Entende-se a partir de Pichon, que um grupo sempre terá um objetivo
comum, que desenvolverá contribuições a um sistema de referências
múltiplas, porém convergentes para a postulação ideal de um conceito. O panorama central será ampliado e impactado através das trocas ativas entre os membros. O coordenador do grupo, detido como força propulsora da operação, deve não somente regular, mas incentivar o grupo a avolumar a projeção do objetivo final. As distinções características entre os membros devem ser consideradas, pois delas partirão as variações dos conhecimentos de cada um. As diferenças, tanto quanto as semelhanças, produzirão efeitos para os embates frontais, que hora pode contribuir, hora atrapalhar a comunicação, podendo romper a operatividade, este risco deve ser controlado e periodicamente administrado. A aprendizagem é continua e promotora de mudanças significativas a qualquer meio. Portanto deve se atingir o ponto em que se torne interdisciplinar, e que seja disseminada horizontalmente. No filme, vemos uma reviravolta impressionante, onde um membro contendo e ponderando seu grupo, promoveu a mudança de sentença, pré-determinada anteriormente. Isso significa, que na dialética da aprendizagem, o conceito primórdio é somente um eixo a partir do qual se evolui a uma preponderância didática que produzira uma aprendizagem expansiva.