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Ciência etérica

Meu filho jaguar,


Salve Deus

Existem diferentes formas de vida no corpo humano, cada forma é


separada e colonizada. Existem muitas colônias. A proporção que o homem se
torna mais inteligente, estas formas de vida se tornam, cada vez mais sintética
e simétricas. Existem muitas formas de vida na forma mais alta animal.

Colonizado, o homem atual, sabemos que vive no segundo ciclo. De


acordo com seu ciclo, desenvolvendo as formas coloniais de vivência, formas
de vida que podemos ver a olho nú. A grande obra que está sendo realizada
nos planos superiores, vai eliminar do corpo humano todas as formas
inferiores de vida, isto é, fará pela força das mentes a caminho. As forças
serão emitidas e aplicadas pelas vibrações como também muitas vezes, são
corrigidas pelas forças afins dessas colônias, o assunto exige muito estudo. A
caridade é a libertação, salva pela força superior.

Muito embora o homem não trabalhe para o mal, pode tão somente, tem
em “haver”, em sua colônia, algo errado, que o envolva e o provoque no
centro primitivo, as formas infinitesimais de vida é que produzem saúde,
auxílio na formação erfeita, auxiliada pela forma dos poderes superiores. As
colônias superiores e inferiores, recebem do Astral Superior a mesma força:
força vibratória, vibração atômica, “harmônica” ou “raio de sol”. Sim, porque
atômica, é a força manipulada pelos raios do sol. Todos esses movimentos são
cuidadosamente ajustados.

Sim, por mais que seres humanos dêem expansão aos seus
conhecimentos, por mais que estudem e mais se aprofundem, não poderão
penetrar na limitada posição que ocupam em toda a sua existência. Digo
exitência somente neste planeta. Sim falo na individualidade, em toda
extensão infinita. A mente pode avançar até certo ponto, mas fica sempre sem
poder atingir a realidade da meta, não abrange a sua concepção, sempre sem
atingir a meta extrema. A inteligênmcia já pode compreender o que está sendo
revelado pela ciência etérica, que vem materializando-se. Se todos tivessem
compreensão dessa realidade, o sentido da criação transformada, arrastando
por sua vez os valores que implicam qualquer ação no seu campo vibracional.
Por exemplo: D. Eduvirgem, uma senhora que eu conheci nas piores
circusntâncias possíveis. Sim, família numerosa: filhos, marido, genro, nora,
tudo em completo desajuste. Certo dia ela veio me pedir um remédio por que
estava meio sonolenta, a ponto de descuidar dos afazeres. Na realidade, ela era
o baluarte da família. Comecei a me preocupar mais. Duas horas da tarde, de
um dia de segunda feira, fui a Cidade Livre, onde encontrei dona Eduvirgem
encostada numa máquina de costura. Um rapazinho vinha cantarolando
quando surgiu de outra porta um cidadão pedindo silêncio, zelando pelo sono
de D. Eduvirgem. Examinando-a em eguida, disse: - Vou levá-la ao médico.
Este sono da Eduvirgem pode ser doença. Daí não sei o que aconteceu, por
que os deixei providenciando o médico, etc. e fui entrar em outra sintonia.
Não sei como ou porque cheguei a uma não muito conhecida colônia e um
pouco assustada, senti alguém conversando muito perto de miml, onde um
vidro nos separava. Um casal cuja mulher aparentava quarenta anos e ele uns
quarenta e cinco, em diálogo de amor. Duas pessoas bem apaixonadas , sem
esperanças de se unirem. Ela dizia coisas que eu logo reconheci com sendo da
própria Eduvirgem em outra dimensão.
- Estou cansada! Não tenho forças para continuar. Sinto uma terrível
sonolência... fiquei admirada, sem reação não sei por quanto tempo, enquanto
ele dizia:
- Tenha paciência. Sinto que está breve, tudo passará.
- Nisso a moça levou a mão no peito, deu um grito e desapareceu.

Ficava sempre desapontada quando me lembrava do quadro naquela


colônia. Certo dia encontrei no templo uma das filhas de D. Eduvirgem, de
quem nunca mais tive notícias, embora sempre ligando um quadro a outro.
Sim, disse-me a jovem que era sua filha: na tarde que eu a vira recostada na
máquina de costura, ela havia morrido, por que um formacêutico lhe dera uma
injeção de calmante e seu coração não aguentara. Morreu ali onde estava.

Assim na terra como no céu, meu filho, sempre temos alguém nos
esperando, nos amando.
Cumprindo com amor tudo que entreguei dos meus olhos, com carinho, a
mãe em Cristo Jesus!

Tia Neiva

Vale do amanhecer, 08/11/1977

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