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O ATENTADO CONTRA JAIR BOLSONARO

Cristiano Caporezzo - 8 de setembro de 2018

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE BOLSONARO E O ATENTADO


O dia 6 de setembro de 2018 será sempre lembrando pela covardia do esquerdista e postulante a assassino, Adélio Bispo de Oliveira, homem que foi filiado
por longos 7 anos ao Partido Socialismo e Liberdade (PSol) e que, pouco tempo após enfiar 12 centímetros de uma faca na barriga de Jair Messias Bolsonaro,
estava sendo chamado por significativa parte da mídia de doente mental. O presente texto tem por objetivo compartilhar o que eu vi e vivi como membro da
equipe de segurança de Jair Bolsonaro neste dia terrível.

Foi a quarta vez que trabalhei para Jair Bolsonaro, anteriormente servi em Pouso Alegre (08/03/18), Brasília (04/04/18) e Bel o Horizonte (10/05/18), sempre
como voluntário e sem ganhar um único centavo. Para nós, que conhecemos e acreditamos em Bolsonaro, a maior recompensa que podemos ter é a imensa
honra de simplesmente estar próximo dele prestando total apoio. Para tanto, não apenas trabalhamos de graça, como pagamos do nosso bolso todos os
gastos necessários. A força da personalidade de Jair Bolsonaro é inspiração e combustível que movimenta a esperança de milhares de brasileiros. Sua
honestidade de parlamentar que por mais de trinta anos de vida pública nunca se corrompeu e, sobretudo, a sua coragem de enfr entar o fanatismo político
ideológico para defender vigorosamente aqueles que mais precisam: crianças impúberes nas escolas, famílias inteiras que tiveram suas vidas destruídas por
bandidos, ainda sendo ignoradas pelos tais direitos humanos, e mais de 200 milhões de brasileiros cujo Estado sonegou-lhes o direito sagrado e natural a
legítima defesa em um dos países com maior número de assassinatos do planeta.

Os ingênuos que acreditam na grande mídia imunda, pensam que Bolsonaro é um machista, homofóbico, racista, em síntese, um propagador do que chamam
de discurso de ódio. Afinal, se Bolsonaro ironiza uma deputada que estava defendendo um estuprador e assassino, então ele é m achista; Se Bolsonaro grita
com fúria contra políticos que querem levar pornografia infantil gay para crianças de 6 anos nas escolas, ele é homofóbico; Se Bolsonaro fala que cotas devem
ter como critério a questão da pobreza e não da cor da pele, pois todos somos brasileiros, então ele é racista. Membros da mídia maldita e mentirosa, vocês
são os grandes responsáveis pela fanatização ideológica de milhares de irmãos brasileiros. A mão invisível de vocês também estava segurando a faca do
covarde e socialista Adélio. O que ele fez não foi um discurso, mas um crime de ódio. Porém, esta grande obviedade até agora não foi noticiada e o motivo
todos nós sabemos qual é: o compromisso de vocês não é com a verdade, mas sim com um profundo comprometimento político ideológico.

Tanto a equipe de segurança primária, executada por agentes da Polícia Federal, quanto a equipe secundária, da qual fazia parte os voluntários como eu,
estavam preocupadas com o trecho do calçadão de Juiz de Fora (justamente o local onde o atentado aconteceu). Isto foi convers ado com o Jair Bolsonaro. Na
hora do almoço, após a agenda matutina da viagem do mito na cidade, a Polícia Federal informou para que Bolsonaro não passasse pelo calçadão, inclusive
tendo ele concordado. Tenho convicção plena de que foram dois os motivos que o fizeram mudar de ideia. Primeiro, o amor recíproco que ele tem para com o
povo. Após a saída da Câmara Municipal no parque Halfeld, conseguimos, com grande dificuldade, abrir espaço entre a multidão e levar Bolsonaro até o carro
que o esperava, tudo o que ele tinha que fazer era entrar no veículo, porém Bolsonaro olhou ao redor para as milhares de pessoas que o cercavam por todos
os lados, transmitindo amor, admiração e muito calor humano, e resolveu seguir junto delas. Ele estava sorridente, confiante e, como sempre, desejoso de
retribuir um pouco do imenso carinho que recebe por onde vai. Carinho este infinitamente mais próximo do dispensado a um grande astro do rock, do que um
político brasileiro. Segundo, coerência no que acredita e muita coragem. A decisão do Bolsonaro em permanecer nos braços da m ultidão é integralmente
coerente com o que ele sempre diz diante das incontáveis ameaças de morte que já recebeu: “o soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é u m
covarde”. A covardia é o oposto da coragem e a melhor definição que encontrei desta foi escrita pelo genial filósofo Olavo de Carvalho: “A coragem nasce do
amor ao próximo, é só isso. Então, não se preocupe em ser corajoso, pois a coragem é um resultado, não uma causa. A causa é o amor ao próximo ou falta
dele”. Por mais vez em sua vida Bolsonaro havia apenas escolhido pelo amor.

O MOMENTO DO ATENTADO E AS DUAS IMAGENS QUE MAIS ME MARCARAM


Estava uns quatro metros atrás de Bolsonaro quando a facada foi desferida e, pelo meu ângulo, não foi possível perceber o mom ento exato. Vi que uma
grande agitação começou e que o mito foi levado em direção a entrada de um estabelecimento comercial. Foi lá que vi a forte imagem que ficou atormentando-
me pelo resto do dia. Bolsonaro, sentado no chão, apresentava um horrível semblante de dor e, aparentemente, falta de ar. Ao mesmo tempo, suas mãos
agitadas apertavam o próprio abdômen enquanto os seus olhos estavam atônitos. Imediatamente sabia tratar-se de uma facada, como policial já tinha visto
pessoas em estado similar, bem como a ausência de estampido fez-me crer na improbabilidade de disparo de arma de fogo. Meus colegas seguranças e eu
fizemos um cordão externo de isolamento, enquanto o pessoal da polícia federal fez um cordão interno ao lado do Bolsonaro. El es conduziram o Jair para
dentro do veículo que prestou socorro enquanto nós fazíamos uma força imensa para segurar a multidão que tentava aproximar-se para ver o Jair. Mesmo
com a grande quantidade de pessoas, a velocidade que o veículo de resgate chegou foi imensa, bem como a sua saída do local também o foi.

Assim que Bolsonaro saiu eu vi que um indivíduo estava no chão sendo contido, tratava-se de Adélio, o autor do atentado de morte. Imediatamente a
população começou a gritar que iria o matar (uh, vai morrer!) e algumas pessoas estavam tentando chutá-lo. Perdi a cabeça e acabei lavando minhas mãos,
havia viajado até Juiz de Fora para proteger Bolsonaro e ele se encontrava, naquele exato momento, dentro de um veículo indo para o hospital entre a vida e a
morte. Todos que trabalham com Jair Bolsonaro gostam e acreditam nele. Dois homens que estavam com ele no veículo fazem parte da sua equipe há muitos
anos e eu rezei a Deus por eles, pois uma coisa é resgatar um chefe, outra, bem diferente, é resgatar alguém que é praticamente família. Como diz o livro de
provérbios 17:17: “o amigo ama em todos os momentos, é um irmão na adversidade”. Então, diante de todos estes fatos, certo ou errado, assumo que o meu
pensamento foi que a população decidisse sobre o destino do assassino. Eu não iria alvejá-lo, pois não havia mais situação de legítima defesa, mas também
não tive a frieza de arriscar a minha integridade física para salvar a vida daquele miserável. Graças a Deus, outros homens tiveram um pensamento mais
tranquilo do que o meu e protegeram o autor, garantindo a sua prisão. Por isto acredito que será questão de tempo para descobrir o nome do mandante do
crime. Afinal de contas, ao contrário do que os advogados alegaram, Adélio não é um doente mental no sentido de não saber o q ue está fazendo, mas
unicamente na medida que uma visão esquerdista da vida demonstra desconexão para com a própria ordem da realidade.

Encontrei mais um segurança em meio ao povo e resolvemos retornar para o parque Halfeld. No caminho aquela cena do Jair no ch ão se recusava a sair da
minha cabeça. Não foi a simples queda de um homem, mas sim o próprio Brasil que havia tombado. Um obscuro e gélido sentimento de desesperança me
congelou até os ossos. São momentos assim que fazem toda a diferença entre teoria e prática. Porque uma coisa é o fato de que todo mundo da equipe do
mito, inclusive ele mesmo, sempre acreditou que algo assim poderia acontecer. Afinal, o Jair Bolsonaro é um risco existencial p ara o financiamento
multibilionário de uma legião quase incontável de poderosos que desviam os recursos públicos e incontáveis são as ameaças de morte que ele sofre. Aviões já
foram derrubados para a máfia manter o seu poder, o que representa, para eles, matar mais um presidenciável? Mesmo assim, o verdadeiro entendimento
humano é fruto da comunhão entre razão e emoção. Eu sabia a teoria, faltava o angustiante sentimento da prática e foi simplesmente horrível ter o conhecido.
Antes eu dizia que Bolsonaro não era um salvador para o Brasil, mas apenas o homem que iria oferecer ao povo a tremenda oport unidade de salvar a si
mesmo. Isto continua sendo verdade, porém naquele momento eu descobri que como pessoa que catalisou as mais legítimas demandas da nação brasileira,
ele é digno de tal epíteto e a sua morte representaria o fim da esperança para todo o nosso amado país.

Acima de todos estes pensamentos, estava a certeza absoluta de que ele não merecia sofrer daquele jeito. Aquela facada arrancou um rosto radiante e feliz
por estar onde gosta, nos braços do povo, e colocou no lugar um sinistro semblante de morte. Deus amado, como alguém pode ser tão mal? Tive que
repreender os meus próprios pensamentos para conseguir manter o foco na minha missão. Acessei o grupo da segurança no WhatssA pp e vi que estava
havendo um reagrupamento à Praça Doutor João Penido, imediatamente visualizei uma viatura da polícia militar e pedi apoio aos colegas policiais. Então nós
deslocamos por dentro do calçadão e quando chegamos no exato ponto onde Jair foi atacado, a aglomeração de pessoas ainda era muito grande e tivemos
que seguir novamente a pé. Foi neste momento que eu vi a segunda cena que mais me marcou: duas jovens de vinte e poucos anos, magrinhas, vestiam
camisetas vermelhas do PT. Uma delas, a mais histérica, estava com roupa sem mangas e colado no braço esquerdo tinha um adesi vo com o número 13. De
maneira totalmente insana ela debochava do ocorrido no meio de uma multidão revoltada, em desespero e ávida por ter notícias do Jair Bolsonaro. Pude
perceber, com total clareza, dentro do olhar insano e cheio de ódio daquelas petistas, o desejo sincero de ser em linchadas pela multidão. Elas comemoravam
o terrível atentado ao mesmo tempo que gritavam provocações para todos ao seu redor, enquanto isto as pessoas simplesmente passavam por elas como se
não estivessem vendo nada.

Foi aí que pensei com total clareza: os esquerdistas têm olhos, mas não conseguem ver. Eles não veem a natureza perversa de suas próprias ações
reprováveis e, principalmente, em uma sanha egotista e louca, não conseguem enxergar o próximo e suas ações concretas. Aonde está o ódio assassino da
direita? Se fôssemos um décimo daquilo que a esquerda e a grande mídia nos acusam, os praticantes de crime de ódio, aquelas j ovens e fanáticas petistas
teriam conseguido o que tanto queriam: serem agredidas e, com isto, obter legitimidade para a artificiosa e distorcida visão histórica da sociedade de luta
eterna e mortal entre opressores e oprimidos. Porém os esquerdistas ignoram a realidade dos fatos: aquelas jovens não foram agredidas e nem mesmo o
postulante a assassino, Adélio, foi morto, mesmo havendo uma legião de servidores voluntários do mito que estavam ali armados até os dentes. Ao invés de
simplesmente ver essa verdade, a caterva socialista opta pelo próprio devaneio endossado pela mídia: violência é quando Jair Bolsonaro e seus seguidores
fazem o sinal de armas com os dedos, mesmo quando nós dizemos que tal sinal nada mais é do que o símbolo do direito sagrada e n atural a legítima defesa
que, infelizmente, tanto é negado aos brasileiros pelo grande leviatã estatal e que resulta no número macabro de quase 60 mil homicídios anuais.

NO HOSPITAL E A POSTURA DA IMPRENSA


Quando cheguei a Praça Doutor João Penido, vi que como segurança não havia mais nada a ser feito. Como também faço parte do m aior movimento
conservador e apartidário do Estado, o Direita Minas, liguei para os meus colegas e, juntamente com a coordenadora d e Juiz de Fora, Roberta Lopes, fomos
para o hospital da Santa Casa esperar notícias sobre o estado de saúde do Jair Bolsonaro. No local, encontramos o presidente e vice-presidente do Direita
Minas, Cabo Junio Amaral e Bruno Engler, ambos amigos pessoais do mito e da família Bolsonaro. Bruno e eu pedimos para que o padre rezasse a Santa
Missa em nome da saúde de Jair Bolsonaro. Pedido que foi atendido na capela do hospital por volta das 18 horas, momento em qu e Jair ainda encontrava-se
em sua cirurgia que levou mais de quatro horas e necessitou da duas bolsas de sangue para transfusão. Aproveitamos esta oportunidade para agradecer de
coração ao padre da Santa Casa de Juiz de Fora. Nós ainda permaneceríamos no hospital até as duas horas da madrugada, quando já havíamos recebidos
boas notícias da equipe médica, do Flávio Bolsonaro e do Senador Magno Malta.

Dessa passagem pela Santa Casa, o que gerou sentimento de asco foram duas imposturas da mídia. Primeira, ter assistido os diversos jornalistas agirem na
sanha de desvincular o nome do covarde Adélio do profundo comprometimento ideológico que ele possui. Falava-se em doença mental e raiva aos políticos,
enquanto apenas brevemente eles citavam uma passagem do criminoso pelo Partido Socialismo e Liberdade  — PSol — c omo se 6 anos de filiação partidária
fosse uma brevidade. Se antes a mídia, por adjetivá-lo falsa e pejorativamente, tinha uma grande parcela de responsabilidade por significativa parte das
ameaças de morte que Jair Bolsonaro recebe, naquele momento ela se tornava cúmplice da tentativa de homicídio praticada contra a vida do nosso heroico
capitão. Segundo, não satisfeitos vários jornalistas foram além, sendo que um deles, em entrevista com o Cabo Junio Amaral, p erguntou se Bolsonaro não
estaria colhendo um pouco da violência que ele mesmo difunde. Revoltante, abjeto, criminoso, faltam adjetivos para uma pergunta tão maliciosa quanto
sugestiva. Ainda mais sabendo da inversão que ela significa: Bolsonaro foi vítima da violência que ele combate e que a mídia tanto difunde.

AS COINCIDÊNCIAS SÃO APENAS EXPRESSÃO DA PROVIDÊNCIA DIVINA


Deus colocou um anjo para desviar a facada que foi desferida contra Bolsonaro, o seu nome é Soldado Rosignolli do 21º Batalhão de Polícia Militar. Um
milímetro para o lado e a veia cava teria sido atingida e a morte seria resultado inevitável. Ainda assim, se o resgate não fosse tão célere e eficiente, Bolsonaro
teria morrido por conta da hemorragia (ele perdeu mais de dois litros de sangue). Os melhores médicos cirurgiões de Juiz de Fora estavam na Santa Casa de
Misericórdia justamente na hora dos fatos. Assim como o nosso Capitão Jair Bolsonaro, a maior parte dos seus seguidores professa o cristianismo e por isto
mesmo acreditam, com convicção, na providência divina. Só um coração duro é capaz de acreditar que uma sucessão tão grande de coincidências é obra do
acaso e não expressão mesma da vontade divina. Afinal, “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” Ec 3:1.

Quando foi atingido pelo golpe que perfurou 12 centímetros em sua barriga, Bolsonaro vestia uma camiseta amarela com a frase “o meu partido é o Brasil”.
Este é o nível de comprometimento ideológico desse grande homem: patriotismo e amor pela sua terra. A melhor palavra que define a luta enorme,
perigosíssima e desigual que Jair Bolsonaro enfrenta é heroísmo. Ele arrisca a própria vida para, dentro de suas limitações c omo simples ser humano,
entregar o melhor de si pelo Brasil. Dia 6 de setembro Bolsonaro deu o seu próprio sangue e quase perdeu a vida pelo sonho de contribuir para dias melhores
aos brasileiros. Ele sabia plenamente do risco que corria desde que iniciou a jornada presidencial, mas o seu amor, a sua cor agem e o seu senso de dever
foram muito maiores do que a grande chance de ser assassinado. Sacrifício é a palavra que melhor define o nível de engajamento de Jair Messias Bolsonaro
com o destino de dias melhores para o nosso amado Brasil, cabe agora à imensa nação brasileira honrar o seu sangue derramado e entender o óbvio:
Bolsonaro continua correndo um grande risco por todos nós ao enfrentar mafiosos que querem um destino de miséria socialista p ara a antiga Terra de Santa
Cruz. O mínimo que devemos fazer não é somente honrá-lo com uma faixa presidencial conquistada já no primeiro turno, mas ter a plena certeza que a vitória
nas eleições será apenas o começo de uma imensa e dificílima luta contra os grandes inimigos do nosso país e Jair Bolsonaro precisará de todo o apoio
possível. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

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