos
reduzida cm três pomos. Além disso, você costuma ser con· para distribuir entre qua isquer Disc iplinas, exceto Taum<i-
viJado para eventos do clã reservados a integrantes que [urgia, sendo que pelo menos 1 ponto tem de ser aplicado
detenham mais Prestígio que você encre os Toreador ou cm Potência. Além disso. o carniçal é muito competente,
perante a Camarilla. dispondo de 1S pontos para di.$tribu1r cm Atributos. Z7
pontos para dmnbuir cm Habilidades e S pomos para apli-
Blasé: (3 Pontos de Qualidade) car em Antecedentes. Ele possui níveis rozoovclmente bons
Os outros não o impressionam com facilidade. Você em Virtudes e Força de Vontade e far.-i qualquer coisa que
rcsis1c automaticamente a todos os poderes de Presença. você lhe ped ir, pois o ama demais. Emrcrnnto ele rnmbém
Porém, se o vampiro que estiver usando Presença for mui· poderá vir a ficar enciumado de qua lquer rclncionamcnm
to mais poderoso que você , o Narrador poderá exigir que que você tenha com OlllrOS.
você gaste um ponto de Força de Vontade para rcsisrir.
Côltjuge vampiro: (5 Pontos de
~ootado": (3 Pontos de Qualidade) Qualidade)
A dificuldade em todos os: testes de Criatividade e Ex~ Você detfm influência sobre outro vampiro, o qual, por
pressão Ardstica é reduzida cm uês pontos. sua vez:, detém Influência sobre você. Ambos estão apaixo-
nados um pelo outro e desfrutam, automaricamemc, dos
benefícios da Qualidade: Amo r Verdadeiro. Seu cônjuge
vampiro se equipara a você em termos de poder e status.

40 4,_ Livro do Cl ã Toreador


No encanto, como casal. a soma de suas C::lpacidadcs é real-
mente fonnidável. Você não permite que n::tda se interponha
no caminho do seu amor. Tanto você, como seu cônjuge.
morreriam ou matariam um pelo outro.

Mau Gosto: ( t Ponto de Defeito)


Você é incapa: de dominar a p.!rícia AprccmçâQ Ja
Arte. Scr(I para sempre: um Blcfa<lor, sendo incapaz de d is-
tinguir uma obra de arte de um montc Je lixo. E. se tivesse
cha nce, escolheria o momc de hxo.

Rival: (1 Ponto de Defeito)


Você e o utro Membro .sdo grandes nva1s. Vocês sempre
competem um com o outro, SCJa por d1versf10 ou m:ildadc.
Para superar esse outro vampiro, você chega a ex1rcmo~. e
ele também. De vc: cm quando o seu nval leva a melhor,
mas você tnmbém tem seus dias de c11çador.

Artista Torturado: ( t Ponto de Defeito)


Você sente umt1 grande ncccss icfadc de sofrer por :iua
arte. Ela nunca é boa o suficiente p;-ir,1 ~1usfaz1.qo. Às \'C·
:cs você se sente entediado por lon~>S períodos Jc tempo.
o que o impede Je manrer uma rotina de trab;-i\ho. A lém
disso. você cosruma sofrer todo 1ipo de 1nc1denrcs míclizes.
Tah-c: o seu subconsc1cncc mJui::a-o ;1 c~las :iitu.1çôcs para
adquirir a experiência neccssflrhi para o seu tr;-ihalho.

VUigar: ( 1 Ponto de Defeito)


Você nunca se cncabc:uí'i nri alta soc1cdadc. É grossci·
ro. rude e socialmente inacci1flvel. um eterno Fili:i tcu. Você:
é trotado como se m·cssc um nfvcl a menos de Status por
a4uclcs que preparam as lisrns de convid<1dos par.i as ícsrns
do clã. Você nunca será tota lmente aceiio como um
Torcador. Muitos crmcam e, por vc:es, até rid1cul:mzam o
seu senhor por tê-lo escolhido.

Artisticamente Inepto: (2 Pontos de


Defeito~
Você tem que dar mais duro do que a maioria dos ou·
tros artisro.s para fazer grandes obras. Amda é capaz. de cn·
ar uma obra-prima, mas é mais difíci l põlra você Jo que
para outro com igual rreinamcnto. Todas as d if'lculdadcs
em testes de Criacividade e Expressão Aníscica são aumcn·
tadas de dois até o máximo de nove pontos.

Pária: (3 Pontos de Defeito)


Você cortou seus laços com os Arteiros e os Blcfadorcs.
Voe.é não faz mais seus j ogos tolos. N unca aumentará seu
Prestígio no Clã, sendo o equivalente a um anarquista.
Porém, os anarquistas não o aceitarão devido a algumas
transgressões cometidas por você no p;issado. Não há lugar
para você no mundo dos Amaldiçoados.

capítulo Três ,.> 41


-~
.,
Capítulo Quatro:
Exemplos de
Personagens

ta combinação d~ estranheza e belew que co1wirui a


arraçdo mmãnrica da aru.
- Walter Pater. Apprecintion

Como pa ra os T oreador a arte é definida como Sinta-se à vontade para alterar os valores, Naturcias,
qualquer coisa que envolva criatividade, talento e dedicação, Comportamentos ou qualquer outra coisa na descrição, de
o dâ vangloria-se de uma incrível diversidade. Mais do que forma que esses personagens satisfaçam as suas necessidades.
as presentes variações dos típicos Arteiros e Blcfadorcs To- Os modelos servem como gu ias para a criação de seus
rcador, esta coleção de exemrlos contém alternativas aos próprios personagens. Os melhores, porém, são os que você
Torcador padrão. Lembre-se que os conceitos de "Areeiro" mesmo projeta e desenvolve desde o começo.
e "Blcfador" são meros estereótipos. Apegar-se a um desses Algumas das Naturezas e Comportamem os usados
rótulos não definirá o personagem inteiramente ou límitará nesses modelos foram retirados do Vampiro: Gu ia dos
sua personalidade e objetivos. J ogadores.

,...,,_~/·~
'--'
a
Capítulo Quatro -"' 43
}a C'llil't' aqw anlõ. nn mc1tt a dum:i 'flft' lllt
('mn" mtmdo fttZL'11Óu t'Oluu ao rcJordl' mc.·11 .:crrbru
AchtJ lflll' "'1011 )tmprl' N.(>crail<W qtft' t1~/ !f'nmtK' l.'tft fC'/11"
Meu t 111~14 dôuuo S<'T o
ela dor
ft:'I

- l11c P,i!ic~. "Kmi.: ui P.1 in"


Mote: Sim. sim, eu eme11d1 o 'fUt' t•0t·it tlusc As rex11mu de lit~ rt:'11l111emr
rtsY1/ram os rtms de! azul. Mm o meu
p.mw dr t 'bW t"": e dm~ N1W ,·mwg11
tnwider i..vmo t"OU fJo<k rag11reldr ramu
rt111po Mbrt altp fliu lm ial Ola, /1H.\ll,
adw 'fllt' 1tmm1e1 n~u L"<kf1tc.'1d
Gar\·mn - me lra:a uulrn hd"'L1. 11or
fo.mr, t' llC"~la t't'Z tt~l llllU.l SdtuLwd
Prelúd io: Você t,n o
prclcnJo lia Guil&i no:. prunt::m"
ICI ano~ JI;" stl;l pll'·\ 1J,1. L,;m
~r.rndc ;1rt1sl.1 cm vkl.1, su:h
J'mlUr:is eram mcom p:ir.ivc1~
mc:.mo !;"O CH' 1h 11 lll•n,11 ~.
En1:10 :.ua í"\~-\<id,1 mud1111
repen11n.1mcmc - p.ir.1 p1ur.
Voei: encnnrrou ~·us hlhm
mort.1l5 morh>:. e prl.":.Cl\Ctôu ,u,1 t-sp.~ murr,·r n.u
mdos Jc Scm.1' cn1é1s. Cm frl"lll."~1. 1.k~1rmu Jdl•, J,,,,
ame:. Jus uuuos lhe 11ncarem um.a c:,,t.ic.1. Elt"" <'
conurar:.un ror noncs "" fiu. m..u; um Jc seu, '<nos
come1cu o erro Jt• rcmon•r :'I c,1,K.1. e voei: rl·1nh111u :'I
1:ent1lc:;i C\•lll l).11\):UC.
V,te.ê m:'l1011 101..ll~ ''~
'-tllc .11 rn\ c.:.,.1r.un
.st u ca minho. Apc'J.~ cx~1p,1r, ten1011 v, 1h,1r ,1 1rah,1lh.1r. m;h
dC':.1:ohr iu qu e n ~o C lllhc~u iíl m.11~. Vi njou p1.· lo mu1hlt•
írcqilcm.mdo fc;)ta~. nu~ dqll.11~ dl.'.' ,~. (.,lll;).U d1"º· \'t1hnu i'1 , 11,1 vdh.1
ci..bJc, procurando recomeçar. Ai!om v;u rcumr 1ü1.lo ' ' !"'lllcr 4 lll' pn.•u, 1
e l.\:cr de 111Jo p:m1 que nin)!ucm J,·i.:r.1dc, m.1chuq11c ou 01nirolc \'t'lll-
cvmo ' ):. Sc11t.1~ h:,·ram.
Conc e ito: Você n!\c1 v:alon::l m.u~ os mun.11~ l" h....lx·
muno m.11;) \ uac Jo que prec1<a. A .me n.\o o mll'fl'~.1 m.1b. P.ir.1 'º".:·. ,;
puu l''rda de tempo. ToJo munJo :..ih: 4uc o ~cr é ;l ch.i\ l. 11,1r.1
tudo. Voei: usa 1oJos e Jehnc q11.1!4ucr Mcmhro ou com'' m1m1:..°'' no
como uma forramenl.1. 'I êm mmto~ hdtlS c.1maç011s; ~·u, 1.·:tc' Jc
csttm.11j,io rccchein mdhor tr~1.1mcn10 J 11 qul." de... A m.1mr p.ir1,· ,k·
~u tempn é ~,l;)t.l cm j'l\1lít1c1s. pb m ,., e J'l'í\'l."f'>h.l.1,lc,,
Dicas de lnterprc1 a~ão: Vl\Cê ~ imr11:~l1•~0. t:rud ,.
inumano. Su:-i \'hdo cst.'1 ofuS<.:":.1J,1 pc-l:i tlor. O nnmJo é um l11i.:.ir mu1111
m,1is ÍCio ;igor;i QllC \'OCê perdeu su a famílt.1. Pode ser po:.:.ívd p:-ir:1 \'tKê
ílmar, trabJ \har e sorri r nuv,11nen1c, m,~ ) l)MJ 1üo v.1i :.t"r f.k 1I. E 1~1ur,
\'OCê não proc urn. Prckrc l!C aíund:-ir cm :.11.1 au1o·co1111 ~t"mçcto.
Equ ipa mento: Roup.J.s car."l.l fcit<1s soh meJiJa. p1.ltol.l
Je peque"'' c.-.hbrc e .:ranJe.. qu.urnJ aJcs Jl" Jmhc1ro.
-~ J ~JQ&li~Q.~~-
9
No1ne:
.Jog:ulo1·:
Nar 11reza: Scl:irevi.,.~nte Se11h or:
Co1n1•or• a nu-.. 11to: Rat1ugento Gera ~·ão: 11•
'-' ~

Crf•11it•n: Co11cel10: De. "º"'º lldí1glo:

<=~~"""""""""""""""'""""""""""""" Atribu tos """""""""""""""""""""""""""~:!:!'~


t ' ís lc o s Sociai s 1'11e 11'als
Forçª ----~••OOOOOO Carisma eeoooooo Perc.cpç.-0 - - - ••000000
~ln:lilll
Vigor
- ••000000
eeOOOOOO
MJ>nipulaçao
Aparência_
••••eo<>o
_ _eeeooooo
ln1cligê nc ia _
Raciodnio_ _ _•••OOOOO
_ _ eeeOOOOO

~~~"""""""'"""'"""'"""'"""'""""' Habilidades ,.,.l!!!!!!!!l!!!!!!!!I!!!!!!!!"""'"""""""'~~-.


Tale nlos P erí, •las ConhM!lmt'nt os
R...-p~Cl,.'tlfilÇOO - - .• 0000000 Empatia com Animais 00000000 Burocracia _ _ _ _oooooooo
Pr•tntiJOO _ 00000000 Condução _ _ _ _- • 0000000 CC1mputador _ 0 0000 000
Esporic e 00000000 Etiqueta eeOOOOOO Finanças _ __ _ 00000000
sn,,. _ __ _• eoooooo Annas~Foeo _ _ e eoooooo lm~is:açio _ _ _ 00000000
E..quh·a _ _ __ _• 0000000 Anru-.s Br.iocas _ _ • 0000000 Di.ttito _ _ _ _ • 000000<>
Em1,.11ia _ _ _ _00000000 Mú.~ka • 0000000 Lini;iHiuica _ _ _ • 0000000
Intimidação _ _ _eeeooooo Rcpamll 00000000 Medic ina _ _ _OOOOl)()OQ
li&.·r.1~ª -- _ 00000000 ~uran~-eeoooooo Ocul1i1nl0 • 0000000
Mô\nh,. _ _ _ 00000000 Furtividadc _ _ _ oooooooo Política _ _ _e eoooooo
Ubia - ---- ••eooooo Sobreviv~nci a _ _ _e OOOOOOO Ci~nda - - - - 00000 0 00

~~~"""'""""""'""""""'"""""""""~ vantagens !!!!!!!"""'"""'""""""'"""'"""'"""~~..,>


Ulseiplinas A nteeed e n les \lirludes
~u s~ _ _ 00000000 eooooooo Consciência _ • • O O O
Rapidc:_ _ , _• 0000000 • •000000
Prcsenc;i _ _ • 9000000 ~Ru.J
=~reoo=----••eooooo
- - - - _ 00000000 ~l=ªº~·~·º~"----•0000000 Au tocontrole __• • • oo
- - - - - • 00000000 ~S~tA
=W=•----•0000000
- - - _ _00000000 _ _ __ _ 00000000
_ _ _ __ _ _00000000 _ _ _ _ __ .00000000
Coragem_·_ _• • • e •

~~"""'"""'"""'"""'""""""'"""'"""'"""'"""""""""'"""'"""'"""'"""'""""""'"""'"""'"""'"""~~. . .>
- - - - Oulr a s - - 1111ma 11lda d e - - - - \lila llda dt• -
Car ae&eristlcas
• • • • • O O O O O Escoriado o
_õx~ A~
-
•••eoooo Forçn -
Machucado -1 o
_!i_~-- e eoooooo Ferido -1 o
_!!istó"" da~ eooooooo d e Vonta d e Ferido gravem.ente #2 o
- - - - - - 00000000 ••••••• ooo Espancado -2 o
- - - - - · - 00000000
- -· -- - - 0000 0000 º ºº º ººº º ºº Aleijado -5 o
Incapacitado o
- - - - - 00000000
._ _ __ _ 00000000
- Pontos -
d eSan g u e ~ Fraque;,,a - - -
-
·-
- - - - 00000000
- · - - - 00000000 ººººººº
ºº ººº ººººº
ººº
t>tsn•u.çAo PDA ..:u :1.•.
·"~" D t TI:.~TE no: t 'ORfA no:
VONTADE PARA 1.181'.RTAK,~t~
At ributos: 715/3 Habilidades: 13/9/5 Disciplinas:) Antcc(cknt~s:; Virtudes: 7 Ponms J e Rt>nu): l S (76/2/1)
Celebridade dos
Quadrinhos O seu Ci,"O é enorme, mas quem poJc
MorJa·mc, fã! discutir com o SllCl'sso! AinJ a ~
-Lobo no\'O no Mundo Jas T n.·v,ls e 1cm
Mote : É. ew 5(.11.t um dos {1mdadorts da muito a npn:nJer. A sua cri.uivitbdc
Facade Comi:cs, a nnprtsa de quadrmhos mau ttumcmou desde o Abraço, '-" to...los
queme do J>tdaço. Estávamos cansados ck 1rabalhar para os novm; desafios que tem enfrentado
os (.1Uff0$. A,pra ganhamm 1ona rr<ma prt1a, t pod.tmas lhe Jernm nova insp1rnç;lo.
fa~er a..s co1sm; do nosso modo. Nada de modificar a Dicas de In terpretação : Você
arte para st encaixar na histón.a Ni11R1~ém li as se sente dcsconfom1vcl cm 111tu;1çõcs
hiswnas. Qu.admJws l'f't~n por causa da artt que envolvem outro~ Mcm"ros. Eles
Nós damos ao ptlblico o q1re eles querern. o assustam. Muitos o ch,1mam Jc
Prelúd io: Você trabalhav<l p:Jra Blcfa<lor. 1Ms você sabe que
uma das eduoras mais trnd1ciona1s do eles s:Kl apena.:. lll\ cj054.b.
ramo. joj:ava sempre pelas regras Você se recu sa a ouvir
e dei xava parecer que
dcrcndi<t Jc seus chefe~.
En t.io, s.::rn que eles
pe rce besse m. co·
meçou a Jcscn·
volver seu estilo
pessoa l. Você

lm.'l. r.:'.1,'Ua,car-
rocsporic do
M~o. algumJ.S
páJ:mas Jc
q u <lJrinhus
incomp letas e
u nrn caneta de

que era o melhor.


Dura n1 c uma

conseg uiu cumprir prazo~.


mas é sócio-propricrario da
companhia . Além do mais,
é rico e imortal. O q ue mais
imp<>rta!

46 ......
iJ~ J ~TQ&.~~Q.Q~i L~·
"
1
011u•: ~a•ureza: Aut.ocrs~ Senhor:
JoJ!;1dor: Co11111orCan1e11co: Arquitete G e ra~·ào: 1:3·1
C r ft11i<•.a: C11:n1ceif o : Ce e~rióai::le do~ Quadr nno& Hcf1~1gio:

. ,,ÍSÍt.'OS So c iais ~lt•11Cais


força _ _ _ _ _e OOOOOOO Caris ma _ _ _ _eeeeOOOO Percepção _ _ _•••00000
Ocs1rt:a _ __ _eee QOOOO Manipulaç.ão_ _ _eeeooooo lntcligên cia _ _ _e e OOOOOO
Vijtor • • 000000 Aparê ncia_ _ _••• ooooo R ac iocínio _ _ _eeeOOOOO

-=~~======"""""""" Habilidades===="""=""'"""'~~~>-
'l':tlc•nttts Perícias C o11het.' i111e 11•os
l~ci>rc ..c n1;.ç.111 • 0000000 Em1>Mia com Animais 00000000 l.lurocr.i.da 00000000
Prontid:10 • 000000 0 Cof'lduço\o _ _ _ _e•OOOOOO Com1>u1aJor • •000000
E~rortc ..
Briga
0000000 0
00000000
Etiqueta • 0000000
Armas de Foi;o _ _0000 0000
finança..
lnn:sti~;1ç:i1• __
••••OOOO
eeOOOOOO
E..qui\a • 0000000 Arma' Branca' 00000000 Direi lo 00000000
~mp.1ti.1 • 0000000 Mlhlca 00000000 Lin~üí~1i .;a ()(){)(_){){)(){)
l ntimida<:; .1t) ••000000 Rcpar~-- 00000 000 ~ INlicin:i 00000000
L1,lcr.m\ ol • 0000000 Sc~ur;inç:t • 0000000 ÜCulliMllO Q()()(){_){)()Q
M.mha 00000000 f'urti\'idadc • 0000000 Política • 0000000
L.1hi.1 ••000000 Sobrc\h·~nd:. _ _ _00000000 CiCnd:i • 0000000

<0~~""""""'"""'""'""""""'"""""""""""' Vantagens """"""'""'"""""""""""""""'==!~--­


Uist·i1•linas Ance(·t~clentt•s

A usp íc ios 00000000 Aliad05 ••0000 00


R ;-ipidc: ••000000 Contato~
Consciência • • Ooo
••000000
Prc~cnp • 0000000 Fama ••000000
00000000
00000000
Ret>anho
Recurtioos
eeeoOOOO
eeeeOOOO
Autoco ntrole ••• ••
_ _ _00000000 00000000
00000000 000000 00 Corn~cm • • () () o

- - - - Oulras--- - - 1111111a11iclacle - - -- Vilalid:uh• - --


Cat•a t! terístie a s
Expres~Jo
ArtÍ6t.ica • •000000
• ••••••• OO Escoriado
M achucado -1
D
D
Máscara • •OOOOOO ~--- Força ----
Ferido -1 D
d e Von•acle
ºººººººº
00000000
••••••• ooo Fe ri do gra veme nte
Espancado
~2
-2 D
O

0 0 000 000 DDDDD DDDDD A leijado -5 D


00000 000
Incapacitado D
00000000 ~-- l•ontos - --
00000 000 de Sa11g11e - - - t 'r:u1ut•z:1 - --
00000000 DDD DDDD DDD t:\SCl.~.\f,\o ltf.I..\ HU.t:'/..\ .
00000 000 t ' \ ( .\ 1"'1 l 't:."l' t ; UE t 'OIC(.\ Ut:
DDDDDD DDDD \ O.,T,\Of: P,\IU UUDrl'\H-.." E.
~moutm;)!liJ Hab>hdadc,; IJ/9/5 Disciplmas:J Antcccdcnc cs:5 Vim1dc~:7 Pomos de Búnu..:1 5 (7 5 2 1)
N1io t o ~fümtt apenas rtt'erenciar um dtus
Vo~.-c
iem q1u~ u1ber qual está no t.-omando.
E que o céu o proteja u mtxer com a umna
ctrrll<kJ
- Harkin Ellison, Oeaihbird Swnes Con ce it o: Você pode convencer .1!1
Mote: Sm1c1·me, pois eu .so11 o escolhido. Eu pessoas de quase qu.tlqucr c~'isn, sendo rnpaz
l'CJOO t'tJ.t.u> rm .se" cor~ão ee.smu aqui parn Jweench~­ Jc fo:ê·la~ trnballrnr a .)CU !lcr,•1ço com
lo. Vmluim a num, meus filhos. Deixem que meu amor focilidadc. Você .1té m..:Mno j .~ comcçuu a
JJiOr l'fl\."~$ apague as chamas desre Jn/tffl() na Terra lrt·mar ri ls;:uns de seu.) SCi;?mJorc5 pam caç.1r
IÀ-i'ffltl'tS rn·e r tnt (Jat. longe dos olhos dos homttu. Eu os vampm~. como p.lrtc Jc seu rlano Jc se
Jlr1.C~rc:1 e tLre1 wdo o que ptô.'tSarem. O pre\".f) Juw! Na.la. tornar um 1t\émfm, p.xlcrosoc n..~11;\\cl
t\'aJaa nà->wr suafi eda.'OÇào. lHt't'mOs pr«maros nuscbros Jocll. Sóprcct~"l tomarcmJ~, rara
Jo urintnl> JWUO.S. Companhia.: 1. sódus" que eu prtclSl• t!UC O.S OUtfUS CillOilJS n,,O
Prelúd io: Você csrnda oculusmo desde que vohcm seus SCJ?\lllfor..:!I con•
era aJ(1lcKcntc, apesar J.c nunca ter levado lr3 \'OC:ê.
l\'-C) muno a sério. Sua boa pinta e chnrme Oic:ls de l n1 er#
fo:iam todos os nJuhos verem vocl! como prc1a ção: ;.\, w:cs voe~
um anJmho, ,1pc~ar d e c11t;n longe di-tm. aJ.!e de fo rm a mcw
Qurindo entrou na universidade, fez uma louca. O poder que
(o\dL•1r.l cm •,ociolo~ia sohrc ocultismo detém •,obre ,b viJ,h <lL·
..:. Je~lc cm.io. começou a :,CU!I .)1,.:g,mdorc11 tornou-o
mcri::ulh.u cada \'CZ m:u!I urn pouco lcv1:rno, Voe~
profundamente no as- "11.t ap;-11xtmaJ;1mcn1c Jc
!IUnto. tudo. É l1~c1r.11ncn1c
A'"·' h.1b1liJa<lc f1Man6ico, 111.1.) umhém
in.11.1 1.lc fo:cr as pcs· muito cmrolg<)(k, 1.· fcl1::. PoJe
"'º"' rcn...."lrcm Ja mcs· 1dcnuficar a dor no:. nutro~.
nu htrm:-. t1uc você foi trnz:ê-l.1 ;'1 ton:-i e <1Jt1J;í~lo, a
cnfrcn1á-l,1. O úmco preço 4uc
d~·' p<lg;1m é vê·lo como ,1 r...~'J"'>Sl:'l.
:1 wdos os seu.) problcm.1s.
1crnid,1d.:- com du;13 Equiparn cnto: Roup, 1 prct,1
Joverh atr,1cmcs e tmhaacnb<ido de com·en· foit.1wb mcd1<lo1, navalha, b1p. Glock
cl!-h, de tlllC tmha poderes psíquicos. Levou 18 e limus1nc prcw llo :-.no.
•IS du.i~ mulhcrc~ p0tra seu quano :-.penas para
Jc$C(lhnr c.iuc uma delas não era humana. Ela
o Ahraçou e Jumos \'OCês beberam o sangue
d.1 c,._ura a1é M.'C.lr. Sua senhora o ensinou tudo
"'->hr~ ;l bmílu, mas ela mosuou-lhc apenas

48 ..,__ Livro do clã Toreador


-~ J ~JQI~li~QR%f;
~0111~: ~allureza: Diret.or Senhor:
Jogador: Co1111torfa111e11fo: Vie.ionário Ger;1,•iio: 13.i
Crftnit!a: Co11eeif.o : Lk.ier de Cuito llt"í1íglo:

-=~~========="""' Atributos """'"""'""""""'""""""""""'""""""~~~


l"'ísic os Sociais 1'\len•ais
Fo rça ••000000 Carisma •••••DOO Percepção eeOOOOOO
eooooooo Manipulação_ eeeooooo lntcli~ê nci a ••000000
Yi~or _ _ _ _ _e.eeOOOOO Aparência_ _ _eeOOOOOO Raciocínio _ _ _eeeeOOOO

-=~~"""""""""'====== Habilidades ======""""""'~~,-=-


1~denllos Perícias C t1t11he·c•i111c•11fcts
RcJ'n'.:,cn1açâo _ _eeeeOOOO Emp.-i1ia com Animais_OOOOOOOO Burocracia 00000000
Pron1id[m e OOOOOOO Cunduç;'io _ _ _ _eeOOOOOO C1•mputt1dor 00000000
E~port;:~ 00000000 E1iqu c1a _ _ _ • •OOOOOO Finarn;a' 00000000
Brii::i 00000000 A nnas de f üj:o eeOOOOOO l iwcsl ij:ação 00000000
E.._..quh.1 • 0000000 Arma~ Brancas 00000000 Direito 00000000
Empatia eeeeOOOO M1.hica 00000000 Lingii/,1 k ;1 • 0000000
lm imid:iç âo ••000000 Reparos _ _ _00000000 M1.'<licina ()()()()()000
LiJcr.mça eeeeOOOO ScJ:.ur:mça eeOOOOOO Ocu l1i.smo eeOOOOOO
M:mha 00000000 Furti\ idade • OOOOOOO Poli1ic:a • 0000000
l..~bia 00000000 Sobre' i"ência _ _ _oooooooo Ci..':ncia • 0000000

-="°:~=========="' \lancagens ""'""'"""""""""""'"""'"""""""""~~=­


Disc i11linas An•eeeden•es Vh•fudes
Au spícios 00000000 ~arih o ••••oooo Consci ê1,c i~1 •• o o o
Rapidc: 0 0000 000 Jvlentol' • 0000000
Prc!'icnça •••OOOOO Recu~ •••00000
---ºººººººº
00000000
Lacai06 eeOOOOOO
00000000
A utoco ntrole ••• • o
00000000 00000000
00000000 00000000 Coragem ••• • o

~~~"""""""""'"""'"""""""""'"""""""""'""""""""""'"""""""""'""'""""'"""""""""'""""""~~,,_
--- - - 4h1lras - -- - - lhunanidade -- - - - Vifalitl;ult• --..-
C:aracfcrísficas e e e e e e e O O O Escoriado D
00000000 Machucado .1 D
00000000 - - - - f'or~·a - Ferido .1 D
00000000 de Vonfade
00000000
00000000
••••••• ooo
DDDDDDDDDD
Ferido gravemen te .. 2 D
Espancado
Aleijado
.. 2 D
.5 D
00000000
00000000 Incapacitado D
- - - - Ponh•s --~
00000000 d eSan g:11e ~-- l•'ra•111eza :----o:-
00000000 DDDDDDDDDD t' \SC" ·\ (.\o 1•E1. \ HEl.t!'I~\.
00000000 t ',\ (',\ l'U 'fE.,~n: nt: t 'OH(',\ ut:
DDDDDDDDDD 'O:\~r.\UE 1•.uu Ullt:lfl'AH-."'•:.

Disc iphn:is: 3 Anrcccdc ntcs:5 Virtu~lcs:7 Pon lll) Jc Btmm :l 5 (75,.Z. 1)


e ainJ:l vi\•c com :su.1 família.
Contou a \'crdade à sua espos..'1,
Mc1~ irahalho wmou mmha n.da - t Cll adorcr 1no. e seus filhos cst:'io crnnc."Çamlo a
-Riva Yarcs ía:cr pergunta~. Você anula
Mo te: É Jifrcil conseb'l.lir destaque neste campe> escreve . mas. dcJX>iS Jo Ahraço,
ho1c cm 1.k1, mas de alguma forma cu conSCAui. O lhe suas histórias de terror
p;-im mim. U1m1 casa novinha cm folha. Crirro último tipo. tornarnm-:,c :Jinda m ais
Esposa e filhos. Eu consegui. Bem, quase. Sabe, agorn cu sombri:Js. Talvez a mud:mça o
sou uma Jas crfoturas sobre as quais escrevo. O l<ldo ruim lenha afetado mab profun·
~ tiuc cu preciso lidar com um monte de seres poderosos e damente llo que ima):?ma.
m<altJ:nos. O l<1Jo bom é que nunca mais me faltou <lssunto Dicas de
p.1rn e-,crc\·cr. Int e rpretaç ã o: Voe~ ~
Prelúdio: Você nunca cresceu rc<llmcntc. O monstro muno afctuo:,o e
>CJb ~u.1 cam.-.. os lob1somcru que patrulh<wam o ~uc atr.\s e4ui l 1hrJJo.
J:l ,u,1 .,;.1,,1 - eles o acomp._-:i_nh:aram até ~ua vtda aJulca. Con5'.'g\ltufuZ\.'r\~
Você M! tormou cm letras e tentou uabalhar como pr<r ~cu p~ Jc
Í..:!>SOr. n\.ls n:w tc\'C som~. Armn1ou um emprego
num,1 t,\bnca, ma:, p,1:,s<ava seu tcmro livre
escrevendo.
O mkio íu1 difícil. As rcJciçôc:, cr.1m
~tifrcc1~ Jc cnJ:olir. mas você finalmente
deu "'me. Em 10 :;mos emplacou sete
i'CSl·M.'lk~ e puhhcou tliver-.os con1os.
Um do,, :,cu' livros frn at~ adaptado
p;:1rJ u cmcma. Mas um.1 colci.oa Jc
rroh ..<'io. um..1 escritora morta·
'""·'· hcou 1:-k1 fa~in<k.la com :,ua
t>hrJ 4uc clJ o Abraçou.
Concc ilO: Você
h.:\',1 um., \'Ida durl.1

m a .)
não deixou 4uc a
fum'1 ;'.lrruin;'.ls.sc sua v1J.1.
Fa:cr am1J.>cb na Família 1cm ~1Jo
fácil. mas mun<b temem tom.ir·:)(' pcrM>naf.."Cll't para
:,uas séncs. Você ~ ligcmuncn1c p;mmb1co. mas
CSCOl\dc ISSO O\UllU hem. Talvc: :!>CU lt.:lllor :!>CJ:l
just ificado: hS rumorl'S de ( JUC nl~un:, Jo:, .mcu)cs
querem dcsrruf·lo, por temerem c.1uc seus 1cx11..>~ rompam
<1 Máscara .
Equ ipa me nt o: Mmi-grnvador. bllx:o. c;me!a:,,
laptop, Rolcx. Coh Anaconda, coldre J c ombro. muniç,,o
extra. bip e alguns livros no\'OS Je outr0:, aUlorc,.,.
'~ J ilJQ&~~JLQ~~ k~'
.' \'onu•:
.Jtt~••tlttr:
Nature za: Arquitete
Co1111•or ra111e11t t t: Otimie;t.11
s ..~ nlun·:
Gera\•;io : 13•
C:rf't11ic•a: C:o11eeiro: E~ritor de Horror R e í1ígio:

-=~!:!;::!""""""""""""'""""""'""""""'"""A tributos """"""'"""~""""""'"""'"""'"""'~~-=­


t"'ísic o s S'"'iais ~le 11cai s
Força _ _ __ _ eeeOOOOO Carisma eeeOOOOO Percepção _ _ _eeOOOOOO
Dcstre:a - - - -• •OOOOOO Mani pulaç.ão_ _ _eeoooooo l.nceligên cia _ __ ••••oooo
Vigor - - -•••00000 Aparênci a_ _ _• OOOOOOO Raciocíni o _ _ _••••oooo

·r a le 11 tos P e r ícias Ct:tnhcci111en•os


Hcprc!'icntaçâo _ _00000000 Empatia com Animais_OOOOOOOO Burocracia _ _ _ _e OOOOOOO
Prontidáo _ _ _ _ eooooooo Condução _ _ _ _eeoooooo Compulador _ _ e e OOOOOO
E:)1)0rtd _ _ _ _oooooooo Etiqueta • 0000000 Fin<inça~ • 0000000
Briga e OOOOOOO Armas de fogo _ _e OOOOOOO ln"cs1ii;a<;áo _ _ _eeOOOOOO
Esqui\•a 00000000 Armas Drancas _ _OOOOOOOO Direito 00000000
Eml'<itia ee e OOOO Música 00000000 Lingüística _ _ _ _eeOOOOOO
lntimidaç.i.o _ _ _e OOOOOOO Hcparos e OOOOOOO Medicina 00000000
Lidcrança _ __ _ oooooooo Sei;urança _ _ _ _ oooooooo Ocul1ismo - - -- • • • •OOOO
~fanha _ _ _ _00000000 Funi,,idade _ _ _ oooooooo Po líticl1 00000000
L'ibi:1 _ _ _ _ _ 00000000 Sobrcvi,·Cncia _ _ _OOOOOOOO Ciência ••000000

<0,..~,.,,,....,"""""'""""""""""""'"""~va ntage11 s"""""""""""""""""""""""""""~~~


Disci11linas A n•eeed e n •es
A uspícios eeeOOOOO ~C~o~nta~to~•~---••OOOOOO
Ra~z _ __ _ oooooooo _ _ __ _ eeeeOOOO
~F~a~m=a
Consciência _ _• • • • O
Prescn a 00000000 ~R~•"'c""''~""~·~---••••oooo

------- ºººººººº -------ºººººººº


00000000
- ---- - - ºººººººº
Au tocontrole __• • O O O

-------ºººººººº -------ºººººººº
-----ºººººººº ------ºººººººº Coragem _ __ • • • • O

- - --011•ras - - - llunu111ida d e - - Vi•,a litla d e -


Car ac•e rísficas eeeeeeeeeo Escor iado D
_,,M"á,_,,o,,,ca"'r,,_a_ _ _ _ 90000000 Mac hucado -1 D
fapre55Jo Poética eeeooooo - --- - - l"'or~~a - Ferido -1 D
- - - - - - - 00000000 d eVoni.a d e Fer ido gravem ente .. 2 D
- - - - - - - 00000000 ••••••• ooo Espancado -2 D
- - -- - - - 00000000 D DDD DD DD DD Aleijado -5 D
00000000
Incapacitado D
- - - - -- - 0000000 0 - Po11•os -
- - - -- - - 00000000 d e Sang u e _.__ l'rac1ueza - -
- - - - - - - 00000000 DDDDDDDDDD •f\ St:l:N1U,:..\.o P El..A HEl,f:I~\.
---- ºººººººº DDDD D DD D D D •'AÇA U~I T•~~T•i DE t' OK('A IJE

~tnbutos,7/5/3
\'O~TAJ)•:
PARA u _u t:Kl'AK·Sf'..
Habilidades: 13/9/5 Disciplinas:) Antecedcnics:S Virtudes: 7 Pont~ de Bônus: 15 (7/5(2/ 1)
'!
mais sensu:us v1v,b, e J~'Ora ccrt.uncnte Jetém
C55C chulo entre as n\Orla.s~vh-as. O:. outros
TorcaJor ~e prcucup:1m com você, por
acha rem que pode pôr a Máscara cm pcnj.,'O.
Nunca e1ue11di bem esse Tem que :.cr cuidadosa. ou eles podem
negócío de s1mbolo sexual, mas se decidir Jcst ruf-b.
é txira e1~ ser símbolo de alguma Dicas de lntc rprc ta çâo : Você é frn1
J
~
cou<1, ttiu se1a de sexo, que é i e :urogantc, exc..:to quando cmrcvi...1,1dn.
mdhtw qw: as ourm.s coisas para ~ quando se transform a numa pc:.soa cn-
as 'fluiu eles arrmt)lllfl simbolo,. cancJdom e hunulJc. Vê a .si mesm.1 como
- Manl)'n Monroe uma es1rcla - todas asou1rns pessoas cxl.)ll'tn
M o le: Querida, que para scrvi ~la. Você reclama J c ->eus fãs. que
1naranlha! Vocé coruqwuJ É Ião vivem enche ndo-lhe a paciência. mas lá no
bom\"t"f\.V.)(l. Parecefabu.lo.sa. Vrumeu fundo nlo a.gücma quando ninguém a
"""' [J,..,, O-a. olmgcula... Oli, brni, ~~·~~~~~ reconhece. Voei: se coruiJ cra a mn1or
om /01 d1fic1I. mas o diretor aa frw- cm maténa de agrcss1ViJa~lc. hdc:.1
nudut:el O L'Ttmogmma /Of. perfeuo. e cansm:1. E nJo suporta qu,rndo
Vo.:i klbe, o film~ eswm orçculo em encontra alguém mdhur que
11u11s de 40 m1lhiies... Ndo, ruio estou você.
mrpresc1. É bum </HmKlo as pessoas Eq uipamc n1 0 : Ruup~1
rcco11/1crem um wlento qirnndo da m<.x.la, ;md de ruhi, csto)()
vêem de m:lquia~icm e umf! pi:.tob
Prelúdio : Você cresceu magnum .357 cm um coldre
cm Detron, uma dos se le de ombro.
ti!~ de uma família pobre.
Bem. pelo menos essa é a
hMóna que \OCê con1a
Trabalhou par.t pagar a
umvcn.1J.1Jc, ~l1plo­
m,1nJo-sc c m arte dra-
mfoca. Foi para Holly-
W<K~I e consegurn um
pequeno parei num filme
de o rça mcnw baixo. Um dirct0r famoso
reconhece u se u rnlenro e fez de você um
SUCC.)SO. Aos 2J 31\QS já havia cstrdado se1e
filme.), e ~cu no me quase se mpre era o

f
pnmc1ro a aparecer nos créditos. Sua
v1J;.l J''»l.t<•l cscanJ.1los..1 era um praro
chcM.> p..:1r.1os1abló1Jcs e os programas
Jc 1dcv1~'io. .
Ccria nouc, um a.ssastcntc de
produ(Jo T orcador veio ao seu
cam:mm e a Abraçou. Você ainda
conunun trabalhando um pouco,
m:is hem m..:nos do que quando era
mo rtal. A única coisa que você
~Q;.)rn cm sun nova natureza é sa·
ber quc nú'' vai e n ve lhecer
nunc:i. Mesmo a~ im. sabe que
v.-i1 ter que se aposentar do cin -
ema ames que todos comecem
a nornr 6Ua beleza imortal.
Conceito: A maior parte
do público a adora. Uma veI
Íot cscolh1Ja uma das pes.so:u
6
~ J ~JQ&li~JLQR,
No nu•: Nah1reza : Compe:tielor Senhor:
l ~-
.lo~a doP: Co1111•o rfa111e n f o: Carente Gera ~·ão: 1:3•
11..r11g io:
1

Cr•)n iea: Ctnaceieo: kfoode Mirõe~

-=~~========""""A tributos=========~~~-
l.'ísit•o s S tH!iais ~le11•ais
• •000000 Carisma _ _ _ _eeeQOOOO Pcrccpç5o _ _ _• •000000
eee OOOOO M anipulação eeOOOOOO ln1cli1:ência • •OOOOOO
Vii:or eee OOOOO A pMê:ncia _ _ _eeeeeOOO lhciocínio ••000000

-=~~====="""'"""'""""' Habilida des """"""'"""'""'"""'""'""'""'=t~>=>-


·ra1~11 •os l>e ríe ias C o11heci111t•11fos
fü·prc,~·n1açfü1 • •000000 Emp:uia com Animai~_• 0000000 Surocraci:1 00000000
Pnm1i1Uo 00000000 Conduç.io e OOOOOOO Compul ador 00000000
l:.'11'0rt~·' • • 000000 Etiqueta _ _ _eeeOOOOO Fi11:111ça' ••000000
Bri):.1 • 0000000 Arma~ de Foç:o _ _e OOOOOOO lnw!>lii;:aç:io 00000000
fu~1ui' a ••000000 Arma::. Sr.inca~ _ _00000000 l)jrcito • 0000000
lmpatia • 0000000 Mí1sica • •OOOOOO Lin~üf~1ica • 0000000
ln1imiJ,1ç;1l1 00000000 Hcparo~ 00000000 Mcdicin:1 • 0000000
Li.lcr:1nç.1 00000000 Scgurança _ _ _ _e OOOOOOO Ckuhi~n\O 00000000
,\ \.111ha • 0000000 Furci"idadc _ _ _00000000 Política 00000000
L.1bia _ _ _ _00000000 Sobrc\•i\·ência _ _ _oooooooo Ciência 00000000

Disl·i1•li nas A ntececlt•ntt•s Virfmlt•s


A uspícios 00000000 ••000000
Ha pidc: 00000000 ~F=a~m=•-____ eeeeeooo Consciência eee oo
P rcsc1'!_Ça • • •OOOOO Recu~~ eeee OOOO
00000000 ~L~aC~ª~'º~·----•0000000 Autoconlro lc • •• o o
00000000 ~S~ta~t~u~•----•0000000
00000000 00000000
_ _00000000 _ _ _ _ _ _ _00000000 Coragem. • •• • o

- - - - 0 11t1•as - - - Hu111a 11id adt• - - - - - \ 'itulid n d t• - --


Característieas
M.á .<Jr;i eeeOOOOO
••••••• OOO Escori ado
Mac hucado -1
o
o
)eo~ eeeooooo - - - - t' orça - -- - Ferido -1 o
00000000 d e Vonta tle .. z o
00000000
00000000
•••••• ooo o
0000000000
Ferido gravemen te
Espa ncado
A leijado
.. z o
-5 o
0 0000000
00000000
Incapacitado o
- - - 1'0 11tos - -
00000000 d e S.::111g 1u ! - - - F r.::u111•"'za - - -
00000000 00 0 0 0 0 0 0 0 0 •:l.~Cl-:\ .\('.\O 1•t:1.. \ HU.f:'/~\ .
00000000 •:\ (',\UI ' l' E.--'l'E n•: • '( Ulf .\ n•:
000000000 0 \'O~TAD•~ P.\RA l.IHEln'Ul ..--t:.

A1nhu1~:7/5·3 Hab1 lidadcs:lJ/9/S Disciplinas:} Amecedcmc$:; Vinudes:7 Ponms dc Bbnu~:IS (7 5 2 1)


Lutador de Artes rito ar ravés das artes marcia is. Os Torc<1dor 1llcn1111cam·no
como um Arteiro, mas você tem pouco a ver com dcs. N:~o

Marciais descnvol\'e seus ralcnt~ para os o uu()).

O cumba1e se atJrofunda. À lma, ó brnvo,


~ rorrt pma a glóna, Ot' para o crnuréno!
- Thomas Campbcll, '"J-lohcnlmdcn" ··~~·,
M o l e: Ül4Ça o t.'t'JUO sobre a dgua. Ek
fl111 nnno a agull{tltJ nn mmha e1lnk1.
Prelúdio: Filho de um empresário
.11ncnc.mo, \'OC:ê passou a m<"ior pane
da mí.incia cm Hong Kong. Seus
p:ns \"Oltar 1m à América
quando você fez 12 anos, Dicas de l n t crprc tação:
mas clcs dc1xnram·no ficar Você é 4mclo a maior p.1n c do
cm 1l ung Kong com o !IO. 1..:mpo. Porém, muno do que
que unha uma C)cola de Ji: é 1.:nigm~tico, v;1~0 e
:m cs marcm1s. Você 11nh<1 milul. Você~ compona
de m~mc1rn h.11"1rnn1c
humtldt.'.

seu 110

11 mençã o de um
Torcador

e p rccis..l\o rncd\nica.
Equipame n co: Jeans,
Je banda h eavy meta l.
botas de combale e diversos
de artes marciais escondid~s.
-~ J QJQ&g~QQ~~ ~ ~
'onu•: ~ac nrt• zu: Perlec ,.... St•nhor:
Ju;!ador: e ..... ,..................: rt.<lri Gerac,:•ão : rl~
Crtlnit•a: C:on~eiht: · ,... 1e 'te'fr Ma- U ef1í,:lo:

<::~;!:!::""""""'"""'"""'"""'"""'""""!!!!!"""'"' A• ributos """"""""""""'"""'"""'"""'"""'"""'~~..,>-


l•'ísil•ttS ~ lt•ncai s
•••00000 Cari .. m.1 ••000000 Pcrccr,.io ••000000
••••OOOO ~1.1nipul.1\;,tO ••000000 ln1diµcn1:i.1 ••000000
eeeOOOOO Aparênda ••000000 R.1cirM..:1nu1 ••••oooo

~~~""""""'"""""""""'""""""!!!!!!!!!! llabil idades ...."""'""""""""""""'"""'"""'=!~D<=>-


1'nlt•nfos 1-•c•rí«ias ( 'ou h t•t•i 111e11 los
H:cr~wn1.1,.a.1 ()()(}QO()()() J:mr<ltt.1 u'm Anim-.i.. e OOOOOOO
Ph..U1J,M1
L,r.,..1r1'-·"
•••00000
•••00000
ConJu\·'° 00000000
eooooooo
Uun10.r;w; l."'
Ci)m1iu1.1J11r
O<.X>O<XX)()
OOOOOOCX)
l:.1iqu<:1;.1 l 111.ul\,., <XXXXXXXl
llriµ;t eeeeeooo Arm.1.. J., Ft~o 00000000 lm;.•,1ii.:.1,.10 OOOO<XXXl
L-.qui,.t •••00000 Arm," Dr.111'-ª' •eeOOOOO D 1rc1h1 OOOCXX100
Lmp.,11.1 • 0000000 ~1\1.. k.1 00000 000 Linµlli ..1í,.1 eeOOOOOO
l nt11111J.1,.111 00000000 Rcr.m.1~ 00000000 ~tcdkin.1 eomxxioo
l 1Ji:r,111,.1 00000000 Scµur;uu;;i e OOOOOOO o. . u111 .. mo ••cxxx>oo
\l.mh;i ()()(}QO()()() hmhiJ~Jc • • •OOOOO p._,1111....1 OOOCXXXX1
L.1b1.1 ()()(}QO()()() Sohrc,i\l:nd.1 00000000 Cknú:i 00000000

-=-~:=!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!== Vantagens ,,,,....................................~~:o==-

A u ,p u.: io ..
Ih pide:
Prcc;cnp
Uisc·i1•linas
()()(}QO()()()
•••00000
00000000
A•
~çdr
~~t1tor"
\ •• • t•t·edt•11 ces
eooooooo
••••oooo
• 0000000
Con 'iciênci:l .... ()

00000 000
00000000
00000000
00000000
Au toco n trole
••• • •
00000000 0000 0000
()()(}QO()()() 00000000 Cora~c m
••• • o
- - - - 011cr..s - - - 11111nanidaclc• - - - - - \ 'ilalidath• - --
( ':1ra•·•t•ríscie.as
()()(}QO()()()
• • ••••••• O Escori"do
Machucado .1
D
D
()()(}QO()()() - - - - • 'or\'" ---~ Fe rido -1 D
00000000 tlf• Vt•n• ade
00000000
00000000 •••••••• oo
DDDDD DDDDD
Fe rid o ~ ra vc mcntc #2
Espancado
Aleijado
-2
-5
D
D
D
00000000
0 0000000 1ncllpacitado D
- - - ..oncos -
()()(}QO()()()
de S;u1 g u e - - - l·'rac1uc•za - - -
()()(}QO()()()
DDDDDDDDDD t ' \ St"I' \('\O l•t:I_\ IU: l..J.:Z \ .
()()(}QO()()() np 1 llTl'. 'f fE lll: f' OR\ ' \ llt:
DDDDDDDDDD 'º'Tun: P\H' UHt::trnn....~•:.
~"'~"'"151
~

O Pária
Mtlhor morrer de pé do (fite 1.:n 't'r de joelhos.
Dolores lhárruri, di~urw cm Paris
Mote: 011 o fom A ~\Oi qlll ioci 1niha t·indu
ffdltlr Jt" r~ios, t mtlltor tr .km1do wltt'.S qut' tu l'lll
t'>tfUnUt. Ah, 1oci quer mna tattwitm, 11 Sti rulo, t'O!."i
para:t'm.tdroso. Ttmctrte::a~. Btm,tntdocsuiMn. Snut·
\e." t tu :k'rei JetfUlf com t 'OCé. St tUJOf!) fom ru umas depou
l/Ht' tmnmo.' E dmu. Sou Hiii profw1011al. Um 'trd«dt1ro
arruw
P rcll1dio: De Jcl mq1icntc Juvenil. você ~e
tornou lu:ilc1ro n,:i,val. l)epo1s J c ,:algum tempo eles
o cxpuku-am por mau comportamento. e você
u\lllt'\OU .- traha\h;ar como .1prcnJ 1: Je um
.m1..1.1 uiuaJor. Logo seu tr.1b,1lho era
mdhorqucoddc. Voc~Jetxou a ciJaJc
e .1huu ..cu próprio nc~6c10.
l"m,1 noite, umoi Torc.1Jor \"CIO;)
luJ.I e pcJm que lhe t.Hll.h.)C umJ
..u.1
l~mx n.h l.:O;')t.l;">. V01..ê te: o u .1b,1lho. e da ficou t:lo
unprc\31111l<1J,1 que o Ahr..içou cm p.1gamcnw . Porém, você
logo r en.:ebcu que não -.e enca1XíWd entre o~ outros To·
rc.1Jor, A o;.ua senhora u han1 AhraçaJo apena~ como
proHX..t\,\o ao d.1, e \'Ocê ('.l .. '>'KI .1 od1.i-la.
l"m.-i not:.c \'OCê le\'OU um grupo Jc dn.nqul'llJ_, .-io
c,.._.,11Jcn111 Jda. c de) .1 Jc•.truírJm. O:c. .m.irqUt\lJ\
l.tmhc.•m '' ohnj;:.:tram .1 cumc1cr J1.1blcne sobre dJ. M.-i1.,
1.mic. dc' \hç J1~cr.1m qlh..' n-.:ê cr.1 um Jdc~. c que
nun..:.1 ...:-n~ .1cc1to cm 'cu rrc>prm d:í como um Ane1ro.
I;[(.-., ;11nc;.1ç:-iram co nt;1r ,1 outros como você lro1!11
'l1.1 "··nhor,1. Jl· íorm.1 q11c n1C;ê 101 uling,1Jo J Jllllt.1r·...:-
.1 ele ... Dur,mtc um,1 c.1ç.1d.1 nornm.1, uma m;i.ulha Jc
loht't'llll'll' o ,l\'l\IOU.. n .. Lupn,th 1.1m J e.struí-lo. ma~
HM,:ê rromctcu lcd-kb ~I ::.u.t J:.1n::uc Jc an;i.rqmstJ> se
de.•, o l1hc.·n.w~m. Ele' conc..:onl.1r.lm. Você lc,·ou °"
Lurmo' .10 'cu e.;.ctmJcn10 e fUJ:IU enquanto O)
'.1mp1ro' cr.1m lc1tos cm pcJ,t\OS. De~e en1do, \'txê
tem 'ido um -.olit;'ino.
Concei10: v,x.ê é um uulcpcndcmc. Go:o1 .1
po,·v1d,1 :ic,1.:unJo 'cm pr611rit» 1crmos. Voc~ pode
...... r uul·I l' mon.11 .•o defender 'u:i hbcn.fadc. m:l\
prch:rc '<'r <1m1_g,h-cl. Porém. Je~dc seu Abraço, \'OCé
f- 'Mo (11111 m.m dc\Conli<'nc;:.1 entre <l f ,1mília e oc;
mon.11,. A:..•or.1 n>e~ .;.e conccrur.1 em ~u trahalhu
l' rl.uu:J.1 IC(har <ilM loj.I rar.1 rodcr \"lapr relo
mun~lo r.u.1 1remar com <)1) me<.trc<. rc.n' Jc
,U,I .lrlC.
Dicas de lnt e r pr ciaç âo: Você
o..lc1,1 rc1.:cl~r ordens dos 0111ro~. Arc~:lr
lic dC"•>t.'J.ir \l'T :.ccuo de vo h.1 ao .;.cu
d.1 ou .M\ .Ul.lfquic;t:ic; como um
tJ:u.11. nun1.:,1 Jc1xaria que outro'
oum1rol,1,<,<:m. Você roJe í.11.ir
.1ho e 'cr mau qu.1nJo
1u..~c,,.1rto, mas s.e uma pc111so,1

llll,.,lr.1r m1crc<.-;c cm nx:ê ou


cm 'cu trah.llho. pode rcal-
mcn1c .~e .ibrn. Se <1 !~11ém

56 ..,__
Jui:adur: Co111po rt a111e nto: ::>av...CY ~crit.e Gera\•ão: ,,..
(.'rc) n ic•a : C:o1u •rlto: ~;r' R rf{1giu:

-4t~""""""""""""""""""""""""""' ;\frlbuf.o s """""""""""""""""""""""""""~,,.­


l ·'ísi<•o s S •><-lals 1'l ..11t ais
l ur, .1 - •••00000 Cari ... m:i e ooooooo Pcrc cpç.10 • •• OOOOO
0 l•,Jrc-: A •••00000 ~lanipubç<io eeOOOOOO ln1cligênd.1 eeeOOOOO
\ 'i•.,, • •000000 Aparência eeeOOOOO Raciocínio ••••oooo
-~~...,....,....,....,....,....,....,.""" H a bilidades....,...,....,....,.=,,.,. ....=~,,--
Talent o s PP rÍt.•ia~ C onhf"t-· imen tos
Rt'pfl'\t'IUilÇ~ 00000000 f:mp;.11i;1 1..om A1umai, 00000000 Bun.xn.;b 00000000
PronuJ.io 90000000 Condu, .aa e OOOOOOO C ompu1-;ido r 00000000
l'porlt'~ 00000000 E1lquctil 00000000 finolllÇ<h 00000000
B r1i:.i • •000000 Arm,., de Fo~o _ _eeeOOOOO lnH•,ti~\lO eooooooo
l'quo.1 • •000000 Arm;a, 8 u n\'.,h e OOOOOOO Oird10 eooooooo
lmp;i!Íil 0 0000000 ~hhic.1 000 00000 Lini:;uí,1lc.1 eooooooo
l11d1111J.1~.11· • 0000000 Rcp.iro' e OOOOOOO Mcdldn.a 00000000
Lídcr;,inló"õli _ _ _00000000 s('1 11ran~••oooooo O c.uhismo _ _ _• 0000000
\f,mh.1 eeeOOOOO l·urti,id.i,dc _ _eeOOOOOO Po)l1ti1..A 00000000
Llb1.1 • 0000000 Sobrt:, i,lnd .. _ _ _ e ooooooo Cil-nda • 0000000

-4t~""""""""""""""""""""""""""'Vanfage ns~
· """"""""""""""""""""""""~~too>­
Di st•ipli11as ·'"•~•·ed~n •es \ 'l rllldf'S
Au ... p1cio' 90000000 A11do 90000000
Con,ciê nci<t e e e OO
Rapidc: eooooooo ..&!ll,•-=o• e ooooooo
Prc,c nça eeoooooo ..... ~Jo • •000000
00000000 Fe:-,tJr::io., eooooooo Autocontro le •••• o
00000000 00000000
00000000 00000000
00000000 00000000 Coragem eee oo

- - - - Oufra s - -- - - 11uau111 id ade - - - - - \ ' halidadP - -


l 'araef e r ís• i~as eeeeeee OOO ~coriado o
'P"' lo Artí~r..c~ eeee>OOOO Mttchucado -1 o
00000000 - -- - For\ ' ª - - -- Ferido -1 o
00000000 dt"' \ '0 11fad f" o
00000000
00000000
••••••• ooo
0000000000
f erido gravemente -2
E~pancado
A leijado
-l
-5
o
o
00000000
00000000 - -- - P 4HlfOS - --
lncapacit:t do o
00000000 d e Sa11g 11e - -- l·'raq11~za - - -
00000000 0000000000 •' \ Sf'" \ f ,\ O Pt:I~\ B t :l.t 7/ . \ .
00000000 I.' \ ( \ 1 \ l l t~11ii~n: DJ! .~Oft(' \ BE
0000000000 \ O'\ f\•t: P\11 \ l .IKt.:11"1"\ft -.." iF.
Cirurgiã Plástica mo nau que envelhecessem, viriam
a vod: procurando por ajuda. Isso
Co.srumo drttr que um gr~ médico mata ramo quanc.o lhe dá a força para resistir às crítica$
wm grandt gtnttal. com um sorriso. Tem ouvido falar
- Barão Gottfried W ilhelm von Leibniu, sobre uma coisa chamada Vicissi·
B14Jfe1m of 1he. New York Academy of Medic.int, tudc, um poder pa ra moldar tecido
mi.V vivo, Agora você se ded ica a
Mote: Você é muiro bonita, mas sim, eu descobrir um vampiro q ue possua
posso melhorar se.14 narh. Afinal de co111as, este poder. Você daria quase qua lquer
ningubn ~perfeito. Eu também poderia tn,gro»ar coisa para aprender esse poder.
stw ldbios para tnfatttaT o fl(M) nariz. Vocl utd Di cas de ln1 erp r e1ação: Você é
inrert.ssada! Snue•U: rm frnue. ao compuuulor sofisticada. rica, c ulta e talentosa e mu1to.s
t dtru-me mo:s1rar aJgwru asP«tos qzu "1Cl mortais a baJulam. Você odeia que a façam
pode selecionar. Posso fatn scnrir-sc inferior, que é exa tamente a forma
maranlhas com a camt:, quencla. como os anciões e crfricos Toreador a têm
Prclódio: Você traradO. Você gostaria de pô- los cm
nasceu cm Burbank numa seus devidos lugares, mas tem medo
íamOia rica e nunca lhe demais para fazer isso sozinha. Éum
faltou nada. No segundo tanto Esperta e Manipul adora,
grau e na universid ade, mas muitos a consideram cova rde
diplomou-se e n tre os ~ demais para ser considerada uma
primeiros da turma.
Cursou uma excelente '
faculdade de medicina e.
mais tarde, abriu sua própria
clínica, especializando-se em
cirurgia cosmética. Não
demorou muito para você formar
uma grande client ela de pessoas
ricas e bem conhecidas.
Uma noi t e recebeu um
telefonema de uma mulher que
alegava ter um rnro problema de pele
que lhe Impedia de sa ir de dia.
Quando você a en con1ro u cm seu
escritório. ela a Abraçou . Você fez
algum trabalho cm seus camiçais,
e ela adorou. A04 olhos dela, não
Mi dúvidas sobre seu talento.

excelente cirurgiã pl:'inica e


con t inua praticando a
profissão, mas apenas à noite.
Voc.l. a lega que é para
p roteger seus clie ntes dos
paparani. Deseja conseguir

58
-~ J ~JQJ~li~QQR.~ ~~e;
~01ne: ~acnrez.a: Aut.ocrat.a Se1ll1or:
Joµ:adur: Co111porCa111e 11•o:PcP"'f e:c:cioni5u Gc1·a~~ão: 12··
Crônic a: Con ceico: C1rur~1l Plá~t1ca Refúgio:

-=-~~"""""""'"""'"""'"""'"""'""""""'"" Atributos""""""'""""""'"""'"""'"""'"""'"""'~~==-­
•"'ísicos Soclals 1'Uc ntais
F11r, .1 _ _ eeOOOOOO Carisma eeOOOOOO Percepção _ _ _• • •000{)0
lÃ~trc:a _ _ __ eeeeOOOO Man ipulação •••OOOOO lntcli~ência ••••oooo
V iwir _ _ _ _- 'eeOOOOOO Aparência_ __ eeOOOOOO Raciocínio eeeOOOOO

Ta lenlos P e rícias Ct•nhN•i1nc•11tc•s


Ri~p«•se1u.1ç:m • OOOOOOO Emp:ni;;i com Animais 00000000 Burocr.icia eüOOOOOO
Pn•ntid.i11 _ _ _ _e OOOOOOO Coodução _ _ _ _eeOOOOOO C1m1putador _ _ _ee<.>OOOOO
Esporte:-. _ _ _• 0000000 Etiqueta 00000000 Finanças _ _ _ _. . eooooo
Uri~J 00000000 Armas de Foxo _ __00000000 lnvcs1ii,;açi111 _ _ _0 0 000000
Esqui\ a 90000 000 Arma s Brancas _ _eeoooooo Direito 0 0 000000
Empatia 90000000 M(•ska 0 0000000 Lín~ística _____ 00000000

Intimidação - - -• •OOOOOO Reparo$ e OOOOOOO Mcdicina _ __ _eeMeOOO


Lidcr~np ____ eooooooo Sei;urança _ _ __oooooooo Oi::ult ismo _ _ _ _ oooooooo
Manha 0 0 0000 00 Funivldade _ __ oooooooo Polí1ic.. _00000000
1.;b;a eeeooooo Sobr~\'ívência _ _ _ oooooooo Ciência _ __ _ _00000000

-=~~"""'"""'"""'"""'"""'"""'"""'"""'~va ntagens ........,....,....,....,....,....,....,~~---=>


Disciplinas Anlecedentes Virtudes
~
A~u~s~po~
"c~
io~
s_ _ _. .000000 ~A~lia
~d~
o~
• ----•0000000 Consciênc ia _ _• e O O O
~R~a~p~
id~
c~
• ----~~ooo oo o
Presença 9V 000 00 0
_ _ _0000 0000
~~~;~~~:~~~·----:·ggggggg
~R~•c~u~~~o~•----••eeOOOO Au tocontrole __• • • • •
. - - - - - ____0000 0000 _ _ _ _ _ _ _eoo ooooo
_ _ _0000 0000 _ _ _ _ _ _ _00000000
_______0000 0000 _ _ __ _ _ _00000000 Coragem _ _ _ • • • O o

----011~ras-- - 11nn1anldade- -.--Vitalidade -~


Carac terísticas eeeeeee ooo Escoriado o
~!fre55ílo ArtÍ5t•ca " 000000 Machucado -1 o
00000000 ~ Força----
Ferido -1 o
- -- - 00000000 de Vm1tade Ferido gra ve me nte .. z o
00000000 •••••• oooo Espancado -2 o
00000000 00000 0000 0 Aleijado -5 o
00000000
00000000 - - -- Pon~.os ._
Incapacitado o
00000000 d e Sangue - t ""'raque7,,n - - -
000 00000 0000 0 0 0 0 0 0 FASCINA(:..\o PEl.A BF.l.F.1..\.
000 00000 •f\~.r\ lJM Tt:S1' t; Dt: t 'OK( 'A Dt:
0000000000 \ 'OiVfADF. l1ARA UBt:lrt'A H ...liit :.
A uibut~:7/5/J HabiliJa<lcs: J3/9/S Disciplinas:) Amecedentes: 5 Virtudc.~;:7 Ponto~ <l..: íltmu~:l5 (i/5/l/ I)
::::;..I.-"-'""""~~~~~~~~~~~~~~~
'tarn'sta de Speed
- \~ º""""
Gul .
Conceito: Você é um Arteiro (apesar Jc J1Zcrem
o contrário) que vive Jc seu trabalho. Vê sua música
~,,,. . . . . meramente como um veículo para a expressão. Vocl'
Metal ~ daria um ó timo anarquista, mas ainda há muito oqut
fa:cr antes de dar <Hcnçlo a eles. Unir-se ao~
Não "'""' msso pelo pod.r anrirquistas hmitarfa sua cnpackbdc de mflucncia1
Nt1o esr01~ rmso pela saúde o utros com habilidades criativas. No momento voc.l·
Nilo eswu nisso pela glória nem por nada tenta descobrir como são seus amigos T orca dor. Você
E c~tt ndo tswu rus.so pdo dmheiro espera convencê-los de sua maneiro <lc ver as coisas.
Mas tu es!Qu 1usso ali o fim t ndo posso parar Na verdade. alguns deles começaram a aprccirir seu
St \!OCl quutr que isso stja feiro trabalho.
T tm que ltdar por SI mtsmo D icas de Interpretação: Voc.ê acrcJua na
E eu cuno mmha mú.uca como cimo mmha wla mensagem cm suas lctrns e músicas. Apesar de
SemJ>rt mais alro do q"t todo o rtsto! .ser um tanto anarqui.sta, os T oreado r não o
- Mcacloaf, "Everything Loudcr vêem como tal. mas como um rebelde
1han Evcrything Elsc• intclcccual com uma mensagem a
Mot e: Eu não sou um divulgar. Voe.é n ão procura o
músico. Sou um anarquma e p<>dcr para seu própno bem.
um terrorista mental. Eu Procura o poder pnra o
faço o que d i go. e cu propósito Jc qucbrnr as
ensino a juventude a abrir amarr.-s Jn escagnação.
seus olhos e enxergar altm para q ue você e todos que
das prisões m1clcctuais nas o uçam sua música pos-
quais seus pais <ts forçam a sam rcalmc n cc viver.
viver. Os garotos que Você é !cal ao seu clã e a
ouvem à minha música seu círculo de amizades,
emendem de onde eu vim. mas ainda não se encaixa
É alguma coisa que eles Já muuo bem. uma vez que se
scnuam - algo primai. Eu recusa a pensa r, comporcar-
apenas lhes mostrei como sc e agir como os out ros.
cxprcss.i·la. Equipam e nt o:
Prelúdio: Você Fender Su a1ocaster. calças
cresceu num belo bairro de cou ro preto. sohrerndo
residencial. Tinha bons prelo, camisa preta, óculos
amigos, apesar de nunca escuros, jóias de prnrn, faca
ser realmente popular na Case. cscorcta l thaca MJ7.
escola. Tambf!m não era d ou bolsos cheios de
um otário nem um ar- mun ição,
ruaceiro; apcnns um da-
H arl ey-
queles garotos que nin·
g uém nunca percebia. qualqucr
Foi par;i a universidade aparelhagem de so m q ue
obrigado pc106 seus pais, seja necessária.
onde encon tro u os
caras da sua banda.
Fo rma ram um grupo
chamado Hcca te's fiasco
e começaram a t ocar
onde havia espaço. Largou
a universidade antes de
termm~..l;.1 e mudou-se para
l os Angeles co m sua banda.
T ocavam em clubes e um dia
uma pequena gravadora gravou
um disco. Voe~ viveu bem por
alg uns anos, mas sua banda
acabou se desfaze ndo por
caus a de brigas tol as. A o
visitar velhos amigos, foi
reconhecido por um T oreador
que adorava seu traba lho. Ele
o Abraçou, e você continuou
a gravar discos.
60 .,__
~TQ&~~PJ).R%Ci
l\urn~: Naf11rezu: Vi5ionár'.c S enhor:
Jogador: Con1porh1111e11'0: Ret:7elde Geração: 12•
Crôniea: Co11eeilu: Gu 1Ymeta ele SpeeJ Ma.ai Refúgio:

-==-~~"""" ....."""""""""""""""""""""' Atributos""""""'"""'""""""'""""""'"""!!!!!!!!!~~=­


Físit•os S0<·lnls 1'1<'11lnls
for~J eeOOOOOO Carisma eeeOOOOO Pcr..:cpção _ _ _eeOOOOOO
Ot51ri;"::i _ _ _ _
Vic;1•r
•••••ooo
eeeOOOOO
M:m ipu bç ão _ _eeOOOOOO
Aparê ncia _ _ _eeeooooo
ln tcli~ência
R;1ciodnio -
eeOOOOOO
eeOOOOOO

<>~~"""'"""'====="" llabilidmles ========~~>­


Tal e 11tus P erí c ias C o11l1eci111e11•os
Rtpn·,cnt a\:'M.• _ _ e OOOOOOO Empatia com Anim:1is_OOOOOOOO Bumcrnda _ _ _ _ oooooooo
Prontid.\o 00000000 Condução _ _ _ _eeeooooo Compu1ad11r 00000000
•••00000 Etiqueta _ _ __ eooooooo
_ Finanças _ _ _ _e OOOOOOO
Bri::.1 _ _ __ eeOOOOOO Amns de Fogo _ _ _ eeOOOOOO lm·cstigaç:\o _ _ 90000000
~~qU1\ ,I • OOOQQQQ Arma,, Ur.rnca.~ _ _90000000 Oi rei to OOOOOCX>O
Emp;;ui.i 00000000 Música _ _ __ eeeeOOOO Lingüíjtica _ _ _ _OOOOOCX)Q
lntimidaç51• _ _ _e OOOOOOO Rep:iros _ __ _ eooooooo Mi.:did n;. _ _ _ _00000000
1..i~lcrJll) .1 _ _ _ _00000000 Sq;uran ç.. _ _ _ _eooooooo Ocu hismo _ __ _ eeoooooo
~t111h.1 eooooooo Fur1i,·idadc _ _ _eooooooo Políl ic:i - - - - - - 90000000
l..1hi.1 00000000 Sobrc,·ivência _ _ _OOOOOOOO Ci~nd:1 00000000

-=~~"""""""""""""""""""""'""""""Vantagens"""""""""""""""""""""""""""'~~=­
ltls<'ipli11as Antecedenles Vlrludt•s
~
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_ _00000000 _ _ _ __ _ _0 000000 0
_ _ _ _ _ _ _00000000 _ _ _ _ _ _ _0 0000000
- - _ _00000000 _ _ _ _ __ _0 000000 0 Coragem - - -• • • O O

- --Outras- - Humnnldnde - - \'llalidndt• - - -


Característleas eeeeeeeeoo Escoriado o
00000000 Machucado -1 o
00000000 - t"'or~~a­ Ferido -1 o
00000000 de Vontade Ferido gravemenle .. 2 o
______ 00000000
_ _ _ __ _ 00000000
•••••••o oo Espancado -2 o
0000000000 Aleijado -5 o
00000000
----- 00000000 - Pont.o s -
Incapacitado o
------ 00000000 d e Sa11gue - = - Fraqueza -
- - - - -- 000 0000 0 0000000000 F.ASCL"iA~.4.0 PELA BEU:'LA.
- - - - -- 000 00000 .,_~A IJM TESTE DE >'OR('A 9 E
0000000000 \'O~'l'ADl: PARA LIB•:JITAR -.'-'•:.

Au1buto~: 7/ ;f3 Ha bilidades: 13/9/5 Oisc1plinas:3 Antcccdcntcs:S VirtuJcs: 7 Ponto~ Jc Bünu~: l 5 (7/ 5 2/1)
A rdl'l l\tlo JmH:rm qice ,15 pts.soas /JT~ft'ri'm l ,.., CJl«lk/ua l·o1w
Jo </Ul' IOrkU (U fJUlrru
Ann Landcr~
Mote: (Smtoni:c um can.11 rd1s;i10~0 e C))Colha
'-Ju.1lqm:r progr.1ma.)
Prcl\1dio: Você nunca levou sua fé muno ,1 'ér10.
l,1 ~ IJ.:fl'J.1. m.1) chi nunca significou nmfa para voe.:. Após
1crm11ur o ~gunJo i:rau, começou •I prcg.u com um j.:rupo ._,....__ __
Jc p.1\torc' umcrantcs. Mais 1arr.k você se hnou Jos raslOrcs
4ul' lcv,1v.1m 'CU trabalho a sério. Eles gaSta\"am muno
Jmhc1ro c.:om suJ honcs11d:td:c e canJaJt.~.
Dur.m1e um perícxlo de Je: anos, você nm."glmcntou
um ):r.mJ1..· 't.~uuo de M"gmdorcs (e uma gran<lc conta
.,andn,1). Af começou a divulgar su.1iç
mcn,,IJ.:l..'ll11 cm um c;m<ll de tclcv13:t0 local
n,1; .1lt.1~ hor.1) d;.1 madrugada. Mesmo
,1,"m, ,111\d,1 n:1(1 cswva sausfcno. Através
dl..' puro c.:.-irhm.1 1..· cspenc:a, conscgu111
lr;11h t<mn,1r ~C\1 "muustério" cm um ca·
n.11 dl..' tdcvis,io exclusivo. Agora você
tr•ln~muc 24 horas por dia. Vocé
lll\"C~IC Uln<I P'C4l1Clld fração de SCUS
lu1..ro.. cm o'-'r;u Jc caridade. ma' a
m.11or ranc cu.\ cm sua coma na
Sui\·'· 11.i um .mo. Írn AhraçaJo ror
um Tmc,lJor, mas \'QCê continua seu
ir.1l:x1lho como antes.
Concei10: Voei:. é um sangues·
sug.1 csp1rnua l que cresceu a ramr
J,1 cxwrsr10 fm.mce1ra (los pobres.
\•dhll\ e olános. Muiws cheques de
1~m.io lhe 1150 dados todo mês.
Vlte.i: ~osta uncnsamente de se u
1rak1!ho. Apc!i.lr do foto de você
wr um v,unp1ro, não tem
rrnhlcnrn c.:om seu trabalho.
Fdmncntc, não há nenhum
Un1co mJ1viJuo cm seu
·m11m1ém) 'IUC tenha a Fé
\êrJaJe1ra. Você sabe muno
rouco )Ohrc o Mundo das
Ttc\·,1.), e\! um alvo pnmáno
p.u.1 aqudc) qul..' gosrnriam
Jc usá·lo dil mesma forma
qw: você tem usado outras
pc~'°a\,

Dicas de
pre taçáo: Você 1cm uma
pcNm;1liJaJc explosiva e
emocional. Para muuos,
r~ma llC urna faf)a óbvia,
hah1ltJaJc de Ju:er às
que elas gostomam de
um ~4UllO enorme. Você

62 ......
~ J tJQ&g'1QQ~%((i
~ume: l\a tu reza: Eoput.o Senhu,.:
Jugadu1·: Cumpurtamento: F•nát<co G e ra<:ão: i;;•
Crônlea: Cuneelto: Teovan~eli5'• R e fúgio:

-<>~~""""""""""""'""""""""""""""" At·ributos """""""""'"""""""'"""""""""'"""'"'~


~
Físic os Sociais ~lt~nlais
Fmç.:.:i _•• _ __ _eeOOOOOO Carisma ••••OOOO Pcrccpçãu _ _•eeOOOOO
IM.1n:za eeOOOOOO Manipul~ção_ _••••oooo lnteligênci~ - - -• • •OOOOO
Viµor eeOOOOOO Aparência_ _ _eeoooooo ~ ciocínio_ _ _ eeoooooo

·ralt•11tos Pe-rí~ias Ctu1 l1t"<•i1nc.•11 •os


){,·pn:,..:11l~ÇiíO _ eMQQQQQ Emparia c;;.im Animais_OOOOOOOO l.lun"Cr:\Ci:1 _ _900000()( )
Pr;1111 id:i11 0000()000 C1,nduç.i;,1 _ _e OOOOOOO Compul;ld•1r - -· Ú l) ( )()QOOO
fapo rti;s_ _ _ _ . ~00000000 Etiqueta __ _ _ _ eeOOOOOO Finança... - · _ eeooooo<>
l\rj ~;I _ _ _QQOQQ()()() Arma~ d~ Foi.:•> _ e OOOOOOO lnvc:.rii.::i..;;lo _ _ eOOOOOOO
b"\Oi\~\ ÜÜÜÜÜÜÚÚ Anuas Branciiis _ _00000000 Direiro e OOOOOOO
Emp:uia _ _ _ _ eeoooooo Míillica __0 0000000 Uni:!üiS;ti..:a _ _. eeoooooo
l111imilbç;"111 _ _eeOOOOOO fü;p a ro :; _0 0000000 Mcdi.:i1i;.1 _ _0000()(){)(}
lidl•r:m.;a _ _ _ eeeOOOOO Scf:uninça _ _ _ _ _ eooooooo O..:ul 1i~n10 _ _ _ _ eeoooorn.1
M:111lw _ 00000000 Furti\· id:'l~h.· 00000000 Põlilic:t eooooooo
eeOOOOOO Sobre,•i,•\:nd-. , - - -00000000 C-iCn.:i:i. _ - - - · - 000 00000

--~~"""""'""'""""!!!!!!"""""""""~ Vantagens""'""'""'"""""'"""""""""""""""'~~=-­
D ls eipllnas A.nteced e n•t?s
A uspíciú~ _ _ _ eeOOOOOO AI ~- _ eeOOOOOO
_fuipidez _00000000 Contat.o6 eooooooo Consd t!n cia • o o o ()
Prc~e nca _ eeOOOOOO Fa...-,a _ _ _eeoOOOO<>
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lnflu~n::ia
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Au toc011tro1c
•••••
00000000
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-------- ºººººººº Coragem _ _ _e • • • O

--- - - Onfras - - -· - - - 11u111a11idadp- - ~ Vitalid:ul<• - - --


C.n1·u clerís• ie as
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Espancado
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00000000
00000000

~'""'"'" ,,,, ;,,,.,,,.b,,,,,,,


Apêndice Um:
Notáveis do ,
Clã Toreador
Abram alas para os seus campeões.
- Provérbio latino

Embora possa haver qualquer número de indh•fJuos outras celebridades são imortais. T ome cuidado p::n<• não
famosos entre os Torcador, nenhum deles está descrito aqui. s uperpQvoar o Mundo da s Trevas com fi~uras mu1co
Uma Jas cons1Jcraçõcs que um Narrador precisa 10mar é conhecidas. Ud- las com moderação e torná-las
d\.-cid1r quais am stas, estrelas de cinema, asm >S do rode. e convincenccs pode apimentar bastante o )Ob'O.

65
Derrick zeel
O Membro conhecido como Dcrrick Zccl é uma estrela habilidade de alimcnrnr·sc de seus vítimas ::ur;wé;) do sexo,
pornô. Ele é dono da produtora de vídeo que foz os seus cm vc~ de por meios vmnpíricos. Alguns afirmam que a
filmes. Zccl é uma figura proeminente no comércio de cs- rcput<içâo sensual dos v<impiros íoi originada por ele. lon·
cr~wos, e alguns afirmam que ele possui cultos dedicados ri lius aparcnrcmcntc nunca usou seu nom\! vc rd;idcíro, mas
ele cm ux1os os cantos do mundo. Gangucs de anarq uistas ele tem sido reconhecido através da História. Ele manteve
poderosos protegem-no de o utros v::unpiros. uma anmmc G iovanni por séculos. a tuou como um Jos
Ninguém conhece a identidade sccrcrn de Zccl. Muitos principais líderes na luta contra a Inquisiç;'io e infiltrou·M.:
crfrm que ele é um T orcador incrivelmente antigo, mas no Sabá para traí-lo.
poucos realmente o viram cm pessoa. Um Taumarurgo afir- Se um dia o Sabá vier a encontrar uma prova de q ue
ma que Zcd é um Torcador de Quarca Geração. As lendas Zccl é lontius, uma t ro pa de õ\taquc scrn enviada imcdiritõ\·
fulam sobre um T<>rcador chamado lont iu s que foi Abraça- me nte cm seu e ncalço.
do na a ntiga Gréci<l. lo mius de alguma forma adquiriu a

66 41,__ Livro do clã Toreador


Geneveve Orseau
O rsc:iu foi Abrnçada há pelo menos 800 :mos. e desde Acrcdirn·sc que O rscau seja uma das po ucas fadas tl\ll'
cntr1u tem conslruído uma sólida reputação como crftica sobreviveram ao Abraço vampírico. Eb j:í dcmons1rou
de :lrtc. Embora ela seja uma Blcfadora, Oucau já possuir poderes csrranhos, o que corroboraria Cha crença.
demonstrou talento artístico no pass."Jo. Ela controb uma Além disso, cl;.1 fo1 uma das principais líJcr'"s num:t JyhaJ
das m:iiorcs escolas de arte dos T oreador, possuindo alunos entre os Torcaclor e os Scguidorc:i. de Sct J urante os 54..~ulo·~
no mundo inteiro. lncrivclmcnrc rica, Orscau possui também XI e XII. Alguns suot1:urram que ela é uma at.'<.'ntc Jo lnconnu.
vána41 Cnanças da Nonc. mas isto é apenas um boato.
O t.1uc rt:'almcnrc a toma \lnica é o seu passado.

Apêndice > 67
Alexandria
Acrcd.ita·SC que Alexandria SCJa um:J Toreador de Quin· Alexandria não é uma Torcador típica. Ela é possivcl·
ta Geração que controla diversos cassinos no Chile e na mente a maior l:Jdrn de arte que j á existiu. Roubou diversas
Argentina. Ela rambém é a Princesa de Buenos Aires. Vam· das maiores obras-primas da humanidade, subsriruinde>-as
pira lindíssima, controla a maioria das atividades da Cama· por falsificações indctectávcis. Outros príncipes puscram-
rilla na Argentina. A lexandria viajou ao Novo Mundo com na cm suas lisras de mais procurados sob a idcmid::.dc de
a expedição de Francisco Pizarro. Sabe·sc que ela tem uma "Ludwig Vermelha". Ela é possuidora de uma das maiores
rixa pessoal com Helena, outra antiga Toreador que chc· coleções particulares de peças de museu .
gou 30 Novo Mundo mais ou menos na mesma época . AI· Na sala. as muUieres vem e t.'ào,
guns Toreador mais velhos dizem que A lexandria é na ver· Falando de Mi<h<langelo
dadc Callisti y Casrillo. - T. S. Eliot, "The Lovc Song oí J. Alfrcd Prufrock"

68 41,._ Livro do Clã Toreador


Jogador: Comporlamenlo: Ger;:u~·ão:
Crfn1ica: Coneeilo: Hef1ígio:

-<=>~~"""'"""'"""'"""'"""'"""'"""'"""'~ Atrlbutos """'"""'"""'"""'"""'"""'"""'"""'"""'~'°"'=­


t"'ís ieos Soeiais ~lt~ 11 C ais
Força • OOOOOOO Caris ma e ooooooo Percepção _ _ _• 000 000 0
o~, trC~I _ _ _ _. 0000000 Manipulação e OOOOOOO lnt cligênci a _ _ _e OOOOOOO
V igor _ _ _• 0000000 Ap:uênci a_ _ _e OOOOOOO Raciocínio e OOOOOOO

-=~~"""'"""'"""'"""'"""'="""'= Habilidades"""'"""'"""'"""'"""'"""'"""'"""'~~.,,_
'l':.1le11tos Períc ias Conhecin1t_ •11h1s
l\cprc-.cnt:1çi10 _ _00000000 Empa1ia com Animais 00000000 Uu rocraci:i 00000000
Prontid:io _ _ _ _00000000 Conduç:i o _ _ _ _ oooooooo Computador _ _ _ 00000000
Esporll'S 00000000 Eiiquct<l 00000000 Finanças 00000000
Uriga 00000000 Armas de Fogo _ _oooooooo ln,·c:.1ii:~1çáo _ _ _00000000
faqui\·a _ _00000000 Armas Brancas _ _00000000 Di reito 00000000
Emp:uia 00000000 Música 00000000 Lingüística _ _ 00000000
ln1imidaç.io _ _ _OOOOOOOO Rcp:a ros 00000000 ~fodicilla 00000000
Liderança 00000000 Sc~uranç a _ _ _ _ oooooooo Oculti:.mo _ _ _ _OOOOOOOO
Manha 00000000 Fur1ividadc _ _ _oooooooo Política 00000000
Ubiá _ _00000000 Sobrcvi,·11'.:ncia _ _ _oooooooo Ci..!nda 00000000

-=~~=========""'Vantagens=========~~-=­
IHseiplinas A11cecede11ces
Auspícios
Rapidez
00000000
00000000 -------ºººººººº
-------gggggggg Consc iên cin e oooo
Prcscnca 00000000
_ _ _ _ _ _ _00000000
_ _ _00000000 -------ºººººººº Autocontrole __• O O O O

_ _ _ _ _ _ _00000000 -------ºººººººº
_ _ _ _ _ _ _00000000 -------ºººººººº
-------ºººººººº Coragem - - -• O O O O

- - - -011tras- - 11u11u111idade- ~ Vllalidade ~


Cnrac~.erísCic.as OOOOOOOOOO Escoriado o
____ 00000000 Machucado -1 o
______ 00000000 - t.,orça - Fer ido -lo
______ 00000000 deVonlade
______ 00000000
Feri do gra vemente ..2 o
000 0 0 0 0 0 00 Espancado .. z o
- - - - - - 00000000 000 0 0 00 000 A leijado -5 o
_ __ _ __ 00000000
_ _ _ _ _ _ 00000000 ~ Po11fos­
I ncapacitado o
- - - - - - 00000000 de Sangue - •.,rnq11e zn -
- - - - - - 00000000 0000000000 FASCl~A(',\O PU.A REl.1:7..,\ .
f'AÇA IJ~I TF."TE DE f'OR~',\ Dt1
- -- - - - 00000000 0000000000 \ 'Oi'iTADE PARA URf.RTAR ...'it~
Auibutos:7/5/J Habilidades:l3/9/S Disciplinas:J Anteccdcntes:5 Virtudcs:7 Pontos de Bônus: IS (7/Sll/ l)
(t11:alldudt• Cuslo Defeilo Hfu111s

~~~""',,.,,,,.,,,,.,,,,.,,,,.,,,,.,,,..,,~ E:xperiê11cia ""',,.,,""",,.,,,,.,,,,.,,,,..,,..,,.,,~~~=-


Total:_ _ _ _ _ _ __ Total ga.' itm__________
.\dt1ulrido dt•: Gasfo e111:

- . , . - - - - - Hifuais Perfut•lta(••)es - - -- -
Nh·el No111e

Dificuldade Dano Ocultabilidadc Alcance CdT Pcn1c l 'õtbt•h1 dl' l.ula for1•ornl
~t.,,.niobr;a Pfi."'Cl,,..1 1>.-:.
M,,..JJ.i ~ J,,,,~ 1
'.'-e._... .....,~
Ai;.tn11 J-,,...;.1
0.1 1r~ 1....~ . 1 • 2
CllUI.- h ..-., .1 . 1
Arl.:t.: '"'"'Lll.
\("j.1("'"'

' Ar111aclurn:

o u u u u u u u u u u
•> (}
. . e

ltescriç ão dos Antecedentes <•


A liados l11flut•11c•ia

Prestígio de Clã ~l e 11Cor

Contah•s Secundúrlos R e eursos

Cmdatos lntporhmtes l .. a<•alus

R ebanho Shttus

Pertences
Acessórios (Carregados) Equipame ntos (Pos•mÍdos)

Campos d e Caça Veíeulos

R e f1íglos
Loeallzação Deserl~ão

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u u u u o -
u u u u u u u
) VAMPIRO:A~láscara "' ~ •
História
Prelúdio

Objetos d~ Arlt• l'ossuídos


Obras l•rlmas Criada..,.
•·~sla..,. l' romo~ Idas

Descrição
Idade
IJ:u.lc Aparente
Nascimento
Monc
Cabelos
Olhos
R.''ª
NacionaliJriJc
Ahura
Peso
Sexo

Visuais
Círculo de R e lações t:..boço do Personagem

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