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Sumário

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Introdução 6
Sobre Distribuições 8
Licença Pública GNU 9
LICENÇA PÚBLICA GERAL GNU 10
Modo Texto 16
Conceitos do Shell 17
Estrutura de Diretórios do Linux 17
Alguns comandos do Modo Texto 20
Opções do Comando ls 21
Administração de usuários 22
Administração de Usuários no Linux 22
Atribuição de senha ao usuário 23
Modo Gráfico 24
Sobre o KDE 25
Iniciando o KDE 25

Educação e Profissões
Primeira vez! 25
Área de Trabalho 26
Painel da Área de Trabalho 26
Configurando o Painel do KDE 26
Configurando Relógio do Painel KDE 28
Área de Trabalho 29

StarBit
Menu da Área de Trabalho 30
Criar novo 30
Criando link e montando o cd-rom 31
Criando link e montando partições windows 32
Criando link e montando disquete 32
Criando link para aplicativos 33
Favoritos 33
Colar 34
Ajuda na área de trabalho 34
Executar comando 34
Configurar Área de Trabalho 35
Ambiente de Trabalho: 35
Fundo de Tela: 36
Protetores de tela: 37
Habilitar/Desliga menu de ambiente 37
Alinhar ícones 37
Organizar ícones 37
O Menu K 38
Editando o Menu K 39
Incluindo o Mozilla (Navegador Web)o
Evolution (Cliente de E-mail) no grupo
internet do Menu K 40
Encontrar Arquivos 41

3
SUMÁRIO Instalando Impressoras 42
Configurando Clique ou Duplo Clique 43
Instalando Fontes Truetype (.TTF) 43
Komquenor 44
Criando Novos Usuários 45
O Diretório /home 45
Gerenciador de Arquivos e Navegador Web
Konqueror 46
A barra de ferramentas do konqueror 47
O menu do konqueror 47
Menu Localização 47
Menu Editar 47
Menu Ver 48
Menu Ir 48
Menu Favoritos 48
Menu Ferramentas 49
Menu Configurações 49
Menu Janelas 50
Menu Ajuda 50
Copiando arquivos entre pastas 50
Excluindo arquivos 51
Permissões de arquivos 51
Mudando permissões de acesso 52
Associação de arquivos 53
Editores de Texto 54
Editor simples, grandes idéias, grandes textos 55
Criando arquivo no formato .pdf 56
Imprimindo arquivos a partir do Konqueror 58
Ksplash e Internet 59
Mudando a tela de splash do KDE 60
Criando a pasta do Splash 61
Conectar a internet usando o KPPP 61
KMail 64
Correio Eletrônico KMail 65
Configurando o KMail 66
Recebendo mensagens 69
Imprimindo 71
Enviando mensagens 72
Criando filtros 72
Livro de endereços 73
Ferramentas úteis 75
Formatando disquetes 76
Colocando “adesivos” no desktop com o
KNotes 76
Menu do KNotes 77
Compactando e Descompactando arquivos
com o Ark 77

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Kpackage - Gerenciando pacotes .RPM 78

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Lançador rápido - Executar comando... 80
Temas 81
Temas: Embelezando o KDE 82
Buscando temas para o KDE 83
Vamos aos ícones 89
Papéis de parede - wallpapers 90
Atalhos de Teclado 92
Teclas de Atalho KDE 93
Konqueror 93
KMail 94
AbiWord 94
Bibliografia 95

Educação e Profissões
StarBit

5
C A P Í T U L O
1
Introdução

Sobre Distribuições
Licença Pública GNU
Licença Pública Geral GNU
Ausência de Garantias

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante
Introdução

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


O Linux é um sistema operacional de código aberto, livre, gratuito,
distribuído segundo os temos da GPL (GNU Public Licence). Isto significa
que você pode instalar em quantas máquinas quiser, copiar, distruibuir e
até alterar o seu código fonte, sem ter que pagar um centavo por isso.
O sistema operacional é o software do computador responsável pelo
funcionamento dos demais aplicativos. É ele quem leva para a máquina
(hardware) aquilo que o usuário quer, pois na verdade a máquina só
entende sinais elétricos. O sistema operacional é quem traduz isso para
linguagem humana, e de linguagem humana para sinais elétricos. Assim
o computador pode fazer contas, textos, e tudo mais o que a tecnologia
nos permite hoje.
O nome Linux surgiu da junção do nome Linus + Unix . Linus Torvald foi
o idealizador do Linux, aquele que programou o primeiro Kernel (ver-
são 0.02). O Unix é um sistema operacional proprietário (isso significa

Educação e Profissões
que ele não é gratuito e não se tem acesso ao seu código fonte) que foi
desenvolvido por Dennis Ritchie, um monstro da informática, o qual
desenvolveu a linguagem C e programou o Unix nesta linguagem.
Mas o Linux não surgiu diretamente do Unix. Na verdade ele surgiu
do Minix, um sistema operacional Unix-compatível que foi feito com

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intenções totalmente educacionais para as pessoas que queriam rodar
um sistema parecido com o Unix, e ver como funcionava um sistema
operacional por dentro, já que o Minix vinha com todos os códigos
fontes. É importante frisar que o Minix não tinha nenhuma linha de
código do Unix! Ele foi programado do zero para ser um clone do Unix,
e por isso pode ser distribuído gratuitamente.
Foi aí que o estudante de Ciência da Computação Finlandês Linux
Torvald resolveu programar por hobby, um sistema operacional tão po-
deroso, porém sem tantas restrições quanto o Minix. Nascia aí, em mea-
dos de 1991, o primeiro embrião do Linux! Mas logo Linus percebeu que
seria impossível continuar o seu projeto sozinho, e publicou as fontes na
Internet, recebendo apoio de milhares de hackers e programadores no
mundo todo, até que em 1994 era lançada a versão 1.0 do Kernel Linux.
Atualmente, a última versão estável do kernel é a 2.6.
É importante ressaltar que o Linux é um sistema operacional parecido
com o Unix, mas este não vem da mesma fonte do Unix. O Unix é um
sistema proprietário e o Linux é totalmente gratuito.

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INTRODUÇÃO Sobre Distribuições
Existem diversas “distribuições” Linux. Isto significa que o Linux é
distribuído de várias formas, visto que seu código fonte é aberto
para que qualquer um possa fazer modificações e aprimoramentos.
Isto levou muitas empresas de softwares a trabalharem no aprimo-
ramento dos softwares livres (geralmente GNU) e os distribuírem da
forma que achavam melhor. E assim foram surgindo as distribuições
que nada mais são do que o mesmo Linux (o Kernel) “empacotado”
de uma forma diferente junto outros softwares que o criador da
distribuição julgou conveniente.
Hoje existem centenas de distribuições, algumas muito conhecidas
como Redhat e Mandrake e outras mais anônimas como SOT Linux
e Yellow Dog. Muitos podem discordar de mim, mas hoje, eu vejo
as distribuições Linux em três categorias: Distribuições para Leigos,
Distribuições para Estações / Escritório e as Distribuições Técnicas.
Os critérios que eu uso para essa classificação são basicamente a
automatização das configurações e o nível de dificuldade de uso
para o usuário final.
As distribuições “para leigos” normalmente são o portal de entrada
do usuário Windows para o Linux, seja por curiosidade, estudo ou
necessidade. Estas distribuições são altamente automatizadas e o
usuário final encontra grande facilidade de operação. Estas distri-
buições são excelentes opções para aquele usuário que precisa do
computador apenas como uma ferramenta de produção e tem pou-
co ou nenhum conhecimento técnico na área. Como desvantagens
estas distribuições costumam precisar de um hardware mais potente
para trabalhar bem, e a personalização e adaptação ao usuário é
difícil, ou nula. O Mandrake Linux é o principal representante desta
categoria.
As distribuições para estações / escritório, normalmente agradam
àqueles que já possuem conhecimentos em informática, mas não são
experts em Linux. Estas distribuições possuem um nível de dificulda-
de médio em relação ao usuário final e podem ser personalizadas
de modo relativamente fácil. Normalmente a área de configuração
avançada da máquina é automatizada através de gurus e assistentes,
mas o usuário também é responsável por grande partes da decisões
e configurações. Estas distribuições, depois de configuradas e per-
sonalizadas, costumam se adaptar e apresentar ótimas soluções
para rotinas de escritórios, suprindo completamente o casamento
Windows / Office. Aqui se encontram a maioria das distribuições,
incluindo Redhat, Conectiva, SuSe etc.

8
Já as distribuições mais técnicas, são aquelas recomendadas para

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quem quer conhecer o sistema operacional Linux a fundo. Existem
poucos assistentes de configuração e a grande maioria dos ajustes
no sistema são feitos através da edição dos arquivos de configuração.
Normalmente os usuários destas distribuições são programadores
experientes (visto que a maioria destas distribuições oferece suporte
nativo à várias linguagens como C/C++, Python, PhP, Tc/Tk e muitas
outras) e administradores de sistema que já conhecem bem o siste-
ma operacional Linux. Em suma, são distribuições mais brutas, para
quem gosta de lapidar o Linux ao seu modo, pois são as distribuições
que oferecem quase que totalmente ao usuários a opção de perso-
nalização, desde o Kernel aquele programinha de edição de texto.
Os maiores representantes desta categoria são o Slackware Linux e
o Debian Linux.
Em suma, depois de tantas características qual é melhor distribuição
Linux ?

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Esta resposta é muito complicada. A qualidade técnica de quase
todas as distribuições é indiscutível. É claro que algumas podem
ter mais bugs do que outras, isso acontece, mas em geral todas as
distribuições funcionam muito bem. A melhor distribuição varia de
usuário para usuário, será aquela que atende melhor as suas necessi-
dades. Particularmente sou fã do Slackware, pois ele atende todas as

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minhas necessidades de programador e administrador. Porém, para
aquela mocinha que trabalha na recepção de onde eu trabalho, sem
dúvidas a melhor distribuição é a Conectiva, pelo simples fato dela
saber usar o Conectiva! :)
Se você está começando com Linux agora, procure uma distribuição
mais simples como por exemplo, Mandrake, SOT etc. Se você já co-
nhece bastante informática pode ir direto para o Conectiva, Redhat
e Suse. O importante é ir testando as distribuições até encontrar uma
que se encaixe em suas necessidades.

Licença Pública GNU


LICENÇA PÚBLICA GERAL GNU
Versão 2, junho de 1991
This is an unofficial translation of the GNU General Public License
into Brazilian Portuguese. It was not published by the Free Software
Foundation, and does not legally state the distribution terms for sof-
tware that uses the GNU GPL -- only the original English text of the
GNU GPL does that. However, we hope that this translation will help

9
INTRODUÇÃO Brazilian Portuguese speakers understand the GNU GPL better.
Esta é uma tradução não-oficial da Licença Pública Geral GNU (“GPL
GNU”) para o português do Brasil. Ela não foi publicada pela Free
Software Foundation, e legalmente não afirma os termos de distri-
buição de software que utiliza a GPL GNU - apenas o texto original da
GPL GNU, em inglês, faz isso. Contudo, esperamos que esta tradução
ajude aos que utilizam o português do Brasil a entender melhor a
GPL GNU.
Copyright © 1989, 1991 Free Software Foundation, Inc. 675 Mass Ave,
Cambridge, MA 02139, USA
A qualquer pessoa é permitido copiar e distribuir cópias desse docu-
mento de licença, desde que sem qualquer alteração.

LICENÇA PÚBLICA GERAL GNU


T E R M O S E C O N D I Ç Õ E S PA R A C Ó P I A , D I S T R I B U I Ç Ã O E
MODIFICAÇÃO
0. Esta licença se aplica a qualquer programa ou outro trabalho que
contenha um aviso colocado pelo detentor dos direitos autorais
informando que aquele pode ser distribuído sob as condições
desta Licença Pública Geral. O “Programa” abaixo refere-se
a qualquer programa ou trabalho, e “trabalho baseado no
Programa” significa tanto o Programa em si como quaisquer
trabalhos derivados, de acordo com a lei de direitos autorais:
isto quer dizer, um trabalho que contenha o Programa ou parte
dele tanto originalmente ou com modificações, e/ou tradução
para outros idiomas. (Doravante o processo de tradução está
incluído sem limites no termo “modificação”.) Cada licenciado
é mencionado como “você”.
Atividades outras que a cópia, a distribuição e modificação não estão
cobertas por esta Licença; elas estão fora de seu escopo. O ato de
executar o Programa não é restringido e o resultado do Programa
é coberto apenas se seu conteúdo contenha trabalhos baseados no
Programa (independentemente de terem sido gerados pela execu-
ção do Programa). Se isso é verdadeiro depende do que o programa
faz.
1. Você pode copiar e distribuir cópias fiéis do código-fonte do
Programa da mesma forma que você o recebeu, usando qualquer
meio, desde que você conspícua e apropriadamente publique
em cada cópia um aviso de direitos autorais e uma declaração
de inexistência de garantias; mantenha intacto todos os avisos

10
que se referem a esta Licença e à ausência total de garantias;

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e forneça a outros recebedores do Programa uma cópia desta
Licença, junto com o Programa.
2. Você pode modificar sua cópia ou cópias do Programa, ou
qualquer parte dele, gerando assim um trabalho baseado no
Programa, copiar e distribuir essas modificações ou trabalhos sob
os termos da seção 1 acima, desde que você também se enquadre
em todas estas condições:
a) Você tem que fazer com que os arquivos modificados levem
avisos proeminentes afirmando que você alterou os arquivos,
incluindo a data de qualquer alteração.
b) Você tem que fazer com que quaisquer trabalhos que você
distribua ou publique, e que integralmente ou em partes
contenham ou sejam derivados do Programa ou de suas par-
tes, sejam licenciados, integralmente e sem custo algum para
quaisquer terceiros, sob os termos desta Licença.
c) Se qualquer programa modificado normalmente lê comandos

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interativamente quando executados, você tem que fazer
com que, quando iniciado tal uso interativo da forma mais
simples, seja impresso ou mostrado um anúncio de que não
há qualquer garantia (ou então que você fornece a garantia)
e que os usuários podem redistribuir o programa sob estas
condições, ainda informando os usuários como consultar uma

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cópia desta Licença. (Exceção: se o Programa em si é intera-
tivo mas normalmente não imprime estes tipos de anúncios,
seu trabalho baseado no Programa não precisa imprimir um
anúncio.)
Estas exigências aplicam-se ao trabalho modificado como um todo. Se
seções identificáveis de tal trabalho não são derivadas do Programa,
e podem ser razoavelmente consideradas trabalhos independentes e
separados por si só, então esta Licença, e seus termos, não se aplicam
a estas seções quando você distribui-las como trabalhos em separado.
Mas quando você distribuir as mesmas seções como parte de um todo
que é trabalho baseado no Programa, a distribuição como um todo
tem que se enquadrar nos termos desta Licença, cujas permissões
para outros licenciados se estendem ao todo, portanto também para
cada e toda parte independente de quem a escreveu.
Desta forma, esta seção não tem a intenção de reclamar direitos os
contestar seus direitos sobre o trabalho escrito completamente por
você; ao invés disso, a intenção é a de exercitar o direito de contro-
lar a distribuição de trabalhos, derivados ou coletivos, baseados no
Programa.

11
INTRODUÇÃO Adicionalmente, a mera adição ao Programa de outro trabalho não
baseado no Programa (ou de trabalho baseado no Programa) em um
volume de armazenamento ou meio de distribuição não faz o outro
trabalho parte do escopo desta Licença.
3. Você pode copiar e distribuir o Programa (ou trabalho baseado
nele, conforme descrito na Seção 2) em código-objeto ou em
forma executável sob os termos das Seções 1 e 2 acima, desde
que você faça um dos seguintes:
a) O acompanhe com o código-fonte completo e em forma aces-
sível por máquinas, que tem que ser distribuído sob os termos
das Seções 1 e 2 acima e em meio normalmente utilizado para
o intercâmbio de software; ou,
b) O acompanhe com uma oferta escrita, válida por pelo menos
três anos, de fornecer a qualquer um, com um custo não supe-
rior ao custo de distribuição física do material, uma cópia do
código-fonte completo e em forma acessível por máquinas,
que tem que ser distribuído sob os termos das Seções 1 e 2
acima e em meio normalmente utilizado para o intercâmbio
de software; ou,
c) O acompanhe com a informação que você recebeu em relação
à oferta de distribuição do código-fonte correspondente.
(Esta alternativa é permitida somente em distribuição não
comerciais, e apenas se você recebeu o programa em forma
de código-objeto ou executável, com oferta de acordo com
a Subseção b acima.)
O código-fonte de um trabalho corresponde à forma de trabalho
preferida para se fazer modificações. Para um trabalho em forma
executável, o código-fonte completo significa todo o código-fonte
de todos os módulos que ele contém, mais quaisquer arquivos de de-
finição de “interface”, mais os “scripts” utilizados para se controlar
a compilação e a instalação do executável. Contudo, como exceção
especial, o código-fonte distribuído não precisa incluir qualquer com-
ponente normalmente distribuído (tanto em forma original quanto
binária) com os maiores componentes (o compilador, o “kernel” etc.)
do sistema operacional sob o qual o executável funciona, a menos
que o componente em si acompanhe o executável.
Se a distribuição do executável ou código-objeto é feita através da
oferta de acesso a cópias de algum lugar, então ofertar o acesso
equivalente a cópia, do mesmo lugar, do código-fonte equivale à
distribuição do código-fonte, mesmo que terceiros não sejam com-
pelidos a copiar o código-fonte com o código-objeto.

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4. Você não pode copiar, modificar, sub-licenciar ou distribuir o

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Programa, exceto de acordo com as condições expressas nesta
Licença. Qualquer outra tentativa de cópia, modificação, sub-
licenciamento ou distribuição do Programa não é valida, e can-
celará automaticamente os direitos que lhe foram fornecidos
por esta Licença. No entanto, terceiros que de você receberam
cópias ou direitos, fornecidos sob os termos desta Licença, não
terão suas licenças terminadas, desde que permaneçam em total
concordância com ela.
5. Você não é obrigado a aceitar esta Licença já que não a assinou.
No entanto, nada mais o dará permissão para modificar ou
distribuir o Programa ou trabalhos derivados deste. Estas ações
são proibidas por lei, caso você não aceite esta Licença. Desta
forma, ao modificar ou distribuir o Programa (ou qualquer tra-
balho derivado do Programa), você estará indicando sua total
aceitação desta Licença para fazê-los, e todos os seus termos e
condições para copiar, distribuir ou modificar o Programa, ou

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trabalhos baseados nele.
6. Cada vez que você redistribuir o Programa (ou qualquer trabalho
baseado nele), os recebedores adquirirão automaticamente
do licenciador original uma licença para copiar, distribuir ou
modificar o Programa, sujeitos a estes termos e condições. Você
não poderá impor aos recebedores qualquer outra restrição ao

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exercício dos direitos então adquiridos. Você não é responsável
em garantir a concordância de terceiros a esta Licença.
7. Se, em conseqüência de decisões judiciais ou alegações de infrin-
gimento de patentes ou quaisquer outras razões (não limitadas
a assuntos relacionados a patentes), condições forem impostas
a você (por ordem judicial, acordos ou outras formas) e que
contradigam as condições desta Licença, elas não o livram das
condições desta Licença. Se você não puder distribuir de forma
a satisfazer simultaneamente suas obrigações para com esta
Licença e para com as outras obrigações pertinentes, então
como conseqüência você não poderá distribuir o Programa. Por
exemplo, se uma licença de patente não permitirá a redistribui-
ção, livre de “royalties”, do Programa, por todos aqueles que
receberem cópias direta ou indiretamente de você, então a única
forma de você satisfazer a ela e a esta Licença seria a de desistir
completamente de distribuir o Programa.
Se qualquer parte desta seção for considerada inválida ou não apli-
cável em qualquer circunstância particular, o restante da seção se
aplica, e a seção como um todo se aplica em outras circunstâncias.

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INTRODUÇÃO O propósito desta seção não é o de induzi-lo a infringir quaisquer
patentes ou reivindicação de direitos de propriedade outros, ou a
contestar a validade de quaisquer dessas reivindicações; esta seção
tem como único propósito proteger a integridade dos sistemas de
distribuição de software livres, o que é implementado pela prática de
licenças públicas. Várias pessoas têm contribuído generosamente e
em grande escala para os software distribuídos usando este sistema,
na certeza de que sua aplicação é feita de forma consistente; fica a
critério do autor/doador decidir se ele ou ela está disposto a distribuir
software utilizando outro sistema, e um licenciado não pode impor
qualquer escolha.
Esta seção destina-se a tornar bastante claro o que se acredita ser
conseqüência do restante desta Licença.
8. Se a distribuição e/ou uso do Programa são restringidos em certos
países por patentes ou direitos autorais, o detentor dos direitos
autorais original, e que colocou o Programa sob esta Licença,
pode incluir uma limitação geográfica de distribuição, excluindo
aqueles países de forma a tornar a distribuição permitida apenas
naqueles ou entre aqueles países então não excluídos. Nestes
casos, esta Licença incorpora a limitação como se a mesma cons-
tasse escrita nesta Licença.
9. A Free Software Foundation pode publicar versões revisadas
e/ou novas da Licença Pública Geral de tempos em tempos.
Estas novas versões serão similares em espírito à versão atual,
mas podem diferir em detalhes que resolvem novos problemas
ou situações.
A cada versão é dada um número distinto. Se o Programa especifica
um número de versão específico desta Licença que se aplica a ele e
a “qualquer nova versão”, você tem a opção de aceitar os termos
e condições daquela versão ou de qualquer outra versão publicada
pela Free Software Foundation. Se o programa não especifica um
número de versão desta Licença, você pode escolher qualquer versão
já publicada pela Free Software Foundation.
10. Se você pretende incorporar partes do Programa em outros
programas livres cujas condições de distribuição são diferentes,
escreva ao autor e solicite permissão. Para o software que a Free
Software Foundation detém direitos autorais, escreva à Free
Software Foundation; às vezes nós permitimos exceções a este
caso. Nossa decisão será guiada pelos dois objetivos de preservar
a condição de liberdade de todas as derivações do nosso softwa-
re livre, e de promover o compartilhamento e reutilização de

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software em aspectos gerais.

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AUSÊNCIA DE GARANTIAS
11. Uma vez que o programa é licenciado sem ônus, não há qualquer
garantia para o programa, na extensão permitida pelas leis apli-
cáveis. Exceto quando expressado de forma escrita, os detentores
dos direitos autorais e/ou terceiros disponibilizam o programa “no
estado”, sem qualquer tipo de garantias, expressas ou implícitas,
incluindo, mas não limitando a, as garantias implicítas de comercia-
lização e as de adequação a qualquer propósito. O risco total com
a qualidade e desempenho do programa é seu. Se o programa se
mostrar defeituoso, você assume os custos de todas as manuten-
ções, reparos e correções.
12. Em nenhuma ocasião, a menos que exigido pelas leis aplicáveis ou
acordo escrito, os detentores dos direitos autorais, ou qualquer
outra parte que possa modificar e/ou redistribuir o programa
conforme permitido acima, serão responsabilizados por você por
danos, incluindo qualquer dano em geral, especial, acidental ou

Educação e Profissões
conseqüente, resultantes do uso ou incapacidade de uso do pro-
grama (incluindo, mas não limitado a, perda de dados ou dados
tornados incorretos, ou perdas sofridas por você ou por outras
partes, falhas do programa ao operar com qualquer outro pro-
grama), mesmo que tal detentor ou parte tenham sido avisados

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da possibilidade de tais danos.
Contribuição:
www.tuxbrasil.com.br

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MODO TEXTO

C A P Í T U L O
2
Modo Texto

Conceitos do Shell
Estrutura de Diretórios do Linux
Alguns Comandos do Modo Texto
Administração de Usuários

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante

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Modo Texto

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Primeiramente precisamos entrar no modo texto do Linux. Caso você
esteja utilizando o Linux em modo gráfico deverá pressionar Ctrl-
Alt-F1. Onde está escrito nome_da_máquina login: digite seu nome
de usuário e a seguir o sistema irá solicitar a sua senha com o pedido
de Password:. Digite a senha e pressione Enter. Agora você deverá
estar num ponto semelhante a:

[usuário@nome_da_máquina diretório_atual] $.

Este é o seu prompt de comandos. Agora que estamos apresentados,


começaremos a utilizá-lo. Mas antes disso, precisamos de um pouco
de teoria.

Conceitos do Shell

Educação e Profissões
Vamos iniciar com alguns conceitos necessários para a utilização do
shell (no nosso caso o bash) e também com algumas noções sobre a
organização do sistema de arquivos no Linux.
O sistema de arquivos no Linux é semelhante a uma árvore de cabe-
ça para baixo. Temos inicialmente o diretório raiz, e abaixo deste a

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estrutura que segue:

Estrutura de Diretórios do Linux


/
Diretório raiz do sistema de arquivos. É abaixo dele que se situam
todos os outros.
/bin
Arquivos executáveis de comandos essenciais.
/boot
Arquivos estáticos necessários à inicialização do sistema.
/dev
Arquivos de dispositivos do sistema.
/etc
Arquivos de configuração do sistema.

17
MODO TEXTO /home
Lugar onde ficam os diretórios locais dos usuários.
/lib
Arquivos de bibliotecas essenciais ao sistema, utilizadas pelos pro-
gramas em /bin.
/mnt
Usualmente é o ponto de montagem de dispositivos na máquina.
/proc
Informações do kernel e dos processos.
/root
Diretório local do superusuário.
/sbin
Arquivos essenciais ao sistema, normalmente só o superusuário tem
acesso a estes arquivos.
/tmp
Diretório de arquivos temporários.
/usr
Arquivos pertencentes aos usuários. (é a segunda maior hierarquia
de diretórios presente no Linux, só perdendo para o diretório raiz).
/var
Diretório onde são guardadas informações variáveis sobre o siste-
ma.
Não será necessário, por enquanto, compreender as funções de todos
os diretórios enumerados acima. A idéia é fornecer uma visão global
de onde estão os arquivos que serão mencionados mais adiante e
aqueles que já foram vistos.
Aproveitando que estamos falando de sistema de arquivos, vamos fa-
lar de um detalhe muito importante: os nomes de arquivos no Linux
são case-sensitive, ou seja, distinguem maiúsculas de minúsculas e
vice-versa. Sendo assim, um nome de arquivo como: Teste é diferen-
te de teste e também de tesTe, assim como as possíveis variações de
maiúsculas e minúsculas da palavra teste.

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Note bem que aqui não utilizamos extensão de arquivos, como é

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necessário em outros sistemas operacionais. Na realidade, no Linux
esta característica “não existe” de uma maneira que limite a imple-
mentação. Observe que existem arquivos do tipo start.pl no Linux.
Esse tipo de nome de arquivo é perfeitamente possível pelo fato de
os nomes de arquivos poderem ter até 255 caracteres, independendo
de quais sejam os caracteres. Ou seja, as extensões não existem como
forma limitante do nome do arquivo, elas são parte do nome do ar-
quivo. Alguns aplicativos utilizam as extensões para poder manipular
os arquivos, ou seja, as extensões estão presentes, mas como parte
do nome do arquivo e não como um item obrigatório.

Dica: No Linux existe um recurso chamado de Tab Completion


muito interessante. Quando você está digitando um comando ou
nome de arquivo muito longo basta que você digite os primeiros
caracteres desse comando e aperte a tecla Tab que o shell se encar-
rega de completar o resto do nome. Nem todos os nomes podem
ser completados até o final pelo fato de existirem outras opções no

Educação e Profissões
processo de complementação. Então o shell pára de completar e
emite um bip avisando que não conseguiu completar totalmente a
sentença. Caso você aperte Tab novamente, o shell irá lhe mostrar
as opções que você tem para completar a sentença.

StarBit
O modo texto no qual entramos é composto por terminais. O que
são terminais? Um terminal, ou console, é o conjunto formado pelo
teclado e o monitor, que constitui o dispositivo padrão de entrada
e saída de dados. Imagine o seguinte: você tem vários conjuntos de
monitor e teclado que estão ligados na mesma CPU. Enquanto você
está digitando um texto num desses terminais o outro está execu-
tando um processo demorado, como uma procura no disco. No Linux
temos terminais virtuais que podem ser ativados e alternados pela
seqüência de teclas Ctrl-Alt-Fn, onde n é um número entre um e sete.
Ou seja, você tem sete terminais virtuais nos quais podem estar traba-
lhando ao mesmo tempo. Esses terminais são muito úteis, pois você
pode estar digitando um texto num terminal e lendo uma página de
manual em outro. Já vimos esse mesmo sistema nos gerenciadores
de janela quando alternamos entre os desktops.

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MODO TEXTO Alguns comandos do Modo Texto
Agora que já temos uma parte da teoria necessária, vamos começar
com os comandos do Linux.
Quando você entra no modo texto o shell já lhe deixa dentro de um
diretório, que é o seu diretório local na máquina, também chamado
de diretório home. É lá que você deverá colocar os seus arquivos,
onde você tem permissão de criar, modificar e apagar seus arquivos
e diretórios.
Você já conhece a estrutura de diretórios do Linux, mas ainda não
sabe como sair do diretório atual; o comando cd diretório é o coman-
do que se encarrega disto. A explicação de cd é change directory (mu-
dar diretório). Com esse comando você pode mudar o seu diretório
atual. Exemplo: cd / este comando fará com que seu diretório atual
seja modificado para o diretório raiz.
Tudo bem, mas como vou saber se estou no diretório raiz? Existe um
comando que lhe mostra em qual diretório você está atualmente, é
o comando pwd. Esse comando indica onde você está. Um exemplo
de saída do comando pwd é:

[usuario@spaceghost usuario]$ pwd/home/usuario

Vamos explicar a tela anterior. A primeira parte da linha


([usuario@spaceghost usuario]$ ) também é conhecida como prompt.
O nome de usuário é usuario; a máquina se chama spaceghost e o
diretório corrente se chama usuario porque estou no diretório home,
tudo isso está entre colchetes e com um $ no final porque foi especi-
ficado assim na variável de ambiente PS1. Esse é o padrão que vem
logo após a instalação do Conectiva Linux. Certamente você verá
algo semelhante a isso, mas com as suas configurações pessoais. A
segunda linha indica em qual diretório você está.
Veja agora a saída do comando cd / e o que retorna o comando pwd
após termos mudado de diretório:

[usuario@spaceghost usuario]$ cd /
[usuario@spaceghost /]$ pwd/
[usuario@spaceghost /]$

20
Agora que já estamos no diretório raiz, o que faremos? Antes de

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


aprendermos a listar os arquivos presentes no diretório, vamos
aprender a voltar rapidamente ao nosso diretório home. Para isso,
basta digitarmos o comando cd sem argumentos. Com isso retor-
namos ao nosso diretório home; outra alternativa é digitarmos cd
~. O símbolo ~ é substituído pelo seu diretório home, não só com
o comando cd, mas com todos os outros comandos do shell. Veja a
saída dos comandos citados:
[usuario@spaceghost /]$ cd
[usuario@spaceghost usuario]$ pwd/home/usuario
[usuario@spaceghost usuario]$ cd /tmp
[usuario@spaceghost /tmp]$ pwd/tmp
[usuario@spaceghost /tmp]$ cd ~
[usuario@spaceghost usuario]$ pwd/home/usuario

Educação e Profissões
Já sabemos nos movimentar entre os diretórios, mas ainda não sa-
bemos como listar o conteúdo desse diretório. O comando que lista
os arquivos chama-se ls [opções] [arquivo]. Esse comando exibe os
arquivos do diretório utilizando as opções fornecidas. Examinaremos
algumas das opções mais comuns do comando ls abaixo:

StarBit
Opções do Comando ls

-a
Exibe todos os arquivos, mesmo os arquivos ocultos.

-d
Lista o nome do diretório em vez de seu conteúdo.

-h
Combinada com a opção -l, mostra os tamanhos de arquivo em for-
mato mais fácil de ser lido. Ex: 1K, 20M, 5G.

-l
Lista a listagem de arquivos detalhada.

21
MODO TEXTO -r
Mostra os arquivos ordenados em ordem reversa.
-1
Lista os nomes de arquivos um por linha.

Nota: Arquivos começados com . (ponto) são considerados ar-


quivos ocultos no Linux. Para vê-los, basta que você digite ls -a.
Você verá alguns arquivos, como por exemplo:

[usuario@spaceghost usuario]$ ls -a
.Xauthority .alias .bash_logout .bashrc .screenrc
.xinitrc.. .Xdefaults .bash_history .bash_profile
.cshrc .viminfo

Administração de usuários
Hoje em dia com a vasta utilização de redes e seu papel essencial no
cotidiano de empresas e muitas vezes em nossa própria casa, é ne-
cessário ter algum conhecimento na configuração e administração
de usuários para sistemas Linux.
Atualmente existe uma grande variedade de ferramentas gráficas
que desempenham este papel, mas como sempre digo, uma ferra-
menta gráfica que está disponível em uma distribuição pode faltar
em outra e todo o conhecimento adquirido pode ir por água abaixo.
Para evitar imprevistos como este, é altamente necessário adquirir
conhecimentos suficientes para fazer isto pela simples edição de
arquivos, e isto valerá para qualquer distribuição. Se você está inte-
ressado, boa sorte com o mini-tutorial apresentado a seguir:

Administração de Usuários no Linux


Para Criar Contas:
Para se criar contas basta se valer dos comandos adduser ou useradd,
lembrando de estar como root ex:
adduser Drusian
Tem também as opções a serem usadas:
-g => Informa que o nome a ser criado valerá somente para a criação
de um grupo.
-e 25/12/02 => informa ao sistema que está conta expirará no dia

22
25 de dezembro de 2002, é interessante para criar contas com um
tempo pré-determinado.

Atribuição de senha ao usuário:


Vale lembrar que “root” poderá atribuir qualquer senha a qual-
quer usuário desde que o primeiro caractere desta senha não seja
numérico.
Ex:
passwd Drusian
Opções para o comando passwd:
-l (lock) => Bloqueia a conta por tempo indeterminado.
-u (unlock) => ao contrário do primeiro comando este desblo-
queia a senha.
-d (delete ) => Apaga a senha do usuário.
ÁREA DE TRABALHO

C A P Í T U L O
3
Modo
Gráfico
Sobre o KDE
Iniciando o KDE
Configurando o Painel do KDE
Configurando o Relógio do Painel KDE

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante

24
Sobre o KDE

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


O KDE é um ambiente desktop gráfico poderoso para estações com
Linux/UNIX. O KDE combina a facilidade de uso, funções atuais, um
projeto gráfico proeminente com a superioridade da tecnologia do
sistema operacional UNIX.

Iniciando o KDE
No logon gráfico do GNU/Linux entre com seu usuário e senha, e
escolha o tipo de seção: KDE.

Primeira vez!
Na versão 3 do KDE, se for a primeira vez que você entra com seu
usuário, será solicitada alguma informações de configuração: apa-
rência, estilo etc. Caso não saiba qual escolher selecione Próximo até
terminar a configuração. Para rodar o programa de configuração

Educação e Profissões
você pode usar o Menu K -> sistema -> Assistente de configurações
para a Área de Trabalho ou via comando ‘kpersonalizer’.
O KPersonalizer fará a personalização do seu desktop em 5 passos.
1. País e Língua
2. Comportamento da interface gráfica (KDE TM/UNIX©/

StarBit
Windows©/Mac OS©)
3. Enfeites e Efeitos especiais
4. Temas (KDE/Platinum/Redmond/Sunshine)
5. Ícone de inicialização rápida

25
MODO GRÁFICO Pronto! Você já está no KDE

Esta é a Área de Trabalho (desktop) do KDE. Como você pode obser-


var, tem um belo visual, ícones e o Painel do KDE. Vamos descrever
cada parte do desktop para que você fique familiarizado.

Área de Trabalho
É o local onde ficam os ícones (atalhos) para arquivos ou programas.
É também aqui que os programas ‘executam’, ou seja, é realmente
uma área de trabalho :^)

Painel da Área de Trabalho


É onde está localizado o Menu K, os kicker (iniciar rapidamente),
os ambientes virtuais, barra de tarefas, trava do desktop, relógio e
ocultar/mostrar painel.

Configurando o Painel do KDE


Através da configuração do KDE você pode reduzir/aumentar o
tamanho do Painel, mudar o posicionamento, controlar a ocul-
tação, ativar a auto-ocultação, mudar a aparência, configurar o
menu e a Barra de Tarefas.
Para abrir o configurador do Painel clique no Menu K -> Configurar

26
Painel -> Preferências

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Educação e Profissões
Do lado esquerdo aparecem dois ícones (Painel e Barra de Tarefas).
No ícone Painel você pode mudar a Posição do painel, normalmente

StarBit
a localização está como ‘Fundo’ e o tamanho como ‘Médio’. Mude
estes itens e clique no botão Aplicar para ver o resultado.
Exemplo do Painel KDE modificado (tamanho como grande e segun-
do plano habilitado)
Na aba Ocultação você pode habilitar a ocultação de botões es-
querda/direita, habilitar a animação e auto-ocultação do Painel.
Na aba Aparência & Funcionamento você pode habilitar arquivos (ima-
gens) de segundo plano, ampliação do ícones e a opção mostrar dicas.
No ícone Barra de Tarefa você pode configurar o comportamento:
1. Mostrar janelas de todas as áreas de trabalho (ambientes virtu-
ais); Quando habilitado, mostra todas as aplicações ativas. Se
estiver desabilitado mostra apenas as aplicações do ambiente
atual.
2. Mostrar botão da lista de janelas;
3. Agrupar tarefas similares;

27
MODO GRÁFICO Organiza aplicações por grupo.Caso você tenha vários ter-
m i n a i s X a b e r t o , a p a r e c e r á a p e n a s u m í c o n e d e a p l i c a-
ção na barra de tarefas, quando você clicar um menu com as
seções será aberto, assim poderá selecionar a que deseja.
4. Agrupar tarefas por áreas de trabalho virtuais;
5. Mostar ícones de aplicações.

Configurando Relógio do Painel KDE

Clique com o botão direito


do mouse sobre o relógio e
selecione -> Tipo, no menu
do relógio, para mudar o
formato do relógio. Os tipos
são:
• Comum - texto
• Digital - cristal líquido
• Analógico - ponteiros
• Inexato - por extenso
(ex.: quinze para as
duas)

Para configurar cada um dos tipos selecione -> Preferências... no


menu do relógio, e selecione a respectiva aba. Você poderar mudar
o tipo e tamanho da letra, habilitar a exibição da data ou segundos,
as cores do display ou das letras.
Você pode ajustar o calendário do micro usando a opção -> Ajustar
data e hora... ou modificar o formato em -> Formato de data e hora...
Será apresentado a janela de País & Idioma, clique na aba Hora e
datas para selecionar o formato desejado.
Para ver o calendário clique com botão direito do mouse sobre
o relógio e clique novamente para que ele desapareça. As setas
duplas mudam o ano e as simples o mês. Observe na parte de
baixo do calendário, existe uma caixa de texto um você pode entrar
diretamente com a data desejada.

28
LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
C A P Í T U L O
4
Área de
Trabalho

Educação e Profissões
Menu da Área de Trabalho

StarBit

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante

29
ÁREA DE TRABALHO
Menu da Área de
Trabalho
Para abrir o Menu clique com o botão direito do mouse sobre
a área de trabalho. Este menu permite que você faça diversas
modificações e personalizações, como por exemplo: trocar o
papel de parede; configurar o protetor de telas; criar, alinhar ou
organizar ícones; bloquear a tela ou sair do desktop.

Criar novo

Permite criar pastas, arquivos do KOffice (ilustração, presentações,


planilhas e textos), arquivo HTML, arquivos de texto, links para dis-
positivos (CD/Disquete/HD), link para aplicativos e para página na
web (URL) no desktop.
Quando você selecionar a opção desejada o KDE pedirá
o nome da pasta, arquivo ou link que será criado, informe o
nome ou localização e clique em OK para criá-lo no seu desktop.
Como os itens deste menu são facéis de usar, vamos falar aqui somen-
te da criação de links para dispositivos. Muitos usuários reclamam
que é difícil “montar” as unidades de disquete, partições do windows
e o cd-rom, no entanto, com o uso deste menu você poderá fazer
esta tarefa de forma visual e sem dificuldades.

30
LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
Nota: No Red Hat 7.3 a unidade de cd-rom é montada automati-
camente, basta colocar o cd na unidade, que uma janela do kon-
queror se abre para você acessar seus dados do cd.

Educação e Profissões
StarBit
Criando link e montando o cd-rom

Abra o menu do desktop, selecione Criar novo -> Dispositivo de CD-


ROM/DVD ROM...

31
ÁREA DE TRABALHO Uma caixa de diálogo será aberta para que você entre com as
informações sobre a unidade.Na aba Geral você pode mudar o
nome do link e o ícone, na aba Dispositivo selecione sua unidade
de cd-rom (Ex.: /dev/cdrom) e clique com o botão “OK”.
Pronto, agora toda vez que você quiser montar a unidade basta um
duplo clique neste link.
Para desmontar, clique com o botão direito do mouse sobre o
ícone do ‘Dispositivo de CD-ROM/DVD-ROM’ e selecione a opção
Desmontar. Este procedimento é necessário para que você possa
retirar o cd da unidade. Você também pode usar este procedimento
para montar unidades usando o menu.

Nota: Caso o KDE abra uma caixa de erro informando que “so-
mente o root pode montar /dev/cdrom em /mnt/cdrom” edite o
arquivo/etc/fstab e inclua a opção user (separada por vírgula) para
/dev/cdrom.Para editar use o Kwrite em menu K ->Editores.
A linha deve ficar assim:
/dev/cdrom /mnt/cdrom auto noauto,owner,kudzu,ro,user 0 0

Criando link e montando partições windows


Abra o menu da área de trabalho, selecione Criar novo -> Disco
Rígido...
Uma caixa de diálogo será aberta para que você entre com as infor-
mações sobre a unidade. Na aba Geral, você pode mudar o nome do
link e o ícone, na aba Dispositivo selecione sua partição windows (Ex.:
/dev/hda1) e clique no botão “OK”.
Para montar a partição windows clique sobre o ícone com o botão
direito do mouse, no menu selecione Montar. Observe que no canto
inferior direito do ícone aparece um sinal verde indicando que a
unidade está montada.

Criando link e montando disquete


Abra o menu da área de trabalho, selecione Criar novo -> Dispositivo
de disquete...
Na aba dispositivo, selecione o dispositivo /dev/fd0 (/mnt/floppy é o
ponto de montagem do disquete). Clique no botão “OK”.
Para montar o disquete clique sobre o ícone com o botão direito do
mouse, no menu selecione Montar ou dê dois cliques sobre o ícone.

32
Observe que no canto inferior

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


direito do ícone aparece um
sinal verde indicando que a
unidade esta montada.
Para desmontar, clique com
o botão direito do mouse so-
bre o ícone do ‘Dispositivo de
Disquete’ e selecione a opção
Desmontar. Isso deve ser feito
após o uso do disquete.

Nota: Caso o KDE abra uma caixa de erro informando que “so-
mente o root pode montar /dev/fd0 em /mnt/floppy” edite o ar-
quivo /etc/fstab e inclua a opção user (separada por vírgula) para

Educação e Profissões
/dev/fd0.
Para editar use o Kwrite em menu K -> Editores
A linha deve ficar assim:
/dev/fd0 /mnt/floppy auto noauto,owner,kudzu,user 0 0

StarBit
Criando link para aplicativos
Abra o menu da área de trabalho, selecione Cria novo -> Link para
aplicativos...
Na aba Geral, da caixa de diálogo, informe o nome do link e sele-
cione um ícone. Na aba Executar entre com o nome do programa,
por exemplo: AbiWord. É possível pesquisar qual programa será
executado, clicando em Explorar. Aqui também você poderá habilitar
a opção de ‘Executar como um usuário diferente’, que pode ser útil
para execuções de aplicações como usuário root, neste caso quando
for executado pedirá a senha do usuário informado.

Favoritos
A opção Favoritos permite que você tenha acesso rápido a pastas ou
endereços da internet, podendo importar o bookmark (lista de fa-
voritos) do netscape ou mozilla, através da opção Favoritos -> Editar
Favoritos -> Arquivos -> Importar Mozilla ou Importar Netscape.

33
ÁREA DE TRABALHO

Desta forma você terá seus diretórios e urls mais utilizado ao alcance
de um clique.

Colar
Cola um arquivo que esteja na memória (Ctrl+V) para área de tra-
balho.

Ajuda na área de trabalho


Abre o Centro de Ajuda do KDE (manual on line)

Executar comando
Abre uma caixa de diálogo para que você possa entrar com o coman-
do a ser executado, por exemplo: AbiWord. Você pode usar as teclas
de atalho Alt+F2.

34
Configurar Área de Trabalho

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Esta opção do Menu permite mudar a aparência, o papel de parede
e configurar os protetores de telas do KDE.

Ambiente de Trabalho:

Educação e Profissões
StarBit
Na aba Área de Trabalho você pode: Habilitar o menu da área de
trabalho; Habilitar os ícones da área de trabalho; Alinhar os ícones
verticalmente; Exibir arquivos ocultos.
Na aba Aparência você pode: mudar Fonte padrão; Cor do texto; Cor
do fundo do texto; Sublinhar nomes de arquivo.
Na aba Número de Ambientes você pode: Definir a quantidade
ambientes virtuais que serão utilizados, este são apresentados
no Seletor de Ambientes. Por padrão temos 4, mas podemos
colocar até 16. Os ambientes virtuais funcionam como se você tivesse
vários monitores, podendo rodar várias aplicações distribuídas pelos
mesmos.

35
ÁREA DE TRABALHO

Para mandar uma janela para outro ambiente virtual basta clicar
com o botão direito sobre a barra de título (ou no ícone da barra de
tarefas) -> Para o Ambiente e selecionar o ambiente desejado. Para
alternar entre os ambiente basta dar um clique sobre o seletor de
ambiente.

Fundo de Tela:

Você pode configurar um fundo para cada ambiente virtual ou habi-


litar um fundo comum para todos. O Fundo pode ser uma única cor,
degradê, imagem ou múltiplas imagens.
Na aba Papel de Parede você pode optar por: Sem papel de parede,
Um papel de parede ou Vários papéis de parede. Nesta última opção

36
pode-se definir o intervalo de tempo para alternar papéis de pare-

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


de de uma lista. Escolha um papel de parede da lista ou clique em
Navegar... para selecionar seu papel de parede.
A lista de papéis de parede está em /usr/share/wallpapers. Você po-
derá copiar seus papéis de paredes personalizados para esta pasta.

Educação e Profissões
StarBit
Protetores de tela:
Aqui você poderá habilitar a proteção de tela e o tempo de espera.
Existem diversos protetores de telas alguns já conhecidos por usuá-
rios do Windows, como o Morph3D e Ciência. Para os fãs do filme tem
o protetor Matrix, com os dígitos da matrix passando na tela.

Habilitar/Desligar menu de ambiente


Ativa o Menu de Ambiente na parte superior do desktop

Alinhar ícones
Alinha os ícones na área de trabalho

Organizar ícones
Organiza os ícones na área de trabalho, por Nome, Tamanho ou
Tipo

37
C A P Í T U L O
5
O Menu K

O Menu K
Encontrar Arquivos
Instalando Impressoras
Configurando Clique ou Duplo Clique
Instalando Fontes TrueType

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante
O Menu K

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


O Menu K é o principal menu do KDE. Pode ser acionado clicando
sobre o “K” no Painel da Área de Trabalho ou através do atalho
Alt+F1. Nele temos acesso aos programas organizados por gru-
pos, por exemplo: internet (Konqueror, Kmail, Kit (AIM), KSirc...),
multimídia (KMid, KMix, KonCD, KsCD, Noatun...), sistemas (Kuser,
Control Panel, Editor de Menus, Assistente de configurações para
a Área de Trabalho...), preferência (informações, aparência, rede,
personalização...), jogos, escritório (Kword, KSpread...), gráficos,
utilitários entre outros.

Educação e Profissões
StarBit

Na imagem acima podemos observar a navegação do Menu K e o


Menu da Área de Trabalho habilitado.

Editando o Menu K
Para incluir uma nova Aplicação clique Menu K -> Sistema -> Editor de Menus.
Aqui é possível incluir ou remover novos itens ou submenus do Menu
K.

39
O MENU K

Incluindo o Mozilla (Navegador Web)e o Evolution (Cliente


de E-mail) no grupo internet do Menu K
No painel do editor do menu K, clique no submenu internet, a
seguir clique em Novo Item, será apresentada uma caixa de dia-
lógo, informe o nome do novo item, neste caso Evolution, depois
dê OK.

Preencha os campos corretamente. Em comentário: Cliente de e-mail;


em comando: evolution.
Do lado direito de ‘Caminho de trabalho’ existe um botão que é o íco-
ne associado à aplicação, clique sobre ele. Aparecerá a tela Escolher
ícone, observe que está marcado ‘Ícones de sistema’ e tipo Aplicação.
Para o evolution selecione ‘Outros ícone’ e clique sobre o ícone cor-
respondente e depois em OK. Agora basta clicar em Aplicar.

40
Para colocar o link do Mozilla no grupo internet, você deve repetir

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


os mesmos passos informando o comando: mozilla e escolhendo o
ícone correspondente.

Agora basta clicar em Menu K -> Internet e acessar as opções que


você acabou de criar. Siga estes passos para incluir qualquer progra-
ma no menu K.

Encontrar Arquivos
Clique no menu K e selecione Encontrar arquivos, a janela de dialógo
será exibida, informe o nome do arquivo a ser pesquisado e onde
deve ser procurado, exemplo: /home/thothy.

Educação e Profissões
StarBit
O Kfind possui ainda as aba Faixa de datas e Avançado que permite
fazer buscas com mais opções, por exemplo: um arquivo criado ou
modificados entre os dias 01-09-2002 a 13-09-2002 que contém a
palavra “KDE”.

Instalando Impressoras
Para instalar impressoras use Painel de Controle clicando em menu
K -> Sistema -> Control Panel. Na janela do painel de controle dê
um duplo clique no ícone Printer Configuration. É necessário estar
como root para modificar/adicionar impressoras. Caso esteja como
um usuário diferente o printconf-gui pedirá a senha do root.

41
O MENU K

Clique em “Nova” e siga os passo do assistente de instalação de


impressoras. Na primeira tela será apresentado um aviso que o as-
sistente pedirá informações sobre a impressora (fila de impressão).
Informe o nome da impressora a ser criada, HP640C, por exemplo.
Informe o tipo de conexão: local, unix, impressora windows, novell
ou jetdirect. Neste exemplo vamos criar uma impressora HP640C
local, clique em avançar. Nesta janela será mostrado o dispositivo
/dev/lp0, clique em avançar. Selecione o controlador de impressora
(HP/Deskjet 640C/hpijs), para abrir a opção dê dois cliques sobre a
opção ou um clique na seta à esquerda. Pronto sua impressora está
criada, clique em concluir para finalizar a instalação.
Para editar as opções da impressora, selecione na lista e clique
em “Editar”, na aba Opções de Driver você poderá escolher o
tipo de papel (A4, Letter etc), a qualidade (Colorido, Preto ou
escala de cinza) entre outras opções.

Configurando Clique ou Duplo Clique


Você pode configurar o KDE para abrir arquivos ou pastas com um ou
dois cliques do mouse, assim como definir o mapeamento do mouse
para canhoto ou destro.

42
Para isso clique em menu K - > KControl. Selecione Periféricos e

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


depois Mouse. Agora basta selecionar a configuração dos botões
(destro ou canhoto) e o acionamento dos ícones para abrir arquivos
ou diretórios (um ou dois cliques). Clique em Aplicar para ativar as
mudanças.

Instalando Fontes Truetype (.TTF)


Alguns usuários GNU/Linux reclamam quanto à qualidade e à quan-
tidade das fontes disponíveis. Para resolver isso basta adicionar as
fontes truetype usando o Centro de Controle. Se você usa dual boot
monte a partição windows, caso contrário copie os arquivos (via CD
ou disquete) para uma pasta, por exemplo /opt/fontes. Como usuá-
rio root, abra o Centro de Controle (menu K-> KControl) . Selecione
Sistema e depois Instalador KDE. A primeira vez que você acessar o
Instalador de Fonts do KDE, um assistente de instalação aparecerá.
Clique em avançar até finalizar a instalação e aparecer a tela abai-
xo:

Educação e Profissões
StarBit

Na aba Fonts, clique em Change Folder e localize a pasta onde estão as fon-
tes truetype (/opt/fontes). A lista com as fontes será apresentada, marque
as fontes que deseja instalar e clique em Install para instalar as fontes.

43
KONQUEROR

C A P Í T U L O
6
Konqueror

Criando Novos Usuários


Gerenciador de Arquivos Konqueror

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante

44
Criando Novos Usuários

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Para adicionar novos usuários no GNU/Linux utilize o KUser
(Gerenciador de Usuários). No menu K, clique em Sistemas -> KUser,
para abrir a janela de diálogo abaixo.

Educação e Profissões
StarBit
Clique em ADD (adicionar) ou através do menu Usuários -> Adicionar.
Aparecerá uma caixa de texto, informe o nome do usuário e clique
em OK. Na janela seguinte informe o Nome completo do usuário e
clique no botão ‘Definir senha’ para entrar com a senha do usuário.
Para atualizar as informações ou a senha do usuário basta clicar
em EDIT (editar). Para gravar as modificações clique em Arquivo ->
Salvar.

O Diretório /home
Em sistemas GNU/Linux existe uma pasta para cada usuário, onde
ele poderá gravar seus arquivos pessoais. Esta pasta esta localizada
em /home/[nome_do_usuário], por exemplo se o login for thothy o
diretório será /home/thothy. Na área de trabalho existe um ícone
“Home” que quanto é ativado com um duplo clique abre o konque-
ror diretamente no diretório do usuário. Você pode ainda digitar ~
(til), no campo localizar do konqueror, para acessar o seu diretório
pessoal. No caso do usuário root o diretório pessoal é /root.

45
KONQUEROR Gerenciador de Arquivos e Navegador Web Konqueror
Com o Konqueror você pode navegar em seu sistema de arquivos,
dispositivos locais ou remotos e na web de forma fácil e confortável.
Para navegar nas pastas locais basta usar o mouse e selecionar a
pasta no painel de navegação. Para acessar a internet basta digitar
o endereço da url no campo localização (ex.: guiadokde.vivaolinux.
com.br), e pressionar Enter. O Konqueror é o browser nativo do KDE,
também é usado como gerenciador de arquivos, permitindo usar
opções como copiar / colar, que podem ser usadas através da barra
de ferramentas, do menu Editar ou através das teclas de atalhos
Ctrl+C para copiar e Ctrl+V para colar. É um navegador web bem
simples, se comparado com o Mozilla ou o Netscape, porém é bem
leve e muito versátil.
Para abrir o konqueror clique no ícone em forma de casa (Arquivos
Pessoais) ou no ícone em forma de planeta (Navegador). A diferença
entre as duas formas de abrir o konqueror é que na primeira opção
ele vai para o diretório do usuário, por exemplo /home/thothy e o
painel de navegação estará ativo. Na segunda opção o konqueror
abre com o painel de navegação desativado e aguardando um en-
dereço para navegar. Pressione a tecla F9 para ativar ou desativar o
painel de navegação.

46
A barra de ferramentas do konqueror

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


a b c d e f g h i j l m n o

a. sobe um nível
b. voltar no histórico
c. avança no histórico
d. diretório do usuário
e. recarregar localização
f. parar navegação
g. cortar
h. copiar
i. colar
j. imprimir
l. aumentar visualização
m. reduzir visualização
n. visão em ícones

Educação e Profissões
o. visão em árvore

O menu do konqueror
Através do menu é possível acessar várias opções do konqueror,
como por exemplo: abrir nova janela, configurar o modo de visão,
procurar arquivos, mostrar painel de navegação, mostrar emulador

StarBit
de terminal.

Menu Localização
Nova janela (Ctrl+N) - Abre uma nova janela, no diretório pessoal
do usuário. Duplica janela (Ctrl+D) - Duplica a janela atual Abrir lo-
calização... (Ctrl+O) - Abre uma localização, por exemplo /etc/samba
ou www.linux.org
Enviar link (Ctrl+L) - Abre o cliente de e-mail para envio do link

Menu Editar
O Menu Editar possui todas as opções para manipulação de arqui-
vos, como: cortar, copiar, colar, renomear, excluir, além da opções
Copiar e Mover arquivos (F7 e F8, respectivamente), onde uma caixa
de diálogo será aberta solicitando o local para onde o arquivo será
copiado/movido.
A opção ‘Criar novo’ tem quase as mesmas opções do menu da área
de trabalho, como explicado anteriormente. Em ‘Editar tipo de
arquivo’ podemos criar associação para o arquivo, por exemplo:

47
KONQUEROR *.pdf é associado ao programa
acroread (Acrobat Reader).
Na opção ‘Propriedades...’
obtemos informações sobre
o arquivo selecionado (tama-
nho, tipo, localização etc),
e também podemos mudar
as permissões do arquivo.
Quanto à seleção você pode
selecionar tudo, desfazer a
seleção, inverter ou ainda se-
lecionar arquivos que atendam
a uma condição, por exemplo:
*.abw para selecionar todos os
arquivos do AbiWord.

Menu Ver
O Menu Ver permite alterar o modo de visão: ícones, multicolunas,
árvore, lista detalhada e texto.
A opção ‘Usar index.html’ permite que você crie uma pasta e colo-
que um arquivo index.html. Quando clicar sobre esta pasta ela será
mostrada como uma página web. Você poderá ainda travar a sua
localização corrente com a opção ‘Travar na localização corrente’,
neste caso quando clicar em outras pastas o conteúdo da pasta atual
não se altera. É possível mudar o ‘Tamanho do ícone’ e quais detalhes
serão mostrados, em ‘Mostrar detalhes’ (tamanho, tipo, permissões
etc). Neste menu você pode configurar uma imagem para ser exibida
como fundo do konqueror, desta forma embelezando seu gerencia-
dor de arquivos.

Menu Ir
Contém as opções de navegação da barra de ferramentas: acima,
voltar, avançar, diretório do usuário. Aqui também possui links para
os locais mais visitados.

Menu Favoritos
Neste menu podemos adicionar pastas ou endereços ao bookmark,
assim como editá-lo permitindo modificações e exclusões dos locais
incluídos nos favoritos.

48
Menu Ferramentas

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Permite executar comando, abrir o terminal, procurar arquivo, criar
um filtro para os tipos de arquivos e criar uma galeria das imagens.
Para procurar um arquivo clique em Ferramentas->Procurar arqui-
vo... uma janela de dialógo será exibida, informe o nome do arqui-
vo a ser pesquisado e o local onde deve ser procurado, exemplo:
/home/thothy. Para filtar selecione ‘View Filter’ e selecione o tipo de
arquivo que deseja filtrar, observer que na lista do view filter existe
a opção ‘Use Multiple Filters’ que permite que você tenha vários
filtros. Para desativar os filtros clique em View Filter -> Reinicializar.
Outro recurso interessante é o Create Image Gallery que irá criar um
arquivo images.html, com a visualização de todos os arquivos de
imagens do diretório.

Educação e Profissões
StarBit

Menu Configurações
O menu Configurações permite mostrar ou ocultar as barras de
menu, ferramentas, localização e favoritos, assim como configurar
os atalhos, a barra de ferramentas e o Konqueror. Neste último,
podemos configurar o comportamento, a associação de arquivos,
cookies, plugins entre outras opções.

49
KONQUEROR Menu Janelas
Tem a função de configurar o modo de exibição do Konqueror. Você
pode separ o modo de visão, mostrar o emulador de terminal (que
é muito útil na execução de comandos sem a necessidade de sair do
gerenciador de arquivos) e ativar o painel de navegação.

Menu Ajuda
No menu de Ajuda você tem o manual (livro de mão), introdução,
informações sobre os autores bem como a licença do konqueror.

Copiando arquivos entre pastas


Para copiar arquivos entre pastas usando o konqueror é muito fácil. Vá
para a pasta onde está localizado o arquivo que deseja copiar. Clique
com o botão direito sobre ele e selecione copiar (ou tecle Ctrl+C), a seguir
vá para a pasta destino, clique sobre a mesma com o botão direito do
mouse e selecione colar (ou tecle Ctrl+V). Você pode ainda simples-
mente arrastar o arquivo de uma pasta para outra, neste caso o kon-
queror abrirá um menu perguntando se o arquivo será copiado ou
movido. Vale lembrar que será necessário ter permissão de gravação
na pasta destino.

50
Excluindo arquivos

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Para excluir arquivos basta selecioná-lo e teclar Delete. Este arquivo
será enviado para a Lixeira /home/<pasta do usuário>/Desktop/
Lixo. Para excluir definitivamente tecle Shift+Delete. Estas ações
podem ser efetuadas com o uso do menu Editar na barra de
ferramentas ou clicando com o botão direito do mouse sobre o
arquivo.

Permissões de arquivos
O GNU/Linux é um sistema operacional multiusuário, possuindo um
controle de acesso a arquivos chamado permissões. Estas permissões
tem a função de “dizer” para o sistema operacional quem pode ler,
gravar ou executar cada arquivo. Ela tem o sequinte formato: drwxr
-x---.
Onde:
d - Diretório

Educação e Profissões
l - Link (link simbólico)
r - Read (ler)
w - Write (escrever/gravar)
x - eXecute

StarBit
O primeiro caracter, pode ser “d” (diretório), “l” (link simbólico) ou
“-” (arquivo). Os três caracteres seguintes “rwx” são as permissões
de acesso do dono (usuário) do arquivo, neste caso pode ler, escrever
e executar. Depois temos “r-x” que são as permissões de acesso do
grupo, neste caso apenas ler e executar. E por último as permissões
de acesso dos outros usuário, neste caso será “---”, ou seja não têm
nenhuma permissão e não podem ver, modificar ou executar o arqui-
vo. No Konqueror será omitido o primeiro caracter, pois os diretórios
são representados por uma pasta ou pela “/” (barra), dependendo
do modo de visão.
Vejamos alguns exemplos:
Arquivo Permissões Dono Grupo
fotografia01.jpg rw-rw-r-- thothy imagens
fotografia02.jpg rw-rw-r-- thothy imagens
relatorio.abw rw-r--r-- thothy tecnico
listacontatos.abw rw------- thothy tecnico
Os arquivos com extensão .jpg tem as seguintes permissões: o dono
e o grupo são rw- , portanto o usuário thothy e todos do grupo

51
KONQUEROR imagens podem ler e gravar estes arquivos. Os outros usuários tem
apenas permissão r--, que significa que apenas podem ver, mas não
alterar estes arquivos. O arquivo relatorio.abw tem permisão rw-,
apenas para o dono, que pode ver e mudar o arquivo. Para o grupo
e os outros usuário somente é permitido ler.
No arquivo listacontato.abw apenas o usuário thothy tem permissão
para ler e gravar o arquivo, o grupo e os outros usuários não vêem e
não podem mudar o arquivo.

Mudando permissões de acesso


Para mudar as permissões no KDE, com o konqueror, basta clicar o ar-
quivo com o botão direito e selecionar Propriedades..., na aba Geral são
mostradas informações sobre o tipo, tamanho e localização do arqui-
vo, na aba Permissões você poderá definir as permissões de acesso do
arquivo. Para mudar as permissões basta marcar ou desmarcar a
opção Ler, Gravar, Executar para Usuário, Grupo e Outros de acordo
com as suas necessidades.

Caso não queira que os demais usuários acessem alguns de seus


arquivos, basta desmarcar as opções de Grupo e Outros para esses
arquivos. Caso contrário habilite estas opções.

52
Associação de arquivos

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Uma funcionalidade interessante dos desktop é o uso de associação
de arquivos, que permite que o arquivo seja aberto pelo programa
adequado, quando clicamos sobre eles: *.abw, pelo AbiWord; *.pdf
pelo Acrobat Reader; *.png pelo Gimp etc.
Você pode configurar a associação de arquivos do konqueror em
Configurações -> Configurar Konqueror -> Associação de arquivos.
Na caixa de diálogo de associação de arquivos, você tem a lista de
tipos conhecidos. Para saber se já existe associação para um determi-
nado tipo de arquivo, .PDF por exemplo, basta digitar “pdf” na caixa
de texto ‘Descobrir padrão do nome de arquivo’ que será mostrada
uma lista dos aplicativos associados ao tipo de arquivo e em qual
grupo ele está. No exemplo citado se encontra em application, com
padrões *.pdf e *.PDF associados ao programa acrored (Acrobat
Reader), ou seja quando clicarmos num arquivo do tipo .pdf o mesmo
será visualizado no Acrobat Reader.

Educação e Profissões
Uma opção interesssante que o konqueror tem é a capacidade de
visualizar arquivos usando um visualizador embutido, muito útil para
visualização de textos, html e imagens. Para isso vá na caixa de diá-
logo da Associação de arquivos e selecione a aba Embutido, marque
a opção Mostrar arquivo no visualizador embutido.

StarBit
Você também pode clicar com o botão direito do mouse e selecionar
‘Abrir com’ e escolher qual programa usará para abrir o arquivo. Caso
o programa desejado não esteja na lista selecione a opção ‘Outro...’
e informe o programa. Se for o caso habilite a opção ‘Lembrar da
associação de aplicativo para este arquivo’ para que ele faça parte
da lista de associação de arquivos.

53
KSPLASH E INTERNET

C A P Í T U L O
7
Editores de
Texto
Editor simples, grandes idéias,
grandes textos
Criando um Arquivo no formato .pdf
Imprimindo Arquivos a partir do
Konqueror

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante

54
Editor simples, grandes

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


idéias, grandes textos
O KDE vem com excelentes ferramentas de edição de texto, uma
delas é o KWrite, que pode ser usada para aqueles textos simples,
não muito longos e nem muito elaborados. No painel do KDE clique
no ícone do Kwrite ou no menu K -> Editores -> KWrite. Uma vez
carregado o programa, podemos trabalhar normalmente, criando
textos ou abrindo um arquivo existente.

Educação e Profissões
StarBit
No nosso exemplo, vamos abrir um arquivo já existente, portanto
clique no botão ABRIR. Aparecerá a tela de seleção de arquivos.
Temos então que ir até o diretório onde está o arquivo que iremos
abrir e selecioná-lo.

55
EDITORES DE TEXTO Uma vez carregado, podemos trabalhar nele, fazendo as alterações,
correções, que julguemos necessária e depois salvá-lo novamente.
Podemos também imprimir o arquivo, bastando para isto clicar no
botão IMPRIMIR que fica no painel do Kwrite ou acessando o menu
Arquivo -> Imprimir (Ctrl+P). Surge então a tela de seleção da im-
pressora a ser usada. Nesta tela podemos direcionar a impressão para
uma outra impressora, salvar para um arquivo, ou ainda visualizar
a impressão.

Criando arquivo no formato .pdf


Um recurso interessante é a possibilidade de imprimir para um ar-
quivo e depois convertê-lo para o formato .PDF usando o programa
ps2pdf. Durante a impressão selecione imprimir para arquivo. Será
solicitado um nome para o arquivo no formato .ps (poscript), que
será criado.
Depois, com o gerenciador de arquivos Konqueror, clique com o
botão direito sobre o arquivo .ps e selecione ‘Abrir com -> Outro’.
No campo de texto, digite: ps2pdf e tecle Enter.

56
LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
Educação e Profissões
StarBit

Pronto o arquivo .pdf estará criado na mesma pasta do arquivo


original. Observe que no diretório do arquivo poscript você terá um
arquivo com o mesmo nome, mas com a extensão .pdf.
Os programas do KDE, como o Konqueror e o KWord, imprimem
diretamente no formato .pdf, pois têm suporte nativo ao formato
deste a versão 2.2, bastando selecionar a saída para o formato PDF
(Imprimir para o Arquivo PDF/Acrobat) no painel de impressão.
O Formato .pdf pode ser lido tanto no GNU/Linux com em outros
sistemas operacionais, como o Windows, pois tem total compatibi-
lidade.

57
EDITORES DE TEXTO

Imprimindo arquivos a partir do Konqueror


O Konqueror permite imprimir o conteúdo dos arquivos mostrados
no visualizador embutido.
Para imprimir um arquivo, selecione o arquivo que deseja im-
primir com um duplo clique e aponte para Menu -> Localizar,
selecione Imprimir (Ctrl+P) ou através do ícone imprimir na
barra de ferramentas. Será apresentada a caixa de diálogo e impres-
são. Selecione as páginas e o número de cópias a serem impressas e
clique no botão Imprimir. Caso não apareçam as opções de cópias e
intervalo, clique no botão Expandir.

58
LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
C A P Í T U L O
8
Ksplash e
Internet

Educação e Profissões
Mudando a Tela de Splash do KDE
Conectar a internet usando KPPP

StarBit

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante

59
KSPLASH E INTERNET
Mudando a tela de
splash do KDE
Agora vamos aprender como modificar a tela de splash do KDE (para
quem não sabe, a tela de splash, ou splash screen é aquela tela que
aparece, logo após você fazer o login). Primeiro, precisamos escolher
uma nova tela de splash, para isto, vamos fazer uma visita ao site
www.kde-look.org.
No menu da esquerda clique no link ‘splash screen’, e escolha uma
que lhe agrade, veja os exemplos abaixo:

60
Agora basta baixar o arquivo e descompactar usando o ark (menu

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


K -> Utilitário -> Ark).
Crie o diretório:
/home/<nome_usuario>/.kde/share/apps/ksplash/pics

Criando a pasta do Splash


1. Abra o konqueror, no campo Localização digite:

/home/<nome_usuario>/.kde/share/apps

2. Clique em Editar -> Criar novo -> Diretório... informe ksplash.


3. Entre em ksplash e crie a pasta pics usando o mesmo procedi-
mento acima.
4. Agora é só copiar os arquivos para a pasta .../ksplash/pics

Saia do KDE e entre novamente para ver o resultado.

Educação e Profissões
Experimente várias telas de splash até achar aquela que mais lhe
agrade. Cada usuário pode ter um splash diferente.

Conectar à internet usando o KPPP


Uma das coisas que os usuários que ainda não dispõem de conexão banda
larga para acesso à internet precisam fazer é configurar o programa de

StarBit
discagem KPPP para conectar seu provedor e assim navegar pela web.
Para configurar uma conexão discada à internet usando o KPPP
acesse o menu K -> Internet -> KPPP.
Na tela do KPPP, clique em Configuração.
Na tela de configuração clique em Nova.
Vai surgir então uma tela criar nova conexão. Se você clicar
em Assistente será
conduzido por um
método que tenta
tornar mais fácil a
configuração. Caso
clique em Diálogo
de Configuração
passará ao velho
método manual de
entrada dos dados.

61
KSPLASH E INTERNET Neste exemplo vamos fazer pelo método manual.
Na próxima tela, coloque um nome para a conexão que estamos
criando, por exemplo IG, e clique no botão Adicionar, que vai abrir
uma caixinha de diálogo para que você informe o número de tele-
fone, neste exemplo digite: 15002000.

Pronto, já informamos o número de telefone de conexão do prove-


dor. Vamos dar mais uma olhada nas outras opções que há, embora
não precisemos mudar mais praticamente nada.
Na aba Dispositivo, mostrada a seguir, temos o dispositivo usado
pelo modem, a velocidade de conexão entre outras coisas; aqui não
foi modificado nada, ficou tudo default. Clique OK e voltaremos
para a tela inicial do KPPP.

62
LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
Educação e Profissões
Pronto o KPPP está configurado. Na tela inicial, informe o usuário e
a senha (no caso do IG, usuário = ig e senha = ig ) e clique no botão

StarBit
Conectar para dar início ao processo de conexão.

E depois de conectado, é só abrir o seu browser preferido e nave-


gar.

63
KMAIL

C A P Í T U L O
9
KMail

Correio Eletrônico KMail


Configurando o KMail
Recebendo Mensagens
Imprimindo
Enviando Mensagens
Criando Filtros
Livro de Endereços

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante

64
Correio Eletrônico KMail

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Hoje em dia uma das ferramentas mais usadas é o correio eletrônico.
Tanto no Windows quanto no GNU/Linux existem inúmeras opções
para todos os gostos. E no KDE não poderia deixar de existir uma
ferramenta cliente de e-mail: o KMail.
O KMail é usado para envio e recebimento de correio eletrônico, e
suporta os serviços mais comuns da atualidades, tais como: POP3 e
SMTP, IMAP, MAILBOX etc. Tem ainda várias outras características
que o tornam uma opção tentadora para boa parte dos usuários:
suporte à criptografia, filtro de mensagens, e-mails em formato html,
e mais um sem fim de opções e funcionalidades.
Para não ficarmos aqui repetindo um monte de características téc-
nicas, vamos logo ao que nos interessa, colocar as mãos na massa,
ou melhor, no KMail.

Educação e Profissões
StarBit
Podemos acessar o KMail de várias maneira, geralmente ele vem com
um ícone já colocado no menu principal para facilitar, mas podemos
também ativá-lo a partir do menu K -> Internet -> KMail.
Como é a primeira vez que estamos executando o KMail, ele dará
uma mensagem indicando que não existe um arquivo de configura-
ção e informando que irá criá-lo.
Após alguns segundos, aparecerá a tela básica do KMail. Nada de
mais, uma mensagem de boas vindas, as pastas de entrada, saída,
lixo, remetidos e rascunho, no lado esquerdo da tela, nada de muito
diferente da maioria dos clientes de e-mail.

65
KMAIL

Configurando o KMail
Agora vamos configurar uma conta de correio POP3. No menu do
KMail, selecione Configurações -> Configurar KMail.

Muito bem, agora aparece a tela básica do sub-menu de configura-


ção do KMail. Na primeira opção (Identidade) entre com os dados
do usuário (Nome/Empresa e E-mail).

66
LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
Educação e Profissões
Para criarmos uma nova conta de e-mail, clique no opção “Rede”
no menu à esquerda. Nesta tela, podemos adicionar, modificar ou
remover contas de email.

StarBit

Aqui você configura o STMP para enviar e o POP3 para receber suas
mensagens.
Na aba Enviando, clique em “Adicionar”. Será aberta uma caixa
de dialógo perguntando qual tipo de servidor usará. Marque SMTP,
para uma conta no seu provedor. Na janela seguinte informe o

67
KMAIL Nome da Conta, o nome do host,
por exemplo: smtp.ig.com.br e
clique em OK para finalizar. Na aba
Recebendo, clique em “ Adicionar”
. Observe que é possível escolher
entre quatro diferentes tipos de
e-mail suportados, mas vamos sele-
cionar a opção POP3, pois é a que o
nosso provedor usa.
Clique em OK que ele vai abrir
agora uma nova tela onde iremos
configurar mais detalhes da nova
conta.
Nesta tela vamos colocar os dados básicos da conta, tais como:
Nome = <seu nome>
E-mail = <seu login>
Provedor = <pop3.provedor.com.br>
senha = *******

68
LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
Nota: para guardar sua senha marque a caixa de verificação
“”Armazenar senha POP em arquivo de configuração””, desta
forma o KMail não ficará pedindo a senha toda vez que checar se
existem mensagens novas.

Cada usuário deve configurar de acordo com seu provedor, feito isto,
basta dar OK e a conta estará criada.
Clique na opção “Aparência” do menu à esquerda: a partir deste
ponto podemos promover algumas modificações nas fontes, co-
res, layout e perfis, de modo a suavizar e melhorar a visualização.
Aproveite e faça algumas alterações até encontrar uma do seu
gosto.

Educação e Profissões
StarBit
Nas demais opções do painel, não é necessário configurar,
mas também há diversas opções de configurações disponíveis.
Na opção “Compositor”, podemos Adicionar assinaturas, assinar
usando PGP, definir criptografia etc.
Na opção “Miscelânea” , podemos definir confirmação de esvaziar
pastas, esvaziar lixeira ao sair etc.

Recebendo mensagens
Na tela principal do KMail, clique no botão de “Verificar E-mail”
(ícone de caixa com uma setinha para baixo):
Digite a senha:

69
KMAIL

Aguarde um momento enquanto o KMail baixa suas mensagens


disponíveis no provedor para sua conta de e-mail que acabou de
configurar.

Se você não tiver marcado para guardar senha na configuração,


você também poderá acessar a opção de verificar correio através do
Menu Arquivo -> Verificar correio ou pelo teclado usando Ctrl+L.
Agora vamos abrir uma das mensagens que você recebeu. Para isto,
clique duas vezes sobre um e-mail qualquer na Caixa de Entrada.

70
LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
Educação e Profissões
StarBit
Imprimindo
Agora vamos imprimir um e-mail recebido, basta que você selecio-
ne e clique no botão “Imprimir (Ctrl+P). Aparecerá uma tela onde
você poderá escolher a impressora e a seguir clicar no botão de
“Imprimir”.

71
KMAIL Enviando mensagens
Clique no botão “Nova Mensagem”(Ctrl+N) para escrever uma nova
mensagem, após escrever o texto do e-mail, clique em “ Enviar”.

Criando filtros
Vamos criar alguns filtros de e-mail para facilitar na hora de guar-
darmos nossas mensagens.
Para isto, selecione no menu “Mensagem -> Criar Filtro -> Filtrar
Assunto”.
Em seguida abrirá a tela mostrada na figura abaixo, de onde pode-
remos criar as regras que queremos usar para filtrar o nosso e-mail.
Podemos filtrar por assunto, por remetente, destinatário etc, você
pode especificar qual ação será tomada na aplicação da filtragem:
deletar, mover, devolver ou confirmar entrega para outra pasta,
entre outras opções.

Pratique um pouco criando regras, definindo pastas para salvar os


e-mails etc.

72
Livro de endereços

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Nesta próxima etapa, vamos adicionar contatos no nosso livro
de endereços. No menu do KMail, clique em Arquivo -> Livro de
Endereços.
Aparecerá uma tela onde podemos criar , adicionar, alterar, deletar
e procurar por contatos e endereços de e-mail de nossos amigos ou
colegas de trabalho. Observe a figura abaixo, clique no botão “ Novo
Contato” para adicionar um novo contato.
Na tela que se abre, podemos inserir os dados referentes aos nossos
amigos ou colegas de trabalho; é possivel colocar bem mais que um
simples endereço de e-mail. Observe que o sistema permite colocar
bastante informações, desde o nome, telefone, empresa, endereço,
e-mail, telefones etc, além de uma descrição sobre este contato.

Educação e Profissões
StarBit

Uma vez inseridos os dados, voltamos à tela anterior , de onde


ainda podemos fazer várias ações, tais como editar os dados
dos contatos, mandar e-mail, deletar, inserir novos contatos etc.
Após incluir todos os seus contatos, basta fechar a janela.
De volta à tela principal do KMail, crie uma nova mensagem para
testar os contatos que você acabou de criar. Clique no botão “Nova
Mensagem” no painel do KMail.

73
KMAIL

Na tela da nova mensagem, no campo “para” clique no botão com


as “...” que abrirá a janela de contatos disponíveis, basta selecionar
o contato desejado e dar “OK”.
Um recurso interessante do KMail é podermos adicionar contatos
a partir de um e-mail recebido. Para isso basta clicar com o botão
direito do mouse sobre o e-mail do remetente, no menu selecione
“Adicionar ao livro de endereços...” e completar os dados.

74
C A P Í T U L O
10
Ferramentas
Úteis
Formatando Disquetes
Colocando “adesivos” no Desktop com o
KNotes
Compactando e Descompactando
Arquivos com o Ark
KPackege - Gerenciando Pacotes .RPM
Lançador Rápido - Executar Comando

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante
FERRAMENTAS ÚTEIS
Formatando disquetes
Para formatar disquetes a partir do KDE você pode usar o kfloppy
(Formatador de Disquetes), que pode ser acessado através do menu
K -> Utilitários -> Disquete (Formatado de disquetes).

Importante: O kfloppy não formata unidade de disquete que es-


teja montada. O Formatador permite que você especifique o drive,
capacidade e o sistema de arquivos. Estes podem ser:

Drive:
/dev/fd0 - Primário (A:)
/dev/fd1 - Secundário (B:)
Capacidade:
3,5” - 1.44MB
3,5” - 720KB
5,25” - 1.2MB
5,12” - 360KB
Sistema de Arquivos:
Ext2 - Sistema de arquivos do GNU/Linux
DOS - Sistema de arquivos do MS-DOS/Windows

Quanto aos métodos de formatação você escolher entre rápida


ou completa. O formatador permite ainda checar a integridade e
colocar um rótulo no disquete formatado. Agora clique no botão
“Formatar” para iniciar a formatação do disquete.

Colocando “adesivos” no desktop com o KNotes


Um recurso muito interresante no KDE é
o uso do KNotes. Este programa permite
colocar notas na tela, que podem servir de
lembretes, evitando um monte de papéis
colados na mesa ou no monitor.
Para acessar entre em menu K -> utilitários
-> KNotes. Aparecerá um ícone no painel
do KDE, de um bloco amarelo com uma ca-
neta. Clique com o botão direito do mouse
sobre o ícone e selecione “Nova Nota”. Dê um clique sobre o corpo
na nota e escreva o texto desejado.

76
Menu do KNotes

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Para abrir o menu do KNotes, clique com
o botão direito no mouse sobre o título.
A partir deste menu você poderá: inserir
data, enviar por e-mail, imprimir, pre-
ferências da nota, criar uma nova nota,
renomear ou apagar.
Vamos mudar a cor da nota. Selecione a
opção Preferências da nota... no menu
do KNotes. Será apresentada uma tela
com a opção de mudar a cor do texto e a
cor de fundo, clique sobre o botão de cor na frente de cada uma das
opções e escolha a cor desejada. Desta forma você terá uma melhor
visualização de suas notas.
Para fechar a nota basta clicar sobre o “X” no canto superior direito
da nota. Para abrir novamente clique no ícone e selecione a nota

Educação e Profissões
desejada.

Compactando e Descompactando arquivos com o Ark


O Ark é a ferramenta de arquivamento KDE. Com ela é possível
compactar e extrair arquivos compactados de forma simples e efi-

StarBit
ciente.
Para arquivar seus arquivos execute o Ark a partir do menu K ->
Utilitários -> Ark. Na janela do Ark, clique em Novo (Ctrl+N) ou acesse
através do menu Arquivo -> Novo.

Informe o nome do arquivo a ser criado. Entre os tipo de arquivo que


o Ark pode criar estão: .tar, .tar.gz, .tar.Z, .gz, .bz, e .zip. Caso não seja

77
FERRAMENTAS ÚTEIS digitada uma extensão, o Ark emitirá um aviso de erro perguntando
se poderá criar do tipo padrão (.zip), clique Sim para que seja criado
no padrão ou Não para informar qual padrão deseja.

Agora basta incluir os arquivos desejados. Clique no botão


“Adicionar arquivo” ou através do menu em Ação -> Adicionar
Arquivo. Aparecerá a janela de diálogo para que você possa escolher
quais arquivos serão armazenados.
Para extrair arquivos do Ark basta clicar sobre o botão Extrair ou
através do menu em Ação -> Extrair. Informe a pasta para onde os
arquivos devem ser extraídos e clique em “Ok”.

Kpackage - Gerenciando pacotes .RPM


A Red Hat criou o sistema RPM (Red Hat Packege Manager), com a
finalidade de facilitar a vida dos usuários do GNU/Linux durante a
instalação de programas. O KPackage é o instalador de pacotes do
KDE. Através dele é possível saber quais programas estão instalados
e claro instalar aquele programa que você está querendo no seu
sistema.
Com o KPackage também podemos obter informações sobre pro-
gramas instalados, tais como: versão, tamanho, pendências, quais os
arquivos fazem parte do pacote e onde eles estão instalados.
O KPackage organiza os programas por grupos em forma de
árvore, basta clicar para abrir os grupo: Diversão, Ambiente,
Desenvolvimento, Aplicações e Interface. Você também pode abrir
ou fechar a árvore através do menu Pacotes -> Expandir Árvore ou
Pacotes -> Colapsar Árvore.

78
LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
Educação e Profissões
Vamos instalar um programa a partir de pacotes .rpm. Os pacotes
podem ser do cd-rom da sua distribuição (Red Hat, Mandrake,
Conectiva etc) ou baixados da internet. Você pode dar uma olhada na
URL www.rpmfind.net e fazer uma pesquisa no programa desejado.
Após montar o cd-rom ou baixar o arquivo .rpm, abra o KPackage a
partir do menu K -> Sistema -> Pacotes. Clique em Arquivo -> Abrir

StarBit
(Ctrl+O) ou clique no ícone em forma de pasta. Selecione o arquivo
.rpm que deseja instalar e clique no botão “OK”.

Aparecerá a caixa de dialógo de instalação com algumas opções


entre elas atualizar, substituir arquivos, substituir pacotes, checar
pendências e testar sem instalar. Neste exemplo vamos marcar
Atualizar, Substituir Pacotes e Checar Pendências. A seguir clique
no botão “Atualizar”.

79
FERRAMENTAS ÚTEIS

Caso não exista nenhuma pendência o programa escolhido será ins-


talado. Para saber quais arquivos fazem parte do programa, basta
selecioná-lo na lista de programas instalados e clicar sobre a aba
“Lista de arquivos”.

Lançador rápido - Executar comando...


O Lançador rápido permite que você execute um programa digitan-
do o nome do seu arquivo executável. Por exemplo: kword (editor de
textos), konsole (terminal), kcalc (calculadora), gimp (Manipulação
de Imagens), AbiWord (editor de textos) etc.
Para usar o Lançador rápido
clique em menu K -> Executar
comando (Alt+F2).
Note que, na maioria dos casos,
quando você terminar de digi-
tar o nome do aplicativo seu
ícone será mostrado no Lançador rápido. Clique no botão “Executar”
para rodar o programa.
O Lançador rápido tem um recurso bem interessante para os usuários
(apesar de alguns acharem irritante) que é o cursor ocupado. O que é
isso? Quando você abre um programa, do lado no ícone do mouse apa-
recerá também o ícone do programa, que fica piscando, e desta forma
indicando que o programa está sendo carregado. Para habilitar esta
opção, abra o menu K -> KControl. Na aba Índice, selecione Aparência/
Lançador Rápido. Agora basta você marcar a caixa de verificação para
habilitar ou desabilitar. Dê um clique em Aplicar para ativar a mudança.
O mesmo recurso pode ser usado para notificação na barra de tarefas,
que mostra o ícone com um ampulheta durante a carga do sistema.

80
LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
C A P Í T U L O
11
Temas

Educação e Profissões
Temas: Embelezando o KDE
Buscando Temas para o KDE

StarBit
Vamos aos Ícones
Papéis de Parede - Wallpapers

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante

81
TEMAS
Temas: Embelezando o KDE
Chegou a hora mais esperada por
todos! Agora vamos mostrar como
tornar seu ambiente de trabalho no
KDE 3 muito mais agradável de ver
e trabalhar, vamos mostrar alguns
recursos práticos para embelezar o
KDE.
Você (nem ninguém ;) ) não precisa
trabalhar com aquele tema default,
aquele papel de parede sem graça que
algumas distribuições instalam por
padrão. O GNU/Linux, por sua própria natureza, encoraja que as pessoas
procurem sempre customizar seu ambiente de trabalho de modo a ficar
mais agradável, e o KDE facilita isto em muito. Vamos dar uma olhada
em algumas ferramentas disponíveis no KDE.
Você aprenderá a tornar o ambiente de trabalho no KDE mais agradável
e mais bonito.
Primeiro uma breve explicação. Afinal precisamos compreender o con-
ceito de temas, fonts e ícones:
Fontes são os tipos de caractres diferentes que se usa para representar
as letras e símbolos usados no sistema e podemos usar vários de modo a
tornar mais legível e ou elegante a maneira que os caracteres aparecem
na tela.
Ícones são os pequenas imagens usadas para identificar visualmente
uma determinada aplicação.
Temas são os conjuntos de itens (ícones, fontes, wallpapers, sons, cores
etc) que moldam todo Ambiente de trabalho. Portanto, ao mudar um
tema você está mudando tudo de uma só vez, seja ícone, papel de pa-
rede, fontes etc, de acordo com o tipo de tema que você for usar e os
recursos e propriedades que ele suportar.
Onde obter o material de trabalho: temas, ícones, wallpapers etc ?
Bom, a internet é um vasto campo e com certeza você já deve ter algu-
mas preferências de web sites, porém aqui vão algumas dicas:
Temas, papéis de parede e ícones - www.kde-look.org
Papéis de parede - www.papelegal.com e www.wallpapers.com.br

82
Clique com o botão direito do mouse sobre a área de trabalho. No

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


menu, selecione “Configurar área de trabalho...”
O configurador da área de trabalho já foi abordado acima. É aqui que
você pode configurar o papel de parede, as fontes a serem usadas,
o protetor de telas etc.

Educação e Profissões
StarBit
Você pode utilizar também o Painel de Controle para selecionar
os temas para o KDE em menu K -> KControl, na aba selecione
Aparência/Gerenciador de Temas.

Buscando temas para o KDE


Já que você já conhece as ferramentas para fazer as configurações
abra o navegador Mozilla e acesse o site www.kde-look.org, procure
algumas temas para o exemplo. Na imagem abaixo observe que no
lado direito da tela, temos links para wallpapers = papéis de parede,
themes = temas e icons = ícones.

83
TEMAS

Após darmos uma olhada nos temas disponíveis para o KDE 3, es-
colhemos de início o tema do KDE XP STYLE, bastante inusitado e
original. Veja a figura abaixo:
À medida que vamos escolhendo os temas que nos interessam, po-
demos abrir uma pré-visualização, que permite ver o tema antes de
decidir por baixar ou não. Abaixo, temos alguns exemplos de pré-vi-
sualização, mostrando o tema do KDE XP STYLE e o AQUA THEME.

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LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
Educação e Profissões
KDE XP STYLE

StarBit

AQUA THEME
Após escolher e baixar alguns temas, está na hora de começarmos
a trabalhar. Pelo menu K, acesse o KControl, e abra os controles
“Aparência e Comportamento/Gerenciador de Temas”.

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TEMAS

Nesta tela basta selecionar um tema entre os disponíveis e depois


clicar no botão “Aplicar” para efetivar a escolha.
No nosso caso vamos primeiro acrescentar um novo tema. Em seguida
clique no botão “Adicionar”. Será aberta tela para escolha do tema,
mude para o diretório em que você baixou o arquivo e selecione.

Observe também que os tipos de arquivos suportados são *. tgz,


*.zip, *.tar.gz, *.ktheme. E também é importante saber que ao
baixar um tema, sendo este em formato *.tgz ou tar.gz você
não tem que descompactar necessariamente este arquivo, tente
primeiro importar direto e se der algum erro você pode descompac-
tar para checar algum arquivo README ou instrução de instalação.

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Neste primeiro exemplo, iremos usar o arquivo “Clean_Linux_

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


OS.ktheme”, selecionamos este arquivo e clicamos em “ OK “ .
Confira o resultado.

Educação e Profissões
Agora vamos clicar no botão “Aplicar” para efetivar a escolha deste
tema pelo KDE, veja o resultado final do desktop na figura abaixo.
Vamos fazer o mesmo para o tema XP Style. Porém neste caso ao

StarBit
importar, ocorreu um erro dizendo que o arquivo não tinha um kthe-
me válido. O tema do Win XP Style vai dar um pouquinho mais de
trabalho. Primeiro você deve descompactar o arquivo usando o Ark
(arquivador). Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo
e selecione “Abrir com.../ Ark”.
Na tela do Ark, clique no ícone “Extrair”.
Na tela de extração de arquivos em
“Extrair para”, selecione um diretório,
deixe selecionado “Arquivos a serem ex-
traídos” = Todos e clique no botão “ OK
“. O arquivador vai extrair todos os ar-
quivos e criar um subdiretório chamado
“kde_xp_full”, cujo conteúdo podemos
ver na figura abaixo.

87
TEMAS

Neste diretório podemos notar que existe um arquivo “install.txt”


que contém orientações necessária à correta instalação do tema.
O arquivo install.txt, nos informa que devemos executar alguns
scripts, chamados icons-install-kde.sh, style-install-kde.sh e theme-
install-kde.sh.
Você deve abrir o Konsole através do menu K -> Sistema -> on-
sole. Mudar para o diretório onde o tema foi descompactado
usando o comando cd /<pasta_do_tema/kde_xp_full (exemplo:
cd /home/clovis2/telas4/kde_xp_full/ ) e rodar os scripts como se-
gue:
cd icons
./icons-install-kde.sh
cd ..
cd kde_xpStyle
./style-install-kde.sh
cd ..
cd kde_xpTheme
./theme-install-kde.sh

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Em seguida, você deve abrir novamente o Centro de Controle do

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


KDE e agora o tema XP Style estara lá. Selecionado o tema, clique no
botão “Aplicar”. Veja o resultado na figura abaixo.

Educação e Profissões
Vamos aos ícones

StarBit
Dê uma olhada no site www.kde-look.org e baixe alguns arquivos
de ícones. Alguns são bastante interessantes, como o Crystal da
Conectiva ou o Noia, além de vários outros que literalmente mudam
a cara do seu desktop.

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TEMAS Entre novamente no Centro de Conrtrole do KDE e selecione a op-
ção “Aparência e Comportamento/Ícones”. Já tem alguns temas de
ícones disponíveis, mas instale os que você baixou da web. Primeiro
clique no botão parecido com uma pasta, para selecionar o arquivo a
ser instalado e depois clique então no botão “Instalar novo Tema”.
Depois de carregar os temas de ícones que você quiser, basta sele-
cionar e clicar no botão “Aplicar” para efetivar a sua escolha. Note
que ficou ainda com o wallpaper do tema do XP Style, mas os ícones
do menu do KDE e alguns do desktop mudaram.
Bom, brinque um pouco com os ícones disponíveis, experimente até
ficar do seu gosto.

Papéis de parede - wallpapers


Outro detalhe que costuma ser bas-
tante personalizado pelos usuários
são os pápeis de parede. Vamos
fazer uma rápida incursão neste
campo também. Novamente no
site www.kde-look.org escolha
algumas imagens para embelezar
o desktop. Porém, você pode usar
suas próprias pesquisas na web ou
sites preferidos seus. Veja alguns
Para quem gosta de carrões
exemplos de papéis de paredes.
Agora que já viu algumas possi-
bilidades de lindos modelos para
embelezar o desktop, você vai
aprender como mudar.
Clicando com o botão direito do
mouse numa área livre do desktop,
no menu da área de trabalho se-
lecione a opção “Configurar Área
de Trabalho”. Selecionamos nos Para o período de Natal
itens à esquerda a opção “Fundo
de Tela”.

90
LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO
Selecione a aba “Papel de Parede” e clique em “Navegar”. Aponte
para o diretório onde você baixou as imagens que escolheu na
web.

Educação e Profissões
A medida que você vai selecionando as imagens, já vai vendo
um pré-visualização das mesmas, o que permite ter uma idéia
de como vai ficar sua área de trabalho. Após o difícil processo
de escolha da melhor imagem, basta dar um “OK” para que a mu-
dança seja efetivada.

StarBit

Agora é so curtir seu novo desktop!

91
C A P Í T U L O
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Atalhos de
Teclado
Teclas de Atalho KDE
Konqueror
KMail
AbiWord

Educação e
Profissões Informática
Profissionalizante

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Teclas de Atalho KDE

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


Alt+F1 - Menu K
Alt+F2 - Lançador rápido - Execução de comando...
Alt +F4 - Fecha Programa
Alt+Tab - Alterna entre Aplicações
Ctrl+Tab - Alterna entre Ambientes Virtuais

Konqueror
F2 - Renomear
F5 - Recarregar
F7 - Copiar arquivos
F8 - Mover arquivos

Educação e Profissões
F9 - Mostrar painel de navegação
Crtl+Home - Diretório do usuário
Ctrl+N - Nova janela

StarBit
Ctrl+D - Duplicar janela
Ctrl+O - Abrir localização
Ctrl+L - Enviar link
Ctrl+Z - Desfazer
Ctrl+X - Cortar
Ctrl+C - Copiar
Ctrl+V - Colar
Ctrl++ - Selecionar arquivos
Ctrl+- - Desmarcar arquivos
Ctrl+B - Adicionar a favoritos
Ctrl+T - Abrir terminal
Ctrl+I - Cria galeria de imagens (images.html)
Ctrl+M - Exibir/Ocultar barra de menu
Ctrl+Shift+F - Modo tela cheia

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ATALHOS DE TECLADO KMail
Seta para a direita ou N - Vai para o próximo e-mail na pasta sele-
cionada;
Seta para a esquerda ou P - Vai para o e-mail anterior na pasta sele-
cionada;
+ - Vai para o próximo email não lido na pasta selecionada;
- - Vai para o email anterior não lido na pasta selecionada;
Ctrl+ - Vai para a próxima pasta que tenha um email não lido;
Ctrl- - Vai para a pasta anterior que tenha um email não lido;

AbiWord
Ctrl+S - Salvar
Ctrl+O - Abrir
Ctrl+P - Imprimir
Ctrl+W - Fechar
Ctrl+Q - Sair
Ctrl+X - Cortar
Ctrl+C - Copiar
Ctrl+V - Colar
Ctrl+F - Localizar
Ctrl+N - Negrito
Ctrl+I - Itálico
Ctrl+U - Sublinhado

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Bibliografia

LINUX KDE - OPERADOR DE MICRO


GNU Free Documentation License
Version 1.2, November 2002
Copyright (C) 2000,2001,2002 Free Software Foundation, Inc.
59 Temple Place, Suite 330, Boston, MA 02111-1307 USA
Everyone is permitted to copy and distribute verbatim copies
of this license document, but changing it is not allowed.
0. PREAMBLE The purpose of this License is to make a manual, text-
book, or other functional and useful document “free” in the sense
of freedom: to assure everyone the effective freedom to copy and
redistribute it, with or without modifying it, either commercially or
noncommercially.
Secondarily, this License preserves for the author and publisher a way

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to get credit for their work, while not being considered responsible
for modifications made by others.
This License is a kind of “copyleft”, which means that derivative
works of the document must themselves be free in the same sense.
It complements the GNU General Public License, which is a copyleft

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license designed for free software.
We have designed this License in order to use it for manuals for free
software, because free software needs free documentation: a free
program should come with manuals providing the same freedoms
that the software does. But this License is not limited to software
manuals; it can be used for any textual work, regardless of subject
matter or whether it is published as a printed book. We recommend
this License principally for works whose purpose is instruction or
reference.
1. APPLICABILITY AND DEFINITIONS
This License applies to any manual or other work, in any medium,
that contains a notice placed by the copyright holder saying it can
be distributed under the terms of this License. Such a notice grants a
world-wide, royalty-free license, unlimited in duration, to use that
work under the conditions stated herein. The “Document”, below,
refers to any such manual or work. Any member of the public is a
licensee, and is addressed as “you”. You accept the license if you
copy, modify or distribute the work in a way requiring permission

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BIBLIOGRAFIA under copyright law.
A “Modified Version” of the Document means any work contai-
ning the Document or a portion of it, either copied verbatim,
or with modifications and/or translated into another language.
A “Secondary Section” is a named appendix or a front-matter section
of the Document that deals exclusively with the relationship of the
publishers or authors of the Document to the Document’s overall
subject (or to related matters) and contains nothing that could fall
directly within that overall subject. (Thus, if the Document is in part
a textbook of mathematics, a Secondary Section may not explain
any mathematics.) The relationship could be a matter of historical
connection with the subject or with related matters, or of legal, com-
mercial, philosophical, ethical or political position regarding them.
The “Invariant Sections” are certain Secondary Sections whose titles
are designated, as being those of Invariant Sections, in the notice
that says that the Document is released under this License. If a section
does not fit the above definition of Secondary then it is not allowed
to be designated as Invariant. The Document may contain zero
Invariant Sections. If the Document does not identify any Invariant
Sections then there are none.
The “Cover Texts” are certain short passages of text that are listed, as
Front-Cover Texts or Back-Cover Texts, in the notice that says that the
Document is released under this License. A Front-Cover Text may be
at most 5 words, and a Back-Cover Text may be at most 25 words.
A “Transparent” copy of the Document means a machine-readable
copy, represented in a format whose specification is available to
the general public, that is suitable for revising the document strai-
ghtforwardly with generic text editors or (for images composed of
pixels) generic paint programs or (for drawings) some widely availa-
ble drawing editor, and that is suitable for input to text formatters
or for automatic translation to a variety of formats suitable for input
to text formatters. A copy made in an otherwise Transparent file
format whose markup, or absence of markup, has been arranged
to thwart or discourage subsequent modification by readers is not
Transparent.
An image format is not Transparent if used for any substantial
amount of text. A copy that is not “Transparent” is called “Opaque”.
Examples of suitable formats for Transparent copies include plain
ASCII without markup, Texinfo input format, LaTeX input format,
SGML or XML using a publicly available DTD, and standard-con-

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forming simple HTML, PostScript or PDF designed for human modi-

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fication. Examples of transparent image formats include PNG, XCF
and JPG. Opaque formats include proprietary formats that can be
read and edited only by proprietary word processors, SGML or XML
for which the DTD and/or Direitos autorais este manual é de livre
distribuição. É permitido o uso de qualquer parte do texto para
qualquer publicação, mesmo sem aviso prévio ao autor, desde que
seja citado seu nome (Aristóteles Rêgo de Araújo) em local visível. Os
programas citados neste manual são de propriedade de seus autores.
CopyLeft © 2001-2003 - Aristóteles Rêgo de Araújo

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Outorga-se a permissão de copiar, distribuir e/ou modificar este
documento sob os termos da Licença de documentação Livre GNU
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Colaborações).
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rated HTML, PostScript or PDF produced by some word processors
for output purposes only.

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such following pages as are needed to hold, legibly, the material this
License requires to appear in the title page. For works in formats
which do not have any title page as such, “Title Page” means the text
near the most prominent appearance of the work’s title, preceding
the beginning of the body of the text.
A section “Sobre o Guia” means a named subunit of the Document
whose title either is precisely “Sobre o Guia” or contains “Sobre o
Guia” in parentheses following text that translates in another lan-
guage. To “Preserve the Title” of such a section when you modify the
Document means that it remains a section Entitled “Sobre o Guia”
according to this definition.
The Document may include Warranty Disclaimers next to the no-
tice which states that this License applies to the Document. These
Warranty Disclaimers are considered to be included by reference in
this License, but only as regards disclaiming warranties: any other
implication that these Warranty Disclaimers may have is void and has
no effect on the meaning of this License.

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