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Moral – Filme que mal fiz eu a Deus – 4 ideias

1 ideia - A harmonia familiar e felicidade (bem último individual e comunitário).


Está presente, quando, ainda que os pais, à partida, insatisfeitos com os
casamentos multiculturais das suas filhas, aceitam com certa dificuldade os
casamentos em nome da felicidade das suas “queridas” filhas. Ora, no final do
filme, é passível de se verificar que ainda que preconizados os diversos
casamentos por parte dos pais, que ansiavam um casamento segundo os
modelos ortodoxos e antiquados da sua geração, isto é, um casamento entre
iguais, dois cristãos de nacionalidade francesa, eles dispuseram-se a mudar de
mentalidade, de ideologias e de preconizações e optaram por adotar uma nova
postura e posição face aos casamentos.

2 ideia - Multiculturalidade e importância de olhar e tratar todos por igual, com


respeito às crenças e ideologias de cada um. Notável, sobretudo aquando
momentos de refeição familiar, em eventos religiosos visíveis e dispostos em
todo o filme. Desta forma, este filme retrata parte da sociedade retrógrada e
ortodoxa e evidencia a sua capacidade para contornar, ainda que com alguma
dificuldade, todas as ideologias, anteriormente, preconizadas pela sociedade
antiga e conservadora e, agir em conformidade com novos ideais. Ora, também
é de destacar, o tema sustentado ao longo de todo o filme, que assume
relevância/ importância/ é primordial na própria sociedade atual, e que se rege
pelo respeito pelo próximo e o zelo pela sua dignidade, não discernindo e
pressupondo diversos aspetos sem sequer tomar qualquer conhecimento digno
e suficiente para tomar partidos /posições /opiniões pessoais/ formular
preconceitos relativamente a todos aqueles que nos rodeiam e que tornam
sociedade e o mundo, ambos melhores.

3 ideia - Não podemos escolher por quem nos apaixonamos, mas cabe-nos sim
decidir a forma como reagimos a tal paixão. Podemos tentar contrariá-la, negá-
la, ignorá-la, ou simplesmente aceitá-la. No filme podemos perceber que cada
uma das filhas de Marie e Claude Verneuli, casam com homens de diferentes
culturais e partes do mundo. Neste filme percebemos que os pais das 4 filhas

Joana e Sofia Serra 11F


aceitam um pouco contrariados pela sua cultura, tradição, orgulho e educação,
o casamento de cada uma das filhas. Ao longo do mesmo compreendemos
também que este casal tinha criado uma expetativa para os maridos das suas
filhas, mas de facto, a realidade não foi de encontro a ela. Assim percebemos
que os pais não conseguem realmente controlar a vida dos filhos. Além de que,
para se ser bom pai, não é preciso chegar a tanto, basta apoiar, felicitar e
aceitar as escolhas das filhas.

4 ideia - Outro ponto que é bem retratado neste filme é a xenofobia, não
exclusiva dos franceses, mas também das diferentes culturas, bastante bem
representadas pelas diferentes personagens que fazem o papel de marido,
mostrando que não são somente os franceses que sentem antipatia em relação
ao estrangeiro. São estas mesmas personagens que entram em conflito ao se
conhecerem pela primeira fez (o tal preconceito), acabando todos eles por se
darem bem no final deste, como podemos ver pelo tempo que eles passam
juntos e os jogos que fazem entre eles, como por exemplo o “ping pong”.
Vendo este ponto com outros olhos, somos capazes de retirar do filme outra
ideia, sendo esta a pluralidade de comunidades de imigrantes e respetivos
descendentes na sociedade francesa.

Joana e Sofia Serra 11F

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