Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AD2 – Geoprocessamento
Daniel Moura de Paula – 18112140162 – Niterói
PETRIN, N. O que são bancos de dados geográficos? Estudo Prático, out. 2015.
Disponível em: https://www.estudopratico.com.br/o-que-sao-banco-de-dados-
geograficos/. Acesso em: 20 abr. 2021.
A aplicação do Google Earth é para uma turma do sexto ano do ensino fundamental
seguindo a orientação da Base Nacional Comum Curricular que defenda em seu currículo
que um aluno desta série precisa medir distâncias na superfície pelas escalas gráficas e
numéricas dos mapas (EF06GE08). Com este trabalho no Google Earth, o aluno poderá
ter uma noção macro (sua vivência) sobre cartografia, percursos e distâncias e noção de
escala. A ideia é fazer com que o aluno que acabou de ingressar no Ensino Fundamental
II, possa compreender que existe outras vivências além da dele, mas ele pode partir de
onde está. Segue o cronograma de aplicação do GEP em sala de aula.
Figura 1
Partindo do princípio de que a escola ofereça uma sala de informática, cada um aluno
estará frente ao seu microcomputador e abrirá o Google Earth Pró. Caso a escola não
possua essa sala de aula, o trabalho será realizado em casa. Se a situação for precária, a
aplicação será em sala de aula com o notebook do professor, que está digitando este
trabalho, conectado a um Datashow. Cada aluno vai ter a oportunidade de realizar a
atividade. Se a turma for muito grande, o trabalho será realizado em grupo, para que cada
um tenha chance de ter contato com GEP.
1 – A primeira coisa que o aluno vai fazer é clicar em “Obter Rotas” e vai digitar o
endereço da sua casa no ponto A e o endereço da escola no ponto B. No exemplo abaixo,
eu coloquei o endereço de referência da minha residência, pois moro numa comunidade
e o endereço de um colégio estadual próximo, no qual pretendo estagiar.
Figura 2
Figura 3
Aqui, perguntas serão feitas: qual o meio de transporte utilizado, quanto custa a passagem
ou combustível, se moram longe ou perto, o que encontram nesse caminho, se há
problemas urbanos neste percurso, se há ocupações irregulares ou poluição ambiental,
entre outras. Eles vão aqui elencar o que visualizam na condição de transeuntes, mas na
abordagem em sala de aula, eles passarão a ter uma visão crítica e poderão discutir sobre
o tópico: Por que o meu percurso possui estas problemáticas? Há quanto tempo eu passo
por ali e não tenho visto solução? O que mudou durante os meses ou ano vindo para a
escola neste trajeto. O que pode ser feito para mudar?
Com o caminho traçado no GEP, será solicitado aos alunos a inserção dos marcadores,
ali eles poderão rever o conceito de latitude e longitude que é ministrado também no sexto
ano.
Figura 4
Figura 5
Com o caminho criado, o professor irá solicitar os alunos que visualizem o perfil de
elevação (imagem 7). Eles terão que escrever no caderno a elevação mais baixa e a mais
alta. Aqui também eles poderão perceber se o caminho coincide com o que é mostrado
no perfil de elevação e poderão descrever se houve alguma modificação urbana.
Figura 8
Depois disso, os alunos salvarão o trajeto em uma imagem. Aqui eles poderão ter contato
com os elementos cartográficos, como legenda, título, escalas...
Numa aula com mais tempo, o professor pode explorar mais assuntos, como latas
de lixo que existem no trajeto, pontos de ônibus ou indicação de outro transporte, pedir
para que os alunos criem um polígono indicando buracos na rua ou incidência de
desabamento de algum imóvel. Tem muito assunto para abordar utilizando o GEP.
Após a criação da imagem, os alunos poderão imprimir. Caso isso não seja
possível, o professor pode levar algumas imagens impressas e pedir para que os alunos
peguem uma régua e meçam a escala gráfica, eles poderão ter a percepção do quanto foi
necessário reduzir aquele trajeto para caber uma folha de papel.
2. Após acessar o portal de dados espaciais e observar alguns dos arquivos
disponíveis, responda: