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13 de janeiro de 2021
Introdução
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13 de janeiro de 2021
Introdução ao Arduíno
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518152/cfi/125!/4/4@0:0.00
Prof. Lucas Giuliani Scherer, Dr. 3
Linguagem C para Arduíno
Funções:
• pinMode(Pino, Modo): Nesta função iremos estabelecer os pinos
usados e de que maneira serão usados. Por exemplo, se quisermos fazer
uma leitura do pino “12”, precisaremos chamar a função “pinMode” no
void setup() e escrevermos o pino que desejamos fazer a leitura no
primeiro parâmetro e qual o seu modo (entrada ou saída) no segundo
parâmetro da função. Deste modo, nosso exemplo ficaria da seguinte
forma: “pinMode(12, INPUT);”.
• digitalWrite(Pino, Valor): Nesta função iremos setar o valor de um pino
para HIGH (5V) ou LOW (0V). Os parâmetros desta função são o pino e o
estado (HIGH ou LOW) desejado. Esta função não retorna nada.
• digitalRead(Pino): Esta função retorna o estado lido no pino desejado. O
único parâmetro da função é o pino e ela retorna se este está em HIGH
ou em LOW.
Funções:
• delay(tempo): Esta função trava totalmente o código durante o tempo
desejado. Como parâmetro devemos passar o tempo em milissegundos (1s
= 1000ms). Nada é retornado dessa função.
• delayMicroseconds(tempo em µs): Da mesma forma que a função
“delay()”, esta função também trava o código, porém o parâmetro deve ser
passado em microssegundos (1ms = 1000µs).
• millis(): Sem parâmetro nenhum a ser passado para esta função, apenas
recebemos dela o retorno do tempo que se passou desde que o programa
foi iniciado. Não existe maneira de zerar ou resetar esta função. O tempo
retornado será em milissegundos.
• micros(): Da mesma forma que a “millis()”, esta função não recebe
nenhum parâmetro. Retorna o tempo em microssegundos.
Exercício 01:
Neste exemplo, o led
ficará aceso por um
segundo em função
do delay dado. Logo
após, o mesmo irá
apagar e aguardar
mais um segundo para
que o código reinicie
juntamente com o
loop().
15
Exemplo
Para os próximos exemplos e exercícios, consideraremos
a seguinte montagem:
Exercício 04:
Para este exemplo,
vamos considerar
que o botão seja do
tipo “push button”.
Durante o código há
sempre uma variável
salvando o estado
do botão para poder
comparar e decidir,
a partir disto, se
acende ou apaga o
led.
Para saber se a
instalação da biblioteca
funcionou ou até mesmo
para usá-la, baste ir até o
local na IDE indicado na
imagem a seguir e
procurar pelo nome da
biblioteca desejada. No
nosso caso, instalamos a
biblioteca Liquid Crystal.
Atividade 01:
Nesta atividade realizaremos testes básicos do display
LCD 16×2 com arduino, um display muito comum com
controlador HD44780, que se adapta aos mais diversos projetos,
podendo ser usado com vários modelos de placas e
microcontroladores como Arduino, Raspberry Pi, PIC, etc.
Atividade 02:
Nesta atividade realizaremos a leitura de uma variável
através das entradas analógicas do arduíno (A0 - A5). Para isso
utilizaremos um potenciômetro conectado entre os pinos GND e
5V do Arduíno e sua saída (pino central) conectada à entrada
analógica A0.
Funções:
• analogRead(Pino): Esta função lê o valor do pino analógico
desejado. Ela converte automaticamente o valor de tensão
lido para um número de 10 bits, ou seja, um número entre 0
e 1023 na base decimal.
• analogWrite(Pino, Valor): Para escrever valores analógicos
de tensão nos seus pinos, o Arduino envia valores de PWM
variados de 0 a 255 (sendo 0 = 0V e 255 = 5V). Se quisermos
setar o valor de 2,5V no pino 5, por exemplo, devemos
enviar um valor de PWM de 127,5. Nesse caso a função
ficaria assim: “analogWrite(5, 127.5);”.
função “analogWrite()”.
Porém, existem várias
bibliotecas mais
aprofundadas no assunto,
onde pode-se controlar
diversos outros parâmetros
(como a frequência, por
exemplo) importantes para
algumas aplicações.
Obs.: Para o
Arduino Uno será
necessário realizar
algumas alterações
na montagem.
Porém, os códigos a
seguir estão de
acordo.
Funções:
• Serial.begin(velocidade): Essa é a primeira função da serial
que deve ser executada em um código. Esta função é
chamada no “void setup ()” e tem como parâmetro a
velocidade da transferência de dados entre a serial e o
Arduino, a qual é extremamente comum usar “9600” bits
por segundo. Não existe nenhum retorno associado a essa
função.
• Serial.available(): O objetivo desta função é retornar o
número de bytes que está sendo lido na porta serial. Não é
necessário nenhum parâmetro para executá-la.
Dica.: Para o Arduino Mega, podemos colocar somente essa
função sem nenhuma outra comparação em uma estrutura
Exercício 10:
Nesse exemplo,
quando qualquer
botão é pressionado
na serial, o led
acende por um
segundo e depois
volta a se apagar. Ele
só retornará a
acender quando
outro botão for
pressionado na
serial.
Exemplo 12:
Neste exemplo, o
código permite
escrever uma
frase inteira na
serial e ter ela
salva em um
vetor para
posteriormente
ser impressa na
própria serial.
53
Exercício
Exercício 14: Faça um cronômetro, o qual ao ser pressionada
a letra “S” comece a contar e quando for pressionada a letra
“P” mostre o tempo decorrido.
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7 de janeiro de 2021
Amplificador Diferencial
• Exemplo 1:
Determine a tensão de saída no circuito:
• Exercício 1:
Determine a tensão de saída no circuito:
• Exemplo 2:
Determine a tensão de saída no circuito:
1. Introdução
A convivência de equipamentos em diversas tecnologias diferentes somada à inadequação
das instalações facilita a emissão de energia eletromagnética e com isto é comum que se tenha
problemas de interferência eletromagnética (EMI). Veja a figura 1 a e b.
3. Tipos de interferências
Existem dois tipos de interferência, a interna e a externa. Pode ser contínua ou
intermitente. Cada tipo tem sua própria causa. As causas mais comuns de interferência contínua
são:
• 50/60Hz Alimentação
• Motor Elétrico (Especialmente Comutador)
• Sinais de rádio de alta energia
• Fontes chaveadas
• Microondas
4. Perturbações eletromagnéticas
Qualquer fenômeno eletromagnético pode degradar o desempenho de um sistema. Um
exemplo é o que ocorre com a tensão de alimentação. Esta sofre uma variedade de efeitos
perturbadores durante a sua distribuição. Estas perturbações podem ser causadas por fontes na
rede de alimentação ou pelos seus usuários, ou por cargas dentro de uma instalação. Seguem alguns
distúrbios típicos neste caso:
o Interrupções
o Quedas de energia
o Surges e Transientes
o Distorções em forma de onda
o Variações de amplitude e frequência
o Flutuações de tensão
o Perturbações CC em redes CA
o Linha elétrica carregando sinais
6. Acoplamento Capacitivo
O acoplamento capacitivo é representado pela interação de campos elétricos entre
condutores. Um condutor passa próximo a uma fonte de ruído (perturbador), capta este ruído e o
transporta para outra parte do circuito (vítima). É o efeito de capacitância entre dois corpos com
cargas elétricas, separadas por um dielétrico, o que chamamos de efeito da capacitância mútua.
Um acoplamento por campo elétrico é modelado como uma capacitância entre os dois
circuitos, vide figura 5. A figura 6 mostra o modelo físico.
a) b)
Figura 5 – a) Situação real de acoplamentos; b) Circuito equivalente do acoplamento capacitivo
Figura 7 – Interferência entre cabos: o acoplamento capacitivo entre cabos induz transiente
(pickups eletrostáticos) de tensão.
A figura 8 mostra exemplo de proteção contra transientes.
Figura 8 - Exemplo de proteção contra transientes (melhor solução contra corrente de Foucault)
A influência pode ser minimizada usado-se adequadamente o shield que atuará como uma
blindagem(gaiola de Faraday). A blindagem deve ser colocada entre os condutores capacitivamente
acoplados eligada à terra apenas em um ponto, no lado da fonte de sinal. Vide figura 9a. A figura 9b
mostra uma condição inadequada, onde se tem a corrente de loop circulando pelo shield.
Figura 9 – a) Uso adequado do shield, aterrado em um único ponto; b) Uso inadequado do shield,
aterrado em mais de um ponto.
9. Acoplamento Indutivo
O “cabo perturbador” e o “cabo vítima” são acompanhadas por um campo magnético, veja
figura 10. O nível de perturbação depende das variações de corrente (di/dt) e da indutância de
acoplamento mútuo.
O acoplamento indutivo aumenta com:
• A frequência: a reatância indutiva é diretamente proporcional à frequência (XL = 2πfL);
• A proximidade entre os cabos perturbadores e vítima e o comprimento dos cabos que
correm em paralelo
• A altura dos cabos com relação ao plano de referência (em relação ao solo)
• A impedância de carga do cabo ou circuito perturbador.
Figura 10 – Acoplamento indutivo – Representação física e circuito equivalente
Figura 12 – a) Acoplamento indutivo entre cabo e campo; b) Acoplamento indutivo entre cabo e
loop de terra
10. Medidas para reduzir o efeito do acoplamento indutivo entre cabos
11. Medidas para reduzir o efeito do acoplamento indutivo entre cabo e campo
12. Medidas para reduzir o efeito do acoplamento indutivo entre cabo e loop de terra
Tabela 2 – Distâncias entre cabos de comunicação digital e outros tipos de cabos para
garantir aproteção a EMI
Para minimizar o efeito de indução deve-se usar o cabo de par trançado que minimiza a
área (S) e diminuem o efeito da tensão induzida Vb em função do campo B, balanceando os efeitos
(média dos efeitos segundo as distâncias):
O cabo de par trançado é composto por pares de fios. Os fios de um par são enrolados em
espiral a fim de, através do efeito de cancelamento, reduzir o ruído e manter constantes as
propriedades elétricas do meio por toda a sua extensão. Veja figuras 14 a 17.
O efeito de cancelamento reduz a diafonia (crosstalk) entre os pares de fios e diminui o
nível de interferência eletromagnética/radiofreqüência. O número de tranças nos fios pode ser
variado a fim de reduzir o acoplamento elétrico. Com sua construção proporciona um acoplamento
capacitivo entre os condutores do par. Tem um comportamento mais eficaz em baixas freqüências
(< 1MHz). Quando não é blindado, tem a desvantagem com o ruído em modo-comum. Para baixas
frequências, isto é quando o comprimento do cabo é menor que 1/20 do comprimento de onda da
frequência do ruído, a blindagem (malha ou shield) apresentará o mesmo potencial em toda sua
extensão, neste caso recomenda-se conectar a blindagem em um só ponto de terra. Em altas
frequências, isto é quando o comprimento do cabo é maior que 1/20 do comprimento de onda da
frequência do ruído, a blindagem apresentará alta suscetibilidade ao ruído e neste caso recomenda-
se que seja aterrada nas duas extremidades.
No caso indutivo Vruído = 2πBAcosα onde B é o campo e α é o ângulo em que o fluxo corta
o vetor área(A) ou ainda em função da indutância mútua M:
Vruído = 2πfMI onde I é a corrente no cabo de potência.
O uso de cabo de par trançados é muito eficiente desde que a indução em cada área de
torção seja aproximadamente igual a indução adjacente. Seu uso é eficiente em modo diferencial,
circuitos balanceados e tem baixa eficiência em baixas frequências em circuitos desbalanceados. Em
circuitos de alta frequência com multipontos aterrados, a eficiência é alta uma vez que a corrente
de retorno tende a fluir pelo retorno adjacente. Contudo, em altas frequências em modo comum o
cabo tem pouca eficiência.
13..4. Equipotencializar
Definição: Equipotencializar é deixar tudo no mesmo potencial.
Na prática: Equipotencializar é minimizar a diferença de potencial para reduzir acidentes.
Em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização principal e ainda as massas
das instalações situadas em uma mesma edificação devem estar conectadas à equipotencialização
principal e desta forma à um mesmo e único eletrodo de aterramento. Veja figuras 19 e 20.
Figura 19 – Equipotencialização
Muitos dispositivos na indústria trabalham com sinais contínuos e por isso requerem sinais
analógicos que sejam compatíveis com sua aplicação.
São dispositivos como:
• Transmissores;
• Válvulas proporcionais;
• Sensores;
• Inversores de frequência;
• Analisadores Industriais.
O esquema elétrico de ligação de um instrumento que funciona em 4-20 mA deve ser feito
ligando os elementos em série, no caso a fonte 24Vdc, o canal analógico do CLP e o instrumento.