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Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
Fascículo No 03/2015
Minas Gerais
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Aviso Importante
Este fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Veja nos Próximos
Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Janeiro/2015.
Fascículos
// IOB Setorial
Federal
Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites
para 2015. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
// IOB Comenta
Estadual
Procedimentos para elaboração e divulgação de valores de pauta fis-
cal para operações com gado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Capa:
Marketing IOB | SAGE
ISBN 978-85-379-2335-1
14-13310 CDU-34:336.223(81)
Índices para catálogo sistemático:
1. Brasil : Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito
tributário 34:336.223(81)
2. Brasil : Imposto sobre Produtos
Industrializados : IPI : Direito tributário
34:336.223(81)
Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer
meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).
Boletim IOB
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário EXTRA
Minas Gerais
Mantenha esta folha encartada no
Calendário Tributário Estadual para Janeiro/2015
1. OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES INTERNAS
Alíquotas Operações/Prestações Fund. Legal
Operações com álcool para fins carburantes, promovidas pela usina com destino às
empresas distribuidoras (Decreto nº 44.754/2008).
19% Nota Art. 42, I, “g”, do RICMS/MG
O Decreto nº 46.702/2014 divulga a alteração da alíquota deste produto para 14% a
partir de 18.03.2015.
O Decreto nº 15.828/2014, DOM Belo Horizonte de 30.12.2014, divulgou o prazo de recolhimento do Imposto
sobre a Propriedade Territorial Urbana (IPTU) para o exercício de 2015. Assim, solicitamos ao Srs. Clientes que
incluam a seguinte obrigação no Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas Tributário Estadual de Minas
Gerais para o mês de janeiro/2015:
Base de
Tributo Contribuinte Incidência Vencimento
Cálculo
(*) Contribuinte com atividade de médico, enfermeiro, obstetra, ortóptico, fonoaudiólogo, protético, médico
veterinários, contador, técnico em contabilidade, contabilista, agende de propriedade industrial, advogado, enge-
nheiro, arquiteto, urbanista, agrônomo, dentista, economista e psicólogo prestada por sociedades constituídas por
profissionais de mesma habilitação.
(***) Valores atualizados pela variação do IPCA em 6,46% conforme Decreto nº 15.834/2014.
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
a Federal
IPI b) no momento da entrega da mercadoria pelo ambu-
lante ao comprador.
No entanto, no caso de produtos saídos do estabele- a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, salvo, entre
cimento industrial ou a ele equiparado, com destino a co- outras hipóteses, nas operações realizadas fora do esta-
merciante autônomo, ambulante ou não, para venda direta belecimento, relativas às saídas de mercadorias remetidas
a consumidor, o valor tributável não poderá ser inferior sem destinatário certo, desde que os documentos fiscais
ao custo de fabricação do produto, acrescido dos custos relativos à remessa e ao retorno sejam NF-e.
financeiros e dos de venda, administração e publicidade,
(Ajuste Sinief nº 7/2005; Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula
bem como do seu lucro normal e das demais parcelas que
primeira, § 1º e § 2º, I)
devam ser adicionadas ao preço da operação.
7. Nota fiscal (RIPI/2010, arts. 413, caput, I, “i” e “j”, VII, “a”, e 479; Convênio
Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 5º e Anexo)
7.1 Entrada de produtos
7.1.1 Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A 8. Entrega realizada pelo ambulante
Na entrega efetuada por ambulante, as notas fiscais
A Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, será emitida sempre
poderão ser emitidas sem destaque do imposto, desde que
que no estabelecimento entrarem, real ou simbolicamente,
declarem:
produtos em retorno de remessas feitas para venda fora do
estabelecimento, inclusive por meio de ambulantes. a) que o imposto se acha incluído no valor dos produ-
tos; e
Sem prejuízo de outros elementos exigidos, da nota b) o número e a data da nota fiscal que acompanhou
fiscal emitida pelo estabelecimento industrial ou equiparado os produtos que lhes foram entregues.
a industrial, constará a seguinte expressão: “Nota emitida
exclusivamente para uso interno”. Além dos requisitos mencionados, essa nota fiscal será
emitida tendo como natureza da operação a expressão
Além de outros requisitos exigidos, essa nota fiscal “Venda de produção do estabelecimento efetuada fora do
será emitida tendo como natureza da operação a expressão estabelecimento”, CFOP 5.103 (operação interna) ou 6.103
“Retorno de remessa para venda fora do estabelecimento”, (operação interestadual).
CFOP 1.904 (operação interna) ou 2.904 (operação interes-
tadual). Cabe observar que, ao contribuinte obrigado à emissão
de NF-e, é permitida a emissão de Nota Fiscal, modelo 1
(RIPI/2010, arts. 415, IX, e 434, VIII; Convênio Sinief s/nº de ou 1-A, nas operações realizadas fora do estabelecimento,
15.12.1970, art. 5º e Anexo) relativas às saídas de mercadorias remetidas sem desti-
natário certo, desde que os documentos fiscais relativos à
remessa e ao retorno sejam NF-e, conforme o disposto no
7.1.2 NF-e § 2º, I, da cláusula primeira do Protocolo ICMS nº 42/2009
A obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (veja subitem 7.1.2).
(NF-e), de que trata o Ajuste Sinief nº 7/2005, aplica-se a (RIPI/2010, arts. 413, caput, I, “i” e “j”, VII, “a”, e 480; Convê-
todas as operações efetuadas em todos os estabelecimen- nio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 5º e Anexo; Protocolo ICMS nº
tos dos contribuintes do ICMS e do IPI, ficando vedada 42/2009, cláusula primeira, § 2º, I)
Considerar-se-á, também, que houve retorno do ambu- Veja, a seguir, a lista dos produtos classificados nas
lante, quando ocorrer a prestação de contas, a qualquer posições referidas neste item:
Subposições
Produto
da TIPI
Pedras preciosas (exceto diamantes) ou semipreciosas, mesmo trabalhadas ou combinadas, mas não enfiadas, nem monta-
71.03 das, nem engastadas; pedras preciosas (exceto diamantes) ou semipreciosas, não combinadas, enfiadas temporariamente
para facilidade de transporte
Pedras sintéticas ou reconstituídas, mesmo trabalhadas ou combinadas, mas não enfiadas, nem montadas, nem engasta-
71.04
das; pedras sintéticas ou reconstituídas, não combinadas, enfiadas temporariamente para facilidade de transporte
71.07 Metais comuns folheados ou chapeados (plaquê) de prata, em formas brutas ou semimanufaturadas
71.09 Metais comuns ou prata, folheados ou chapeados (plaquê) de ouro, em formas brutas ou semimanufaturadas
71.11 Metais comuns, prata ou ouro, folheados ou chapeados (plaquê) de platina, em formas brutas ou semimanufaturadas
Artefatos de joalharia e suas partes, de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos
71.13
(plaquê)
Artefatos de ourivesaria e suas partes, de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos
71.14
(plaquê)
71.15 Outras obras de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos (plaquê)
71.16 Obras de pérolas naturais ou cultivadas, de pedras preciosas ou semipreciosas ou de pedras sintéticas ou reconstituídas
Relógios de pulso, relógios de bolso e relógios semelhantes (incluídos os contadores de tempo dos mesmos tipos), com
91.01
caixa de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos (plaquê)
Relógios de pulso, relógios de bolso e relógios semelhantes (incluídos os contadores de tempo dos mesmos tipos), exceto
91.02
os da posição 91.01
11. Modelos
11.1 Nota fiscal de remessa
Segue modelo de preenchimento da NF-e e respectivo Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), relativos
à remessa para venda fora do estabelecimento de 200 relógios de pulso classificados no código 9102.12.10 da TIPI, com
alíquota de 20% do IPI.
1ª VIA
DESTINATÁRIO/
CNPJ REMETENTE
99.999.999/0001-91
NATUREZA DA OPERAÇÃO CFOP INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA
EMISSÃO
Venda de produção do estabelecimento 5.103 123123128126
efetuada fora do estabelecimento
DESTINATÁRIO/REMETENTE
NOME/RAZÃO SOCIAL CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO
DADOS DO PRODUTO
VALOR ALÍQUOTAS VALO
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO SITUAÇÃO VALOR
DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS UNIDADE QUANTIDADE TOTAL IPI R DO
PRODUTO FISCAL TRIBUTÁRIA UNITÁRIO ICMS
IPI
CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
1.200,00
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
1.200,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF
1. EMITENTE
S
2. DESTINATÁRIO 1 CSJ O674 P
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
DADOS ADICIONAIS
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES N° DE CONTROLE
DO FORMULÁRIO
IPI debitado à alíquota de 20% já incluído no preço do 000.025
RESERVADO AO FISCO
produto.
IPI destacado na NF-e de remessa para venda fora do
estabelecimento nº 000.026, de 16.12.2014.
DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL
DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR
N° 000.025
a Estadual
ICMS com aplicabilidade em operações internas e interestaduais
entre os Estados da Bahia, do Espírito Santo, do Mato
Substituição tributária nas operações Grosso, do Mato Grosso do Sul, do Pará, do Rio de Janeiro
e de São Paulo.
com açúcar de cana (RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, item 52)
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Considerações iniciais 2.2 Produtos sujeitos ao regime da substituição
3. Regras aplicáveis tributária
4. Responsabilidade pela retenção Estão sujeitos ao regime da substituição tributária, nas
5. Cálculo do imposto operações realizadas entre os Estados da Bahia, do Espírito
6. Sujeito passivo contribuinte do Simples Nacional Santo, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, do Pará,
7. Recolhimento do Rio de Janeiro e de São Paulo, os açúcares de cana
8. Emissão do documento fiscal e respectiva escrituração classificados nos códigos da Nomenclatura Brasileira de
9. Penalidades Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH), com suas
1. Introdução respectivas MVA:
Em alguns casos, a legislação do ICMS atribui a responsa- Produtos sujeitos à substituição tributária
bilidade do pagamento do imposto a outro contribuinte que não
nas operações internas e interestaduais com
praticou o fato gerador, mas que possui vinculação direta a ele. É o
outros Estados
que chamamos de substituição tributária, que pode ser “para frente”
ou “para trás”, dependendo do produto envolvido ou da operação. NBM/SH Descrição MVA
1701.13.00
Na substituição tributária “para frente”, o contribuinte 1701.14.00 Açúcar de cana refinado 10%
nomeado como substituto tributário paga o imposto devido 1701.99.00
pelas operações posteriores até chegar ao consumidor final, ou 1701.13.00
seja, paga o imposto de uma operação que ainda não ocorreu 1701.14.00 Açúcar de cana cristal 15%
1701.99.00
e que nem sabe se vai ocorrer. Este instituto foi estabelecido
1701.13.00
para as operações com várias mercadorias, especialmente, 1701.14.00 Outros tipos de açúcar de cana 20%
com açúcar de cana cuja vigência inicia-se em 1º.01.2012. 1701.99.00
Neste procedimento, apresentaremos as regras aplicá- (RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, item 52 na redação dada
veis às operações praticadas com açúcar de cana, tanto em pelo Decreto nº 45.954/2012)
território mineiro como nas operações com os Estados da
Bahia, do Espírito Santo, do Mato Grosso, do Mato Grosso 2.3 Não aplicação da substituição tributária
do Sul, do Pará, do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Nota
(Constituição Federal/1998, art. 155, § 2º, I; Lei Complementar O Decreto nº 45.531/2011 estabeleceu a exigência, desde 1º.03.2011,
nº 87/1996, arts. 5º e 6º; RICMS-MG/2002, Anexo XV, Partes 1 e 2, de ser informado na nota fiscal o dispositivo legal que fundamenta a inaplica-
item 52; Protocolo ICMS nº 21/1991; Decreto nº 45.791/2011) bilidade da substituição tributária.
prevista no art. 14 da Parte 1 do Anexo XV do RI- fixado por órgão público competente, o preço
CMS-MG/2002, ou seja, no momento da entrada da estabelecido;
mercadoria no território mineiro. a.2) tratando-se de mercadoria que não tenha seu
A responsabilidade pela retenção do ICMS-ST (imposto preço fixado por órgão público competente,
devido a título de substituição tributária) aplica-se também ao observada a ordem:
imposto devido na entrada, em operação interestadual iniciada a.2.1) o preço médio ponderado a consumi-
em Unidade da Federação com a qual Minas Gerais tenha cele- dor final (PMPF) divulgado em porta-
brado protocolo ou convênio para a instituição da substituição ria da Sutri;
tributária, das mercadorias relacionadas nos itens 3 a 24, 26, 29 a.2.2) o preço final a consumidor sugerido
a 32, 39, 43 a 48 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS-MG/2002 e ou divulgado por industrial, importa-
destinadas a uso, consumo ou Ativo Permanente do destinatário. dor ou entidade representativa dos
(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, arts. 1º e 12, § 2º) respectivos segmentos econômicos,
aprovado em portaria da Sutri; ou
3.1 Mercadoria recebida sem retenção do imposto a.2.3) o preço praticado pelo remetente,
O estabelecimento destinatário de mercadoria relacionada acrescido dos valores correspondentes
no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, inclusive o varejista, é a frete, seguro, impostos, contribuições,
responsável pelo imposto devido a este Estado a título de subs- royalties relativos a franquias e outros
tituição tributária, quando o alienante ou o remetente, sujeito encargos transferíveis ou cobrados do
passivo por tal substituição, não efetuar a retenção do imposto destinatário, ainda que por terceiros,
ou efetuá-la a menor. adicionado da parcela resultante da
aplicação sobre o referido montante do
Essa responsabilidade aplica-se também ao desti-
percentual de MVA estabelecido para a
natário de mercadoria desacompanhada do comprovante
mercadoria no RICMS-MG/2002, Anexo
de recolhimento, na hipótese em que o imposto deveria ter
XV, Parte 2, com observância do dispos-
sido recolhido por ocasião da saída desta, por meio de Guia
to no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte
Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE).
1, art. 19, § 5º (cálculo de MVA ajustada)
(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 15, parágrafo único) - ver subtópico 4.3;
b) se for na entrada, em operação interestadual, de mer-
4. Cálculo do imposto cadorias destinadas a uso, consumo ou Ativo Perma-
Neste tópico, abordaremos os aspectos referentes ao nente do adquirente, a mesma estabelecida para a
cálculo do imposto devido a título de substituição tributária. operação praticada pelo remetente.
4.1 Alíquota aplicável Assim, a legislação determina que, nos casos em que
a base de cálculo do ICMS retido for estabelecida por meio
Para o cálculo da substituição tributária, o contribuinte
de preço, máximo ou único de venda a ser praticado pelo
deverá verificar a alíquota aplicável para o produto, con-
contribuinte substituído, fixado por autoridade competente,
forme previsto no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42. O
ou o preço final a consumidor sugerido por fabricante ou
produto que não possuir alíquota específica será enqua-
importador, ou ainda o PMPF, este somente será utilizado
drado na alíquota genérica deste Estado, que é de 18%.
após divulgação ou aprovação em portaria da Sutri.
Lembramos, ainda, que há permissão na legislação
Caso não existam os referidos valores, a base de cál-
estadual para que o Estado reduza a alíquota do imposto até
culo do ICMS retido será composta pelo valor da operação
12% nas operações internas realizadas por estabelecimento
praticada pelo contribuinte substituto, somados os valores
industrial, mediante regime especial a ser concedido pela Sutri.
correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros
(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “e” e § 13) encargos transferíveis ao varejista. A este total será acres-
cido o percentual de MVA específica para cada produto.
4.2 Base de cálculo
Para o cálculo do ICMS retido, o contribuinte substituto
Nota deverá aplicar a alíquota do ICMS sobre o valor da base de
O Decreto nº 46.643/2014 divulgou a inclusão dos §§ 11 e 12 ao art. 19
da Parte 1 do Anexo XV do RICMS-MG/2002, que estabelece de regra especí- cálculo do imposto retido (valor da operação com todas as
fica para composição da base de cálculo do ICMS em operação interestadual inclusões previstas na legislação, inclusive a MVA) e subtrair
de transferência nas situações em que a base de cálculo não seja calculada deste valor o ICMS devido sobre a sua própria operação.
com base em preço médio ponderado a consumidor final ou preço sugerido
por órgão competente ou entidade de classe com vigência desde 1º.12.2014. Desta forma, o valor do imposto retido corresponderá à
Para mais informações, consulte ICMS/MG - Substituição tributária - Re-
diferença entre o calculado ICMS-ST e o devido pela própria
gras gerais. operação do contribuinte substituto.
Nas operações sujeitas à substituição tributária, as Assim, a título exemplificativo, temos:
regras gerais deste regime determinam que a base de cál- a) valor da operação: R$ 1.000,00;
culo do imposto seja: b) MVA = 20% (outros tipos de açúcar de cana);
a) em relação às operações subsequentes: c) alíquota do ICMS interna de 18%;
a.1) tratando-se de mercadoria que tenha seu d) ICMS destacado no documento de aquisição inte-
preço final a consumidor, único ou máximo, restadual = R$ 120,00;
e) base de cálculo do ICMS-ST (R$ 1.000,00 + 20%) = MVA ajustada = (1,2878 - 1) X 100
R$ 1.200,00; MVA ajustada = 28,78%
f) cálculo do ICMS-ST devido: R$ 1.200,00 x 18% = A legislação mineira determina o uso da MVA ajustada,
R$ 216,00 - R$ 120,00 = R$ 96,00; nas seguintes situações:
g) ICMS-ST devido = R$ 96,00.
a) nas operações internas com mercadorias relaciona-
(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, arts. 19, 20, I, e Parte 2,
das no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, caso a
item 52)
carga tributária da operação própria do contribuinte
seja reduzida em virtude de regime especial de ca-
4.3 MVA ajustada
ráter individual, para efeitos de apuração da base
A adoção de MVA ajustada foi instituída como uma nova
de cálculo com utilização de MVA, esta será ajusta-
sistemática de cálculo de ICMS devido a título de substi-
da à carga tributária geral;
tuição tributária para permitir que o preço final a consumidor
seja mais justo. Ocorre que o ICMS integra a sua própria b) nas operações interestaduais com as mercadorias
base de cálculo, então o preço de partida para cálculo da relacionadas na Parte 2 do Anexo XV do RICMS-
substituição tributária reflete o desequilíbrio entre a alíquota -MG/2002, para fins de apuração da base de cál-
interna (18%) e a interestadual (12%). culo, será utilizada a MVA ajustada à alíquota inte-
restadual aplicada.
Para o cálculo da MVA-Ajustada, é utilizada a seguinte
fórmula: Ressalta-se que o Decreto nº 45.688/2011 alterou as dis-
posições contidas no RICMS-MG/2002 relativas à substituição
MVA ajustada = {[(1 + MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) tributária e, dentre essas alterações, estabeleceu que não se
/ (1 - ALQ intra)] - 1} x 100 aplica o cálculo da MVA ajustada nas operações interesta-
Neste caso, temos: duais quando a alíquota interestadual for inferior à alíquota
interna do produto, nas situações em que o remetente for
a) MVA ajustada como o percentual, com 2 casas deci-
microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP).
mais, correspondente à margem de valor agregado a
ser utilizada para a apuração da base de cálculo rela- (RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 19 e §§ 5º, 6º e
tiva à substituição tributária na operação interestadual; 7º; Orientação Tributária - ST/MVA Ajustada Dolt/Sutri s/nº, de
25.09.2008; Decreto nº 45.801/2011; Decreto nº 45.805/2011; De-
b) MVA-ST original é o coeficiente, com 4 casas deci- creto nº 46.114/2012)
mais, correspondente à margem de valor agregado
prevista no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2; 5. Sujeito passivo contribuinte do Simples
c) ALQ inter é o coeficiente correspondente à alíquota Nacional
interestadual aplicável à operação;
O Comunicado Sutri nº 1/2009 apresenta os procedi-
d) ALQ intra é: mentos fiscais a serem adotados pelos contribuintes mineiros
d.1) o coeficiente correspondente à alíquota interna optantes pelo Simples Nacional que realizem operações e
estabelecida para a operação própria de con- prestações sujeitas à substituição tributária do ICMS. Dessa
tribuinte industrial ou importador substituto tri- forma, estabelece que prevalecem as regras específicas do
butário relativamente ao ICMS devido nas ope- regime da substituição tributária, previstas no RICMS-MG/2002,
rações subsequentes com a mercadoria; ou Anexo XV, tais como: responsabilidade, base de cálculo, prazo
d.2) caso a operação própria do contribuinte in- para pagamento e critérios de restituição.
dustrial descrito na letra “d.1” esteja sujeita à Tendo em vista que essas operações não se enquadram
redução de base de cálculo, o valor do multi- naquelas abrangidas pelo Simples Nacional (a substituição
plicador previsto no RICMS-MG/2002, Anexo tributária está fora das operações cujo imposto devido será
IV, Parte 1. recolhido de forma única no Simples Nacional), fica estabe-
Nota lecido que o valor do ICMS próprio da operação deve ser in-
A MVA ajustada aplica-se, também, nas operações em que houver pre- cluído nas demais receitas segregadas previstas na Resolução
visão de ajuste da MVA para contribuinte substituto situado em Minas Gerais CGSN nº 51/2008 e, se for o caso, somadas às decorrentes de
em operação interna com a mercadoria.
vendas de mercadorias não sujeitas à substituição tributária,
Para melhor elucidar este cálculo, o Fisco mineiro editou para que sejam tributadas pelo Simples Nacional.
a Orientação Tributária - ST/MVA ajustada DOLT/Sutri s/nº,
de 25.09.2008, disponível no site da Secretaria de Estado Assim, para fins de cálculo do imposto devido por
da Fazenda de Minas Gerais (www.fazenda.mg.gov.br) com substituição tributária, na hipótese em que o remetente for
exemplos do cálculo. microempresa ou empresa de pequeno porte, deverá ser
deduzido, a título de ICMS da operação própria, o resultado
Exemplificando o cálculo, temos: da aplicação da alíquota interna ou interestadual sobre o
MVA ajustada = {[(1 + MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) valor da respectiva operação.
/ (1 - ALQ intra)] - 1} x 100
Nota
MVA ajustada = {[(1 + 20%) x (1 - 12%) /
Ressalta-se que não se aplica o cálculo da MVA ajustada nas opera-
(1 - 18%)] - 1} x 100 ções interestaduais quando a alíquota interestadual for inferior à alíquota in-
MVA ajustada = [1,20 x (0,88 / 0,82) - 1] x 100 terna do produto, nas situações em que o remetente for ME ou EPP.
MVA ajustada = [(1,20 X 1,0732) - 1] x 100 (RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 19, § 6º)
Quanto ao crédito do imposto, há permissão para que os Os contribuintes mineiros, inclusive os varejistas, des-
contribuintes que estejam enquadrados no regime normal de apu- tinatários das mercadorias sujeitas à substituição tributária
ração, referente às aquisições de contribuinte do Simples Nacional (relacionadas no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2), em
destinadas à comercialização ou industrialização, possam realizar operação interestadual, são responsáveis pela apuração
o crédito, desde que observados os seguintes critérios: e pelo recolhimento do ICMS devido a Minas Gerais, a
a) a ME ou EPP que gere direito a crédito deverá con- título da substituição tributária, no momento da entrada
ter a seguinte expressão no documento fiscal, seja da mercadoria no território mineiro, nas situações em que
em seu corpo ou em “Informações Complementa- a responsabilidade não for atribuída ao alienante ou ao
res”: “Permite o aproveitamento do crédito de ICMS remetente (substituição tributária interna).
no valor de R$... correspondente à alíquota de ...%, Essa responsabilidade aplica-se também aos esta-
nos termos do art. 23 da LC nº 123/2006”; belecimentos depositários, nas operações de remessa de
b) o crédito que esteja limitado ao ICMS devido pela ME mercadorias para Minas Gerais.
ou EPP por ocasião da remessa será calculado pela Nessas situações, o momento do recolhimento do
aplicação da alíquota correspondente ao percentual imposto será no ingresso dessas mercadorias no território
previsto nos Anexos I ou II da Lei Complementar nº mineiro. Ocorre que o momento previsto na legislação inter-
123/2006, estabelecido para a faixa de receita bruta a fere no operacional das empresas, pois fica impraticável
que ela estiver sujeita no mês anterior ao da operação. para o contribuinte realizar o recolhimento na barreira.
(Comunicado Sutri nº 1/2009; Resolução CGSN nº 94/2011; Assim, o contribuinte mineiro que adquire mercadorias
RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, § 26, art. 68-A, art. 70, XV e sujeitas à substituição tributária apenas no seu Estado
Anexo XV, Parte 1, art. 20, § 1º) depara-se com as seguintes situações:
Nota
5.1 Restituição do imposto As situações descritas relatam os empecilhos que ocorrem na prática
Nas situações de restituição do valor do imposto pago a nas empresas, e que somente as próprias empresas podem escolher a me-
lhor solução.
título de substituição tributária correspondente a fato gerador
presumido que não se realizou, tratando-se de mercadoria a) recolher o imposto devido por substituição tributária
adquirida de ME e EPP, na condição de substituto tributário, o na barreira, conforme for realizando as aquisições;
creditamento do imposto relativo à operação própria do reme- b) fazer algum acordo comercial com o seu fornece-
tente está limitado ao valor informado no documento fiscal. dor para que este efetue o recolhimento do imposto
Assim, em todas as operações realizadas pelas ME e e depois seja feito algum acerto comercial;
EPP, cuja mercadoria tenha posterior saída (industrializa- c) solicitar regime especial para que seja concedido pra-
ção ou comercialização), para fins de crédito do ICMS, a zo diferenciado para o recolhimento do imposto, o qual
alíquota aplicável será o percentual do ICMS previsto na Lei pode ser solicitado tanto pelo remetente (se houver in-
Complementar federal nº 123/2006, Anexos I ou II, para a teresse) como pelo destinatário (contribuinte mineiro);
faixa da receita bruta a que o remetente estiver sujeito no d) efetuar o recolhimento mediante Documento de Ar-
mês anterior ao da operação, devendo observar que: recadação Estadual (DAE) e enviar ao remetente
a) nos casos em que a operação ocorrer no mês de em outra Unidade da Federação para evitar que o
início de atividade do contribuinte enquadrado veículo fique parado na barreira.
como ME e EPP, a alíquota corresponderá ao menor Nas situações em que a responsabilidade por substituição
percentual de ICMS previsto nos referidos anexos; tributária for atribuída mediante regime especial, o recolhimento
b) o documento fiscal que acobertar a operação deverá do imposto devido por substituição tributária será efetuado até
conter no campo destinado às informações comple- o dia 9 do mês subsequente ao da entrada da mercadoria.
mentares ou na sua falta, no corpo do documento, por Cabe ressaltar que, mediante regime especial, conce-
qualquer meio gráfico indelével, a expressão: “Permi- dido pelo diretor da Sutri, poderá ser determinado prazo
tido o aproveitamento do crédito de ICMS no valor de diferenciado para recolhimento do ICMS devido por subs-
R$...; correspondente à alíquota de ...%, nos termos do tituição tributária. Nas hipóteses em que o estabelecimento
art. 23 da Lei Complementar federal nº 123, de 2006”. destinatário for distribuidor, atacadista, depósito ou central
Dessa forma, o valor corretamente informado no de compras, o titular da delegacia fiscal de sua circunscrição
documento fiscal emitido pelas ME e EPP poderá ser apro- poderá, considerando o volume das operações, prorrogar
priado pelo destinatário, sob forma de crédito nas situações o prazo do pagamento do imposto devido por substituição
em que a legislação vigente permitir. tributária interna neste Estado, observando-se que:
(RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 42, § 26, 66, § 11, 68-A e a) a prorrogação será concedida, mediante regime
Anexo XV, Parte 1, art. 20, § 1º) especial, para até o dia 9:
a.1) do 3º mês subsequente ao da entrada da
6. Recolhimento mercadoria no estabelecimento destinatário,
Os prazos para recolhimento do ICMS devido a título de em se tratando de central de compras ou dis-
substituição tributária estão previstos no RICMS-MG/2002, tribuidor de medicamentos;
Anexo XV, art. 46, independentemente de a mercadoria que a.2) do 2º mês subsequente ao da entrada da
originou o recolhimento ser sujeita a este regime apenas em mercadoria no estabelecimento destinatário,
operações internas ou em internas e interestaduais. nas demais hipóteses;
b) a prorrogação poderá ser autorizada provisoria- rias sujeitas a regimes de substituição tributária regidos por
mente, até a decisão do pedido de regime especial, convênios ou protocolos distintos.
desde que protocolizado o pedido. (RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, arts. 45 e 46, § 6º)
(RICMS-MG/2002, Anexo XV, arts. 14 e 46, II, §§ 1º, 2º, 3º e 6º)
6.2 Prazo diferenciado - Vigência a partir de
6.1 Documento de arrecadação 1º.09.2013
O recolhimento do imposto devido a título de substituição O Decreto nº 46.271/2013 divulgou que, a partir de
tributária interna no Estado de Minas Gerais deverá ser rea- 1º.09.2013, há a possibilidade do recolhimento do imposto
lizado pelo DAE, utilizado para os recolhimentos realizados devido nas operações promovidas pelos responsáveis classifi-
neste Estado. Este documento será emitido via Internet, cados na CNAE 1111-9/01 (fabricação de aguardente de cana-
devendo uma cópia acompanhar o trânsito da mercadoria. -de-açúcar), a título de substituição tributária, relativamente às
saídas ocorridas até 31.01.2015, será efetuado até o dia 09 do
Porém, cabe esclarecer que a GNRE é aceita somente segundo mês subsequente ao da saída da mercadoria.
para os recolhimentos realizados em outra Unidade da (RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 46, § 10; Decreto nº
Federação. 46.415/2013)
Nas situações em que for utilizado o DAE para reco-
lhimento, este documento deverá ser distinto daquele do 7. Emissão do documento fiscal e
recolhimento devido pelas operações próprias. No caso do respectiva escrituração
uso de GNRE, deverá ser utilizada guia específica sempre A seguir, apresentamos o modelo do Danfe com base
que o sujeito passivo por substituição operar com mercado- no exemplo do subtópico 4.2.
Danfe
a IOB Setorial
Federal aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de
receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II
Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (50% x
R$ 3.600.000,00 = R$ 1.800.000,00).
- Adoção de sublimites para 2015 A seguir, são relacionados os Estados que optaram por
Para efeito de recolhimento do ICMS pelo regime deno- esse sublimite para 2015 com as suas respectivas legisla-
minado “Simples Nacional”, em seus respectivos territórios, ções sobre o assunto.
os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação ESTADO FUNDAMENTO LEGAL
dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua Acre Decreto nº 8.573/2014 - DOE AC de 31.10.2014
participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem Amapá Decreto nº 6.344/2014 - DOE AP de 28.10.2014
prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de Rondônia Decreto nº 19.141/2014 - DOE RO de 09.09.2014
Roraima Decreto nº 17.761-E/2014 - DOE RR de 29.10.2014
receita bruta para tal finalidade.
A opção produzirá efeitos a partir do ano-calendário 3. Sublimite de até R$ 2.520.000,00
subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e
Simples Nacional (CGSN). menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela
A mencionada opção implica adoção do mesmo aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de
sublimite de receita bruta, para fins de recolhimento do ISS receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II
dos municípios localizados nas respectivas Unidades da do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (70%
Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal. x R$ 3.600.000,00 = R$ 2.520.000,00).
As Unidades da Federação que adotaram sublimites de A seguir, são relacionados os Estados que optaram por
receita bruta deveriam ter se manifestado mediante decreto do esse sublimite para 2015, com as suas respectivas legisla-
Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e notifi- ções sobre o assunto.
cado a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro. ESTADO FUNDAMENTO LEGAL
Alagoas Decreto nº 36.568/2014 - DOE AL de 03.11.2014
A Resolução CGSN nº 118/2014 divulgou a relação de Maranhão Decreto nº 30.433/2014 - DOE MA de 31.10.2014
Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para 2015. Mato Grosso Decreto nº 2.578/2014 - DOE MT de 30.10.2014
Mato Grosso Decreto nº 14.064/2014 - DOE MS de 29.10.2014 - Rep.
1. Sublimites para 2015 do Sul DOE MS de 03.11.2014
Para os sublimites de receita bruta, são adotadas as Pará Decreto nº 1.116/2014 - DOE PA de 03.09.2014
Piauí Decreto nº 15.784/2014 - DOE PI de 31.10.2014
seguintes regras:
Tocantins Decreto nº 5.087/2014 - DOE TO de 21.07.2014
a) os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja
de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus 4. Participação no PIB acima de 5%
respectivos territórios, das faixas de receita bruta Os Estados que tiverem participação no PIB acima de
anual de até 35, 50 ou 70% do valor corresponden- 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita
te a R$ 3.600.000,00; bruta anual.
b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de Nos demais Estados não relacionados nos quadros
1% e de menos de 5% poderão optar pela aplicação, anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal, serão
em seus respectivos territórios, das faixas de receita adotadas em 2015 todas as faixas de receita bruta anual de
bruta anual de até 50 ou 70% do valor corresponden- até R$ 3.600.000,00.
te a R$ 3.600.000,00.
(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, §§ 2º e 3º; Re-
2. Sublimite de até R$ 1.800.000,00 solução CGSN nº 94/2011, arts. 9º, 10 e 11; Resolução CGSN nº
Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e 118/2014)
menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela N
Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2015 - Fascículo 03 MG03-15
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
a IOB Comenta
Estadual gado bovino e bufalino em Minas Gerais tendo em vista a
particularidade do rebanho mineiro e as suas variações nas
Procedimentos para elaboração e diversas regiões do Estado.
O objetivo desta nova sistemática é promover mecanismos
divulgação de valores de pauta fiscal mais ágeis e eficientes de atualização e divulgação dos valores
para operações com gado mínimos a serem observados pelos contribuintes mineiros.
A pauta fiscal é o valor mínimo tributável da operação Isso somente será possível pela parceria com a Secretaria
ou prestação. Ela é expedida pelo diretor da Superinten- de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)
dência da Receita Estadual (SRE) para aplicação em uma com a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF).
ou mais regiões do Estado, podendo variar de acordo com Assim, a Federação da Agricultura e Pecuária do
a região e ter seu valor atualizado sempre que necessário. Estado de Minas Gerais (FAEMG) enviará planilha com valo-
Tendo a operação ou prestação sido tributada por pauta res à Seapa por meio da Empresa de Assistência Técnica e
e verificado que o valor real de uma ou de outra foi diverso do Extensão Rural (Emater-MG), que analisará as informações
adotado, será promovido o acerto, conforme o caso, mediante: sobre os preços lá contidos.
a) requerimento do contribuinte, para efeito de restitui- Quinzenalmente, a Seapa divulgará e atualizará os valo-
ção do ICMS pago a maior, sob a forma de crédito; res em seu site (www.agricultura.mg.gov.br) sendo:
b) lançamento, na escrita fiscal do contribuinte, no a) os preços confirmados pela Emater-MG;
mesmo período, do débito remanescente; b) ou os preços apurados e informados pela Emater-
c) recolhimento, em documento de arrecadação dis- -MG, no caso em que estes não forem confirmados
tinto, no mesmo período, do débito remanescente, pela FAEMG para determinada região.
tratando-se de produtor rural. A Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) verificará os
preços divulgados pela Seapa e, não havendo divergência,
As pautas serão expedidas pelo Subsecretário da
os adotará como valores mínimos de pauta nas operações
Receita Estadual para aplicação no âmbito do Estado ou
com gado bovino e bufalino.
em uma ou mais regiões do Estado, e pelos titulares das
Superintendências Regionais da Fazenda para aplicação Para fins de emissão de nota fiscal avulsa por meio do
em suas respectivas circunscrições, podendo variar e terem Siare serão considerados os preços divulgados pela Seapa
seus valores atualizados sempre que necessário. em sua página na Internet.
Neste cenário, o Fisco mineiro recentemente divulgou (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 52, §§ 1º e 2º; Resolução
Conjunta SEF/Seapa nº 4.729/2014)
procedimentos a serem observados para fins de elaboração
de pauta de valores mínimos aplicáveis às operações com N