Sumário

Tom e Semitom......................................................................2

Sustenido, Bemol e Bequadro................................................3

Acidente Fixo e Ocorrente......................................................4

Armadura de Clave................................................................5

Como Saber o Tom através da Armadura de Clave..............7

Entendendo a Escala Maior...................................................8

Escalas maiores nos 12 tons................................................11

Exercício n.1 Escala em toda Extensão do Instrumento......12

Exercício n.2 Ciclo das Quartas Ascendente.......................15

Exercício n.3 Ciclo das Quartas Descendente.....................17

Exercício n. 4 e 5 Ciclo cromático .......................................19

Exercício n.6 Ciclo Cromático Ascend. e Descend............. 20

Exercício n.7 Escalas sob Intervalos de terça......................22

.
Exercício n. 8 Grupos de 4 notas.........................................24

Exercício n. 9 Padrões Melòdicos I......................................28

Exercício n. 10 Padrões Melódicos II...................................32

Sobre o Autor.......................................................................36

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 Tom e Semitom

Em primeiro lugar antes de se estudar qualquer conteúdo sobre

música, acho importante entender o porque das coisas, para que não
se torne um estudo sem objetivo e o aluno tenha clareza do que está
fazendo e pra que está fazendo.

As escalas maiores são fundamentais para o desenvolvimento de

qualquer melodia no tom maior, portanto seu estudo é fundamento
para qualquer instrumentista.

Vamos começar da raiz dos porquês, o que é um tom e semitom.

Tons e Semitons naturais

Quando falamos de Tom e Semitom, estamos falando de diferença

de altura entre as notas.

É bem fácil de entender veja abaixo:

A menor diferença de altura entre 2 notas é chamado de semitom.

A distância formada por 2 semitons é chamada de Tom.

Dessa forma 1 tom é formado por 2 semitons, é como se o tom fosse

1 laranja e o semitom a metade da laranja.

Entre as notas Do e Ré encontramos a diferença de 1 tom, ou seja

entre elas existem 2 semitons.

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 Sustenido/ Bemol/ Bequadro
O sustenido é um sinal de alteração que eleva a nota em um
semitom.
Se entre Do e Re existe um tom, logo existe 2 semitons, ou seja,
existe a possibilidade de subir apenas ½ degrau, ou um semitom
apenas.
O que nos possibilita subir 1 semitom é o sustenido (#), sinal que
quando colocado na frente da nota eleva a nota em um semitom

O bemol é um sinal que tem a função de abaixar a nota em um

semitom
Portanto se eu estiver tocando Re e quiser abaixar um semitom eu
tocarei o Re Bemol

Perceba que Do # e Reb são na verdade a mesma nota, porém

quando queremos subir um semitom usamos o sustenido e para
abaixar usar o Bemol

O Bequadro é um sinal usado para anular o sustenido e bemol, ou

seja a nota torna-se natural novamente, ele é colocado geralmente
na frente de uma nota alterada por sustenido ou bemol, isso indica
que a próxima nota, apesar de ser a mesma que a anterior, será
natural novamente, como no exemplo abaixo.

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 Acidente Fixo e Ocorrente

Acidente Fixo e Ocorrente

Acidente fixo é todo Sustenido ou Bemol colocado no início da

partitura próximo a Clave. Eles indicam que durante toda a música
as notas que estiverem nas linhas dos acidentes fixos, serão
alteradas.
Veja nos exemplos abaixo:

No Exemplo 1 o sustenido está sobre a linha da nota Fa, portanto

todas as notas Fa da música, seja aguda ou grave serão sustenidas.
No Exemplo 2 as notas Si, Mi e La são Bemóis, o que significa que
toda vez que aparecer essas notas na partitura elas serão bemóis.
Nesse caso não há necessidade de colocar o acidente em cada
nota que for alterada

O acidente ocorrente, aparece em uma determinada nota no meio

da partitura, portanto é uma nota isolada e não, as demais notas
não sofrem alteração, veja o exemplo desse trecho da música When
whish Upon Star.

Temos dois acidentes fixos na Clave, nas notas FA e DO, porém no

segundo compasso aparece um Re#, este é um acidente ocorrente,
somente este RE será sustenido, os demais serão naturais.

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 Armadura de Clave

Armadura de Clave

Quando tocamos uma música que tem como base uma

determinada escala maior ou menor , dizemos que a tonalidade
daquela música corresponde a escala que estamos usando. Se
usamos a escala de sol maior para tocar uma música, dizemos que
a música está na tonalidade de sol maior.

Para que isso fique fácil de visualizar na partitura, usamos a

chamada armadura de clave.

A armadura de clave corresponde a escala que estiver sendo

usada naquela música. Por exemplo, na escala de sol maior a nota
fa é sustenido. Ao invés de colocar um sustenido em cada nota fa
que aparecer na música, colocamos um sustenido na armadura de
clave, na linha da nota fa.

A armadura de clave aparece no inicio da partitura, no primeiro

pentagrama do lado esquerdo da fórmula de compasso.

Para que fique mais fácil de você memorizar todas as escalas e

sustenidos da armadura de clave, decore a sequencia a seguir:

Ordem dos sustenidos na armadura de clave

FA – DO – SOL – RE – LA – MI – SI

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 Armadura de Clave

Decore também os bemóis.

Ordem dos Bemóis na armadura de clave
SI – MI – LA – RE – SOL – DO – FA

Dica
A ordem dos sustenidos é exatamente o contrario da
ordem dos bemóis, portanto para decorar os bemóis
basta pensar na ordem dos sustenidos de trás para
frente.

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Como Saber o Tom através da Armadura

Os sustenidos e bemóis sempre aparecerão nessa sequencia, se tiver

um sustenido sempre será o fa, se tiver 2 sustenidos fa e do, se tiver 3
bemois, si – mi e la...

É importante saber que o sustenido indica a linha ou o espaço da nota

que será aumentada, onde o quadrado do sustenido estiver, é onde
ele atuará. O bemol também, onde o (bê) estiver, é a linha ou espaço
que ele abaixará, porém é uma indicação de tonalidade, portanto, se
estiver na linha do si, todos os SIS que aparecerem na música, seja na
linha, abaixo ou acima do pentagrama, também serão bemóis, salvo
quando aparecer um Bequadro.

Como saber a tonalidade de uma música através da armadura de

clave.

Para que fique mais fácil de decorar todas as tonalidades, basta

utilizarmos uma regra bem simples.

Armadura de Clave com Sustenidos

Regra: veja qual é o último sustenido que está escrito.
No exemplo abaixo o ultimo sustenido é o sol.
Fa – Do - Sol

Pense na nota que está acima do ultimo sustenido ( seria a nota La ),

portanto estamos na tonalidade de La Maior.

Armadura de Clave com Bemois

Quando temos armadura de clave com bemóis, com exceção de Fa
maior que só tem um bemol, olhamos e identificamos qual é o
penúltimo bemol escrito.
Esse já da nome a escala, no caso do exemplo abaixo, Mib maior.

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 Entendendo a Escala Maior

Essa dica serve apenas para ajudar a decorar as armaduras de

clave sem ter que ficar fazendo contas.

Escala Diatônica Maior

Escala é a sucessão de uma série de notas separadas por tons e
semitons.
A escala diatônica maior é composta por 8 notas, sendo que da 3ª
para 4ª e 7ª para 8ª as notas são separadas por semitons.
Veja abaixo a estrutura da escala maior

Vejamos o gráfico a seguir, nesse exemplo comparo a escala a uma

escada.

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 Entendendo a Escala Maior

Perceba que entre Mi –Fa e Si – Do o degrau é menor, isso indica que

entre mi e fa, si e do existe semitom, nas outras notas existe 1 tom de
diferença entre cada uma delas.

Assim funciona com todas as escalas maiores. Vamos agora construir

uma escala de sol maior .

Partimos da nota sol e colocamos todas as notas que sucedem o sol até
o próximo sol que estará 8 notas após este primeiro sol, a essa distância
damos o nome de oitava, portanto o segundo sol está uma oitava acima
do primeiro.

Veja que existe semitom da 3ª para 4ª nota certo ( Si – Do), porém

depois o semitom se encontra da 6ª para 7ª.

Para que seja considerada uma escala maior é preciso que o semitom
esteja entre 3ª e 4ª , 7ª e 8ª, portanto temos que fazer alguma coisa
para que a nota fa suba um semitom.E qual é o sinal que aumenta a
nota em 1 semitom?

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Com o acréscimo de um sustenido na nota fa, subimos a 7ª nota um
semitom, sendo assim conseguimos o resultado esperado de semitom
entre a 7ª e 8ª notas da escala.

Isso funciona para todas as escalas maiores.

Tente construir uma escala de Re maior agora

A seguir você encontrará todas escalas maiores nos 12 tons.

Você deve estudar cada uma até decorar uma a uma.
Usa a estratégia da armadura de clave para ajudar a decorar
( sol maior tem 1# ré maior tem 2# etc...)

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Escalas Maiores nos 12 tons

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Exercício #1

12
Exercício #1

13
Exercício #1

14
Exercício #2

15
Exercício #2

16
Exercício #3

17
Exercício #3

18
Exercício #4 e 5

19
Exercício #6

20
Exercício #6

21
Exercício #7

22
Exercício #7

23
Exercício #8

24
Exercício #8

25
Exercício #8

26
Exercício #8

27
Exercício #8

27
Exercício #8

27
Exercício #9

28
Exercício #9

29
Exercício #9

30
Exercício #9

31
Exercício #10

32
Exercício #10

33
Exercício #10

34
Exercício #10

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 Sobre o Autor

Ronaldo Marquetti
Saxofonista, compositor e arranjador.
Bacharel em Música popular pela Faculdade Mozarteum de
São Paulo, formado Saxofone no Conservatório Carlos de
Campos de Tatui. Foi aluno de Celso Veagnoli e Vinicius
Dorin, além participar dos workshops de Nailor Proveta,
Mané Silveira e Roberto Sion.
Como instrumentista atuou em diversos grupos como Grupo
Comboio, Orquestra Sinfônica da Unicamp, Sinfônica de
Campinas. Participou da gravação do CD – Fotografia
Sonora - Adilson Filho Octeto, onde pode atuar como
músico, compositor e arranjador de 3 faixas. É músico da
Campinas Jazz Big Band, Banda Sinfônica Municipal de
Sumaré e Projeto Caravela Latin Jazz.
Desde 2006 trabalha com o quarteto de saxofones Sax
Bem Temperado com o qual gravou 2 CDs, realizou 2
apresentações em Nova York em março de 2012 além de
diversos shows pelo estado de São Paulo.
Na área educacional, foi professor e Maestro da Orquestra
Projeto Guri Campinas, Orquestra Jovem da Educação,
Banda Jovem de Várzea Paulista .
Palestrante no 2º Festival de Inverno de Jaguariuna em
julho de 2008. Workshop para alunos da Escola Municipal
de Música de Hortolândia sobre o tema O saxofone na
música brasileira.

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 Sobre o Autor

Na Escola de Música do Instituto Adventista palestrou sobre

O panorama do Saxofone Brasileiro.
É idealizador do site escoladesaxofone.com.br destinado ao
ensino de saxofone e música a distância desde 2016.

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