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Acervo Doutrinário - Joaquim José Adj.

Berô

Salve Deus!

Meu filho: este sacerdócio é a continuação de nossas vidas. Só temos


uma alternativa!

O quê será melhor? Viver morrendo aos poucos e vendo tudo perecer
em nossa volta, ou viver na luta, criando amor em nosso redor? Tudo isso é o
princípio e é o fim!...

É fácil viver sem dificuldades, ensinando aos que não sabem viver.
Hoje, meu filho, te parece difícil. No entanto, eu te garanto que é tão fácil amar
a todos no amor incondicional, vendo nas coisas feias um bom sentido.

Um missionário não luta contra seu irmão. Caminha sem desatinos,


mesmo sem saber para onde vai, sem conhecer o seu destino. Onde não for
desejado, procura ser afável, procura ser bom.

Um Homem sempre precisa do outro.

Ensine o amor a quem não sabe amar porque, filho, a MORTE é uma
grande surpresa! Muitas vezes estamos de pé para uma grande jornada,
pensando ser a luz de um grande sacerdócio, sem sabermos que, do outro
lado, já estão sendo levantadas as portas de um poder nos chamando ao
compromisso cabalístico eterno.

Não te esqueças, filho, de que livre é o Homem que sabe amar!


Somente o trabalho nos ergue e nos faz compreender que, enquanto
trabalhamos com nossos irmãos, estamos em contato com Deus.

Mil vezes, nunca reclames da luta e nunca reclames da paz! É


preferível a esperança da busca à paz da resignação. Sim, filho, Jesus ilumine
os nossos corações! Estamos na marcha evolutiva da Nova Era...

Precisamos nos preparar!

Vale do Amanhecer, 14 de agosto de 1984.

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