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Não me proteja do que eu quero!

Parangoleando a formação dos professores de


Arte

Ana Luiza Bernardo Guimarães


Orientadora: Luciane Fernandes

REDEFOR 2012 – IA UNESP/SP


Formação de Professores de Arte – Professor Reflexivo (SCHON, 2000)

Experiência Declanchar no
(DEWEY, 2010) outro estados de
invenção

Formação que ser propositor,


repense a docência a desaprendizagem
partir da Arte permanente, abertura
(EISNER, 2008) para experimentar

Artista/Pesquisador/Professor (IRWIN, 2008)


Suprasensorial e Estados de Invenção (H.O, 1972)
SS: É a tentativa de criar, por proposições cada vez mais abertas,
exercícios criativos. São dirigidas aos sentidos, para através deles, da
'percepção total', levar o indivíduo a uma 'supra-sensação', ao
dilatamento de suas capacidades sensoriais habituais
EI: Abrange o descobrir e o experimentar; demanda correr riscos,
escapa da captura do óbvio para lançar-se em experimentações

Professores que levam a docência a um espraiamento de seus


próprios horizontes, tecem uma trama que se vale da urdidura do
processo de criação, uma vez que assumem “[...] o seu trabalho
como um processo de ir e vir, de rascunhar, de rabiscar, voltar a
desenhar-se” (LOPONTE, 2007, p. 236). E para isso não há manuais
ou receitas prontas!
A/R/Tografia (Irwin, 2008)
• articulação entre
teoria/pesquisa/ensino/aprendizagem/arte/produção
• buscam liquefazer os limites dos conceitos enraizados que
distanciam a teoria, a prática e a própria produção artística
da vida, potencializando em si e no outro estados de
invenção, e reivindicando a desaprendizagem como meta:
• um processo contínuo de reflexão sobre aquilo que já se
sabe, mas também de pesquisa sobre o que se almeja
conseguir.
• A ideia é que o professor de Arte, livre dos ranços que há
muito circunscrevem sua práxis e sua formação, possa
finalmente escolher seus próprios caminhos, consciente da
epistemologia que embasa suas concepções e ações.
Modos específicos do pensar artístico (EISNER, 2008)
• a capacidade de compor relações qualitativas que satisfaçam
algum propósito;
• a formulação de objetivos;
• a relação forma-conteúdo;
• os limites do conhecimento não são definidos pelos limites da
linguagem;
• a relação entre o pensamento e o material com que se
trabalha;
• e os motivos.

A arte e sua fatura podem ensinar a aprender fazendo, como


pontua Dewey (1959)
Experiência (DEWEY, 1959)
Experiência não como um mero fazer, mas como uma ação
refletida, intencional, planejada, que acontece na interação do
sujeito com os acontecimentos e passagens de seu contexto,
resultando em um processo de aquilatamento de valores e
significados.

Ter uma experiência e proporcionar uma experiência


perpassam pela escolha e, ao mesmo tempo, pela capacidade
de interrupção da massificação da prática e da negação da
‘síndrome de Gabriela’
Professor Reflexivo (SCHON, 2000)
Através da reflexão constante, o professor aperfeiçoa e
antecipa as consequências resultantes de suas ações – seja
para evita-las ou para respaldá-las. Esse professor, ao se
defrontar com situações de incerteza, contextualizadas e
únicas, recorre à investigação como uma forma de decidir e de
intervir praticamente em tais situações, fazendo emergir novas
concepções para a prática

• reflexão na ação,
• reflexão sobre a ação e
• reflexão sobre a reflexão na ação.

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