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1 INTRODUGAO AO MATLAB 1.1 Introdugio Ao se projetar equipamentos eletrdnicos, maquinas, processos quimicos, sistemas de controle, etc., € fundamental avaliar 0 comportamento dinamico do sistema. No caso de sistemas simples, muitas vezes a experiéncia do projetista € suficiente para tomar boas decisdes durante o projeto, as quais influenciaro ‘© desempenho ¢ a operagio do sistema, Entretanto, quando se trata de um sistema complexo, deve-se langar mao de “ferramentas” que permitam antecipar problemas e auxiliar nas decisdes. © Matlab (Matrix Laboratory - MATLAB®) € um software de simulagao digital i anilise e projeto de sistemas de controle. O objetivo principal desta experiéncia consiste em familiarizar 0 iportante para aluno com algumas de suas fungGes basicas, diteis para a andlise de sistemas lineares e que sero usadas nas experiéncias subseqiientes. 1.2 Fundamentos do Matlab © Matlab € um poderoso programa interativo voltado & solugao de problemas cientificos ¢ de engenharia. Como o nome jé diz, o Matlab & um software espectfico para manipulagdo € processamento de matrizes. Assim, a matriz é o elemento basico de armazenamento de informagoes. Além do médulo principal, 0 Matlab possui médulos auxiliares (toolboxes) voltados para diversas Areas, tais como: Telecomunicagées, EletrSnica Digital, Eletrénica Analégica, Sistemas Nao Lineares, Processamento de Sinais, etc. Novas rotinas ¢ até mesmo toolboxes podem ser ctiadas pelo usuério para resolver os seus problemas especificos No decorrer das explicagées, so apresentados exemplos que o aluno deve executar. Para facilitar sua identificagao © compreensio, estio colocados dentro de molduras (caixas) ¢ cada comando é acrescido de um comentétio, explicando sua fungao. 1.3 Descrigéio de Comandos Basicos 1.3.1 Operacgdes Matematicas Basicas O Matlab segue regras semelhantes &s da matemética formal para as expresses. Por exemplo, >> an3/4 a= 0.75 LaBoRATOn10 DE INTRODUCAO AOS SISTEMAS DE CONTROLE 2 Caso nao se queira mostrar o valor da resposta, o caractere ‘5’ deve ser incluido ao final da expresso. E permitido, também, inserir comentario, digitando antes do texto o caracter * % ’ 35 b=? ‘% sem o caractere ';" no final da sentenga o resultado € apresentado. b= >> o=3; com o earactere *;’ no final da sentenga o resultado ndo & apresentado. >> d=bte % 0 resultado é armazenado na variével ‘d” ¢ ¢ apresentado. a=5 >> bre % se nenhum nome & atribuido a uma varidvel, ela € armazenada em “ans”. ans = 5 (Os nomes das variaveis no Matlab devem comegar sempre com uma letra, que pode ser seguida de letras c/ou mimeros. Maiisculas © mintisculas séo consideradas diferentes. Portanto, uma varidvel definida com letra mintiscula deve ser referenciada sempre desta forma, para ser reconhecida pelo Matlab. ‘As operagdes matemiticas no Matlab sdo realizadas da esquerda para direita na seguinte ordem: potenciagao * — multiplicagio 1 divisto + adicao € - — subtragao Os parénteses podem afetar a ordem das operagdes. b> 1923/42, % 1+(123V4P2) >> 14203/ (442) Se L+{(293)1(442)] ans= 2 p> (142) 03/(4#2) e [(142)"3 442) ans = 3.3750 1.3.2 Polinémios, Vetores e Matrizes Um polindmio pode ser formado, digitando-se seus coeficientes, conforme mostrado abaixo. Normalmente, utilizam-se letras maiisculas para identificar polindmios, vetores e matrizes, 246348 >> Pali 6 8; % declaragao do polindmio Para obter as raizes de um polin6mio qualquer, procede-se da seguinte forma: >> Reroots (P) R= -4 2 A operacéo inversa também é possivel, ou seja, a partir das raizes de um polinémio, pode-se determinar seus coeficientes. Para tanto, utiliza-se o comando poly, como segue. >> Sepoly([-2 -41) 46 raizes do polinémio 68 Para multiplicar dois ou mais polindmios, usa-se 0 comando cony, conforme abaixo: % polindmio Pl=e+ 4s 8 % polindmio P2=s+2 % PM = (6 +45 +8)" +2) 16 %PM=s)+65?+ 165+ 16 LawoRaTOn10 DE INTRODUCAO AOS SISTEMAS DE CONTROLE 3 Para dividir dois polindmios, ¢ utilizado 0 comando deconv. Esta operagao nem sempre é exata, podendo existir um resto; por isso, indica-se usé-la no seguinte formato: >> [Q,Ri=deconv (21,22) Se equivale a operagio (# + 4s + 8/(8 +2) o-1 2 % Q=8+2 R= 4 %R=4 A varidvel Q armazena o quociente da divisdo, ao passo que o resto é armazenado na varidvel R. © comando fr, p, k] = residue(num, den) encontra os residuos (r), 0s pélos (p) ¢ o valor direto (k) associados a razio entre dois polindmios. © uso deste comando é ilustrado a seguir na obtengao da cexpansiio em fragdes parciais da razdo de polindmios abaixo: Inicialmente, so definidos os polindmios do numerador (IV) ¢ do denominador (Dy; em seguida, é chamada a fungio residue, obtendo-se os seus residuos, pélos e termo direto, como ilustra 0 proximo quadro. >> Ne[3 9-11-8717 % polindmio N= 3s" +98°— 11s—57 >> De[1 1-9 -917 % polindmio D=s! + s*— 98-9 >> [z,p,k]=residue(N,D) % Encontra os residuos da razao polinomial N(s)/D(3) -2 3 5 % 08 resfduos sho -2, 3 €5 pe -3 3 % O plo ~3 corresponde & constante-2, 0 pélo 3 ao residuo 3.€0-1 a0 5 ke 3 4% valor direto da expansio em fragdes parciais Com isso, é facilmente obtida a expansio em fragGes parciais da referida razdo de polindmios: s-3 s41 O comando [num,den]=residue(r,p,k) converte a expresso em fragdes parciais de volta para a razao de polindmios num/den, No exemplo, obtém-se de volta N(s/D(s).. Um vetor é declarado da mesma forma que um polindmio, isto é, especificando seus componentes dentro de colchetes, conforme mostrado abaixo. >> Ref 6 8] % declaragaio do velor A=[168] A+168 Alternativamente, um vetor pode ser criado usando 0 operador ":", na forma: >> Ba0; 4% declaragio do vetor contendo elementos de 05 com intervalos de 1 em 1 12345 A declaragao de uma matriz é feita de modo semelhante, isto €: >> C=[1 274 8 % declaragao da matriz C=[1 2] c= 12 [48] As propriedades mateméticas de cada operacdo envolvendo polindmios, vetores ou matrizes so vilidas no Matlab. LawoRaTOn10 DE INTRODUCAO AOS SISTEMAS DE CONTROLE 4 1.3.3 Varidveis e Fungées Predefinidas (O Matlab possui variaveis predefinidas, apresentadas a seguir: iej= V1 (se usar ie j como variaveis, limpar apds 0 uso com 0 comando clear) * pis 1 B,1416) + Inf= © * NaN = nao niimero (ex.: 0/0) >> pl ans = 6.2832 >> d=4/int a= 0 >> ae242L z= 2. 000 + 2.00004 Além disso, diversas fungdes predefinidas, tais como as fungdes trigonométricas, as fungdes exponencial, raiz quadrada, etc, estéo implementadas no MatLab. Alguns exemplos sao fornecidos no préximo quadro. >> ussin (3*pi/4) “6 0 Matlab usa como defaulr a medida de angulo em radianos u = 0.7071 >> vesqrt (4) % o comando sqrt (square root) executa a operagaio raiz quadrada vee >> abs(z) % valor absoluto (médulo) da varidvel x definida anteriormente ans = 2.8284 >> angle (2) 4% angulo (fase) do némero_variavel z definida anteriormente ans = 0.7854 >> exp (-1) ‘% exponencial ans = 0.3679 >> 1ogi9 (100) % logatitmo na base 10 ans = 2 1.4 Graficos no Matlab O Matlab € um software capaz de tragar varios tipos de gréficos, sejam eles em duas ou mais dimensoes, em escalas lineares, logaritmicas ou semilogaritmicas. Nesta experiéncia, serdo estudados apenas os gréficos bidimensionais com escalas lineares. 1.4.1 Criando Graficos Para criar um grafico linear da forma (x,y), onde x € uma varidvel ey € uma fungo, ou seja, y=f(x), digita-se 0 comando plot(x,y). E importante, no entanto, fornecer uma faixa de variagdo da varidvel x, 0 que deve ser feito conforme mostrado abaixo. Sy w=15:0.05:157 Gx assumird valores entre -15 +15 com intervalos de 0,05 >> yesin (xls >> plot (x/¥) No caso de se desejar mais curvas em um mesmo grafico, pode-se usar 0 comando hold (ou hold on) de forma a fazer com que a escala do préximo gréfico se adapte & escala do gréfico atual Continuando o exemplo anterior: >> y2=c08 (x); >> hold 4% pode-se utilizar também 0 comando hold on current plot held % grafico corrente “travado” >> plot (x, ¥2) i Observe que todas as curvas sfo tragadas com linha continua azul, pois este € o estilo de linha padrao. Note que a semelhanga entre as curvas pode ser um problema para sua identificagdo. LAwoRATORi0 DE INTRODUCAO AOS SISTEMAS DE CONTROLE 5 Digitando hold novamente (ou hold off ), 0 grafico é liberado, dando lugar a um novo. >> hola current plot released 4% grafico corrente "liberado" (Outra forma de tragar mais de uma curva no mesmo grafico é mostrada a seguir. 3 ya = sin(@x? >> plot (x) ¥, X/ V2, Y3) 7 Observe que, deste modo, as curvas séo tragadas em cores distintas, facilitando sua identificagao. A ordem das cores apresentadas € a seguinte: azul, verde, vermetho, ciano, magenta, amarelo e preto. 1.4.2 Melhorando a Apresentacao dos Graficos No entanto, se a impressora utilizada for monocromitica, é importante que as curvas sejam tragadas em estilos diferentes, especificando 0 tipo de linha e, se necessério, utilizando simbolos para marcar cada valor calculado pelo Matlab, de acordo com a convengao estabelecida na Tabela 1.1 Tabela 1.1 — Especificagées extras para o tracado de graficos Tipos de Linha Simbolos Cores de Linha continua © com circulos y_amarelo (yellow) =__tracejada ~__com pontos: m magenta (magenta) pontithada X com caracteres x © clano (cyan) {ago e ponto com earacteres + T__vermelho (red) * com caracteres * verde (green) 8 quadrado b aval (blue) d__ diamante w__ branco (white) k v_ tiingulo preto (black) P _ estrela com cinco arestas h_estrela com seis arestas Estas melhorias ¢ outras mais sto conseguidas de uma forma mais fécil, acessando os menus na prépria janela do grifico (Ambiente Figure). Por exemplo, ativando o modo Edit Plot no menu Tools clicando duas veres, rapidamente, sobre a curva, abre-se uma janela, que permite ajustar diversos pardmetros como os exibidos na tabela acima. A forma mais adequada para tragar gréficos com mais de uma curva é a seguinte: >> plot (xy, '-F") Go grafico y serd tragado com linha continua vermelha, >> hold % retém a execugio do gréfico. >> plot _(x/y2,'--b') __%0 grafico y2 sera tragado com linha tracejada azul Ou entio, usando apenas um comando, conforme exemplificado abaixo: >> plot (x,y) =r") x, ¥2,'—-b') % 0 gralico obtido serd idéntico ao anterior. Para adicionar linhas de grade no gréfico, dar nome aos eixos, além de inserir titulo no grafico € mudar 0 valor das escalas dos eixos, so usados os seguintes comandos arid insere linhas de grade no grafico xlabel 'Nome do eixo x’; insere o nome do eixo x ylabel ‘Nome do eixo y' insere o nome do eixo y title ‘titulo do grafico’, insere o titulo do grafico LABORATORIO DE INTRODUCAO AOS SISTEMAS DE CONTROLE 6 axis((xmin,xmax,ymin,ymax]); muda as escalas dos eixos x e y text(posi¢ao no eixo x,posigdo no eixo y,"Texto);insere um texto dentro do grafico legend(‘Texto 1', Texto 2',n); insere a legenda no grafico Dica: Estes comandos sao facilmente acionados através do menu Insert, que faz parte do ambiente Figure. © comando text possui o inconveniente de, uma vez colocado o texto, nao poder ser movido com facilidade. Existe, porém, um comando gtext com 0 qual a escolha da localizagao do texto € feita com auxilio do mouse. Seguem alguns exemplos >> grid 4 inserelinhas de grade no grafico >> xlabel "x! 4 insere o nome do cixo x >> ylabel 'y = £00" 4% insere o nome do eixo y >> title ‘Sxercicio’ insereo titulo do grafico >> axis ({-10,10,-1.1,1.1}) 4% muda as escalas dos eixos xe y >> legend ("sen (x) ', 1208 (4) ") 4% insere legenda no grafico Obs.: A legenda pode ser movida com 0 auxilio do mouse, arrastando-a para a posi¢do desejada. 1.4.4 Imprimindo e Copiando Graficos A impressio dos diagramas pode ser feita de duas maneiras: impressio direta do grifico para a impressora, ou transportando o grafico para um editor de texto (Word, LaTeX, etc.) ara imprimir diretamente o grafico, clique no menu "File’’ - “Print”. Desta forma, 0 gréfico seré impresso usando toda a pagina. Caso a impressio ndo esteja da forma desejada, deve-se configurar a impressora no menu "File" ~ "Print Setup’’¢ a pagina no menu "File" — "Page Setup”. Para copiar um gréfico para um editor de textos, escolhe-se antes a opedo de cépia. Esta escolha & feita no menu "Edit" — "Copy Options”, como mostrado na Figura I.]. Nesta janela, escolhe-se inicialmente o tipo de figura: Metafile ou Bitmap. Cada uma das opgdes tem as stas vantagens ¢ desvantagens, sendo que a principal vantagem de ‘uma figura tipo Metafile € que ela ocupa menos espago que uma do tipo Bitmap (quase a metade). Por outro lado, uma figura do tipo Metafile pode ser distorcida quando, apds colada no editor de textos, seu tamanho for modificado somente num dos sentidos (horizontal ou vertical). 36 uma figura do tipo Bitmap preserva suas caracteristicas mesmo quando suas dimensées sio completamente alteradas dentro do editor de textos, = beneral “Figure Cony Template Cony Options Preerences “command window? Hetma ome tore: uaaor file © Neon (ay ose intonation [sceranracan Presens mvcrmaton fnetale Fpossible) —ronksoaes CB aan _oure Figure sackgound color igus CooyTomalata | Use-agure extn ES © Force white weckstound Simulink © Transparectinseksroune pe PF ntarn gine seman sie elect thie ootan coor the gue st fappests an scree, olay tuneheeked to use ‘he Fane Setup setingsto eterminents size ok |) canest_ | Hoe LawoRaTOn10 DE INTRODUCAO AOS SISTEMAS DE CONTROLE z Figura 1.1: Janela de opgdes para copiar figuras Pode-se escolher também a cor de fundo entre trés opgdes: usar a cor da figura, a cor branca ou fundo transparente. Finalmente, é possivel ajustar o tamanho da figura e sua posigo na pagina Apés selecionar as opgdes de cépia, escolha a opgio "Copy Figure" no menu "Edit” do grafico para copiar 0 grafico no Matlab e depois use o comand “Editar” - "Colar especial” no MS-Word. E importante salientar aqui que, dependendo das opgdes de c6pia, surgirdo opgdes diferentes no momento de colar a figura no MS-Word. Aconselha-se nao usar a opgao "flutuar sobre texto” Uma vez.colado no MS-Word, é possfvel ajustar o tamanho do grafico clicando uma vez. em cima deste ¢ rede 1.5 Usando o Help © help on line do Matlab deve ser usado para obter informagées sobre os comandos, fungdes operadores ¢ toolboxes que compdem o Matlab. Existem duas formas de obter help on line. Digitando-se help, o Matlab apresenta uma lista de tépicos de ajuda dentro da janela de comando. Para obter informagdes sobre um t6pico ou comando em especial digite help + nome do tépico que se deseja aprender. >> help plot Para obter ajuda sobre uma toolbox em especial, digite help + nome da toolbox. Por exemplo, para conhecer os comandos existentes na drea de controle, ou seja, sobre a "toolbox control”, digite: 35 help control Helpwin apresenta os t6picos de ajuda numa janela fora da janela de comando do Matlab. Este comando € stil quando nao se quer misturar 0 trabalho feito na janela de comando com 0 texto do t6pico de ajuda, Assim, para obter 0 mesmo texto de ajuda do comando plot em uma janela separada digite: >> helpwin plot 1.6 Salvando e Recuperando Variaveis Para salvar os valores das variaveis usadas numa sesso do Matlab, a fim de que possam ser utilizadas em outro momento, utiliza-se 0 comando Save. Este comando salva todas as varidveis geradas pelo usuétio num arquivo matlab.mat no diret6rio de trabalho do Matlab. E conveniente, entretanto, que nome deste arquivo ¢ o diretério no qual ele seré colocado, sejam pessoais, como exemplificado a seguir. >> save ci \expi \teste % o nome do arquivo sera feste.mat ¢ ele seré gravado no diret6rio e:\expl Obs.: Este comando salva apenas os valores das varidveis definidas numa sessdo, nao salvando gréficos, ou qualquer outro tipo de procedimento adotado no Matlab. ‘Tendo salvado as varidveis neste arquivo, o Matlab pode ser fechado para, numa préxima sesso, reutilizé-las, recuperando-as através do comando load, isto 6 >> load _¢:\expi\teste % & necessirio informar todo 0 caminho onde se encontra o arquivo (Ob.: Para maiores detathes a respeito destes comands, consulte o help do Matlab, Existem ainda outros comandos que permitem trabalhar com as varidveis utilizadas, Os comandos who e whos fornecem uma lista das varidveis correntes. O comando clear limpa as variaveis. LawoRaTOn10 DE INTRODUCAO AOS SISTEMAS DE CONTROLE 8 1.7 Programando no MATLAB - Uma introducio Arquivos que contém cédigo de linguagem MATLAB sao chamados de M-files. M-files podem ser fungdes, que aceitam argumentos ¢ produzem um resultado, ou podem ser scripts, que executam uma série de declaragdes do MATLAB. O nome de um arquivo M-file deve ser seguido por “.m”. Para escrever um M-file deve-se selecionar "File+New+M-File" ou clicar no botdo de atalho Com isso, o Editor/Debugger é aberto e um programa M file pode ser eriado. Script M-files > Nio aceitam argumentos de entrada, > Podem aceitar argumentos de entrada, * Operam sobre dados definidos no workspace |> Por default, as varidveis internas so locals do Matlab, _Uitéis para automatizar uma série de passos que| > Uteis para aumentar a finguagem do Mailab. necessitam ser repetidos varias ve7es Um exemplo de Seript M-file é dado abaixo: fe Ei Yow Ted Lebar Brskoonis Web Won ob DeaS|/iemoclap | oe ao Hxemplo de Sorapt I-File para calouler a nedia dee valouse contadoa mim water I. Waagied We tere edie aedia ~ 6.6667 = Lense |) reap = cun/P) fa fsuenvoe de Pe divide ¢ Ready Para Para salvar 0 M-File do tipo seript ou do tipo function, utilize a opgio "Save" do menu "File" do MATLAB Editor/Debugger, 0 que abriré a janela mostrada abaixo (Windows 98). Escolha entdo um diretério apropriado para salvar seu arquivo, o nome do arquivo seguido da extensio Baews [si Pnond Bipov? Ero? le Seeashor [alFee) ae Os comentarios inseridos no arquivo servem para auxiliar os usuarios que nao sabem utilizar tal arquivo. Assim, pode-se utilizar 0 help do Matlab conforme mostrado a seguir. 35 help media LawoRaTOn10 DE INTRODUCAO AOS SISTEMAS DE CONTROLE 9 ‘Uma propriedade muito importante de um Seript M-File € que suas varidveis so globais, 0 que implica na necessidade de declaré-las no Matlab. Note que se, no exemplo anterior, for usado um nome diferente para a variével P, por exemplo 1 3.5], nao sera possivel obter o resultado, pois internamente a varidvel T nao é utilizada ¢ a varidvel P nao existe. >> TO 1 SIF >> media 222 Undefined function or variable P. E necessério que, na declaragéo das varidveis, sejam utilizados os mesmos nomes intenos ao arquivo. Desta forma, tem-se: 35 P=[0 1 Sly >> media resp = 1.3333 Utilize agora este arquivo para calcular a média entre alguns valores ¢ testar seu funcionamento!!! Obs.: Para executar um arquivo script M-File, basta digitar seu nome na janela de comandos do Matlab. ‘Vamos fazer um exemplo de function M-file para treinar. 1 = 2 | cuncticn resulvado-favorial (a) 4 4) | rote suncas celcule 0 fetoriel de un numero © o| | = deve ser usade conforms exenplo mostrade abaixet a |< a) | = rxemio: >> tarorzaics) a |: ane = 120 q |< so} sij-| x - (eam: % monta ¢ vetor x = 12=| cesultedo = prodii; $ mulciplica os ele « | » Realty Salve esta funtion M-file com o nome de fatorial.m. Digitando fatorial(n) na janela de comando do Matlab, onde 1 é um mimero inteito positivo, o fatorial de tal mimero € obtido. Assim, por exemplo, a0 digitar-se fatorial(5), obtém-se a seguinte resposta: >> Eats rial (5) resultado = 120 A funcdo do exemplo acima tem alguns elementos que sdo comuns a todas as fungdes M-file. A primeira linha define o nome da fungdo, 0 nimero e a ordem dos argumentos de entrada ¢ saida (function{argumentos de saida] = nome da fungo [argumentos de entrada]). Os termos entre colchetes so opcionais. O texto ajuda é aquele que se encontra depois do caractere %. Digite help fatorial na janela de comando do Matlab ¢ observe o resultado, >> help fatorial 1.8 Definindo os Caminhos de Procura de Arquivos do Matlab E importante ressaltar que os arquivos de usuarios devem ser salvos num diretério que esteja no LaBoRATOn10 DE INTRODUCAO AOS SISTEMAS DE CONTROLE 10 caminho de procura do Matlab, ou seja, no seu Matlab Path. Para ver todos os diretérios em que 0 Matlab pesquisa arquivos do tipo M-file (ou outros), escolha “File+Set Path” na janela de comandos do Matlab. Com isso, a janela da Figura 1.2 & exibida. E possivel adicionar caminhos (paths), clicando no botio Add Folder ... (Figura 1.2). No laboratério de ASL, por exemplo, é conveniente incluir o caminho G:ASL\ ¢ colocar os arquivos criados neste diretério ou num subdiretério do usuario, ny ‘All changes take efectimnectataly MATLAB 20100 rath Adu Folder Creeenteenn ena |CaProgram Fiiasimatsbr 2voolkoamatamaps Sac:Frogrem Fuacimatabe 2veakoamaansn | Sicserogrom tasimatsbe 2vookoamatamairnat TOE SrcxFtogrom Flasimatabr 2vo0lkoaratabomun —— | axerrogram Fiiostmatate 2t00lnoumatabiepoctin [CaProgram FilasimatabR 2oolkoamataenstun Srcxrrogrem FuasimatabR 2oolkoamatanwatarun SSE 1 [eresrrogrom Frostmane 2i0olboumatabiausio Move Down SaicaProgram Fllacimatabr" 2taolkoamataboayfun —=+ |CaProgram FliasimatabR 2voolkoamatanvurtun Sac:Frogrem FlaeimatabR 2teolkoamasanispamun Sac:Frogram FlacimatabR" 2vaolkoamaangranh2a Aca vith Subtolders Mowe UP Romove Move to Botor eave Close wet Defautt Helo Figura 1.2: Janela do Matlab Path. Numa funetion, podem ser empregados varias das estruturas normalmente usadas em linguagens de programagao, tais como if - else - end, for - end, while - end. A seguir, sao listadas algumas das mais uusadas para realizagdo dos exereicios propostos nessa experiéncia Comando _| Sintaxe fprintt {printf(“O valor medido é Sed ¢ 0 valor calculado é %d",x,y) input N= input(‘Digite o niimero de provas *) ifelse elseif |ifx >=5 {printf (‘Texto 1") else fprint{(‘Texto 2’) end 1.9 Tarefa Faca um programa MatLab, que peca para introduzir os coeficientes de dois polinémios ¢ apresente os seguintes resultados: a) Raizes de cada um dos polindmios; b) Grafico de cada um dos polindmios; ©) Divisio dos polinémios; 4) Expansio em fragées parciais da relagao dos polinémios. = Oprograma deve ser repetitivo, parando somente sob a agao de um comando especifico. = Aeescolha das fungdes deve ser feita através de um menu. = Serd valorizado o uso de functions para algumas das tarefas envolvidas. LawoRaTOn10 DE INTRODUCAO AOS SISTEMAS DE CONTROLE UL 1.10 Exercicios Sugeridos Exercicio 1 — Obtenha as rafzes dos seguintes polindmios: . ast +4s4+5=0 bys? +657 +285 +8=0 Exercicio 2— Obtenha os polindmios que possuem as seguintes raizes: p= 10 e 1s Exercicio 3 — Obtenha os polinémios resultantes das seguintes operagées: a) (245) 85+ 2E+3) by G4 s+ D* 43944) Obs.: Nas operagdes com divisdo, mostre tanto 0 quociente como o resto obtido na operagdo. o 4 — Expanda as seguintes B(s)/A(s) em fragées parciais utilizando o Matlab: _ st 42543 Ble) _ 2s? +507 +38+6 a AG) Ga b) Ale) 67 +637 +119 +6 Bis) Exerefcio § ~ Trace em um mesmo grafico as fungdes y, = 27 € yo = x°%. Considere uma variagio de x entre 0 ¢ 10 com intervalos de 0,01. Utilize os recursos do software para diferenciar as curvas em cor € tipo de linha; acrescente, também, legenda, titulo eo nome dos eixos. Dica: Note que x é um vetor linha e que nao é possivel obter a operagiio matematica x° para esse tipo de vetor. Sendo assim, deve-se utilizar 0 recurso mostrado abaixo, de forma que a operagdo matemdtica seja executada sobre cada elemento escalar do vetor, e nao sobre o vetor propriamente dito. DS yL=xA2; observe que foi utilizado um ponto logo apés a varidvel x Obtenha, num mesmo gréfico, as curvas de resposta das fungdes y ya=sen(2t+A/4) e verifique 0 perfodo de cada um dos sinais. Considere que # varia de 0 a 4x. Nao fesqueca de usar os recursos do soffware para diferenciar as curvas e colocar titulo € nome nos eixos, além da legenda. E necessério mostrar apenas um grafico, o qual deve conter as duas curvas tragadas, bem ‘como uma indicagdo grafica de como foi obtido o perfodo de uma das sendides. Exereicio 7 ~ Crie um arquivo script file (M-File) que trace trés curvas no mesmo grifico. deve ainda fazer com que 0 gréfico tenha fundo branco, grid, e nome na escala x como sendo "Tempo (s)” € na escala y como sendo "Amplitude", Note que a faixa de variago de valores para o eixo das abscissas, bem como as fungées que serao usadas para obter os gréficos devem ser fornecidas externamente no momento de uso do M-File, nao podendo ser definidas internamente no arquivo. Exercfcio 8 ~ Crie uma function M-file que calcule a média aritmética de um vetor P qualquer. Guie-se pelo 0 arquivo Script M-File media.m, feito anteriormente nesta experiéncia, Exercicio 9 ~ Crie uma fungao que calcule a média semestral, considerando que sio fornecidas as notas das quatro provas e a média do laboratério. Esta fungao deve retornar a média do aluno juntamente com o resultado "Aprovado" ou "Exame”. Caso o aluno nao seja aprovado, deve fornecer ainda a nota necesséria ‘no exame para obter aprovagdo.

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