Você está na página 1de 4

02/10/2021 10:11 arquitextos 057.

03: Marcello Fragelli: arquitetura entre Rio de Janeiro e São Paulo (1) | vitruvius

vitruvius | pt|es|en
receba o informativo | contato | facebook Curtir 39 mil busca em vitruvius ok
 

pesquisa revistas jornal


guia de livros arquitextos | arquiteturismo | drops | minha cidade | entrevista | projetos | resenhas online notícias
jornal agenda cultural
revistas arquitextos ISSN 1809-6298 rabiscos
em vitruvius eventos
buscar em arquitextos ok concursos
arquivo | expediente | normas seleção
057.03 ano 05, fev. 2005

Marcello Fragelli: arquitetura entre Rio de Janeiro e São


Paulo (1)
Márcio Bariani

057.03
sinopses
como citar

idiomas

original:
português

compartilhe

057

057.00
Barro, viento y sol.
Raices de una
arquitectura africana
Gonzalo Vélez Jahn

057.01
Planes versus
proyectos: algunos
problemas constitutivos
del urbanismo moderno
Buenos Aires, 1910-1936
(1)
Alicia Novick
Edifício em Ipanema, Rio de Janeiro, 1954

Foto Michel Aertsens 057.02


1/16 Ordem, estrutura e
perfeição no trópico
    Mies van der Rohe e a
arquitetura paulistana
na segunda metade do
século XX (1)
Edson Mahfuz
“Não vejo sentido nesta escolha entre disciplina e invenção – se 057.04
a disciplina produziu um Mies, também possibilitou um Stone e se A insustentável leveza
a invenção nos deu Taliesin e Ronchamp, quanta caricatura da modernidade
arquitetônica o nosso século não deve a ela!”
Fernando Luiz Lara
Marcello Fragelli
057.05
A cidade ficava cada vez maior; a cada projeto rejeitado pelos clientes Grande Galeria da
da construtora S. Fragelli, novas ruas eram configuradas pelas maquetes Evolução em Paris:
trazidas pelo engenheiro Sebastião ao pequeno Marcello. No Rio dos anos iluminação e cenografia
30, raríssimos eram os clientes que procuravam um arquiteto para Marcello Magdaleno
encomendar um projeto. Iam diretamente a uma construtora, que lhes 057.06
oferecia o projeto junto com a construção; a grande maioria queria Feridas e curativos – a
projetos de estilo, fossem esses francês ou colonial brasileiro. questão ambiental
Conquistado pelas idéias do amigo Afonso Reidy, Sebastião Fragelli sempre urbana em debate
apresentava a esses clientes projetos de arquitetos, seguindo linhas Marcos Virgílio da
contemporâneas, expressas em belos desenhos e uma maquete de gesso, toda Silva
branca, como em geral eram as obras. Como quase todas eram recusadas, a
coleção do filho só crescia. Talvez por ter acompanhado de perto a luta 057.07
de Reidy e de colegas como Niemeyer, Lúcio Costa, Jorge Moreira, os Pedagogia visual e
Roberto, entre outros, o engenheiro Sebastião sonhava ver o filho educação da memória
advogado, mas não lhe negou apoio quando soube que Marcello havia sido Maria do Céu Diel de
classificado no vestibular para Faculdade Nacional de Arquitetura (FNA). Oliveira
057.08
Carioca, nascido em 1928, Marcello Accioly Fragelli encontrou na FNA um El proceso de las casas
ambiente bastante diverso daquele que tivera em casa. Nesta época tomadas en la ciudad de
vigorava a famosa “liga de defesa da mediocridade”, através da qual era Buenos Aires
impedida a entrada, nos quadros da FNA, antiga Escola Nacional de Belas Jorge Elías
Artes, de arquitetos que projetassem segundo os princípios modernos. Já

https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.057/499 1/4
02/10/2021 10:11 arquitextos 057.03: Marcello Fragelli: arquitetura entre Rio de Janeiro e São Paulo (1) | vitruvius
se anunciavam os anos 50 e os alunos que ousassem projetar em uma 057.09
linguagem contemporânea eram desestimulados. De fato, a verdadeira Dize-me teu nome, tua
formação desta geração de estudantes dava-se nos escritórios destes altura e onde moras e
arquitetos, então renegados pela FNA, mas festejados mundo afora pela te direi quem és:
arquitetura de excelente nível que faziam. E com Fragelli não foi estratégias de
diferente. marketing e a criação
da casa ideal – parte 1
Formação carioca (1)
Claudia Loureiro e Luiz
Ao final da graduação, em 1952, começa a estagiar no escritório M.M.M. Amorim
Roberto. A arquitetura moderna estava consolidada, tanto no meio oficial
057.10
como no mercado imobiliário. O prestígio dos pioneiros arquitetos
Revistas de
modernistas no exterior e a necessidade de estandardização dos elementos
arquitetura, urbanismo,
construtivos, devido à expansão imobiliária, foram determinantes nesta
paisagismo e design: a
aceitação. No plano conceitual surgiam questões como racionalismo versus
divergência de
organicismo, formalismo excessivo contra um funcionalismo preciso. A
perspectivas
produção dos Roberto reflete este debate: prestigiados desde o sucesso do
Hugo Segawa, Adriana
prédio da ABI, no final dos anos 30, continuaram sempre à procura de
Crema e Maristela Gava
novos caminhos, buscando um equilíbrio entre o funcional e o formal,
forjando assim obra de destaque no quadro da arquitetura nos anos 50. 057.11
A concretização da
Fragelli tem aí sua verdadeira escola. Para um recém-formado que mal imagem do IV Centenário
sabia raspar o nanquim no vegetal, conviver com personalidades tão cheias da cidade de São Paulo:
de ideais foi fundamental. Torna-se assistente de Milton, estabelecendo o Parque do Ibirapuera
com ele maior afinidade, recebendo lições que o acompanharam por toda a Wesley Macedo e Miriam
vida. Foi Milton quem lhe apresentou o romance de Ayn Rand, The Escobar
Fountainhead onde a personagem principal, arquiteto Howard Roark, com sua
conduta de fidelidade ao modernismo e defesa radical de suas criações,
causa grande impacto na formação do jovem assistente.

Pouco mais de um ano com os Roberto, em 1954, surge a oportunidade de


projetar, em Ipanema, seu primeiro edifício residencial. Nesta época já
possuía escritório próprio, em sociedade com Maurício Sued, colega da
FNA. A primeira dificuldade encontrada revela a procura, constante em
toda a obra de Fragelli, pela melhor solução em todos os níveis do
projeto. O uso da solução em “cachimbo” era quase obrigatório para
satisfazer a imposição dos incorporadores: duas salas e dois quartos com
vista para rua. Para tanto, uma das salas era deslocada para trás,
comunicando-se com a fachada através de um corredor, chamado então jardim
de inverno. Fragelli recusa esta planta, inadequada em termos de
salubridade, e propõe a criação de uma só grande sala ao invés das duas
conjugadas. Solução simples, mas que comprometia a contratação do
projeto. Após convencer o cliente, o edifício é construído e obtém ótima
aceitação entre os compradores. Com este primeiro sucesso, ganha a
confiança definitiva do incorporador e garante a realização de uma série
de projetos de edifícios.

Em todos eles, a influência dos Roberto é clara: pilotis delgados no


térreo, uso refinado de pastilha de vidro, cuidada composição de cores e
volumes entre peitoris e esquadrias, inesperado movimento de fachadas,
evitando o mero empilhamento das unidades. Percebe-se, contudo, uma certa
singularidade em sua obra, em contraste com as linhas elegantes da escola
carioca: suas composições possuem uma clara tensão ante a gravidade; seus
volumes não negam o peso, mas parecem sim querer reforçá-lo quando
repousam em delicados pilotis.

Ao mesmo tempo, Fragelli realiza uma série de projetos de residências que


investigam o organicismo de Alvar Aalto, procuram a limpeza de Richard
Neutra e buscam referências no repertório colonial mineiro. De fato,
projetos como a residências Edmundo Costa (1954), R. Armando (1955) e
Fragoso Pires (1960 – menção na VIII Bienal de São Paulo) revelam um
organicismo através do uso de materiais como madeira e pedra, citações da
arquitetura mineira nas esquadrias coloridas contrastando com o branco da
alvenaria, ao mesmo tempo em que tem um traçado limpo e racional.

O Posto de Puericultura (1958 – menção na VI Bienal de São Paulo), ainda


no Rio, é o ponto alto desta fase: programa da área da saúde, procura
quebrar o desconforto existente nesse tipo de ambiente com uma planta
simples, dividida em três por jardineiras, espelhos d’água e viveiros de
pássaros. Iluminação e ventilação do bloco central são realizadas de
forma eficiente pelo alteamento de sua cobertura. A escala é dosada e
enxuta, bem como a composição volumétrica externa. A ambiência está acima
de tudo, fruto de uma cuidada composição entre espaço, luz e vegetação.

Paralelo ao trabalho da prancheta, Fragelli realiza atividades de


fortalecimento da profissão do arquiteto. Em 1956 é eleito diretor do IAB
Nacional, em uma chapa onde figuravam nomes como Niemeyer e Reidy.
Através do IAB, colabora em periódicos e trava contato com grandes nomes
da arquitetura mundial em visita ao Brasil, como Richard Neutra e Philip
Johnson. Em 1960 exerce de maneira breve, porém marcante, o papel de
colunista interino do Itinerário das Artes no jornal Correio da Manhã.
Escreve artigos de grande repercussão: critica a postura arcaica do
ensino na FNA; denuncia a maneira como o espaço urbano é mutilado por
obras do poder público; defende firmemente o Conjunto Pedregulho, de
Reidy, que estava prestes a sofrer uma intervenção não autorizada pelo
arquiteto.

Maturidade Paulista

Em 1961, a mudança da capital para Brasília traz um abalo considerável


para a economia carioca com conseqüente diminuição da produção
arquitetônica. Incentivado por amigos paulistas, então com grande
quantidade de projetos em execução, Fragelli transfere-se para São Paulo.

https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.057/499 2/4
02/10/2021 10:11 arquitextos 057.03: Marcello Fragelli: arquitetura entre Rio de Janeiro e São Paulo (1) | vitruvius
Seus primeiros trabalhos na capital paulista foram para a Rossi,
incorporadora de edifícios residenciais, e para a Promon, empresa atuante
na área de engenharia industrial. Projeta também residências em São
Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Com essa diversidade de
trabalhos procura aprimorar a maneira de expressar o caráter de cada
programa, tirando partido das diferentes escalas que cada um necessita.
Ao mesmo tempo começa a explorar todos os elementos constitutivos do
edifício em sua composição rejeitando de antemão a simples utilização da
técnica construtiva para efeitos plásticos. A procura por uma forma mais
limpa não justifica o sacrifício da ambiência interna, como mostram os
edifícios Rossi-Leste e Rossi-Penha (1961).

Em relação aos materiais empregados, há um direcionamento à padronização


e à industrialização, embora isto não signifique um distanciamento do
conceito organicista. Abandona o uso da pedra como elemento de vedação e
passa a utilizar abundantemente o tijolo aparente. A madeira cede espaço
ao concreto, encarado por Fragelli não “como solução plástica ou como
moda” mas sim uma “filosofia de expressão, uma linguagem”.

É neste período que sua arquitetura toma um caminho sem volta em sua
conceituação. É o início de um amadurecimento que se tornará pleno nos
anos 70 e 80. Se no Rio, linhas racionais e elegantes eram desenvolvidas
em materiais naturais ou artesanais, agora passa a acreditar mais no
espaço do que na forma como procura de uma arquitetura que atenda não ao
homem ideal, mas ao homem real. Em projetos como as residências Ernesto
D’Orsi (1972) e José Gregori (1974) fica evidente esta composição, que
nasce de dentro para fora, não se prende a uma forma pré-definida,
valoriza visuais, explora o espaço, a luz, as texturas e utiliza uma
linguagem bastante industrial como forma de expressão. Suas obras agora
se tornam ainda mais humanas, ao mesmo tempo em que fazem uso extensivo
do concreto, de formas pesadas e de uma concepção estrutural clara e
lógica. Fragelli chega a um verdadeiro organicismo brutalista.

Razão e sensibilidade

Participante do consórcio escolhido para construção do Metrô de São


Paulo, a Montreal, empresa controladora da Promon, indica Fragelli
consultor para a arquitetura. É nesta posição que procura atuar junto às
outras empresas do consórcio – todas alemãs – no sentido de projetar as
estações com assessoria técnica dos engenheiros. Encontra porém,
resistência por parte destes técnicos. A idéia era que o arquiteto
brasileiro só participasse quando os anteprojetos estivessem prontos,
criando fachadas das estações elevadas e definindo materiais de
acabamento nas subterrâneas. Fragelli começa então um exaustivo trabalho
de esclarecimento sobre o papel que o arquiteto deveria ter desde o
início. Após analisar os anteprojetos e neles encontrar grandes equívocos
de funcionalidade, consegue propor novas soluções e com elas convencer o
consórcio a entregar-lhe a tarefa de coordenar os projetos da linha
norte-sul, atual linha Azul, a primeira a ser construída. Reúne uma
equipe de alto nível e passa a trabalhar tempo integral no projeto, tendo
que, para isto, encerrar temporariamente as atividades de seu escritório.

Fragelli reserva para si a missão de estabelecer o conceito para a linha


toda, de projetar pessoalmente as estações elevadas e as que possuíssem
praças na superfície. Ao final, ele projeta as versões definitivas do
trecho elevado e das estações Jabaquara, Liberdade, Praça da Árvore e São
Bento, esta última alterada sensivelmente quando o consórcio já havia se
dissolvido.

Para o elevado, a preocupação maior foi dar unidade a todo o trecho e


procurar inserí-lo na malha urbana da maneira menos traumática possível.
Para tanto foi estabelecida uma seção padrão das estações: uma bateria de
vigas que funcionam como linha do trem, plataforma, peitoril, beiral e
apoio da cobertura. Cada estação possui sua forma de acesso diferenciado
das demais e no caso da estação Armênia (antiga Ponte Pequena, premiada
pelo IAB em 1968), as vigas-seção foram agrupadas em três, distribuídas
em somente quatro pontos de apoio para vencer o vão sobre o Rio
Tamanduateí. O aspecto da linha é de total coerência formal, com as
estações florescendo em determinados pontos.

No subterrâneo a idéia foi aproveitar a expressão do concreto aparente


para transmitir aos usuários a tensão existente na contenção do subsolo
envolvente à semelhança de uma caverna e afastar qualquer disfarce ao
caráter subterrâneo. Cada teto foi pensado de forma diferenciada, sempre
procurando mostrar a forma de trabalho da estrutura. Os pisos das praças
externas foram rebaixados, criando-se patamares intermediários e rasgos
de luz, procurando-se estabelecer uma fusão gradual entre a superfície e
o subsolo.

Os acessos da estação Tietê, o interior da estação Liberdade, o teto da


Praça da Árvore, são alguns dos pontos altos, entre tantos, deste
trabalho. O resultado final, além de uma extrema funcionalidade e
conforto para o usuário, demonstra uma riqueza espacial muito sofisticada
e discreta, um deleite para os sentidos mais atentos.

Valorização da profissão

Logo após o término do projeto do Metrô, Fragelli é convidado pela Promon


a fundar seu departamento de arquitetura. A engenharia da empresa era
bastante conceituada no mercado e ela agora queria uma arquitetura do
mesmo nível. Após muitas discussões a respeito de direitos autorais, o
arquiteto aceita o encargo. O departamento passa a ter uma atuação
semelhante aos Bureaux D´Etudes Techniques (BET) franceses, onde

https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.057/499 3/4
02/10/2021 10:11 arquitextos 057.03: Marcello Fragelli: arquitetura entre Rio de Janeiro e São Paulo (1) | vitruvius
arquitetura e engenharia trabalham associadas e o projeto possui uma
estreita relação com a construção. Grandes projetos, como hidroelétricas
e indústrias, passam a ter assessoria de arquitetos ou até mesmo são
coordenados por eles. O trabalho de Fragelli visa acima de tudo valorizar
a carreira técnica dentro da empresa, evitando que profissionais
especializados exerçam funções apenas administrativas. Luta
constantemente pela posição do arquiteto como autor e detalhista do
projeto e pela necessidade da liberdade de criação. Para isso conta com
uma equipe qualificada, em grande parte oriunda do consórcio do Metrô.

Realiza importantes trabalhos neste período: a sede administrativa de


Furnas no Rio (1972) onde desenvolve um modelo de escada de incêndio de
excepcional segurança; a expansão da indústria Piraquê (1964-1980),
também no Rio, na qual trabalha de maneira notável elementos de proteção
térmica como forma de expressão arquitetônica – o edifício Jerônimo
Ometto (1974) foi premiado pelo IAB em 1977; o conjunto São Luiz (1976-
84), onde transmite forte sentido de verticalidade por meio de
expressivas texturas no concreto aparente e o edifício Macunaíma em São
Paulo (1980).

Em meados dos anos 80, desliga-se da Promon e retoma as atividades como


autônomo. Projeta diversas residências em São Paulo, sendo sempre
rigoroso no atendimento ao programa estabelecido e tendo a priori o
espaço e nunca a forma. No restaurante Sew Motors em Guarulhos (1985),
projeta um edifício para o jardim existente, de autoria do amigo Roberto
Burle Marx. Consegue, como mesmo admite, se libertar de alguns dogmas de
sua formação modernista e faz agora um uso mais intenso da cor. Realiza
ainda alguns projetos de indústrias, como a Alcan (1989-90). Retoma a
carreira didática interrompida nos anos 60 e passa a lecionar, primeiro
na Universidade Mackenzie e em seguida na FAUUSP. No início de 1994,
interrompe sua atividade profissional por motivos de saúde.

A arquitetura de Marcello Fragelli é bastante coerente com seu discurso.


Critica o formalismo inconseqüente, voltado às câmeras, aos desavisados,
ao mesmo tempo em que faz uma arquitetura que nunca sacrifica a poesia e
a beleza. Lutou por suas idéias, defendeu de forma radical a integridade
de alguns projetos, às vezes até comprometendo a relação com o cliente,
mas foi ainda mais radical na defesa do usuário, do homem como ele de
fato é. Fragelli não nos lega definições unívocas, prontas para uso, mas
sim possíveis caminhos que podem ser trilhados para se chegar à boa
arquitetura.

nota

Artigo originalmente publicado na seção “Documento”, Revista AU, jul. 2004. A


elaboração do artigo contou com a colaboração de Eliana Tachibana e Emerita
Ito, arquitetos formados pelas FAUUSP em 1998 e sócios-diretores da Emais
Arquitetura e Design. Emerita é sócia-diretora da Companhia de Projeto.

sobre o autor

Márcio Bariani é arquiteto, formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo


da Universidade de São Paulo e sócio diretor da E.mais Arquitetura e Design

comentários

© 2000–2021 Vitruvius
As informações são sempre responsabilidade da fonte citada  
Todos os direitos reservados

https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.057/499 4/4

Você também pode gostar