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Pesquisa de Cimento e Concreto 122 (2019) 17–29

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Pesquisa de Cimento e Concreto

página inicial da revista: www.elsevier.com/locate/cemconres

Durabilidade, previsão de vida útil e modelagem para estruturas de T

concreto armado – revisão e crítica
Marco Alexandreÿ , Hans Beushausen
Departamento de Engenharia Civil, Universidade da Cidade do Cabo, África do Sul

RESUMO

Uma atenção cada vez maior está sendo dada à previsão de deterioração e modelagem da vida útil de estruturas de concreto armado. A pesquisa progrediu para um estágio em que os modelos de vida
útil e filosofias de projeto são, em vários graus, incluídos em alguns códigos e padrões, como os Códigos de Modelo fib e ISO 13823. Isso ajudou a basear o projeto prático de durabilidade em abordagens
de engenharia sólidas. Este artigo revisa a modelagem e previsão da vida útil e o projeto da vida útil, abrangendo filosofias de projeto de estado limite e modelos de deterioração. Uma visão geral sobre
os desenvolvimentos recentes e uma revisão crítica sobre suposições comuns na modelagem de vida útil e na aplicação e limitações das várias abordagens são apresentadas. Ressalta-se que as
abordagens e modelos de projeto precisam ser validados com observações de campo. Argumenta-se que uma abordagem baseada em desempenho é a ferramenta de engenharia mais adequada para
o projeto de durabilidade.

1. Introdução Mesmo estruturas de concreto bem projetadas e construídas, que geralmente se

Este artigo aborda durabilidade, previsão de vida útil e modelagem de estruturas de
concreto armado (RC). Estes são revistos de forma holística, e as ligações entre eles
são exploradas. O foco principal do artigo está na durabilidade e corrosão de armaduras
de estruturas de RC, uma vez que esta representa de longe a maioria dos problemas de
campo.
A maioria das estruturas de concreto são duráveis e funcionam satisfatoriamente,
pelo menos dentro das expectativas atuais de vida útil de cerca de 50 anos. O 'novo'
desafio é estender a durabilidade do RC para uma vida útil de 100 anos, ou mesmo
várias centenas de anos no caso de estruturas de contenção nuclear. No entanto, antes
de abordar os aspectos técnicos dessa questão, é preciso fazer perguntas: quais são as
expectativas da sociedade em relação à durabilidade das estruturas de concreto que
dominam o ambiente construído?; o que as sociedades e comunidades modernas exigem
em termos de longevidade de suas estruturas, principalmente de infraestrutura pública,
que representa seu patrimônio compartilhado?; é uma expectativa razoável que tais
estruturas durem muito mais do que os 50 anos normalmente especificados, mesmo
indefinidamente? Essas questões, juntamente com questões de sustentabilidade e
impacto ambiental da construção de concreto, precisam ser cuidadosamente pensadas
para que surjam soluções duradouras.
Alcançar durabilidade e longevidade adequadas de RC requer não apenas boa ciência e
engenharia para resolver os problemas técnicos, mas também uma apreciação do papel
da infraestrutura de concreto no contexto social mais amplo – o valor 'social' da
infraestrutura. Aqui, os engenheiros precisam desempenhar um papel muito maior na
defesa de uma abordagem de 'maior valor' para o fornecimento de infraestrutura, levando
em conta diretamente a durabilidade e a longevidade.
comportam de maneira aceitável ao longo de sua vida útil, deterioram-se lentamente.
Preocupante é que muitas estruturas modernas se deterioraram de forma inaceitável e
prematura, dando origem a um desempenho de durabilidade ruim.
Além disso, com o estoque de estruturas de RC em grande parte do mundo desenvolvido
(e partes do mundo em desenvolvimento) agora se aproximando da expectativa de vida
de meio século ou mais, podemos esperar que um número crescente de tais estruturas
apresente sintomas de deterioração e, em muitos casos, Em alguns casos, essas
estruturas podem já estar em um estado que será difícil e caro de reparar com
consequências sociais e econômicas associadas. Portanto, devemos garantir que os
principais estados limites de serviço, incluindo os estados limites de durabilidade, não
sejam excedidos durante a vida útil de uma estrutura; uma vez que as expectativas de
vida útil estendida estão aumentando, esses problemas e desafios se tornarão
progressivamente dominantes no futuro em termos de projeto e operação de RC.
A maior ameaça à durabilidade do RC é a corrosão do aço de reforço, com
rachaduras, manchas e lascamento associados da cobertura de concreto (Fig. 1). Isso
leva à inoperância estrutural em relação à segurança, estabilidade e estética, e também
representa uma responsabilidade econômica para os proprietários ou gerentes. Essas
estruturas também são insustentáveis, pois mantê-las em serviço requer o uso de mais
recursos naturais valiosos.
Particularmente para infra-estrutura pública que requer financiamento público substancial,
atenção crescente deve ser dada à administração adequada de tais estruturas e ao
desenvolvimento de soluções de engenharia que dêem confiança no futuro fornecimento
de infra-estrutura.
A vida útil de uma estrutura de RC depende dela resistir aos mecanismos de
deterioração dominantes durante um período de tempo aceitável e 'previsível'. O esquema
na Fig. 2 mostra o progresso da

ÿ Autor correspondente.
Endereço de e-mail: mark.alexander@uct.ac.za (M. Alexandre).

https://doi.org/10.1016/j.cemconres.2019.04.018 Recebido em
9 de fevereiro de 2019; Recebido em formulário revisado em 1º de abril de 2019; Aceito em 24 de abril de 2019
Disponível online em 07 de maio de 2019 0008-8846/ © 2019 Elsevier Ltd. Todos os direitos reservados.
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Fig. 1. Danos induzidos por corrosão em uma ponte de concreto exposta ao ar
cloretos perto da costa na Cidade do Cabo.
Vida útil
esperada
UMA
B
Qualidade mínima Nao planejado
exigida Reabilitação
Tempo
Fig. 2. Ilustração esquemática do conceito de 'vida útil' de uma estrutura.
deterioração ao longo do tempo em duas estruturas, A e B. A estrutura A tem
durabilidade adequada e é mais capaz de resistir à deterioração antes
atingindo uma qualidade inaceitável no final de sua vida útil esperada. Dentro
Em contraste, a Estrutura B apresenta uma taxa de deterioração mais rápida com
durabilidade inadequada e necessitará de reparos durante sua vida útil. Ambos
A deterioração e a subsequente necessidade de reparação são muitas vezes imprevistas
por muitos proprietários e gestores de infraestruturas, que então
dificuldade em obter recursos adequados para manter e estender a
vida da estrutura. Isso enfatiza a necessidade de ser capaz de 'prever' o
desempenho de durabilidade de estruturas de concreto, para gerenciamento e
manutenção racional de infraestrutura. Tais ferramentas preditivas são cada vez mais
necessárias para o projeto e gerenciamento de estruturas de concreto.
Essas ferramentas variam desde modelos simples com parâmetros limitados, até modelos muito
modelos sofisticados que exigem dados de entrada substanciais, nem todos
pode ser obtido facilmente. Eles também diferem no fato de serem baseados em
modelagem de deterioração determinística ou probabilística. Essas questões são
abordado mais adiante no artigo.
Uma distinção precisa ser feita entre 'design' e 'previsão,
modelagem', e similares, como discutido neste artigo. 'Design' é essencialmente o que é
engenharia, ou seja, produzir algo por design, um produto, um edifício ou similar. Em
contraste, 'previsão e
modelagem' referem-se à área da ciência da engenharia, do conhecimento. Ambos
são essenciais para fornecer infra-estrutura de concreto durável e sustentável
estrutura.
Um artigo de revisão anterior do primeiro autor abordou a vida útil
previsão e ensaios de desempenho para estruturas de concreto [1]. Semelhante
para este artigo, ele cobriu especificações de desempenho, desenvolvimentos em
abordagens de código e indicadores de durabilidade. Ele também deu aplicações práticas
da abordagem de desempenho para concreto marinho, com base em
18
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dados de testes laboratoriais e baseados no local, e mostraram que indicadores rápidos
baseados em propriedades elétricas podem ser usados como entradas para modelos para
fornecer previsões razoavelmente confiáveis de desempenho com certas
limitações. Modelos preditivos também podem ser usados para determinar parâmetros
de desempenho para avaliar misturas candidatas para garantir
desempenho em uma determinada condição de exposição marinha. Este papel constrói
na revisão anterior, abordando as questões de forma mais ampla e
fornecendo informações atualizadas e uma crítica geral da
modelos de vida útil e sua aplicação. Um conhecimento profundo de
durabilidade do concreto, mecanismos de deterioração e fatores de taxa, são necessários
para a modelagem e previsão da vida útil. Portanto, é necessário também revisar o
projeto e as especificações de durabilidade atuais.
Alguns materiais de revisão aqui são originários de outras publicações do
autores que tratam de temas semelhantes, dando alguma sobreposição, ideias semelhantes,
argumentos e descrições. Em particular, as seguintes publicações
foram usados na preparação desta revisão: [2–6].
2. Durabilidade das estruturas de concreto armado; corrosão de aço
A durabilidade das estruturas de concreto armado pode ser definida como a
capacidade de uma estrutura ou componente de resistir ao ambiente de projeto ao longo
da vida de projeto, sem perda indevida de serviço ou necessidade
para grandes reparos. A durabilidade diz respeito ao desempenho do material ou
deterioração ao longo da vida útil da estrutura em um determinado ambiente, e não é
uma propriedade intrínseca do material: concreto que é durável
em um ambiente pode não ser durável em outro.
Uma revisão da literatura mostra que um grande volume de durabilidade
pesquisa foi realizada, o que ampliou nossa compreensão
dos fenômenos subjacentes e permitiu um melhor design de durabilidade
e especificação; apesar disso, ainda há uma compreensão limitada, e
mais importante, implementação limitada e aplicação dos resultados da pesquisa em
estruturas reais, a maioria das quais ainda são projetadas por
'regras práticas' inadequadas e métodos ultrapassados. Por exemplo, um
recente (2018) workshop do Consórcio Nanocem1 mostrou até que ponto ainda
precisamos progredir em nossa compreensão até mesmo dos principais mecanismos de
deterioração, sem falar em aplicações em situações reais de construção. A pesquisa de
infraestrutura geralmente leva muito tempo para se tornar prática,
destacando a necessidade urgente de códigos e normas viáveis. Isto é
exacerbada por atitudes e práticas inapropriadas e
às vezes, falha em manter-se atualizado com novos conhecimentos. Na realidade,
deterioração e durabilidade do concreto estão entre as mais complexas
problemas de engenharia, e eles não podem ser separados dos
e aspectos de exposição. O desempenho dos materiais é predominante, mas
aspectos estruturais também são importantes para a durabilidade de um concreto
estrutura.
2.1. Corrosão de estruturas de concreto armado
Como mencionado, a maioria dos problemas atuais de durabilidade do RC estão
relacionados à corrosão do aço de reforço, que é uma ameaça substancial para o serviço.
vida útil e valor econômico de estruturas afetadas por corrosão. Colapsos estruturais
reais e grandes falhas estão se tornando mais comuns, testemunha
por exemplo, o colapso da ponte Morandi em agosto de 2018 em Gênova, Itália.
[7].
A corrosão é um processo eletroquímico que requer certas condições, que o escopo
deste trabalho não permite analisar em detalhes.
De forma simplista, a corrosão RC ocorre devido a uma mudança na natureza do
solução de poros ao redor do aço, por meio da qual o normalmente passivante
A ação da solução dos poros é evitada, levando à quebra do
camada protetora de óxido no aço. Os principais processos que alteram o poro
solução são a carbonatação do concreto (devido à entrada de CO2 atmosférico)
causando acidificação e ingresso de íons cloreto, que causam
1
Workshop Nanocem: Mecanismos de deterioração. Portmarnock, Irlanda,
novembro de 2018.
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COBERTURA DE CONCRETO
Fig. 3. Esquema da camada de cobertura de concreto.
escoramento do aço. Como esses agentes externos devem penetrar no
aço para que a corrosão seja iniciada, a camada de cobertura de concreto torna-se o
única 'linha de defesa', e a qualidade desta camada governa em grande parte a
vida útil da estrutura (juntamente com a profundidade da cobertura). Durabilidade
design está preocupado com o 'trade-off' entre qualidade e quantidade de
a cobertura de concreto. Além disso, a qualidade da camada de cobertura não depende
apenas na mistura de ingredientes e proporções, mas igualmente importante em
processos construtivos, ou seja, as influências da compactação, cura, secagem precoce e
penetração precoce de agentes ambientais agressivos.
A Fig. 3 fornece um esquema da camada de cobertura de concreto, ilustrando a
elementos importantes.
O problema de durabilidade em RC é, portanto, uma função tanto do projeto
e decisões e ações de construção. Designers devem ser fornecidos
com ferramentas que permitem quantificar as propriedades da camada de cobertura,
especificamente propriedades de transporte de gases, líquidos e íons; designers
também deve ser capaz de realizar a previsão da vida útil, o que reduz a
equações de velocidade que descrevem a cinética de deterioração. Para construtores,
a questão é selecionar materiais e proporções de concreto apropriados,
e implementar práticas no local que garantam que as propriedades de cobertura
especificadas sejam alcançadas na construção real. O controle de qualidade durante a
construção é muito importante e deve visar a avaliação do concreto in loco
qualidade e comparando-a com os requisitos de projeto e especificação.
2.2. Design e especificação de durabilidade
2.2.1. Abordagens atuais
O projeto de durabilidade das estruturas de RC deve garantir que a estrutura,
como construído e em seu ambiente de projeto (condições de exposição), pode
suportar as diversas influências agressivas ao longo de sua vida útil, justificando o
investimento econômico e satisfazendo os requisitos de manutenção. Em essência, o
projeto de durabilidade envolve a seleção de uma combinação apropriada de materiais e
detalhes estruturais para garantir
durabilidade (manutenção) da estrutura [8]. Durabilidade mais atual
projeto - quando executado - é determinístico, fornecendo tipicamente
respostas de valor único. O objetivo geral é enquadrar soluções baseadas em confiabilidade,
dando probabilidade aceitável de a estrutura funcionar satisfatoriamente. O problema
envolve pesar o risco de deterioração indevida com a economia de garantir a durabilidade,
incluindo
Manutenção e reparo.
O design e as especificações de durabilidade estão intimamente ligados. O design
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REBAR
CONCRETO A GRANEL
a intenção é expressa nas especificações, que devem fornecer informações claras sobre
os resultados desejados da construção. As especificações atuais são amplamente
prescritivas, estabelecendo métodos, materiais, processos e procedimentos, como valores
limitantes para o conteúdo do aglutinante, w/b
relação, resistência à compressão, quantidade de ar aprisionado, etc., que instruem
como realizar o trabalho. O construtor tem poucas opções e deve
simplesmente execute as instruções de especificação, não deixando espaço para
inovação. As especificações prescritivas, portanto, são restritivas e
não pode acomodar materiais modernos, demandas de projeto racional de durabilidade,
previsão de vida útil, modelagem e similares.
Consequentemente, especificações baseadas em desempenho estão sendo desenvolvidas,
que descrevem o que é necessário como um produto acabado, ou seja, o
resultados da construção definidos em termos de desempenho mensurável
critério.
Atualmente, há pouco projeto de durabilidade real, conforme descrito acima,
realizado para estruturas RC. A deterioração pode estar conceitualmente presente, mas a
modelagem racional das taxas de deterioração ou previsão de
vida útil quantitativa, que são essenciais para o projeto de durabilidade, são
em grande parte ausente na prática da engenharia. Uma especificação prescritiva é
geralmente invocado para dar alguma 'garantia' de durabilidade, e a resistência à
compressão é considerada como o principal parâmetro que governa todas as
propriedades importantes do concreto, incluindo durabilidade. Compressivo
resistência ainda é muitas vezes o 'proxy' para durabilidade [9]. Isso é inadequado:
diferentes métodos para alcançar a mesma resistência do concreto nem todos
resultam na mesma durabilidade; também, força de totalmente compactado, totalmente
espécimes de laboratório curados não podem levar em conta os processos de construção
como colocação, compactação e cura, que afetam profundamente a
qualidade da cobertura de concreto. Um exemplo da inadequação do uso
a resistência à compressão como um proxy para a durabilidade in situ é mostrada na Fig. 4,
que dá resultados para os valores do índice de permeabilidade ao oxigênio (OPI) (log
escala) medido em estruturas reais e resistência à compressão do cubo
medido em cubos de laboratório padrão de cura úmida do mesmo concreto
misturas colocadas nas estruturas. O índice de permeabilidade ao oxigênio é medido em
um permeâmetro de cabeça descendente, produzindo uma permeabilidade D'Arcy
coeficiente 'k' (m/s). O OPI é o log negativo de 'k' e usado em
abordagens baseadas em desempenho para design, especificação e qualidade
controle da durabilidade do concreto na África do Sul [4,56].
A falta de qualquer correlação sensata na Fig. 4 ilustra que as medições em estruturas
reais são a única maneira confiável de avaliar e
verificar a durabilidade do concreto.
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10,80
10,70
10,60
10,50
10h40
10h30
10.20
10.10
10,00
9,90
9,80
30 35 40 45
Resistência à compressão (MPa)
Fig. 4. Falta de correlação entre a resistência à compressão (medida em laboratório em amostras de cubo padrão) e a permeabilidade ao oxigênio (escala logarítmica), medida em
estruturas reais construídas com o mesmo concreto [10].
O design de durabilidade deve, portanto, se concentrar em ambos os aspectos dos materiais
e a qualidade de construção, e empregam modelos de vida útil e
critérios de desempenho de durabilidade apropriados [11]. Tais abordagens baseadas
em desempenho permitirão um design de durabilidade inovador e responsivo.
2.2.2. Crítica das especificações prescritivas
As especificações prescritivas funcionam em uma base 'considerada satisfatória', ou seja, se
os requisitos da especificação são atendidos, a estrutura é 'considerada que satisfaz' os
requisitos de durabilidade. A Norma Europeia (EN
206-1 [12]) adota uma abordagem considerada satisfatória e prescreve
teor mínimo de cimento, relação a/ce máxima e classe mínima de resistência à
compressão, para várias classes de exposição ambiental. O
problemas com esta abordagem são:
• Os requisitos são muitas vezes obscuros, carecem de detalhes claros sobre a exposição
condições, e muitas vezes não são verificáveis na prática e, portanto, não são
aplicáveis.
• Assume-se que a qualidade do concreto entregue é a mesma da estrutura construída.
Normalmente, uma vez que o concreto tenha sido misturado e
colocado, apenas a resistência à compressão é medida para garantir o cumprimento
da especificação, usando amostras feitas, curadas e testadas
em condições que pouco se assemelham às da realidade
estrutura.
• A abordagem limita a adoção ou desenvolvimento de novas abordagens e
materiais, sufocando assim a inovação em concreto [13].
Em suma, as especificações prescritivas remetem a um período anterior
quando havia menos complexidade do material, o conhecimento sobre os mecanismos
de deterioração era limitado e a durabilidade não era considerada um
questão crítica.
2.2.3. Abordagem baseada em desempenho para design e especificação de durabilidade
Uma abordagem alternativa para o projeto prescritivo de durabilidade é o projeto e a
especificação baseados em desempenho. Os principais parâmetros relacionados à
durabilidade devem ser medidos na estrutura como construída para levar em conta o
influências na durabilidade dos processos construtivos e na qualidade dos
obra. No entanto, algumas especificações baseadas em desempenho apenas
exigem que as propriedades-chave sejam medidas na fase de projeto ou no ponto
de entrega do concreto, e não incluem avaliação de conformidade de
a estrutura concluída ou seus componentes. Na opinião dos autores, isso derrota
amplamente o objetivo das abordagens baseadas no desempenho,
que é verificar se a estrutura como construída satisfaz os requisitos de
a especificação e projeto.
Lobo et ai. [14] definem especificações de desempenho como 'um conjunto de
instruções mensuráveis e executáveis que descrevem a aplicação
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50 55 60 65 70 75 80
requisitos funcionais específicos para betão endurecido». Eles estressam
que as especificações baseadas em desempenho também separam e alocam claramente
risco e responsabilidade entre proprietário/projetista, produtor de concreto e
construtor [15], enquanto nas especificações prescritivas, o
risco é colocado no proprietário/designer. Ao especificar e testar o
concreto no ponto de fornecimento e, posteriormente, após a colocação e
endurecimento precoce na estrutura, riscos e responsabilidades entre o
fornecedor de concreto e construtor são claramente distinguidos.
De forma encorajadora, agora existem esforços conjuntos em todo o mundo para criar
especificações de desempenho, por exemplo, a iniciativa P2P dos EUA
Associação Nacional de Betão Pronto [16] e a Associação Francesa
Programa PERFDUB [17]. Os principais benefícios em passar de especificações
prescritivas para especificações baseadas em desempenho são:
• Abordagens baseadas em desempenho representam uma abordagem mais racional
para melhorar o desempenho do concreto [13,18,19].
• Em sua forma adequada, eles ajudam a garantir que a estrutura construída
atende às intenções do projeto.
• Eles permitem a modelagem e previsões de vida útil a serem realizadas
(veja mais adiante).
• Eles fornecem um meio de 'recompensar' a boa construção e 'pe
nalizando' má construção.
As especificações de desempenho exigem uma abordagem informada para entender
e aplicar materiais de concreto e medidas de construção apropriadas para garantir a
durabilidade adequada. Embora o general
filosofia de especificações baseadas em desempenho está agora estabelecida
[14,20], a divergência permanece nas definições e medidas confiáveis de
parâmetros de qualidade, obstruindo uma implementação mais completa. Isto é também
prejudicado pela falta de concordância, consistência ou padronização nos testes
para medir propriedades de cobertura de concreto (ou outros critérios de especificação).
Por exemplo, EN 206-1 [12], que trata de especificação, desempenho,
produção e conformidade para a construção de concreto, 'evita' uma abordagem baseada
no desempenho com base na falta de acordo sobre o teste
métodos. São necessários testes e parâmetros que reflitam o controle de taxa
fatores de deterioração, como os constituintes do material, a qualidade da cobertura de
o concreto acabado e a agressividade do ambiente.
As especificações de durabilidade para RC devem depender da medição do transporte
propriedades da zona de cobertura, o que permitirá especificações inovadoras baseadas
em desempenho.
Em relação aos métodos de teste apropriados, eles foram revisados por
RILEM TC-NEC [21] e RILEM TC-PSC [4]. Alguns testes estão bem estabelecidos
internacionalmente e incluídos no design baseado em desempenho.
Os métodos de teste geralmente podem ser divididos em simulação de desempenho
testes e testes de indicadores de durabilidade. Os primeiros abrangem diretamente
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medição da resistência do concreto contra a entrada de contaminantes, como cloretos
(por exemplo, NT BUILD 443 [22], NT BUILD 492 [23], ASTM C1556 [24]), ou dióxido de
carbono (câmara de carbonatação acelerada [25]), normalmente em condições
aceleradas. Estes últimos referem-se a propriedades do material, como resistividade
elétrica (por exemplo, penetração rápida de cloreto [26] ou migração [23]), e o teste do
Índice de Condutividade de Cloreto da África do Sul [27]), permeabilidade ao gás (por
exemplo, o Torrent Tester [28], ou o teste South African Oxygen Permeability Index [29]),
que pode ser usado para prever a resistência do concreto contra a deterioração.
O desafio é padronizar métodos de teste existentes ou novos, quando necessário, e
obter aceitação geral na indústria de concreto.
O desenvolvimento de um sistema integrado, no qual os principais parâmetros de teste
possam ser usados para projeto e especificação de durabilidade, avaliação de
conformidade no local e como base de pagamento para alcançar a durabilidade, também
é importante.
A chave para melhorar a durabilidade do concreto armado é que as estruturas
construídas atendam a critérios críticos de desempenho em relação aos prováveis modos
de deterioração. O objetivo é garantir que a estrutura, durante sua vida útil, não se
aproxime de um “estado limite” de serviço (ver mais adiante). O objetivo das especificações
baseadas em desempenho é garantir que uma probabilidade aceitável de desempenho
de durabilidade seja alcançada. A mudança de especificações prescritivas para
especificações de desempenho é um dos passos importantes necessários para resolver
as deficiências atuais no projeto e construção de concreto armado.
3. Previsão de vida útil
3.1. Introdução
A 'vida útil' de uma estrutura de concreto pode ser definida como 'a
período durante o qual uma estrutura ou parte dela deve ser utilizada para o fim a que se
destina, com manutenção antecipada, mas sem necessidade de grandes reparações» [30].
A vida útil refere-se a uma condição de estado limite de serviço (SLS). Isso pode ser
estendido para considerar uma condição de estado limite de durabilidade (DLS) como um
sublimite dos critérios SLS [3,31]. Cada vez mais, os proprietários de infraestrutura
exigem vida útil estendida e, portanto, garantir que os critérios de estado limite sejam
atendidos durante a vida útil dominará o projeto e a operação de RC no futuro. Isso
levanta a questão mais geral: como se projeta para uma vida útil de, digamos, 50 ou 100
anos, quando há evidências objetivas limitadas nas quais basear as decisões de
engenharia? O desafio da previsão racional da vida útil é ainda mais complicado por
ambientes em mudança (por exemplo, aquecimento global devido ao aumento das
concentrações atmosféricas de CO2 ), materiais que mudam rapidamente (por exemplo,
cimentos mais novos, aditivos químicos modernos, agregados reciclados, etc.), em
conhecimento e modelos adequados , qualidade de construção variável, percepções
diferentes do que significa 'vida útil' e a impossibilidade de verificação a longo prazo. O
'valor social' colocado na infraestrutura concreta, onde a sociedade (através de vários
processos sociais e políticos) precisa entender e atribuir um 'valor' à infraestrutura
construída, é igualmente importante. O problema não é simples!
3.2. Definição, propósito e escopo da previsão de vida útil
A previsão de vida útil (SLP) é a capacidade de estimar quantitativamente, com um
nível definido de confiabilidade, por quanto tempo uma determinada estrutura cumprirá
sua função pretendida sem se aproximar dos estados limites de serviço ou durabilidade.
A vida útil necessária deve ser definida pelo proprietário considerando os interesses de
outras partes interessadas, que podem incluir usuários, concessionárias ou a sociedade
como um todo. A definição da vida útil do projeto precisa considerar, com níveis de
confiabilidade alvo claramente definidos, o que constitui o fim da vida útil da estrutura ou
de suas partes individuais [32]. Em última análise, o objetivo e o escopo do SLP é o
fornecimento e gerenciamento de infraestrutura que realiza todo o seu valor econômico
e funcional. Isso requer abordagens baseadas no desempenho.
Engenheiros precisam de ferramentas para previsão de vida útil, o que implica
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modelagem de deterioração. O 'Service Life Modelling' (SLM) (veja mais adiante) oferece
essas ferramentas quantitativas, abrangendo aspectos como otimização econômica,
eficiência operacional e desempenho estrutural e estético sustentado. Assim, 'previsão
de vida útil', 'modelagem de vida útil' e 'projeto de vida útil' estão intimamente relacionados,
na verdade inseparáveis: o projeto racional precisa de bons modelos, e os modelos
informam o projeto e permitem a previsão. Os desenvolvimentos na previsão da vida útil
estão intimamente ligados com os desenvolvimentos no projeto da vida útil, que é,
portanto, revisado nas seções a seguir.
3.3. Projeto de vida útil e estados limites
O design de vida útil (SLD) visa uma solução econômica e 'segura' para uma
estrutura em que a estrutura 'previsivelmente' atenda a todos os requisitos funcionais e
de durabilidade ao longo de sua vida de projeto, permitindo todas as 'ações' na estrutura
(incluindo ações ambientais) [31]. O SLD deve 'prever', com precisão razoável, momentos
críticos quando certas intervenções podem ser necessárias (como manutenção,
substituição parcial, etc.); pode ser estendido para a avaliação do ciclo de vida para
quantificar os impactos ambientais e os custos econômicos ao longo da vida da estrutura.
Para aplicação prática, o SLD requer habilidade e conhecimento do projetista e um cliente
experiente ou proprietário/gerente da instalação que possa compreender todas as
complexidades do projeto e das sequências operacionais de uma estrutura.
Uma advertência importante, no entanto, é que muitas estruturas ou partes delas
não sofrem deterioração severa, caso em que a atenção às boas práticas de construção,
incluindo um bom projeto de mistura, compactação, cura, atenção à cobertura e assim
por diante, deve ajudar a garantir durabilidade adequada. Por exemplo, a categoria de
exposição XO da EN 206-1 [12] indica “Concreto com armadura ou metal embutido: Muito
seco”, que é descrito como “Concreto dentro de edifícios com umidade do ar muito
baixa”. Isso normalmente não será agressivo ao concreto e pode-se esperar que o
concreto dure virtualmente indefinidamente. Tais casos constituem uma proporção
significativa de estruturas e elementos estruturais globalmente, e abordagens de projeto
excessivamente sofisticadas não são necessárias aqui.
No entanto, sempre são necessárias boas técnicas de construção, e é aqui que
geralmente surgem os problemas.
Com este pano de fundo, as abordagens SLD podem ser avaliadas. Os engenheiros
trabalham com códigos de prática e outros 'padrões', embora devam recorrer aos
'primeiros princípios' quando necessário, incluindo a realização de modelagem avançada
usando todas as informações disponíveis, como testes de laboratório, abordagens
analíticas, etc. A seção a seguir analisa as abordagens codificadas para SLD.
3.4. Codificação do projeto de vida útil
A importância dos códigos de prática torna essencial que novas abordagens viáveis
sejam codificadas. Os códigos refletem o status atual do projeto, neste caso, o projeto de
durabilidade e os desenvolvimentos futuros esperados; eles também devem definir
claramente os conceitos de projeto de durabilidade e os meios para alcançar o
desempenho esperado a longo prazo [33]. Infelizmente, os códigos, incluindo as
disposições de durabilidade, muitas vezes demoram a ser atualizados, de modo que
novos conhecimentos de pesquisa e prática levam muito tempo para aparecer nos
padrões. Inevitavelmente, a pesquisa corre à frente da implementação, e talvez seja uma
acusação aos pesquisadores que eles muitas vezes têm pouco sentimento ou
preocupação com a implementação da pesquisa prática. A escrita de código é um
trabalho árduo e sempre envolve compromissos entre diferentes visões – algo em que os
pesquisadores nem sempre são bons!
De acordo com Walraven [34], a aplicação prática de abordagens baseadas em
desempenho para projeto e codificação de vida útil requer os seguintes elementos: (i)
critérios de estado limite, (ii) uma vida útil definida, (iii) modelos de deterioração, (iv)
testes de conformidade , (v) estratégias de manutenção e reparo e (vi) sistemas de
controle de qualidade. Os critérios de estado limite para desempenho estrutural em
relação à durabilidade devem ter um significado físico claro, como porcentagem de
rachaduras ou perda de superfície.
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Os modelos de deterioração, geralmente matemáticos, são úteis para
projetistas somente se os parâmetros do modelo estiverem de acordo com o desempenho
critérios usados. Assim, os principais parâmetros do modelo devem ser
mensuráveis na prática do local, implementáveis na construção e incorporadas nas
especificações do projeto de forma que sejam verificáveis
no local. Existem muito poucas dessas abordagens na prática atualmente.
De acordo com Bentur [33], o processo de projeto envolve quatro etapas: (1)
quantificação do mecanismo de deterioração usando modelos realistas para
descrever o processo com precisão suficiente física ou quimicamente, (2) definição dos
estados limites para o projeto em particular,
que pode incluir despassivação da armadura, fissuração devido
à corrosão do aço, fragmentação do concreto, colapso por perda de
seção transversal da armadura, etc., (3) cálculo da probabilidade de superação dos
estados limites definidos no Passo 2, aplicando os modelos adotados no Passo 1, e (4)
definição do tipo de
estado limite, com referência aos estados limites definidos na Etapa 1 (ou seja, um
estado limite de serviço (SLS), que se refere ao ponto além do qual
os requisitos de serviço especificados não são mais atendidos, e um
estado limite (ULS), que está associado ao colapso ou formas semelhantes de
falha estrutural).
Os conceitos e definições discutidos acima estão embutidos em
padrões e códigos, como o código de modelo fib para design de vida útil
(Boletim fib 34 [30]), Código de Modelo fib 2010 [32], ISO 13823 [35], ISO
16204 [36], Eurocódigo 2 (EN 1992-1:2004 [37]), e o ACI 365.1R-17
[38] relatório. Esses documentos procuram estabelecer uma abordagem para
projeto para proporcionar durabilidade. As seções a seguir revisam alguns dos
abordagens de código atuais para projeto de estado limite.
3.4.1. ISO 13823
A ISO forneceu uma metodologia de estado limite [35] resumida em
A Fig. 5, que está relacionada a diferentes abordagens de projeto de vida útil. O
metodologia é baseada em modelos quantitativos para o “carregamento” (ou seja,
ações ambientais) e a “resistência” (ou seja, resistência do
concreto contra as ações ambientais consideradas). O design
opções, que também são replicadas no fib Model Code for Service Life
Design (fib [30]) são: abordagem probabilística completa; semi-probabilístico
abordagem (desenho de fator parcial); regras consideradas para satisfazer; e evasão
de deterioração.
As duas primeiras opções envolvem a avaliação quantitativa do desempenho de
uma estrutura usando a teoria do estado limite, documentada na ISO 2394
[39], com três estados limites: estado limite último (ULS), serviço
estado limite (SLS) e estado limite de durabilidade (DLS). Os endereços ULS
Critérios de projeto
Abordagem Evitando a
considerada para satisfazer deterioração
Valores prescritos, Parecer especializado,
classes de exposição classificação de exposição
Parâmetros Parâmetros
de projeto de projeto
Verificação do projeto por meio de avaliação ou julgamento de especialistas
Plano de qualidade para execução e seleção de materiais
Supervisão/Inspeção
Controle de condição durante a
vida útil
Fig. 5. Resumo das abordagens de projeto de vida útil [35].
22
Pesquisa de Cimento e Concreto 122 (2019) 17–29
segurança estrutural e estabilidade (ver, por exemplo , [40]). O SLS considera a 'falha'
de serviço devido à deterioração do material (por exemplo, ASR, sulfato de aderência)
ou deflexão excessiva, rachaduras e vibração. O DLS descreve
o ponto em que a 'falha' de durabilidade ocorre, por exemplo, iniciação da corrosão em
uma estrutura RC. Pode-se argumentar que o DLS é um subconjunto do SLS, então
que a 'falha de material' é considerada uma questão de durabilidade, uma vez que reduz
a vida útil da estrutura.
A abordagem probabilística completa deve ser usada para casos excepcionais.
apenas estruturas. Baseia-se em modelos probabilísticos de deterioração e
resistência do material (Fig. 6). Esses modelos devem ser validados para dar
resultados realistas, representativos e confiáveis. O método também deve ser
com base em métodos de teste apropriados com avaliação estatística. Pesquisas
consideráveis ainda são necessárias para produzir modelos confiáveis.
A Fig. 6 mostra que o projeto de estado limite é formulado em termos de um
'desigualdade': que o desempenho dependente do tempo (R(t)) ('Resistência')
da estrutura deve ser maior do que os requisitos de projeto de destino (S
(t)) ('Carregamento', neste caso, carregamento ambiental), expresso pela Eq.
(1).
R(t) S(t) ÿ >0 (1)
O projetista deve realizar a verificação de desempenho de uma estrutura
para garantir que o estado limite especificado não seja alcançado dentro da vida útil
prevista. A verificação de desempenho depende do
abordagem probabilística utilizada, ou seja, fator probabilístico total ou parcial (semi-
probabilístico). Isso requer 'previsão de vida útil', ou seja, o uso de modelos adequados
ou ferramentas preditivas que descrevam o estado de deterioração de
a estrutura com o tempo.
A abordagem de fator parcial, usando fatores parciais estatisticamente derivados,
pretende ser uma ferramenta de projeto prática e estatisticamente confiável.
No entanto, os fatores parciais devem ser derivados usando os mesmos modelos que
a abordagem probabilística completa, ou seja, considerando a variabilidade de
resistência do material e dados de 'carga'. Esses dados muitas vezes não são suficientemente
disponível ou confiável.
A 'abordagem considerada satisfatória' é conceitualmente semelhante à atual
especificações prescritivas de durabilidade, com base na seleção de valores de projeto
(por exemplo, dimensionamento, seleção de material e produto, execução
procedimentos). A diferença entre a abordagem "considerada para satisfazer"
e as regras de projeto convencionais, é que ele deve ser baseado em
e modelos químicos para concreto, e não apenas na experiência prática; é, portanto,
mais 'baseado no desempenho'. Também deve ser calibrado em relação à abordagem
probabilística total, garantindo uma
conjunto de 'regras' de projeto para previsão de durabilidade e vida útil. O
Fator de segurança
Probabilidade completa
parcial
Valor característico, valor de projeto e Modelos
fator de segurança parcial probabilísticos
Equações de design, modelos numéricos Parâmetros
estatísticos
Manutenção
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R, S Probabilidade de falha
Serviço de destino
Vida útil média
Fig. 6. Representação esquemática do projeto probabilístico de vida útil.
Adotado de DuraCreteR17 [41]; Siemes e Visser [42]; ISO 13823 [35].
valores limitantes para projeto, seleção de material e execução, são determinados a partir da
avaliação estatística de dados experimentais e
observações de campo e/ou calibração com experiência de longo prazo de
tradição de construção. Uma estimativa de vida útil não é necessária na abordagem
'considerada satisfatória', tornando-a não uma abordagem verdadeiramente baseada em desempenho,estados limites relacionados associados à corrosão das armaduras (despassivação, fissuração,
uma vez que os principais materiais e fatores de construção não são verificados durante a
construção real. No entanto, é um passo em frente positivo se o especificado
limites estão relacionados a critérios de desempenho reais, como uma durabilidade relevante
indicador [43].
A quarta abordagem para o projeto de vida útil, evitar a deterioração, requer o uso de
materiais resistentes à deterioração, como
aço inoxidável, ou sistemas de proteção de concreto, como revestimentos,
limitar ou eliminar a deterioração da estrutura. A manutenção pode
ainda ser necessário, como a renovação de revestimentos de tempos em tempos.
3.4.2. Códigos de modelo fib (MC 2010 e MC SLD)
A Fig. 5 também está refletida no fib Model Code (MC) 2010 [32], que
contém várias abordagens para o projeto de vida útil. Em princípio, o
abordagens de projeto no fib MC 2010 evitam ou minimizam a deterioração de
ações ambientais de forma semelhante ao projeto para carregamento e são
portanto, 'inteligível' para engenheiros de projeto estrutural. Outra mentira
documento, código de modelo fib para projeto de vida útil (fib MC SLD) [30]
antecede o fib MC 2010, mas reflete um pensamento semelhante. Por exemplo, também
categoriza as abordagens para o projeto de vida útil como: probabilística completa,
projeto de fator parcial, considerado satisfatório, e prevenção de deterioração,
como no MC 2010 e nos documentos ISO discutidos anteriormente. Nenhum desses
abordagens podem ser usadas, embora uma abordagem totalmente probabilística seja
desejável para grandes projetos de infraestrutura pública ou estruturas de prestígio.
Esses projetos geralmente podem se dar ao luxo de levar material considerável
testes e caracterização in loco durante a construção, permitindo assim
alguns dos dados necessários para serem gerados e usados na modelagem, em
uma forma iterativa.
O fib MC SLD define 'Vida útil do projeto' como o período durante o qual um
estrutura ou parte dela deve ser usada para o propósito a que se destina, e em
que:
• a deterioração e o desempenho do material são quantificados na medida em que
possível (incluindo efeitos cinéticos ou de taxa),
• uma abordagem de 'risco' adequada é adotada, com base na confiabilidade (ou seja,
probabilidade), e
• quantificações, custos, intervenções (por exemplo, manutenção) e assim por diante
23
Pesquisa de Cimento e Concreto 122 (2019) 17–29
_
Tempo
Distribuição da vida útil
pode ser considerado racionalmente.
Ambos os documentos, fib MC 2010 e fib MC SLD, apresentam previsão
modelos de deterioração (por exemplo, carbonatação e entrada de cloreto) e os
fragmentação e colapso). Com base na observação de que
geralmente há pouco consenso internacional sobre modelos que preveem
a duração do período de corrosão até rachadura, fragmentação ou colapso do
a estrutura, MC 2010 afirma que os projetos de vida útil são comumente
com base no período de iniciação da corrosão, ou seja, o estado limite de despassivação.
Os engenheiros de projeto podem usar os modelos de previsão fornecidos para selecionar
combinações de cobertura de projeto e propriedades do material de concreto. Por
modelagem de deterioração, o projetista deve obter material adequado
parâmetros (resistência à carbonatação, ingresso de cloretos) da experiência de campo de
estruturas semelhantes. Além disso, métodos de teste são propostos
para caracterização baseada no desempenho de propriedades de materiais de concreto.
Para resistência à carbonatação, o teste de carbonatação acelerada é proposto
(por exemplo, BS EN 13295 [25]), prescrevendo as dimensões da amostra, curando
condições, idade do teste, duração do teste e condições de exposição. Por
caracterização da resistência ao cloreto, fib MC SLD afirma que vários
métodos podem ser usados para avaliar as características de difusão, e especificamente
menciona o Método de Migração Rápida de Cloreto [23]. Notavelmente, MC 2010
afirma que os modelos são válidos apenas para concreto não fissurado, mas não
não fornece orientação sobre como modificar as previsões para cracking
concreto.
Os aspectos acima foram amplamente resumidos e
detalhado em Bentur [33] ou seja, abordagens de estado limite para durabilidade; abordagem
probabilística do estado limite; abordagem de projeto de fator parcial; aplicação dos métodos
de dimensionamento de estados limites; considerados para satisfazer a abordagem; e
análise de custo do ciclo de vida.
4. Modelagem (deterioração do concreto armado)
Esta seção abrange a modelagem de deterioração em estruturas de RC e
considera principalmente a entrada de contaminantes causando corrosão nas armaduras.
'Modelagem' é aqui definida como uma estimativa quantitativa do estado dependente do
tempo de uma estrutura de concreto em relação à deterioração, com
precisão suficiente para que as saídas possam ser usadas para projeto de engenharia
ou avaliação. Esses modelos podem ser matemáticos, analíticos, numéricos ou empíricos, e
agora também baseados em inteligência artificial (IA),
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redes neurais artificiais, e assim por diante. Cada vez mais, modelos de interação de
transporte ou modelos de transporte reativos (veja mais adiante) estão sendo desenvolvidos.
Conforme mencionado, a previsão de vida útil, o projeto de vida útil e o projeto de
durabilidade estão inerentemente ligados à modelagem de deterioração e todos são
essenciais para uma abordagem baseada em desempenho. A 'previsão da vida útil'
também é frequentemente usada de forma intercambiável na literatura com a 'modelagem
da vida útil'.
4.1. Modelagem de vida útil
O Service Life Modeling (SLM) combina idealmente modelagem de deterioração e
modelagem de danos. (A modelagem de danos não é necessária se a iniciação da
corrosão for considerada o critério de fim de vida útil, no entanto). Os SLMs devem
fornecer estimativas quantitativas do tempo para danos inaceitáveis (por exemplo,
rachaduras induzidas por corrosão, fragmentação, perda de seção, etc.). É possível que o
concreto possa 'deteriorar', por exemplo, sofrer carbonatação substancial mesmo além do
nível do aço sem ocorrer muitos danos, dependendo do ambiente de exposição. A
modelagem de danos leva a modelagem de deterioração um passo adiante, avaliando o
impacto da deterioração no desempenho da própria estrutura de concreto. O objetivo geral
é a avaliação e gestão estrutural e fornecer aos proprietários de infraestrutura as
ferramentas para avaliar e gerenciar os aspectos de 'risco'.
A maioria dos modelos atuais de vida útil (SLM) são semi-empíricos, construídos a
partir de dados de laboratório e local que também são usados para calibração.
Os SLMs também são úteis na 'análise posterior' de estruturas existentes quando a
penetração de contaminantes como cloretos é conhecida para um concreto, ambiente e
tempo específicos; o modelo pode então ser usado para determinar o tempo de corrosão
e dano, usando um modelo de dano vinculado. Para uma abordagem probabilística
completa, a variabilidade também precisa ser considerada.
SLMs também podem ser construídos a partir de 'primeiros princípios', como modelos
de transporte reativos. Estes são baseados em princípios termodinâmicos e geoquímicos
[44], e princípios de escoamento em meios porosos [45]; eles tentam descrever aspectos
de 'interação de transporte' de fluido ou fluxo iônico no concreto, ou seja, eles modelam
mudanças no poro e microestrutura do concreto como consequência de mecanismos de
transporte e reações resultantes, que então influenciam ainda mais os processos de
transporte . Em relação às previsões, tais modelos não devem ser considerados
necessariamente precisos, e a complexidade adicional nem sempre justifica os resultados
obtidos. Em qualquer caso, esses modelos também devem ser calibrados a partir de
dados do laboratório e do local. Assim, onde a confiabilidade das previsões do modelo é
crítica, concretos com uma variedade de constituintes e proporções de mistura ainda
precisam ser testados em ambientes apropriados para coletar dados que podem ser
usados para calibrar ou construir os modelos e prever a entrada de substâncias nocivas.
4.1.1. Modelos conceituais de vida útil para estruturas RC afetadas por corrosão
Os modelos de vida útil para estruturas RC afetadas por corrosão são os mais
freqüentemente usado para prever a taxa de penetração ou carbonatação do cloreto e,
portanto, o tempo para o início da corrosão [5,6]. Toda a estrutura não atinge esse estado
ao mesmo tempo, devido a diferenças no aspecto estrutural, qualidade e profundidade do
recobrimento de concreto, condições de microexposição, etc.; de fato, haverá grande
dispersão de dados – algo que os SLMs atuais nem sempre incorporam – o que significa
que é necessária uma abordagem probabilística levando em consideração a variabilidade
estatística. Além disso, há um crescente reconhecimento de que a iniciação da corrosão
é inadequada como critério de fim de vida útil. Portanto, mais esforços estão sendo
direcionados para a modelagem dos mecanismos de propagação da corrosão, o que
permite estimar quanto tempo levará até que ocorram danos maiores ou quando a
estrutura precisará de reparo ou manutenção.
Muitos SLMs adotam o modelo de vida útil de dois estágios proposto pela primeira
vez por Tuutti [46], no qual a deterioração é dividida em duas fases distintas: iniciação e
propagação, mostrada na Fig. 7. A fase de iniciação é o tempo para 'contaminantes' tais
como dióxido de carbono ou cloretos para penetrar através da cobertura de concreto para
atingir o aço, cumprindo qualquer limite
24
Pesquisa de Cimento e Concreto 122 (2019) 17–29
critério. Isso causa a quebra da camada passiva do aço, tornando o aço sujeito à
corrosão ativa. Este período depende da qualidade do concreto, profundidade e condição
de cobertura, condições de exposição e natureza dos agentes ingressantes. Presume-se
que danos insignificantes ao concreto ocorram durante este período.
Durante o período de propagação, ocorre a corrosão do aço, geralmente resultando
em danos progressivos à matriz de concreto. O período de propagação pode ser
subdividido em diferentes estados limites, como formação de fissuras por produtos de
corrosão em expansão, delaminação e fragmentação do recobrimento de concreto e perda
de capacidade estrutural, seguida de colapso final da estrutura .
4.1.2. Modelos práticos de vida útil
Existem vários modelos de vida útil em diferentes regiões globais, em grande parte
em resposta às condições nessas localidades. A maioria dos modelos cobre a entrada de
cloreto e dióxido de carbono no concreto, como o modelo europeu “DuraCrete” [47] e o
norte-americano “LIFE-365” [48]. Na Espanha e na África do Sul, modelos de carbonatação
e ingresso de cloreto também foram desenvolvidos [11,49], assim como na Escandinávia,
“ClinConc” [50] e DuraCon [51]. A Tabela 1 fornece um resumo de alguns dos modelos de
vida útil proeminentes relacionados à corrosão em estruturas de RC.
O “LIFE-365” é baseado apenas em simulações de computador, não envolvendo
testes, usando parâmetros de entrada como proporções de mistura, materiais constituintes,
medidas preventivas (inibidores de corrosão, revestimentos, aço inoxidável ou revestido
com epóxi) e condições ambientais. Os outros modelos geralmente exigem a medição
das principais propriedades da mistura de concreto, com a iniciação da corrosão prevista
usando as Leis de Fick de difusão (para cloretos), normalmente fornecendo perfis de
cloreto do coeficiente de difusão relevante do concreto, influências ambientais e
concentração de cloreto na superfície. Eles tendem a ser baseados em desempenho.
Para estimar os coeficientes de difusão de cloreto, vários métodos de teste são aplicados:
os modelos europeu e escandinavo usam o teste de migração rápida de cloreto (RCM)
[23], enquanto o teste de condutividade de cloreto é usado na África do Sul [57]. Para
modelos de carbonatação, a resistência efetiva à carbonatação do concreto é comumente
determinada por meio de ensaios de carbonatação acelerada, nos quais corpos de prova
curados em laboratório são testados sob condições definidas em um tempo de referência
selecionado [30].
O modelo STADIUM é um exemplo de modelo de transporte reativo. Possui um
módulo de transporte para movimento de espécies iônicas em etapas de tempo usando
difusão de espécies acopladas, acoplamento umidade/temperatura e propriedades de
transporte dependentes do tempo; e um módulo de química simulando reações entre
espécies na solução de poros e a pasta hidratada, usando equilíbrios de dissolução/
precipitação. O modelo pode ser usado para projeto de durabilidade e previsão de vida
útil, bem como análises de estruturas existentes para vida útil restante usando dados de
campo da(s) estrutura(s) afetada(s). As lacunas incluem a falta de acordo sobre os
métodos de caracterização para concretos de campo (por exemplo, porosidade,
coeficientes de difusão, permeabilidade) e efeitos do oxigênio nas propriedades
eletroquímicas do aço e, portanto, na propagação da corrosão.
Bentur, avaliando os modelos acima, faz o comentário saliente de que as suposições
e os algoritmos são difíceis de verificar de forma independente, principalmente porque
muitas vezes envolvem software proprietário e bancos de dados “internos”, dificultando a
revisão de sua validade [33].
4.2. Desenvolvimentos no ingresso de contaminantes e modelagem de deterioração -
literatura recente
4.2.1. Ingresso de cloreto e modelagem de corrosão induzida por cloreto
Angst [58] argumenta que melhorar a precisão dos modelos de entrada de cloreto
pode não ser a melhor maneira de melhorar a previsão do início real da corrosão.
Igualmente crucial é o valor limite de cloreto, Ccrit, que é muito variável e depende de
muitos fatores nem sempre representados em testes de laboratório, por exemplo, corrosão
localizada. Seu trabalho também defende a importância de avaliações estruturais reais
para medir os parâmetros críticos.
Outro parâmetro que às vezes não é totalmente reconhecido é o
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M. Alexander e H. Beushausen Pesquisa de Cimento e Concreto 122 (2019) 17–29

Período de iniciação Período de propagação 4

1 Despassivação do reforço

2 Formação de rachaduras

3 Descamação da cobertura de concreto

1
1
3 4 Redução significativa da capacidade estrutural da estrutura ou
de seus componentes individuais por falha de aderência ou
2 redução na seção transversal do reforço de suporte de carga

Tempo de exposição (anos)

A condição pode ser avaliada por

Deterioração reconhecível através de métodos de
monitoramento adequado
medição não destrutivos

Fig. 7. Processo de deterioração da corrosão das armaduras: modelo bifásico para vida útil.
Adaptado de Tuutti [46] e do boletim fib 34 [30].

tabela 1
Resumo de modelos de vida útil selecionados para corrosão em estruturas RC.

Modelo Características Referência

DuraCreta Modelagem probabilística da carbonatação e do ingresso de cloretos. Abordagem baseada em desempenho para [41]
caracterização do material.
Vida-365® Modelo de difusão de cloreto, baseado na lei de Fick. Semiprobabilística. Fornece o custo do ciclo de vida Software livre (www.Life365.org)
análise. [48]
Estádio® Modelo multi-iônico, baseado na equação de Nernst-Planck. Fornece taxa de entrada de cloreto e Software proprietário (www.
iniciação da corrosão. Também fornece perfis de carbonatação e sulfato. Probabilidade completa. simcotechologies. com)
[52]
fib Boletim 34 – Código do modelo para Baseado na 2ª lei de Fick. Lida principalmente com a entrada de cloreto e carbonatação. Usado em fib
projeto de vida útil Código do modelo 2010. Probabilidade completa. Abordagens baseadas em desempenho estão incluídas.
Obras de Concreto Baseado na lei de Fick. Prevê a força, a entrada de cloreto, craqueamento térmico. Variante do Life 365® www.texasconcreteworks.com
[53]
LIVRE Baseado na Lei de Fick. Andrade e Tavares [54]
ClinConc Modelo de difusão de cloreto. Tang [50]
DuraCon Com base na lei de Fick e no RCMT; também usado para controle de qualidade e garantia de qualidade, e Gjørv [51]
avaliação da condição durante a vida operacional.
Abordagem do Índice de Durabilidade Design baseado em desempenho e controle de qualidade baseado em indicadores de durabilidade para carbonatação Mackechnie [55]
e difusão de cloreto Alexandre et ai. [56]

valor de cloreto de superfície, Cs. Isso também varia com o tempo, mas muitas vezes é
considerado que não. Se a variação de tempo for necessária, não está claro por quanto tempo
tal variação deve ser permitida [59]. Isso é agravado desde o
valor de difusão de cloreto aparente, Da, é dependente do valor de Cs - o
um não pode ser calculado sem fazer suposições sobre o outro.
Petcherdchoo [60], usando uma análise de sensibilidade, mostrou por exemplo
que o teor de cloreto no concreto é mais sensível ao tempo de
valor de cloreto de superfície pendente.
Há também muito interesse na construção probabilística, e não
apenas modelos determinísticos (eg [61]). O mais ambicioso dos mais novos
desenvolvimentos lidam com estruturas de design de sustentabilidade probabilísticas
para o projeto de reparos e reabilitações de concreto destinados a alcançar
melhorias específicas nos indicadores quantitativos de sustentabilidade [62].
Essas abordagens consistem em modelos de previsão de vida útil, combinando
mecanismos de deterioração com estados limites e avaliação do ciclo de vida
modelos para medir o impacto da reparação ou reabilitação.
Com o advento de novos aglutinantes e materiais como o Limestone
Cimento de Argila Calcinada (LC3 ), as previsões tornam-se mais difíceis, e
laboratório e, de preferência, testes no local são necessários [63]. Isso permite
parâmetros relacionados ao material, como coeficientes de difusão e exposição
condições a serem avaliadas. Modelos fundamentais que podem lidar com
essas variáveis seriam muito úteis, mas todos os modelos precisam de validação
incluindo validação de campo, cuja informação é atualmente muito limitada.
4.2.2. Modelagem de carbonatação
A literatura mostra um interesse crescente em modelagem de carbonatação,
particularmente em relação a SCMs em concreto [4,64-69]. Isso é compreensível, tendo
em vista o aumento do uso de SCMs em concreto. Esses modelos
deve levar em conta a química do SCM (material carbonatável) e reatividade, considerando
o 'trade-off' entre resistência física e química ao CO2 ingressante (o mesmo se aplica ao
Clÿ). Assim, alguns
concretos de metacaulim podem ter resistência semelhante ou até maior a
carbonatação do que concretos PC simples equivalentes, apesar de menos material de
mesa carbonatada [65,70]. As taxas reais de corrosão em tais concretos também são
provavelmente serão menores devido às suas resistividades mais altas. Este último ponto também
levanta a questão de que a carbonatação em si geralmente não é uma preocupação, mas
corrosão induzida por carbonatação; o primeiro normalmente recebe
muita atenção, o último, não muito.
Estudos de modelagem de transporte reativo de carbonatação também estão surgindo.
Por exemplo, Kari et al. [67] defendem uma abordagem além
'difusão simples', considerando interações íon-íon e íon-sólido em
carbonatação do concreto. Na ausência de estudos de longo prazo incorporando
parâmetros necessários para uma caracterização termodinâmica completa do
fenômenos, eles argumentam que as profundidades de carbonatação podem ser significativamente
subestimado nos modelos existentes.
Uma abordagem diferente usando modelagem estatística é representada por
o trabalho de [71], que estudou a carbonatação considerando a contribuição
dos fatores ambientais. Usando um grande número de resultados (964 casos

25
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estudos) coletados da literatura, eles derivaram um modelo estatístico, que deu
relações lineares entre as variáveis, incluindo o coeficiente de carbonatação. Tais
modelos têm algum mérito em vista de lidar com a grande variabilidade inerente aos
dados.
4.2.3. Modelagem do efeito de danos nos processos de transporte em concreto
O efeito dos danos nos processos de transporte em concreto é claramente muito
importante, mas até o momento recebeu pouca atenção, embora haja evidências de
aumento do trabalho. Todo concreto sofre de falhas e rachaduras, e o trabalho em
concreto 'não danificado' deve ser considerado 'idealizado'. As investigações estão
considerando a influência de trincas no transporte de umidade, sensibilidade dos
mecanismos de transporte a danos e assim por diante. Ghasemzadeh et ai. [72], por
exemplo, mostraram que a condutividade hidráulica saturada é muito mais sensível
ao dano do que a sorção ou a resistividade elétrica. Além disso, existem grandes
diferenças entre as medições da taxa de corrosão em amostras de laboratório e de
campo [73], que podem ser parcialmente explicadas por 'danos' de exposição natural.
Ožbolt et al. [74] investigaram o transporte capilar de água, oxigênio e cloreto
através da cobertura de concreto, imobilização de cloreto no concreto, transporte de
íons OH– através do eletrólito nos poros do concreto e polarização catódica e anódica,
usando um modelo numérico 3-D baseado em continuum mecânica e termodinâmica
(modelos mecânicos higrotérmicos) para concreto danificado e não danificado. Tal
trabalho é geralmente 'validado' por um conjunto de resultados experimentais, mas a
extensão para situações 'reais' em estruturas de campo é uma tarefa urgente.
Beníteza et al. [64], da mesma forma, tentaram relacionar a modelagem de ingresso
aos danos reais nas estruturas, tendo em vista as crescentes taxas de degradação
provavelmente devido aos efeitos das mudanças climáticas (maior CO2, possível
maior umidade, etc.).
A corrosão danifica a estrutura de concreto, e o efeito desse dano em danos
adicionais é importante no futuro. Por exemplo, Bossio et al. [75], abordam a questão
dos danos relacionados à corrosão, considerando a perda de seção transversal do
aço, e estendendo as abordagens atuais para condições geométricas mais realistas.
4.2.4. Melhorando os modelos existentes usando dados de campo
A importância de usar dados de avaliações de condições de estruturas existentes
para melhorar os modelos existentes deve ser enfatizada. Isso é visto no trabalho de
Samindi et al. [76] e Otieno et al. [73], com uma contribuição adicional de Sylvia et al.
[77], onde o foco está no uso de mapeamento de potencial para atualizar a previsão
de vida, e não apenas o modelo de ingresso de contaminantes.
O RILEM TC 270-CIM [78] está trabalhando no benchmarking de modelos
atualmente disponíveis sobre a entrada de cloreto em concreto rachado ou não,
usando estudos de caso da vida real de ambientes de exposição a cloretos marinhos,
rodoviários ou próximos à costa [79]. Desta forma, o desempenho e a capacidade de
aplicação dos diferentes modelos serão avaliados criticamente quanto à sua
usabilidade prática, e também quanto à sua precisão. Em última análise, o benchmark
servirá como referência para avaliar os modelos de ingresso de cloreto. Como seria
de esperar, as principais diferenças nos modelos resultam de diferenças nas condições
de contorno, o fator de 'envelhecimento', o tipo de modelo usado (numérico ou
analítico) e se a ligação de cloreto é explicitamente levada em consideração. A ligação
entre a difusividade aparente e o fator de envelhecimento é importante, uma vez que
ambos os parâmetros governam a confiabilidade e, portanto, a precisão das previsões
de entrada de cloreto. O TC está tentando recalcular os dados de referência para
elucidar os mecanismos subjacentes que regem a mudança da estrutura do poro ou
morfologia do poro e o impacto relacionado na difusividade.
5. Crítica geral do projeto, modelagem e previsão da vida útil, daqui para
frente
Os dois principais objetivos do SLD e do SLM são, em primeiro lugar, ajudar na
entrega de estruturas de concreto duráveis e, em segundo lugar, fornecer ferramentas
de engenharia nas quais basear (e justificar) decisões de projeto racionais. A
alternativa tradicional ao SLD é o uso de abordagens prescritivas para a durabilidade
do concreto. Com base em discussões anteriores neste artigo, fica claro que
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Pesquisa de Cimento e Concreto 122 (2019) 17–29
as abordagens prescritivas não são capazes de atingir os dois objetivos acima, pois
são amplamente baseadas em suposições desatualizadas e não levam em conta
adequadamente a deterioração das estruturas de concreto em suas respectivas
condições de exposição. Nesse sentido, as abordagens SLD são um desenvolvimento
útil, pois permitem abordar o projeto de durabilidade de forma mais realista e direta,
considerando as condições de exposição ambiental e as propriedades reais do
material do concreto em um procedimento de projeto de estado limite. No entanto, as
abordagens atuais de SLD têm muitas limitações, discutidas nas seções a seguir, que
precisam ser mantidas em mente para que sejam aplicadas de maneira sensata.
Na modelagem da vida útil, algumas abordagens e códigos permitem que a
resistência do material seja baseada na experiência adquirida em estruturas existentes
e observações de campo; isto é, por exemplo, explicitamente declarado nos fib MCs.
Isso negligencia que os tipos de ligantes modernos podem ter desempenho de
durabilidade muito diferente na mesma exposição ambiental, em comparação com a
estrutura de referência mais antiga. Portanto, é mais sensato verificar as propriedades
do material do concreto usando métodos de teste adequados. Os testes de simulação
de desempenho (câmara de carbonatação, difusão em massa) estipulados nos MCs
são geralmente bem aceitos internacionalmente e entregaram resultados confiáveis
em relação à carbonatação e ingresso de cloretos no concreto. Esses métodos são
amplamente aplicados em pesquisas e também podem ser usados para modelagem
de vida útil baseada em desempenho em estruturas probabilísticas ou determinísticas.
No entanto, a limitação desses testes de simulação de desempenho é que eles
geralmente podem ser aplicados apenas na fase de projeto; devido às longas
exposições de teste necessárias para obter resultados (normalmente 6 a 12 semanas
para difusão em massa e pelo menos 4 semanas para carbonatação acelerada), eles
seriam ineficientes para controle de qualidade e avaliação de conformidade da
estrutura construída. Como os modelos SLD são baseados na resistência do concreto
à deterioração, as propriedades relevantes do material devem ser verificadas pelo
menos no concreto fornecido, idealmente também na estrutura construída, para
verificar as premissas de modelagem. Esta filosofia tem sido aplicada há muitas
décadas com sucesso ao projeto estrutural de elementos de concreto armado, para
os quais são necessários corpos de prova e certificados de teste para verificar a
resistência à compressão do concreto fornecido e a resistência à tração da armadura
de aço. De fato, os modelos de projeto estrutural não seriam aceitáveis sem a
implementação de procedimentos adequados de controle de qualidade para os
materiais usados na construção. A mesma filosofia ainda precisa ser totalmente
adotada para projeto de durabilidade e verificação de parâmetros de entrada em
modelos SLD.
Consequentemente, o SLD só pode desenvolver seu verdadeiro potencial em uma
estrutura totalmente baseada em desempenho. Isso deve ser considerado e declarado
mais implicitamente nos respectivos códigos e normas.
Para projeto baseado em desempenho e avaliação de conformidade, métodos
de teste alternativos foram desenvolvidos em muitos países em todo o mundo,
normalmente medindo os chamados indicadores de durabilidade relacionados à
permeabilidade, sorptividade e condutividade elétrica (ver, por exemplo, RILEM TC
NEC [21]). Embora esses métodos permitam a determinação com eficiência de tempo
das propriedades do concreto relacionadas à durabilidade e forneçam meios úteis de
controle de qualidade durante e após a construção, a maioria deles não foi
desenvolvida a um nível em que possa ser usada na modelagem de vida útil (RILEM
TC PSC [4]). Portanto, para usar os modelos de vida útil existentes em um projeto
baseado em desempenho e esquema de controle de qualidade, ainda são necessárias
pesquisas sobre o uso de métodos de teste práticos na modelagem de vida útil.
A maioria dos modelos SLD faz uso de leis de difusão para caracterizar cloreto
entrada no concreto, exigindo informações sobre concentrações superficiais de
cloreto e coeficientes de difusão como parâmetros de entrada. No entanto, os códigos
e padrões fornecem pouca clareza sobre o desenvolvimento a longo prazo dos
coeficientes de difusão e concentrações superficiais de cloreto, com o resultado de
que a modelagem do ingresso de cloreto a longo prazo é bastante especulativa. Há
também uma séria falta de modelos para diferentes cloretos
condições de exposição, como a zona atmosférica, o que dificulta a identificação de
parâmetros de contorno adequados para a modelagem das classes de exposição
ambiental. Outra deficiência significativa dos modelos SLD existentes é que nenhum
deles é capaz de explicar de forma confiável
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M. Alexander e H. Beushausen
os efeitos da fissuração na durabilidade das estruturas de concreto.
Considerando que a maioria das estruturas de concreto racham em condições de serviço,
por exemplo, devido à retração ou tensões de flexão, pode-se argumentar
que a maioria dos modelos SLD não representam condições realistas. Além disso,
os modelos SLD mais aceitos usam despassivação do reforço de aço
como o estado limite de projeto. Para concreto não trincado, esta é provavelmente uma
hipótese excessivamente conservadora. Para estruturas trincadas em ambientes marinhos,
a despassivação pode ocorrer muito rapidamente, o que
teoricamente reduziria a vida útil para zero [73] e tornaria o
Modelo SLD completamente redundante. Na ausência de adequados e confiáveis
modelos para propagação de corrosão, o projeto de estado limite existente comumente
usado em SLD de estruturas de concreto é, portanto, muito provisório.
Abordagens probabilísticas permitem levar em conta a variabilidade em
parâmetros de entrada, como profundidades de cobertura, resistência do material, fatores
ambientais, etc. No projeto de vida útil de estruturas de concreto, isso
permite a consideração racional desses parâmetros. No entanto, poderia
ser argumentado que um SLD probabilístico definido e detalhado com precisão
modelo tem mérito muito limitado se os parâmetros de entrada do modelo são baseados
em suposições muitas vezes incertas e excessivamente simplificadas que podem não
refletem com precisão a situação real no local. No que diz respeito às incertezas de
modelagem, as mesmas limitações se aplicam às abordagens SLD determinísticas.
No entanto, estes têm as vantagens de serem menos complicados e
mais fácil de aplicar na prática. Ao selecionar e aplicar abordagens adequadas para SLD,
os engenheiros precisam obter entrada de modelo apropriada
parâmetros e pesar a precisão prevista do método contra
o esforço necessário para a sua aplicação.
A importância dos estudos de estruturas reais, para validar ou melhorar os modelos
existentes, deve ser novamente enfatizada. É fundamental inspecionar e
medir o desempenho das estruturas, de preferência em intervalos regulares após
construção, atualizar o(s) modelo(s) de previsão de vida útil e
programar manutenção proativa [76]. Esse trabalho leva a uma maior confiança e
confiabilidade dos modelos existentes e tira a pesquisa do
laboratório e para o campo.
Pacotes de software, agora virtualmente onipresentes, estão se tornando cada vez mais
mais sofisticado, muitas vezes com alegações de ser capaz de facilitar um 'completo
processo de projeto de durabilidade" de estruturas de concreto armado, baseado em
modelos de transporte preditivos e reativos [80]. Com entradas de algumas vezes
apenas o projeto da mistura de concreto e as condições ambientais, os modelos
afirmam fazer previsões de vida útil, resistência à compressão e
outros parâmetros. Tais abordagens podem ter mérito para comparação
análise, mas nesta fase, eles não podem representar verdadeiramente todas as múltiplas
variáveis em situações reais. A modelagem assistida por computador é importante, mas
suas limitações não devem ser subestimadas. Modelagem de engenharia
deve ser verificado comparando suas deduções com os resultados do mundo real. Além
disso, como muitos dos pacotes usados são escritos por outros
partes, para quem contextos diferentes podem ser válidos, a questão é como
o projetista pode assumir com segurança que os resultados e a modelagem são
correto, e que o engenheiro pode usar o programa corretamente.
Na prática, os modelos SL podem ser confundidos com ferramentas confiáveis para
fornecer resistência adequada contra a deterioração. Isso pode resultar na
equívoco de que nenhuma manutenção adicional é necessária durante a vida útil da
estrutura. A experiência mostrou que a durabilidade não
ser alcançados sem uma gestão adequada, que inclui inspeções e manutenções regulares.
Para proporcionar durabilidade adequada ao
estruturas de concreto, os modelos SLD, portanto, precisam ser considerados como um
ferramenta entre muitas. Pode-se até argumentar que, para infra-estrutura crítica e outras
estruturas importantes, uma abordagem de 'evitar a deterioração' pode ser a mais viável.
Como Bentur [33] apontou, especificar uma vida útil requer
que, simultaneamente, há especificação dos modelos preditivos,
testes concretos a serem usados, o cronograma de inspeções e as circunstâncias
em que são necessários reparos ou reabilitação. O problema é um
de tentar prever o comportamento de longo prazo com base em testes de curto prazo,
em conjunto com modelos preditivos que inevitavelmente são simplificações da situação
real a que o concreto será submetido. O que
necessário é uma abordagem de 'melhores práticas' utilizando as melhores
27
Pesquisa de Cimento e Concreto 122 (2019) 17–29
conhecimento, modelos, experiência prática e assim por diante, 'flexíveis' o suficiente para
acomodar mudanças no uso da estrutura e do ambiente, e
considerando as ações de manutenção e adaptação. Os pesquisadores têm uma
papel crítico a desempenhar, fornecendo as ferramentas de 'melhores práticas' necessárias para
praticantes. Também é necessário haver 'loops de feedback' entre a prática
e pesquisa, onde os profissionais fornecem informações sobre o desempenho
de instalações construídas, e os pesquisadores constroem essas informações em
outras abordagens científicas, analíticas e numéricas.
O Prêmio Nobel Nils Bohr disse uma vez que “prever é muito difícil,
especialmente se for sobre o futuro”!, que resume adequadamente o estado
de SLMs atualmente disponíveis para estruturas de concreto. A despeito de
extensos esforços de pesquisa internacional, os modelos existentes ainda são amplamente
baseado em postulações não confiáveis e muitas vezes vagas sobre (i) estados limites
adequados (iniciação versus vários estágios de propagação), (ii)
características de ingresso de cloreto, (iii) condições de exposição ambiental, (iv) valores
limite de corrosão, (v) a influência de rachaduras em
vida útil, (vi) a validade dos modelos existentes para materiais modernos,
(vii) a correlação entre indicadores de durabilidade e cloreto real
ingresso ou carbonatação, (viii) a variabilidade das profundidades de cobertura e cobertura
qualidade do concreto e (ix) efeitos sinérgicos da deterioração múltipla
mecanismos que ocorrem ao mesmo tempo. No entanto, ao tentar
criticar as abordagens de projeto de vida útil, é preciso estar atento ao que
essas abordagens estão realmente tentando alcançar. Os dois principais objetivos da
SLM e SLD, como mencionado, são para ajudar na entrega de concreto durável
estruturas e fornecer ferramentas de engenharia para decisões de projeto. está ligado
essas premissas de que as abordagens de design devem ser julgadas, e suas
utilidade avaliada. Os autores são certamente de opinião que a modelação da vida útil,
apesar de todas as deficiências e limitações discutidas, deu um contributo muito positivo
para ambos os aspectos, ou seja,
promovendo a durabilidade das estruturas de concreto e fornecendo a base para
projeto de engenharia relacionado. Esses benefícios práticos óbvios são provavelmente as
razões para a crescente popularidade das abordagens de vida útil.
No que diz respeito à popularidade, foi Mark Twain, que disse que “Tudo
popular está errado”. Mas então, o que Mark Twain realmente sabia sobre
concreto?
6. Fechamento
Este artigo revisou criticamente as questões importantes da durabilidade do concreto
armado, previsão da vida útil e modelagem,
considerando a corrosão das armaduras como o principal mecanismo de deterioração. As
discussões têm sido voltadas para aplicações práticas dessas abordagens, e não apenas
de uma perspectiva puramente de pesquisa ou orientada. O documento também enfatizou
que o design de durabilidade,
especificação, abordagens baseadas em desempenho e previsão e modelagem da vida útil
são inseparáveis. Não se pode considerar no
ausência dos demais.
Apesar de suas deficiências atuais, as abordagens de projeto de vida útil,
tomadas de forma ampla, fornecem métodos racionais para o projeto de durabilidade de
estruturas de concreto, em comparação com o projeto prescritivo tradicional para
durabilidade. Isso pode ajudar não apenas a criar estruturas mais duráveis, mas
também para permitir um projeto e construção mais econômicos e inovadores.
No entanto, todas as abordagens do modelo precisam ser avaliadas em relação às suas
validações (se existentes) e devem ser consideradas como ferramentas que auxiliam na
melhor definição do problema; o resultado final deve incorporar
julgamento e experiência de engenharia, como tem sido o caso até agora.
Com esforços contínuos e focados de pesquisadores e profissionais, grandes progressos
na modelagem e previsão da vida útil
pode ser esperado nos próximos anos; se isso for acompanhado por um
esforço para estudar o desempenho das estruturas existentes para validar o
modelos, grande progresso pode ser feito.
Reconhecimentos
Os autores desejam reconhecer com gratidão o apoio financeiro
recebido de: CoMSIRU, The University of Cape Town, The Concrete
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M. Alexander e H. Beushausen
Institute, The National Research Foundation (NRF), Sika (SA) Pty Ltd, PPC Ltd,
AfriSam, Haw & Inglis Civil Engineering (Pty) Ltd, Aveng Grinaker-LTA Ltd, The
Tertiary Education Support Program (TESP) da ESKOM, e a Comissão de Pesquisa
da Água (WRC).
Agradece-se a ajuda dos alunos de pós-graduação, notadamente o Sr.
Emmanuel Leo e o Sr. Valontino James, do CoMSIRU da UCT.
As muitas discussões úteis e pontuais com vários colegas ao longo dos anos
também são reconhecidas; eles estimularam nosso pensamento sobre esses
assuntos.
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