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FUMARC/Assistente Jurídico/CÂMARA STA LUZIA-MG
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Fotos no celular?
gfdcj Socorro!
gfdcj gfdcj Walcyr Carrasco
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Lançamento de novela.
gfdcj
Festa. Imprensa. Emoção. Minha obra! Um garçom, alguns metros à frente, passa com
gfdcj uma bandeja de água e refrigerantes. Morro de sede. Quero gfdcj um refrigerante. Dou um passo. Uma jovem aproxima-
se sorrindo, celular na mão. gfdcj gfdcj
gfdcj gfdcj
– Posso fazer uma foto?
gfdcj gfdcj
Sorrio de volta, expondo todos os meus dentes como gfdcjum jacaré. Ela clica.
gfdcj – Ah, desculpa, não saiu boa. Vou fazer outra.
gfdcj
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Já proprietária de mim, afasta-me uns metros paragfdcj
uma posição melhor. Clica de novo. Termina. O garçom na

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direção contrária. Que sede. Alguém me puxa. Celular na mão. Sorrio de novo. E de novo, de novo, de novo. Quando

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finalmente alcanço o garçom, a Coca Zero que eu queria acabou. Vou pedir para trazer uma, mas alguém me puxa
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para... uma foto!

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Já ouço alguém dizendo que é o ônus de ser famoso. gfdcjNão é. Tente dargfdcj
uma festa de aniversário. Você passará

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o tempo todo peregrinando de foto em foto com os convidados. Se quiser comer uma fatia de seu próprio bolo em
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paz, terá de se trancar num armário. Quanto maior a festa, mais e mais fotos. Sempre o mesmo mantra.

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gfdcj

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– Deixa fazer mais uma para ficar boa... gfdcj gfdcj

om
E você estica os lábios
gfdcj de novo, para imortalizar aquele
gfdcj momento de felicidade. Huuumm... bem... felicidade?

l.c
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gfdcj Certa vez, viajei com um gfdcj
amigo. Como ele é alto e de braço comprido, entrou num rio e fez bem uns 40 selfies dele
ai
mesmo sorrindo. O sorriso só sumiu quando o celular mergulhou no rio.
gm

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gfdcj Acredito que a maioria, hoje, prefere fotografar a gfdcj
desfrutar uma viagem. No exterior, registram monumentos,
@

gfdcj gfdcj
la

fazem selfies em frente agfdcj


paisagens. Mas será que realmente veem a paisagem? Houve um tempo em que se fazia
le

gfdcj
piada dos turistas japoneses. Todos passavam a viagem no clique, clique. A piada gfdcj acabou, o clique, clique se tornou
vi

gfdcj
es

mundial. O que acontece com o resultado de tanta atividade fotográfica?


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qu

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Nada.
ar

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am

gfdcj Houve a época dosgfdcj slides. Para mostrar, era preciso um projetor. Quando um amigo incauto visitava, era
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obrigado a assistir. Um tédio


gfdcj
enquanto se viam os pombinhos
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na praia, na montanha, posando com esquis velhos.
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Era obrigatório gostar. Mas essencial medir as palavras. gfdcj
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– Bonito aquele hotel que vocês ficaram. gfdcj


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– Gostou? Mostro de novo! gfdcj


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gfdcj Agora, na época fluida do registro eletrônico, nemgfdcj


existe mais visita para ver slides. As pessoas publicam fotos
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e vídeos nas redes sociaisgfdcj


o tempo todo. Querem que o universo contemple um café espresso. Se querem mostrar
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algo, pessoalmente, deslizam
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as imagens pelo celular, uma atrás da outra. gfdcj gfdcj
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Contemplo meu próprio
gfdcj aparelho. A memória carregada de fotos. Tornou-se falta de educação não registrar
es

gfdcj
qu

gfdcj certos momentos. Amigo clica, clico de volta. Como se retribuísse. O que vou gfdcjfazer com tudo isso, apagar? Minha
ar

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mãe deixou-me um álbum de fotografias. Às vezes, folheio, vejo minhas fotos de menino, parentes. Quando as vejo,
m

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compartilho aqueles momentos bons, específicos. Sinto uma emoção. Quero gfdcj fazer como minha mãe, preservar
ra

gfdcj
Ia

imagens. gfdcj gfdcj


gfdcj
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Corajosamente, falo com meu assistente, Felippe. gfdcj gfdcj
– Quero imprimir as fotos do meu celular. gfdcj gfdcj
gfdcj – Ninguém mais faz isso – revolta-se ele. gfdcj
gfdcj gfdcj
– Se existe serviço de impressão, é porque fazem. gfdcj gfdcj
Assim, neste exato momento, seleciono as fotos que gfdcj vou imprimir. Depois, o que farei com elas? Talvez um gfdcj
velhinho numa lojinha centenária encontre um álbum de fotografias cheio gfdcj
gfdcj de poeira. E me venda. Se é que ainda
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existirão velhinhos e lojas centenárias.
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Colarei as fotos nas páginas, revivendo em cada uma a emoção. É coisa gfdcj
antiga, sei. Mas não quero abandonar momentos tão bons, gfdcj família e amigos tão queridos, em algum velho celular
descarregado. gfdcj
gfdcj gfdcj
Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2017/08/
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gfdcj gfdcj
Você mais perto
gfdcj de ser servidor! gfdcj
gfdcj gfdcj
gfdcj atendimento@flaviarita.com
gfdcj

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www.flaviarita.com
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gfdcj gfdcj fotos-no-celularsocorro.html Acesso em: 30 set. 2017 (Adaptado).
01. (FUMARC/Assistente Jurídico/CÂMARA STA LUZIA-MG)
gfdcj O assunto do texto é
gfdcj gfdcj
(A) a vontade de revelar
gfdcj as fotos antigas. gfdcj
(B) a vontade de tirar fotos. gfdcj gfdcj
(C) o excesso de fotos tiradas pelo celular. gfdcj
gfdcj gfdcj
gfdcj (D) o excesso de pessoas querendo tirar fotos. gfdcj
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gfdcj 02. (FUMARC/Assistentegfdcj
Jurídico/CÂMARA STA LUZIA-MG) Todas as constatações abaixo podem ser feitas com
gfdcj gfdcj
base no texto, EXCETO: gfdcj gfdcj
(A) Ao afirmar que se tornou falta de educação não registrar certos momentos, o locutor do texto demonstra
gfdcj gfdcj
que também registra
gfdcj
os momentos. gfdcj
gfdcj
gfdcj (B) Ao comentar sobregfdcj ônus de ser famoso, o locutor demonstra sua insatisfação ao tirar tantas fotos.
o
(C) Ao constatar quegfdcj
seu celular estava lotado degfdcj
fotos, o locutor reforça a ideia de que as fotos são hoje

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essenciais. gfdcj gfdcj

8:
gfdcj gfdcj
(D) Ao revelar as fotos e colar em um álbum, o locutor demonstra uma preocupação em não perder parte de sua

:3
gfdcj gfdcj

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história. gfdcj

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gfdcj gfdcj

02
gfdcj gfdcj
03. (FUMARC/Assistente Jurídico/CÂMARA STA LUZIA-MG) As palavras destacadas estão corretamente

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gfdcj

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interpretadas entre parênteses,
gfdcj EXCETO em: gfdcj

1/
(A) “Acredito que a maioria, hoje, prefere fotografargfdcj
a desfrutar uma viagem”. (aproveitar)

-0
gfdcj gfdcj
fluida do registro eletrônico, nem
(B) “Agora, na épocagfdcj gfdcjexiste mais visita para ver slides”. (corrida)

om
(C) “Já ouço alguém dizendo que é o ônus de ser famoso”. (a obrigação)
l.c
gfdcj gfdcj ai
gfdcj gfdcj
(D) “Quando um amigo incauto visitava, era obrigado a assistir”. (desprevenido)
gm

gfdcj gfdcj
gfdcj gfdcj
@

gfdcj 04. (FUMARC/Assistente Jurídico/CÂMARA STA LUZIA-MG) gfdcj A ideia expressa pelas palavras destacadas está
la
le

gfdcj gfdcj
corretamente identificada entre parênteses, EXCETO em:
vi

gfdcj gfdcj
es

(A) “Agora, na época fluida do registro eletrônico, nem


gfdcjexiste mais visitagfdcj
para ver slides”. (oposição)
qu

gfdcj (B) “O sorriso só sumiu quando o celular mergulhou no rio”. (tempo)


gfdcj
ar

gfdcj gfdcj
(C) “Para mostrar, era preciso um projetor”. (finalidade)
am

gfdcj gfdcj
(D) “Se quiser comergfdcj
uma fatia de seu próprio bolo em
gfdcjpaz, terá de se trancar num armário”. (condição)
ar
-i

gfdcj gfdcj
8

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05. (FUMARC/Assistente Jurídico/CÂMARA STA LUZIA-MG) Os referentes dos termos destacados estão
-2

gfdcj
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corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:


gfdcj
.3

(A) “– Bonito aquele hotel que vocês ficaram”. (aquele hotel) gfdcj gfdcj
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gfdcjmomento, seleciono as fotos que vou imprimir”. (as fotos)
(B) “Assim, neste exato
.4
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gfdcj
(C) “Houve um tempo em que se fazia piada dos turistas japoneses”. (um tempo em)
gfdcj gfdcj
-1

gfdcj (D) “Quando finalmente alcanço o garçom, a Coca Zero que eu queria acabou”.
gfdcj (a Coca Zero)
es

gfdcj gfdcj
qu

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06. (FUMARC/Assistente Jurídico/CÂMARA STA LUZIA-MG) A posição do pronome oblíquo é facultativa em:
ar

gfdcj gfdcj
m

gfdcj (A) “Alguém me puxa”. gfdcj


ra

gfdcj gfdcj
(B) “Já proprietária de mim, afasta-me uns metros para uma posição melhor”.
Ia

gfdcj gfdcj
gfdcj (C) “Quando as vejo, compartilho aqueles momentosgfdcjbons, específicos”.
gfdcj (D) “Se quiser comer uma fatia de seu próprio bolo em paz, terá de se trancar
gfdcj num armário”.
gfdcj gfdcj
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07. (FUMARC/Assistente Jurídico/CÂMARA STA LUZIA-MG) gfdcj As palavrasgfdcj
destacadas têm natureza adverbial,
EXCETO em: gfdcj gfdcj
gfdcj gfdcj
(A) “Certa vez, viajei com um amigo”. gfdcj gfdcj
(B) “Corajosamente, falo com meu assistente, Felippe”. gfdcj gfdcj
(C) “Tornou-se falta de educação não registrar certos momentos”.
gfdcj gfdcj
gfdcj
(D) “– Se existe serviço de impressão, é porque fazem”.
gfdcj
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gfdcj Batista de Figueiredo, 30 - Cidade
gfdcj Jardim - Belo Horizonte
gfdcj
(31) 32960590 gfdcj
/ (31) 99289-5538
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08. (FUMARC/Assistentegfdcj Jurídico/CÂMARA STA LUZIA-MG) gfdcj Há oração sem sujeito em:
gfdcj
gfdcj
(A) “Houve um tempo em que se fazia piada dos turistas japoneses”.
gfdcj
(B) “No exterior, registram
gfdcj monumentos [...]”. gfdcj
(C) “Querem que o universo contemple um café espresso”.
gfdcj gfdcj
gfdcj
(D) “Tente dar uma festa
gfdcj de aniversário”. gfdcj
gfdcj gfdcj
09. (FUMARC/Assistentegfdcj
Jurídico/CÂMARA STA LUZIA-MG) Há hiato em: gfdcj
gfdcj gfdcj
gfdcj (A) coisa gfdcj
(B) incauto gfdcj gfdcj
(C) mão gfdcj gfdcj
gfdcj gfdcj
(D) retribuísse gfdcj
gfdcj gfdcj
10. (FUMARC/Assistentegfdcj
Jurídico/CÂMARA STA LUZIA-MG)
gfdcj A divisão silábica está correta, EXCETO em:

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gfdcj gfdcj
(A) a-ni-ver-sá-rio

8:
gfdcj gfdcj

:3
(B) fo-to-gra-fi-as gfdcj gfdcj

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(C) pro-prie-tá-ria gfdcj

2
gfdcj gfdcj
(D) re-tri-bu-ís-se

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1/
gfdcj

-0
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om
gfdcj GABARITO
gfdcj
01 C 02 B 03 B 04 A 05 C 06 D
l.c
07 D 08 A 09 D 10 C
gfdcj gfdcj ai
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gm

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@

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la
le

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vi

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es

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qu

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ar

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am

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-i

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gfdcj
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.3

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-1

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es

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qu

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m

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ra

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Ia

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