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Crescimento, renovacio e diferenciagao celular CO crescimento dos organismas e a enovacéo das suas estuturas a0 longo da vida sao possives na medida em que as células possuem a informagio necessiria que Ihes permite reproduziremse & 3:0 que eva a que ‘numa ponta se encontre a extremidade 3'de uma cadeia ea 5'da outra cadela. (© modelo de estrutura do DNA foi enunciado por James Watson e Francis Crick (1953), sendo conhe- cido pelo modelo de Watson e Crick figura 3). Fores de igen force im| Pande bases Figura 3 Estrutura do DNA. Legenda: P—fosfoto;Ac- agcar (pentose) A~adenina:T-timina;C— ctosina;G -guanina Replicagéo do DNA ‘A informacao das caracteristicas genéticas de um individuo encontra-se codificada na sequéncia de nucleétidos do DNA, pelo que, quando um progenitor transmite as suas caracteristicas genéticas aos 1 seus descendentes,terthe-& de fornecer uma cépia(éplica) do seu DNA. +o mecanismo biolgico que permite a formacao de cpias de DNA chama-sereplcagéo. replica | Bo consiste na formaco de duas cadeias-ilhas de DNA a partir da cadeia progenitora, sendo estas © cadeias geneticamente iguais a cadeia progenitora, permitindo, deste modo, no s6 a transmissio | das caracteristicas heredit como a sua conservagao. ‘replicagdo ¢ um processo semiconservativo, pois cada uma das duas cadeias-ilhas fo Mada co tém uma cadeia polinucleotidica da dupla cadeia progenitora. 7 De acordo com o modelo semiconservativo, a cadeia de DNA é aberta por quebra da: hidrogenio existentes entre as bases nitrogenadas complementares das duas cadeias po! cas. A abertura das duas cadeias permite a atuacdo da DNA polimerase que sintetiza cadeias de DNA, por complementaridade das bases existentes nas duas cadeias originais (que serves. de moldes) 0s rclestidos ligase uns 20s outs por aio enzimtica eno sentido 3 «' as duas novas cadeias crescem em sentidos opostos (figura 4). Bal 5 Pontes linucleosig, | U5 no, NA mateo Nudestidas Tes as DNA polimerase ona polinease Figura 4 Replicac3o semiconservativa do DNA. Estrutura do RNA © &cido ribonucleico (RNA) apresenta trés varledades com caractersticas estruturais propras + RNA, cuja funcéo ¢ transportar mensagens do ndcleo para os rbossomas, durante a sintese pro- teica, constitui o RNA mensageiro (RNAm ou mRNA); + © RNA com a funcéo de transportar aminodcidos para os ribossomas durante a sintese proteca constitui o RNA de transferéncia (RNAt ou tRNA); + O RNA que participa na constituicao dos ribossomas constitu o RNA ribossémico (RNAr ou NA), ‘A maioria das variedades de RNA apresenta uma estrutura simples, constituida, geralmente, por uma unica cadeia polinucleotidica, que pode dobrar em alguns casos, estabelecendo-se entio 2: ligacdes complementares A= Ue G = C.O RNA ¢ constituido por nucledtides que se unem de moco que 0 tiltimo nuclestido da cadeia se ligue pelo grupo fosfato ao carbono 3’da pentose do nucle: tido anterior a ele, no sentido 5'-> 3'(figura 5). CAUCE AGE CUUCG RAG GCAUCG iam Figura $ Estrutura do RNA. Acidos nucleicos - aspetos comparativos E possivel distinguir os dcidos nucleicos, DNA e RNA, quer do ponto de vista quimico quer estrutural (tabele 2). Tabela 2 Comparacio dos acidos nucleicos « Constiuid pc nucletids de RNA (rbanuceties) =A pentose aise + Asses itragenadassdo a adenina(),ouraclo(), ‘aquanina 6) ea cosa (. + Aelagio adenine ural, quaning ectosina varie. +Consttui, geralmente, por uma cadeia simples poliucetda, + Local-e peferencalmente ne cplasma coendo também no nideo. - xtem ts variedades pnp: NAribossmico (A, = Constitudo por ncledtids de DNA (desoxinibonulestidos) = Apentase a desoibose. + Asbasesnittogenadas soa adnina (A, timing (1), aguanina (6) ea ctosina (0. + Aelagioadeninaetimin, cosinaequainaé sensielmente constant + Const por uma dupla cael polnueotiica, + Localza-s preferendlmente no ne, estindo também as mitondias eos doops. te penasuma varied ‘BVAmensage (nf) eRNA danse (A) Responsive pela transmis dis racers «leven masitese pte enaconstituiio tetas contol a ata cel. dosrulose dos ribosomes. «Asus concentra cantante para case. «asia concentra vad espe par espéce edectlapar cul Expresso da informacéo genética - sintese proteica de sintese proteica (ou biossintese proteca) permite a obtencdo de proteinas, macro- ‘© mecanismo enores de aminoscidos e cuja sintese se realza oléculas consttuidas por conjuntos maiores ou m vos tibessomas, que sio organeloscitoplasmsticos pequenos que podem apresentar-se islados ou sorupados Cada ribossoma &consituido por duas porgbes,desgnadas por subunidede pequens © subunidade grande. Iada pelo DNA, uma vez que é dele que provém a informacio genética ecessaia& sintese, Assim, fi necessério descobriro cédigo que traduzia 2 colocacéo de determt rrado aminodcido numa determinada sequéncia peptidica, Como s6 hd quatro nucledtidesdieren- tes.quer de DNA quer de RNA, existe vinte tres aminoécidosciferentes, énecessiia a jungéo de ttés nucleétidos (rpleto) para se obter um numero de combinagées (4 = 64 possiblidades) suficien- tes, de modo a cobra totalidade dos aminoécidos. ‘A sequéncia de nuclestidas do DNA contém informagdo soba forma de um cédigo, océdgo gené- theo, que determina a ordenacio dos aminoScidos nas protenas. 0 cBdigo genético € um céaign de [A sintese proteica é control correspondéncia entre os quatro nucleétidos que entram na composiB0 dos Acdos nucle. ‘inte aminoscidos que entram na composicdo das proteinas. A mais pequena unidade de ma & genética € um tripleto formado por trés nucledtides consecutivos. Um trpleto do mRNA der 2 por codéo e um do tRNA designa-se por anticodao. ay 0 cbdigo genético apresenta as sequintes caractersticas + Universalidade -0 cédigo genético é comum a grande maioria dos eres vivos, «+ Sequencialidade - 0 cécigo genético ¢ uma sequéncia continua sem interrupcées, «+ Nao é ambiguo — A cada tripleto corresponde um Unico aminoacido. + Redundncia (Degenerescéncia) - 0 cédlgo genético apresenta uma elevada sinonimia, vrios tripletos podem codficaro mesmo aminodcido. + Especifcidade - A especificidade dos tes nucleétidos consttuintes de um tripleto nao € am, Asim, a alterasdo da primeira base de um leo atera sempre 0 amlnoscido codiicada. 434. (0 da terceira base de um triplet néo implica uma alteragéo do aminodcido codificado, py. forma, veific-se uma diminuigdo da especfcdade a0 longo de um triplet, sendo 0 pring, rucletido 0 mas espectico eo terceiro o menos. + Dupla fungéo do tripleto AUG - Ese trpltocodfcaoaminadcido metioina e funciona am, como codao de niciagio, + Codes de fnalizagdo - 0s codes UAA, UAG e UGA 2ssinalam o final da sintese eno codican, nrenhum aminoscido, Isto ¢ eam Nas células eucariéticas, a sintese de uma proteina é um mecanismo complex9, que s@inicia ng miicleo e termina no citoplasma, 20 nivel dos ribossomas. O proceso de sintese iniciase no Oye logo num cédigo de nucestidos,e termina com atraducdo da sequéncia de nuclestidos em amino; «idos, envolvendo duas etapas:a transcrigéoe atraducao (figura 6) 5? _F Menara naear % Transcrigio fy y%: ma ~ mA 2, ou poimease 4 Figura 6 Sintse protec, Na tabela 3, encontramse resumidos os principals acontecimentos que ocortem em cada uma das tapas da sintese protelca, Tabela 3 Mecanismo de sintese proteica rr nonce econsste na fama de uma cadela de mRNA a partir de uma sequenda dacadela eDNA, que contém ainformacio da proeina a sinttzat 2+ Aformacéo de qualquer tno de RA NA, RNA, fH) €consderada uma ranscrigo, *Atotalidae do process came no nie 42 Atranscigio compreende das fase: ~Sintse de uma cadeia de bonuclestides: ~Amocula de DNA aberta por uma enaima (RNA polimerase) que provoc a quebra dis pontes, Aehidrogénio entre as bass nitrogenadas, abrindo deste modo, acadela do DNA. Por complementaridade das bases, vo-se undo os bonucleétids, riginando um pré-mRNA.Asintese |deRNA ocoreno sentido > 3 sendo apenas utiizada uma das cadeias de DNA como mold, | +Amedia queaenzma vai pasando, a caula de DNA fecha restabelecendo- as ones eidogio ente as bases nitragenadas, ~ Maturaioouproessament + pre-mRNA é constituido por sequins aficieis exes por sequins nd edifices intr). Para que no aja interupao na sequncia de arncécidoscodifcados,omRNA tem de ter, na sua totalidade, significado genético. Por exe mtv oor um pacessamerto ou maura dopré-mBNA + Enzimas especcasrettam as sequécias no coins depré-mRNA (ines, deixand apenas assequancias codices (exe), + Formacio de uma adeia de mRNA, em que cad cdo coifia un aminocio, Tansetigio Passagem do mNA dono para ctplsma (migra). | A tradugio consist na desodicaio da mensagem, conta no mRNA, em anos levendo, deste modo, snes de uma pate + Radu inda-s pelaligaco da cadela cde mRNA subunidae pequne dorbossoma, + Rvago dos aminodidsaraés do fomecimento de ATP ans aminosides. Estes aminoicdos ativados vio se igs a uma enzima eau tRNA «Exe complezo movmenta-s em direc 20 hossoma, pando o antic (vipleto det) 20 coda (tipleto de mA, yas bases itragenadsso complements +O primero oo dacadeia de mRNA a ser tradi cod de iniiago (AUG), que caesponde colo do aminocido metionina, +Apésa colacagi do aminoscido metonna, oe liga da sbunidade grande d ibssome ao corjunt, tomando-s avo. + fta fase cotesponde liga ds aminodcids Sequins da cadel poieptidi, através de ligagbes peptidicas. + core uma segunda atvago de um aminoécd, que sega 2orespetivo tRNA € 3 enzim,formand-se um ovo comple. ste complex desloc-s par oribossoma, onde s lige, porcomplementaridade,ocado eoanticod. st sequndoamioéido ligase, aravs de uma ligaio peptic, 8 metionina + Oribosmaavanca ts bases (um cdo, ibertando-s o tRNA da metionina. +0 process continua com um tec aminoid, quarto amino, Taducio ‘Nongamento «Asis daca politic temin quando orssomacheg 2 um odode fnalizagio (UA, UG, UGH). | Quando o ribossoma encontra um cade de fnaizagéo, como ndotem nenhum anticodéo complementar | asintese termina | - oti RNA designs, as subunidades grandee pequena dorbusome separa, andonovamente aribosoma nao, acadela de mRNA esagrga sa adi plpeptiialiberta-se Asintese proteica apresenta trés caracteristicas fundamentais (tabela 4): Tabela 4 Caracteristicas da sintese proteica um processo no qual participam vérios intervenientes (DN, RNA, amok Compleidad ve ribossomas, enzimas ATP e outs). um proesso que, na generalidade pido. Arapidez vaiacoma organi, Rapidez cellar (émaisrpdonas clus eucaritias) ecom tipo declula num organism puricelulr. Amesma sequéncia de DNA pode er tanscrita vias vezes, ala um dos my gars li Amplicago fads podem gars vis bssomas(poiibssoma). Dest forma cas riossomatraduz a mesma mensagem, ou sea, formam-se varias cedias polipeptidicasiguas. A expresso genética (sintese proteica) nos seres vivos procariontes apresenta varias diferencas re tivamente aos seres eucariontes. Assim, por exemplo, nos seres procariontes: + 05 genes so continuos e contém toda a informacao genética necessaria para a sintese proteica; + ODNA apresenta um baixo grau de compactacao; + a transcricdo e a tradugéo ocorrem no citoplasma, uma vez (por isso, também nao ocorre migracéo); ‘= no ocorre processamento do mRNA transcrito. que estes seres no possuer nucleo Alteragées do material genético Os genes localizam-se nos cromossomas e correspondem 3s unidades estruturais da transmissao da informacao genética. Um gene é uma porcao de DNA com um numero variével de nucle6t ‘Oconjunto dos genes tipicos de uma espécie denomina-se genoma. O termo mutagée é utilizado para designar uma nova caracteristica surgida nos descendentes, nao evidenciada pelos progenitores e que se transmite, sem alteragdes, 20s individuos da geracao seguinte. Este também pode referir-se a toda e qualquer alteracdo na quantidade, organiza¢ao e con- tetido do material genético. Chamam-se mutantes aos individuos afetados por uma mutacao. Quando as mutacées compreendem alteraces na sequéncia de bases do DNA designam-se muta- ‘gBes génicas. Nestes casos, as mutagdes conduzem & formacéo de novos alelos de um gene - alelos mutantes. As mutacGes génicas podem ser classificadas com base no tipo de alterac3o que ocorre na sequéncia de bases do DNA. Pode ser uma substituigo, em que ocorre a troca de nuclestidos de DNA por outros, uma inversdo, em que ocorrem alteracdes na ordem dos nucleétidos, uma delecdo, em que ocorre uma ou mais perdas de nucleétidos, ou uma insercao, em que ha introdugo de um ou mais nucle6tidos suplementares. Varias anomalias genéticas, como a anemia falciforme, a fenilcetoniiria (PKU), a alcaptoniiria, o creti- nismo, o albinismo, a distrofia muscular e a polineuropatia amiloidética familiar (PAF -“doenca dos pezinhos"), so alguns exemplos de mutacdes génicas que ocorrem como consequéncia da alteragao da sequéncia de bases na molécula de DNA. Ciclo celular A divisio celular constitui um mecanismo fundamental para o crescimento, eproduco e manuten: ‘do das caracteristcas fisicas e genéticas dos individuos. Estrutura dos cromossomas das células eucariéticas No nicleo das células eucariticas, o DNA encontra-se associado a proteinas,formando estruturas filamentosas, os eromossomas. Num cromossoma, o DNA contém a informacéo genética e as protel- nas conferem-Ihe forma e regulam a sua atividade, Quando a célula no se encontra em divisio, os cromossomas encontrm-se espahados no nniicleo sob a forma de cromatina dispersa. Gene i célula entra em divis8o, os cromosso- Quando a divisso, 0s cromosso- 8 bees © ‘ onesom mas transformam-se em estruturas altamente condensadas, sendo vsiveis ao microscépio ético s0b a forma de filamentos curtes e espessos. Cada filamento de DNA associado a proteinas de tum cromossoma denomina-se cromatidio. Em determinadas fases da vida da célula, os cromos- Comossa somas tém um Unico cromatidio; noutras fases, odurbace entate INE CaR Cree ppossuer dois cromatidiosidénticos que seligam Figura 7 Esutura deum cromossoma ‘numa regido denominada centrémero (figura 7) Centos Fases do ciclo celular © conjunto de transformagées que uma célula sofre desde que surge até que se transforma em célula-mae, originando células‘ihas, consttulo cielo celular (figura 8). © Figura 8 Fases do ciclo celular. ciclo celular & constituido por duas etapas: interfase, que corresponde ao periodo compreendido entre o fim de uma divisdo celular eo inicio de outra, e a fase mitética, que corresponde 20 periodo de divisio propriamente dito, Ainterfase inclui o tempo do ciclo celular compreendido entre duas mitoses sucessivas, que corres ponde a cerca de 90% da duracao do ciclo e é um periodo de intensa atividade celular, necessaria para que a célula se possa dividir. A interfase compreende trés periodos (ou intervalos ou fases) (tabela 5), Tabela 5 Etapas constituintes da interfase Periodo 6, Cinteralo G, {de gap= interval) ‘ops mito} Petiodo S (pevado de sites de DNA) Periodo 6, (itera Go pre-mittio) ‘intervalo G, ocorte apés a mitose ter terminado. E caracterizado por uma intensa biosintese, que radu na formagio de vrioscrganitos enum grande crescimenty cellar. 0s cromossomas nos isl. sculas que no sofrem dso celuay, om osneurnos,permanece indefniamente no periodoG, pelo que nests, dlls este esti se chamaG, CO period S¢caractrizado pea ocorrncia da replicacdo semiconservativa do DNA, Cada cromossoma passa a ser constitudo por dois cromatidias unidos por um, centrimero. Os comossomas nos visvels Nao ocortealterago no nimero de cromossomas (2n), no entanto, a quantidade de DNA duplica (20), ‘perido G ocr no final do period Se antes de uma novamitose.Ecaracteriady pelaocnéncia debisnteses, mas em menor aude quo period G, Le eee Nas clulas animals os centvolos duplicam durante ainterfase (durante o periodo S, na maiotia das células).Afase mitética corresponde a um processo de visio nuclear, em que uma célula-mae sina duas céulasfihas que mantém a mesma quantidade de cromossomas € 0 mesmo teore can. terstias de DNA.O processo mitético ésemelhante para todos os eres vvos, apresentando algun, diferencas em alguns, nomeadamente nas plantas. Na fase mittia consideram-se duas etapa mitose (cariocinese) ea citocinese (figura 9). . (omatia. A mitose corresponde a um conjunto de transformagées complexas durante as quais 0 niicleo das células se divide (cariocinese), A mitose compreende quatro subfases: profase, metafase, andfase € tel6fase (tabela 6) Tabela 6 Subfases da mitose + Etap caracterizada por uma desorganizagao nuclear. +05 cromossomas condensam, tomando-se cada ver mais grossos, curtas € mais vistvets, individualizando-se os dois cromatidis, unidos por um centromero. Préfase i +0scentrilos migra para polos posts, + Formas 0fuso atomic a paride micofilamenta proteicos, com origem nos cetrolos + Amembrana nucleate 0s nucéolas desorganizamse. + Etapa carcterizda pela formacao da plac equatorial. + 0s comossomas, consttuidos por dos cromatidiase um centrémero, alinham-se no plano Metafase equatorial do uso acm +s cromatidioslgam-se aos microtibuls do fuso acromatico. + Oalinhamento €efetuado pelos centrimeras,fando os bracos dos comatidis voltados para fora. + Etapa caracterizada pela ascensio polar dos cromossomas-flhas,devido a contragdo dos micotibulos do fuso aromatic +O centrémero sofre cvagem e os comatidns de cada comossoma separam-s, tomando-se Anafase ‘comossomasindependentes(cromassomas-ilhos). +0 nero de cromossomasnio se altera. +0 teor de DNA fl reduzido a metade, pois ocoreu uma separacio ds comatidios de cada tum dos cromossomas ini | -Ocorre a reorganizagio celular. | + Amembrana nuclear organiza volta de cada conjunto de comossoma-fihos. +s nuléolos eorgnizam-se, +0 fuso acomstcadesorganiza-s. + 0s romassomas descondensam-seetomamts mais longose menos vies, + Acélula fica consttuida por dois nicleos com a mesmainformacgo genética, Teléfase A citocinese corresponde a divisdo do citoplasma e da membrana citoplasmatica e, portanto, a indi- vidualizacao de duas células-filhas, Este processo inicia-se, em regra, no decorrer da mitose, mals pro- priamente no final da anafase e durante a teléfase (figura 10), A citocinese apresenta aspetos diferentes consoante se trate de uma célula animal ou vegetal Na célula animal, devido a presenca da membrana celular, a divisao ocorte por efeito de um estran- gulamento. Na zona do plano equatorial da célula forma-se um anel contratil de microfilamentos proteicos que, ao contrafrem, vao puxando a membrana citoplasmatica para dentro, provocando um ‘estrangulamento que separa a célula-mae em duas eélulas-flhas. Na eélula vegetal, a existéncia de uma parede celular rigida impede a possibilidade de um estrangu- lamento citoplasmatico, Deste modo, vesiculas golgianas (complexo de Golgi) alinham-se na zona ‘equatorial, fundindo-se e originando uma estrutura chamada fragmoplasto, que iré originar o si tema membranar das células-filhas. A membrana das vesiculas golgianas originaré a membrana cito- plasmatica de cada célula-filha, que posteriormente seré recoberta por fibrilas de celulose que darso origem & patede celular. ae a — Membrana Parede celal { | cellar Herta 5 Celular — Fragmoph —— Microfiamentas faite, \, poteios mex Gol —Membran nuclear Membrana nuclear (Célula animal Célula vegetal Figura 10 Citocinese em células animais e em células vegetais. Variacao do teor de DNA ao longo do ciclo celular O DNA, ao longo do ciclo celular, sofre uma duplicacao, passando de Q (Q refere-se a quantidade) 3 20, e uma redugao, passando de 20 a Q (figura 11). No periodo G,,imediatamente apds a fase mitg, tica, a célula possui Q de DNA, jé que cada cromossoma é consttuido por um cromatidio, logo uma sa cadeia de DNA. Como esta cla vai sofrer uma nova mitose,o seu DNA vai ser reposto na totalidade, © que acontece durante o periodo S em que ocorrea replicacéo semiconservativa do DNA. No final de periodo S, a célula possui 2Q de DNA. Esta quantidade nao sofre alteracao até ao final da metafase Na anéfase ha reducéo do teor de DNA, uma vez que ocorre a separacio dos cromatidios de cad, cromossoma, migrando os cromossomas-filhos para polos opostos da célula. Como cada cromos. soma-filho tem apenas um cromatidio, o DNA foi reduzido a metade (passa de 20 a Q). ‘Apesar do nimero de cromossomas se manter constante ao longo de todo 0 ciclo celular, sua cons. tituicdo varia. Assim, apés 0 periodo S da interfase, cada cromossoma passa a ser constituido por dois romatidios, uma vez que ocorreu a replicacdo do DNA. Apés a anéfase, cada cromossoma passa a ser Constituido por um cromatidio, uma vez que se verifica a ascensio polar dos cromatidios-irmaos de cada cromossoma. Fase mitotica (uantidade de ONA 4 2% 0 2 Tempo em horas)

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