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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

BRUNO GIOVANI SANCHEZ PERUSSO


GABRIEL HENRIQUE CEOLIN VICENTIN
IGOR AUGUSTO ANDREOTTI DOS SANTOS

PROJETO DE ESTRUTURAS DE FUNDAÇÃO: CÁLCULO DE SAPATAS

APUCARANA
2022
SUMÁRIO

1 Introdução 13
2 Combinações 14
3 Sapatas isoladas 15
3.1 Sapata isolada com ausência de momento 16
3.2 Sapata isolada com momento em uma direção 20
3.2 Sapata isolada com Momento em x e em y 22
4 Sapata associada 26
5 Sapata de divisa 27
6 Dimensionamento das sapatas 28
6.1 Sapatas isoladas 29
6.1.1 Dimensionamento pilar P7 + P8. 29
6.1.2 Dimensionamento pilar 106 31
6.1.3 Dimensionamento pilar 111 34
6.1.4 Dimensionamento pilar P45 36
6.1.5 Dimensionamento pilar P39A 39
6.1.6 Dimensionamento pilar P87 41
6.2 Sapatas Associadas 43
6.2.1 Dimensionamento do pilar P20 e P29 43
6.2.2 Dimensionamento do pilar P15A e P24 47
6.3 Sapatas de Divisa 51
6.3.1 Dimensionamento do pilar 99 em associação com 100 51
6.3.2 Dimensionamento do pilar 63 com alavanca em P63 53
REFERÊNCIAS 53
13

1 INTRODUÇÃO

A partir dos dados fornecidos pelo discente através de um projeto de


locação de cargas, foi realizado o cálculo de armadura de sapatas para os pilares
solicitados e definidos pelo grupo.
Os pilares e suas respectivas sapatas solicitadas foram P106, P111, P45,
P39A e P7/P8 sendo elas sapatas isoladas; P99, P62/PC62 sendo elas sapatas de
divisa e por fim P20, P29 e P99 sendo sapatas associadas. Além dos pilares
solicitados, o grupo escolheu os pilares P108 (sapata de divisa), P15A/P24 (sapata
associada) e P87 (sapata isolada), sendo considerado ջadm, solo igual a 500 KN/m².
Quadro 1 - Cargas nos pilares
PERMANENTE + ACIDENT
DIMENSÃO VENTO FACE X VENTO FACE Y
ACIDENTAL AL GEOMETRIA
PILA x y Fz Mx My +/- +/- +/- +/- +/- +/- PREVISTA
Fz
R (cm) (cm) (tf) (tf*m) (tf*m) Fz Fy Mx Fz Fx My
SAPATA
P7 19 90 178 -2 0 24 100 8 -27 5 0 1
ISOLADA
SAPATA
P8 19 90 187 3 -1 26 98 12 -38 -36 1 2
ISOLADA

P20 80 19 185 1 5 32 -17 1 -2 65 4 19


SAPATA
ASSOCIADA
P29 79 19 247 0 41 46 5 0 -1 95 4 19

SAPATA DE
P99 60 30 63 -2 -2 8 0 4 -8 0 3 11
DIVISA

SAPATA
P106 19 30 6 0 0 -1 0 1 -2 0 0 0
ISOLADA

SAPATA
P111 25 50 82 2 0 25 -1 4 -10 0 0 1
ISOLADA
SAPATA
ASSOCIADA OU
P45 150 25 459 1 -2 65 -10 2 -6 -131 29 146
SAPATA
CORRIDA
SAPATA
P39A 70 70 629 -6 -2 122 -215 20 -58 -6 13 38
ISOLADA

P62 50 19 42 0 0 5 1 0 0 3 2 0 SAPATA DE
DIVISA COM
VIGA DE
PC62 42 0 0 5 1 0 0 3 2 0 ALAVANCA
   
SAPATA DE
P108
60 30 69 -1 3 9 -5 5 -7 -2 5 9 DIVISA

P15A
SAPATA
70 80 405 -3 -3 72 -148 8 -31 2 8 30
ASSOCIADA
P24
24 148 511 -15 2 95 130 40 -158 -31 1 4
14

SAPATA
P87
19 30 57 1 0 15 0 1 -2 2 0 1 ISOLADA

Fonte: Autoria própria (2022).

2 COMBINAÇÕES

Inicialmente, foram realizadas as combinações das ações, considerando


apenas Fz, Mx e My, afim de obter as ações críticas em cada pilar e calcular as
sapatas a partir das mesmas.
As combinações foram dividas então em:
● Combinação 1: Peso permanente – vento face X;
● Combinação 2: Peso permanente – vento face Y;
● Combinação 3: Peso permanente + vento face X;
● Combinação 4: Peso permanente + vento face y;
● Combinação 5: Peso permanente + carga acidental + vento face X;
● Combinação 6: Peso permanente + carga acidental - vento face X;
● Combinação 7: Peso permanente + carga acidental + vento face Y;
● Combinação 8: Peso permanente + carga acidental - vento face Y;

Feito isso, podemos exemplificar a combinação 1 mostrada a seguir:


Quadro 2 - Combinação 1

COMBINAÇÃO 1 P-Vx
PILA Fz Mx My
R (tf) (tf*m) (tf*m)
P7 54 -34 0
P8 63 -35 -1
P20 170 -32 5
P29 196 -46 41
P99 55 -14 -2
P106 7 0 0
P111 58 -27 0
P45 404 -66 -2
P39A 722 -148 -2
P62 36 -5 0
PC62 36 -5 0
15

P108 65 -15 3
P15A 481 -83 -3
P24 286 -150 2
P87 42 -15 0

Fonte: Autoria própria (2022).


Após a execução das 8 combinações com o auxílio do Excel, foi possível
encontrar a combinação crítica de cada pilar, exibida no quadro 3:
Quadro 3 - Combinação crítica

COMBINAÇÕES CRÍTICAS
PILA Mx My(Kn*m
Fz(Kn)
R (Kn*m) )
P7 2.726,25 245,17 9,81
P8 2.794,90 402,07 9,81
P20 2.451,66 186,33 235,36
P29 3.353,87 9,81 588,40
P99 617,82 58,84 88,26
P106 68,65 19,61 0,00
P111 813,95 117,68 9,81
P45 5.785,92 127,49 1.412,16
P39A 8.276,81 2.245,72 353,04
P62 441,30 0,00 0,00
PC62 441,30 0,00 0,00
P108 725,69 88,26 117,68
P15A 5.423,08 1.500,42 264,78
P24 6.286,06 1.402,35 58,84
P87 578,59 29,42 9,81

Fonte: Autoria própria (2022).

3 SAPATAS ISOLADAS

As sapatas isoladas de modo geral são as mais utilizadas, normalmente de


forma retangular, já que seu formato se deve aos formatos dos pilares, no qual
também são frequentemente retangulares. Este tipo de sapata suporta a carga de
apenas um pilar, podendo variar seu formato e dimensão, porém respeitando sua
base maior inferior a cinco vezes sua largura. Elas podem ser divididas em 3 tipos,
sendo eles sapata isolada com ausência de momento, momento em ambas as
direções e momento em somente uma direção.
16

3.1 Sapata isolada com ausência de momento

Inicialmente determina-se os dados do pilar o qual a sapata receberá a carga e


em seguida inicia-se os cálculos para o dimensionamento da estrutura de fundação
Sapata Isolada.

Área em planta

Para determinar a área em planta, é utilizada a equação 1 a seguir.


𝑁𝑠𝑑
𝐴= σ𝑎𝑑𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑜
(1)

Onde:
Nsd = Carga solicitante de projeto (kN);
A = Área da sapata (m²);
σ𝑎𝑑𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑜= Tensão admissível do solo (kN/m²).

Dimensões em planta

Nesse passo calcula-se os valores dos lados da sapata sendo eles B e L,


através das equações 2, 3 e 4 a seguir.

𝐿−𝑙 =𝐵 − 𝑏 (2)
𝐴=𝐵 *𝐿 (3)
2
(𝑙−𝑏)+ (𝑙−𝑏) +4𝐴
𝐿= 2
(4)

Onde:
L = Maior lado da sapata (m);
l = Maior lado do pilar (m);
B = Menor lado da sapata (m);
b = Menor lado do pilar (m);
A= Área da sapata (m²).
17

Altura da sapata

Para determinar a altura da sapata é utilizada a equação 5.


𝐿−𝑙
ℎ≥ 3
(5)

Onde:
h = altura total da sapata.

Em seguida calcula-se o valor de h1e h0, representados na figura 3, através


das equações 6 e 7.
𝐿−𝑙 1
ℎ1 = ⎡ − 0, 025⎤ × (6)
⎣ 2 ⎦ 3

ℎ0 = ℎ − ℎ1 (7)

Onde:
h1= altura superior da sapata (m);
h0 = altura inferior da sapata (m).

É preciso realizar a verificação do valor do h0, sendo representado na equação


8.

ℎ0 > 3
(8)

Armadura de flexão

Para o cálculo da armadura de flexão é preciso realizar um corte em 2 eixos a


uma distância de 15% das extremidades do pilar e adotar vigas imaginárias para
realizar os cálculos.
As vigas imaginárias terão um comprimento ls, cálculado através das equações
a seguir.

𝐵−𝑏
𝑙𝑠1 = 2
+ 0, 15𝑏 (9)
𝐿−𝑙
𝑙𝑠2 = 2
+ 0, 15𝐿 (10)

Em seguida calcula-se a tensão do solo.


18

𝑁𝑑
σ𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝐴
(11)

A tensão admissível do solo tem que ser maior que a tensão calculada, para
estar de acordo com a segurança.

σ𝑠𝑜𝑙𝑜 ≤ σ𝑎𝑑𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑜

A partir desse passo, calcula-se a armadura através do momento para cada seção
da sapata.
Para seção 1

2
𝑙𝑠1
𝑀𝑠𝑑 = σ𝑠𝑜𝑙𝑜 * 𝐿 * 2
(12)

𝑑 = ℎ − 0, 05 (13)

𝑀𝑠𝑑
𝐴𝑠 = 0,8*𝑑*𝑓𝑦𝑑
(14)

Após o cálculo da área de armadura é possível quantificar e identificar as

bitolas utilizadas comercialmente.

Para seção 2

2
𝑙𝑠2
𝑀𝑠𝑑 = σ𝑠𝑜𝑙𝑜 * 𝐵 * 2
(15)

A área de armadura é determinada de acordo com a Equação 14.


19

Cisalhamento

O cisalhamento também é calculado com a viga hipotética, a qual tem seu


comprimento deduzido pelas equações a seguir.

𝐵−𝑏 𝑑
𝑙𝑠1 = 2
− 2
(16)
𝐿−𝑙 𝑑
𝑙𝑠2 = 2
− 2
(17)

Em seguida calcula-se os valores de cisalhamento solicitados para V1 e V2,


conforme as fórmulas a seguir.
𝑉1 = σ𝑠𝑜𝑙𝑜 * 𝐵 * 𝑙𝑠1 (18)

𝑉2 = σ𝑠𝑜𝑙𝑜 * 𝐿 * 𝑙𝑠2 (19)

Então calcula-se o valor de cisalhamento resistido pela estrutura de fundação.

𝑉𝑅𝑑 = τ𝑅𝑑 * 𝑘 * (1, 2 + 40ρ) * 𝑏𝑤 * 𝑑𝑆𝐼𝐼 (20)

ℎ−ℎ𝑜
𝑑𝑆𝐼𝐼 = 𝑑 − 𝐿−𝑙
(21)
2

τ𝑅𝑑 = 0, 0375 * 𝑓𝑐𝑘 3 (22)

𝑘 = 1, 6 * 𝑑𝑆𝐼𝐼 ≥1 (23)
𝐴𝑠
ρ= 𝑏𝑤*𝑑𝑆𝐼𝐼
(24)

Se 𝑉𝑅𝑑 ≤ 𝑉𝑆𝑑 estará a favor da segurança.

Punsão

A punção é uma forma de ruptura por cisalhamento devido a uma ação de


força concentrada em uma determinada área. O cálculo da resistência à punção é
determinado através da equação 25.
20

Τ𝑠𝑑≤Τ𝑟𝑑2 (25)

O valor de Trd2 é descrito na equação 26.

(
Τ𝑟𝑑2 = 0, 27 * 1 −
𝐹𝑐𝑘
250 ) * 𝐹𝑐𝑑 (26)

O valor de Tsd é descrito na equação 27.

𝑁𝑑
Τ𝑠𝑑 = 𝑢*𝑑
(27)

Onde o valor de u é definido na equação 28.

𝑢 = 2 * (𝑙 − 𝑏) (28)

Se o valor de Tsd for menor ou igual ao valor de Trd2 a sapata não está
sujeita a punção.

3.2 Sapata isolada com momento em uma direção

Área em planta

Para calcular a área em planta, calcula-se inicialmente uma das dimensões da


sapata de acordo com a equação 29, em seguida determina-se a área da sapata de
acordo com a equação 1 descrita anteriormente, chegando ao resultado da outra
dimensão. Após esses passos iniciais é calculado a tensão máxima e mínima.

3 2 α𝑁 6𝑀(𝑥𝑦)
𝐿 + (𝑏 + 𝑙)𝐿 − σ𝑎𝑑𝑚
𝐿± σ𝑎𝑑𝑚
=0 (29)
α𝑁 𝑀(𝑥𝑦)
σ𝑚𝑎𝑥/𝑚𝑖𝑛 = 𝐵𝐿
± 𝐵𝐿² (30)
6
21

Altura da sapata

A altura da sapata é dada de acordo com o passo da sapara isolada com


ausência de momento.

Armadura de flexão

Para o dimensionamento da armadura de flexão é calculado uma viga hipotética,


assim como no passo a passo para sapata isolada com ausência de momento. A
largura da vida (ls1 e ls2) da viga é calculada de acordo com as equações 9 e 10.
O que muda é amenas a carga da viga, a qual é calculada de acordo com a
equação 31.

(
𝑞 = σ𝑚𝑎𝑥 − σ𝑚𝑎𝑥 − σ𝑚𝑖𝑛 * ) 𝑙𝑠
𝐿
(31)

Em seguida calcula-se o momento solicitado de calcula e a armadura, através


das equações 32 e 33.

𝑙𝑠
2 (𝑞𝑚𝑎𝑥−𝑞) 2 2
𝑀𝑠𝑑1 = γ𝑓 * 𝑞 * 𝐵 * 𝐿
+ γ𝑓 * 2
* 𝐵 * 𝑙𝑠 * 3
(32)
𝑀𝑠𝑑1
𝐴𝑠 = 0,8𝑓𝑦𝑑
(33)

Verificação do cisalhamento

A verificação do cisalhamento ocorre igualmente já detalhado para sapata com


ausência de momento, onde há uma viga hipotética de largura (ls1 e ls2) calculada
pelas equações 16 e 17 e em seguida calcula-se os valores de cisalhamento
solicitado e resistido.

𝑉𝑠𝑑 = ( 𝑞𝑚𝑎𝑥−σ
2 ) * 𝐵 * 𝑙𝑠 (34)

𝑙𝑠
σ = σ𝑚𝑎𝑥 − 𝐿
(σ𝑚𝑎𝑥 − σ𝑚𝑖𝑛) (35)
22

O cisalhamento resistido é calculado de acordo com a equação 20, e para estar


a favor da segurança 𝑉𝑅𝑑 ≤ 𝑉𝑆𝑑.

3.2 Sapata isolada com Momento em x e em y

Para o cálculo de sapatas isoladas com momento fletor em x e em y, foi


realizada nas seguintes etapas.

Determinação da área em planta

A determinação da área em planta da sapata (Asap) se dá como a sapata se faz


de acordo com a equação 1. Em seguida determina-se um valor para uma das
dimensões da sapata atraves da equação 36.

1 1 2
𝐵 = 2
(𝑏 − 𝑙) + 4
(𝑏 − 𝑙) + 𝐴𝑠𝑎𝑝 (36)

Em seguida através da equação 2 determina-se a outra dimensão L para a


sapata.

Verificação das tensões na base da sapata

Em função das forças normais e momentos fletores solicitantes, as


excentricidades são determinadas através das equações 37 e 38.

𝑀𝑥
𝑒𝑥 = 𝑁
(37)
𝑀𝑦
𝑒𝑦 = 𝑁
(38)
23

O cálculo da tensão máxima é realizado através do auxilio de um ábaco o qual


se encontra na figura 5, e para determinar os dados no ábaco são utilizadas as
seguintes equações:
𝑒𝑥
η𝑥 = 𝐴
(39)
𝑒𝑦
η𝑦 = 𝐴
(40)

Figura 5 – Ábaco para cálculo de sapata oblíqua.

Fonte: Apostila Concreto III – Sapatas de fundação (Bastos, 2019).

Chegando ao valor de λ1. E com isso calcula-se a tensão máxima através da


equação 41.

𝐹𝑣
σ1 = λ1*𝐴*𝐵
(41)
24

Se σ1 atender a σ1≤1, 3 * σ𝑎𝑑𝑚 não será necessario recalcular as dimensoes


da sapata, caso não atenda é preciso redimensionar os lados da sapata.

1. Tensão nos vertices da sapata

σ4 = – λ4 * σ (42)
𝑠𝑒𝑛α
σ2 = σ1 − ( σ1 − σ4) * 𝑠𝑒𝑛α+𝑐𝑜𝑠α
(43)
𝑠𝑒𝑛α
σ2 = σ1 − ( σ1 − σ4) * 𝑠𝑒𝑛α+𝑐𝑜𝑠α
(44)

2. Verificação do tombamento da sapata

A verificação do tombamento da sapata se dá através da relação expressa na


equação 38 e também deve ainda ser verificada pela equação 39.
𝑒𝑥 2 𝑒𝑦 2
( ) +( )𝐴 𝐴

1
9
(45)

𝑒𝑥,𝑔 2 𝑒𝑦,𝑔 2
( ) +( ) ≤
𝐿 𝐵
1
6
(46)

3. Determinação da altura da sapata como rígida

Pelo critério da NBR 6118, a altura da sapata deve-se corresponder de acordo


com a equação 5, já detalhada acima.
Para a armadura do pilar pode ser utilizado o gancho a fim de diminuir o
comprimento de ancoragem e a altura necessária para a sapata.
Para determinação do h0, calcula-se através dos seguintes parâmetros:

ℎ0 = { 3 15 𝑐𝑚 (47)

4. Determinação dos momentos fletores conforme CEB-70

É preciso realizar uma verificação de acordo com os seguintes parâmetros:



2
≤𝑐≤2ℎ
25

Sendo c, a distância externa do pilar até o final da sapata, como mostra a figura
6 a seguir.

Figura 6 – Demonstração da sapata em corte para definição de c.

Fonte: Apostila Concreto III – Sapatas de fundação (Bastos, 2019).

Para simplificação pode-se admitir uma tensão uniforme de referência como:

2
σ𝑟𝑒𝑓 = { 3 σ𝑚𝑎𝑥 σ𝑚𝑒𝑑

Como simplificação a favor da segurança será considerada a maior tensão


entre aquelas na metade dos lados L e B. Ou seja, separando a sapata por seção
assim como foi descrito nas sapatas isoladas com ausência de momento.
Determinando os valores de momento solicitado através das equações a
seguir:

2
𝑥𝐴
𝑀𝐿 = 𝑝𝐿 * 2
* 𝐵 (48)
2
𝑥𝐵
𝑀𝐵 = 𝑝𝐵 * 2
* 𝐿 (49)
σ+σ
𝑝𝐿 = 2
(50)
σ+σ
𝑝𝐵 = 2
(51)

Para determinar os valores de cálculos dos momentos solicitados basta


multiplicar MB e ML por 1,4.
26

4 SAPATA ASSOCIADA

Conforme a NBR 6122 (3.5), sapata associada é aquela “comum a mais de um


pilar”. Geralmente ocorre quando, devido à proximidade entre os pilares, não é
possível projetar uma sapata isolada para cada pilar. Neste caso, uma única sapata
pode ser projetada como a fundação para dois ou mais pilares. A sapata associada
pode ser projetada com viga de rigidez (VR).
Primeiro é calculado o centro de cargas dos pilares de acordo com a
equação 29, onde i é a quantidade de pilares. Em seguida é determinado a
geometria da sapata, para o cálculo do comprimento L é necessário atender aos
parâmetros das equações 30 e 31. Para determinar a área da sapata utiliza-se a
equação 32. Para determinar a largura B utiliza-se a equação 33.

Σ𝑋𝑖*𝑁𝑘𝑖
𝑋𝑐𝑔 = Σ𝑁𝑘𝑖
(52)

𝐿 = 𝐿𝑚𝑖𝑛 + 𝑀𝐴𝑋{40 (𝑐𝑚) 𝑀𝐼𝑁{2 * 𝑙𝑏 100(𝑐𝑚) (53)


α*Σ𝑁𝑘𝑖
𝐴= σ𝑎𝑑𝑚,𝑠𝑜𝑙𝑜
(54)
𝐴
𝐵 = 𝐿
(55)

Para o cálculo da altura, equação 35, é necessário considerar a largura da


viga de rigidez (bv), considerado na equação 34.

𝑏𝑣 = 𝑀𝐴𝑋{𝑏𝑖} + 5(𝑐𝑚) (56)


𝐵−𝑏𝑣
ℎ≥ 3
(57)

Os cálculos da armadura longitudinal e a verificação de cisalhamento são


semelhantes ao descrito para sapatas isoladas.
Para a determinação da biela comprimida, o cálculo para punção, deve-se
atender o critério descrito na equação 36. A seguir confere-se se o critério é
atendido por meio das equações 37 e 38.
τ𝑠𝑑≤τ𝑟𝑑2 (58)
27

τ𝑟𝑑2 = 0, 27× 1 − ( 𝑓𝑐𝑘


250 )×𝑓𝑐𝑑 (59)
𝑁𝑑
τ𝑠𝑑 = μ×𝑑
(60)

Onde,
μ = perímetro da seção

5 SAPATA DE DIVISA

Para o cálculo da sapata de divisa foi considerado, para evitar


excentricidades entre o centro de cargas e o centro de massa das sapatas, sapatas
trapezoidais.

O cálculo de centro de massa de sapata é determinado pelas equações


39,40,41,42,43,44,45,46.

Centro de cargas dos pilares:

𝑃2(𝑎1+𝑎2)
𝑎1 = 𝑃1+𝑃2
(61)

Centro de cargas da sapata:

𝐿 𝐵1+𝐵2×2
𝑋𝑐𝑔 = 3
× 𝐵1+𝐵2
(62)

Determinação do L:

𝑙1
𝑋𝑐𝑔 = 𝑎1 + 2
+ 2, 5𝑐𝑚 (63)

𝑙1+𝑙2
𝐿𝑚𝑖𝑛 = 𝑎1 + 𝑎2 + 2
+ 5𝑐𝑚 (64)

𝐿 = 𝐿𝑚𝑖𝑛 + 50𝑐𝑚 (65)

Área da sapata e B1 e B2:

α×Σ𝑃
𝐴= σ𝑎𝑑𝑚,𝑠𝑜𝑙𝑜
(66)

𝐵1+𝐵2 2𝐴
𝐴= 2
×𝐿 𝐵1 + 𝐵2 = 𝐿
(67)
28

𝐵2 =
2𝐴
𝐿
× ( 3×𝑋𝑐𝑔
𝐿
−1) (68)

Neste exemplo pode-se economizar um pouco de concreto fazendo altura


variável, de acordo com a equação 47.

𝐵1−𝑏𝑣 𝐵2−𝑏𝑣
ℎ1≥ 3
ℎ2≥ 3
(68)

Figura 7: Altura;

Fonte: Autoria própria (2022).

Para o cálculo da armadura longitudinal e de flexão é adotado faixas de


aproximadamente 1m em planta, determinando os maiores momentos e a área
mínima de armadura, semelhante aos calculados no exemplo de sapatas isoladas. É
necessário conferir em cada faixa a armadura mínima descrito na equação 48. A
área de armadura de distribuição pode ser calculada através das seguintes
condições expressas na equação 49. A área de armadura mínima de distribuição é
calculada pela equação 50, onde Asec,dist é a área da seção de distribuição. O
cálculo para o cisalhamento deve ser feito a partir das faixas adotadas e é análogo
para as sapatas isoladas.

0,15 𝑑𝑖+𝑑𝑓𝑖
𝐴𝑚𝑖𝑛 = ×⎡ + 𝑐⎤×𝐿𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎(𝑖) (69)
100 ⎣ 2 ⎦

1 2
𝐴𝑠, 𝑑𝑖𝑠𝑡 = { 5 𝐴𝑠, 𝑡𝑜𝑡 0, 9𝑐𝑚 /𝑚 0, 9×𝐴𝑠, 𝑚𝑖𝑛, 𝑡𝑜𝑡 (70)

0,15
𝐴𝑠, 𝑚𝑖𝑛, 𝑑𝑖𝑠𝑡 = 100
×𝐴𝑠𝑒𝑐, 𝑑𝑖𝑠𝑡 (71)

6 Dimensionamento das sapatas


29

6.1 Sapatas isoladas

6.1.1 Dimensionamento pilar P7 + P8.

DADOS

N (kN) = 5521.14395

My (Kn*m) = 19.6133

FCK (mPa) = 40

b (m) = 0.4

l (m) = 0.9

ջadm, solo(mpa) = 0.5

c (cm) = 0.05

fyd = 43.47826087

Nk = 8502.561683

GEOMETRIA

A= 17.00512337

Li(m) = 5.5000

B(m) = 5.0000

h (m) = 1.600

h¹(m) = 0.760

h²(m) = 0.840

d (cm) = 1.550
30

ARMADURA A FLEXÃO L

Ls L (m)= 2.435

Ls B (m)= 2.367

ճ Min (kN/m²)= 339.3244191

ճ Max (kN/m²)= 340.8805156

ճ kN/m²)= 340.1915892

Msd (kNm)= 7069.284863

As¹ (P)(cm²)= 131.1238321

AÇO ESCOLHIDO BARRAS BITOLA(CM) ESPAÇAMENTO(cm)

CA50 - 25 mm 27 8 18.5

VERIFICAÇÃO DE CISALHAMENTO

Ls (m) 1.525

ճ (Kn/m²) 340.4490525

V 2597.568978

dSII (m) 1.385

Ⴀtrd (kN/m²) 438.603

k 1

rho 0.000136119

Vrd1 (kN) 3660.750951

Vsd1 (kN) 3636.596569

Vrd1 > Vsd1 OK


31

BIELA COMPRIMIDA

3
ɥd(m) .968
TSd2 (kN/m²/Mpa) 2142.782682
TRd2 (kN/m²/mPa) 6480
TRd2 > TSd2 OK

6.1.2 Dimensionamento pilar 106

DADOS

N (kN) = 68.64655

Mx (Kn*m)
= 19.6133

FCK (mPa)
= 40

b (m) = 0.2

l (m) = 0.3

ջadm,
solo(mpa) = 0.5

c (cm) = 0.05

fyd = 43.47826087

Nk = 105.715687
32

GEOMETRIA

A= 0.2114313

Li(m) = 1.00

B(m) = 0.89

h (m) = 0.300

h¹(m) = 0.11

h²(m) = 0.19

d (cm) = 0.250

ARMADURA A FLEXÃO

Ls L (m)= 0.395

Ls B (m)= 0.3785

ճ Min (kN/m²)= -1.564656517

ճ Max (kN/m²)= 262.8843322

ճ kN/m²)= 158.4269817 PARA B

Msd (kNm)= 22.16875427 20.35536367

As¹ (P)(cm²)= 2.549406741 2.340866822

L B

As, min = 4.5 4.005

AÇO ESCOLHIDO BITOLA Φ ESPAÇAMENTO(cm)

CA50 - 10 mm 0.8 14.9


33

VERIFICAÇÃO DE CISALHAMENTO

Ls (m) 0.225

ճ (Kn/m²) 203.3833098

V 46.68504766

dSII (m) 0.093

Ⴀtrd (kN/m²) 438.603

k 1.507142857

rho 0.009731606

Vrd1 (kN) 86.82146618

Vsd1 (kN) 65.35906672

Vrd1 > Vsd1 OK

BIELA COMPRIMIDA

ɥd(m) 0.245

TSd2 (kN/m²/Mpa) 431.4926

TRd2 (kN/m²/mPa) 6480

TRd2 > TSd2 OK


34

6.1.3 Dimensionamento pilar 111

DADOS
N (kN) = 813.952
Mx (Kn*m) = 117.680
FCK (mPa) = 40
b (m) = 0.25
l (m) = 0.5
ջadm, solo(mpa) = 0.5
c (cm) = 0.05
fyd = 43.478

Nk = 1253.5

GEOMETRIA
A= 2.51
Li(m) = 1.80
B(m) = 1.55
h (m) = 0.70
h¹(m) = 0.21
h0(m) = 0.490
d (cm) = 0.650
35

ARMADURA A FLEXÃO

Ls L (m)= 0.725

Ls B (m)= 0.6875

ճ Min (kN/m²)= 353.6088184

ճ Max (kN/m²)= 634.8030836

ճ kN/m²)= 521.5442823 PARA B

Msd (kNm)= 340.4995662 306.1864411

As¹ (P)(cm²)= 15.06055774 13.54286182

L B

As, min = 18.9 16.275

VERIFICAÇÃO DE CISALHAMENTO
Ls (m) 0.325
ճ (Kn/m²) 584.0318968
V 306.9940607
dSII (m) 0.488

Ⴀtrd (kN/m²) 438.603

k 1.111538462
rho 0.003186758
Vrd1 (kN) 489.9848381

Vsd1 (kN) 429.791685

Vrd1 > Vsd1 OK


36

BIELA COMPRIMIDA

ɥd(m) 0.975

TSd2 (kN/m²/Mpa) 1285.62667

TRd2 (kN/m²/mPa) 6480

TRd2 > TSd2 OK

6.1.4 Dimensionamento pilar P45

DADOS

N (kN) = 5785.9235

My (Kn*m) = 1412.1576

FCK (mPa) = 40

b (m) = 0.3

l (m) = 1.5

ջadm, solo(mpa) = 0.5

c (cm) = 0.05

fyd = 43.47826087

Nk = 8910.32219
37

GEOMETRIA

A= 17.82

Li(m) = 5.00

B(m) = 3.8

h (m) = 1.70

h¹(m) = 0.580

h²(m) = 1.12

d (cm) = 1.650

ARMADURA A FLEXÃO

Ls L (m)= 1.975

Ls B (m)= 1.7875

ճ Min (kN/m²)= 432.3608154

ճ Max (kN/m²)= 613.1169882

ճ kN/m²)= 541.7183 PARA B

Msd (kNm)= 6034.103992 4942.773295

As¹ (P)(cm²)= 105.1396908 86.12408014

L B

As, min = 127.5 95.625

AÇO
BITOLA ESPAÇAMENTO(cm)
ESCOLHIDO

CA50 - 25 mm 0.8 14
38

VERIFICAÇÃO DE CISALHAMENTO

Ls (m) 0.925

ճ (Kn/m²) 579.6770962

V 2068.75224

dSII (m) 1.484

Ⴀtrd (kN/m²) 438.603

k 1

rho 0.002311857

Vrd1 (kN) 3155.309407

Vsd1 (kN) 2896.253136

Vrd1 > Vsd1 OK

BIELA COMPRIMIDA

ɥd(m) 5.775

TSd2 (kN/m²/Mpa) 1542.912933

TRd2 (kN/m²/mPa) 6480

TRd2 > TSd2 OK


39

6.1.5 Dimensionamento pilar P39A

DADOS

N (kN) = 8276.8126

Mx (Kn*m) = 509.9458

FCK (mPa) = 40

b (m) = 0.7

l (m) = 0.7

0.5
ջadm, solo(mpa) =

c (cm) = 0.05

fyd = 43.47826087

My(Kn) 353.0394

GEOMETRIA

A= 16.55362

Li(m) = 5.50

B(m) = 5.50

h (m) = 2.100

h¹(m) = 0.800

h²(m) = 1.300

d (cm) = 2.050
40

ARMADURA A FLEXÃO

Ls L (m)= 2.505

Ls B (m)= 2.505

ճ Min (kN/m²)= 282.5847719

ճ Max (kN/m²)= 535.1138959

ճ kN/m²)= 420.0983585 PARA B

Msd (kNm)= 12001.52011 12001.52011

As¹ (P)(cm²)= 168.3140015 168.314001

L B

As, min = 173.25 173.25

AÇO ESCOLHIDO BITOLA Φ ESPAÇAMENTO(cm)

CA50 - 25 mm 0.8 15.3

VERIFICAÇÃO DE CISALHAMENTO

Ls (m) 1.375

ճ (Kn/m²) 471.9816149

V 3808.0799

dSII (m) 1.883

Ⴀtrd (kN/m²) 438.603

k 1

rho 0.001708137

Vrd1 (kN) 5762.24684

Vsd1 (kN) 5331.31186

Vrd1 > Vsd1 OK


41

BIELA COMPRIMIDA

ɥd(m) 5.740

TSd2 (kN/m²/Mpa) 1441.953415

TRd2 (kN/m²/mPa) 6480

TRd2 > TSd2 OK

6.1.6 Dimensionamento pilar P87

DADOS

N (kN) = 578.59235

Mx (Kn*m) = 29.41995

FCK (mPa) = 40

b (m) = 0.2

l (m) = 0.3

ջadm, solo(mpa)
0.5
=

c (cm) = 0.05

fyd = 43.47826087

My(Kn) 9.80665
42

GEOMETRIA

A= 1.1571847

Li(m) = 1.20

B(m) = 1.02

h (m) = 1

h¹(m) = 0.15

h²(m) = 0.85

d (cm) = 0.950

ARMADURA A FLEXÃO

Ls L (m)= 0.495

Ls B (m)= 0.444565154

ճ Min (kN/m²)= 398.9639997

ճ Max (kN/m²)= 5313.219378

ճ kN/m²)= 3286.089034 PARA B

Msd (kNm)= 813.0167516 655.7826667

As¹ (P)(cm²)= 24.60445433 19.84605439

L B

As, min = 18 15.33195462

AÇO ESCOLHIDO BITOLA Φ ESPAÇAMENTO(cm)

CA50- 20 mm 0.8 17.1


43

VERIFICAÇÃO DE CISALHAMENTO

Ls (m) 0.025

ճ (Kn/m²) 5210.839057

V 134.4619886

dSII (m) 0.783

Ⴀtrd (kN/m²) 438.603

k 1

rho 0.00301341

Vrd1 (kN) 463.739951

Vsd1 (kN) 188.246784

Vrd1 > Vsd1 OK

BIELA COMPRIMIDA

ɥd(m) 0.931

TSd2 (kN/m²/Mpa) 621.4740602

TRd2 (kN/m²/mPa) 6480

TRd2 > TSd2 OK

6.2 Sapatas Associadas

6.2.1 Dimensionamento do pilar P20 e P29


44

CENTRO DE CARGAS

X'cg= 1.06

GEOMETRIA DA SAPATA

Lmin= 2.97

L adotado = 5.00

A (m^2) = 12.77

b= 2.55

b adotado = 2.60

bv = 0.85

h> 0.58

h adotado = 0.60

h1 = 0.30

h0 = 0.30

ARMADURA LONGITUDINAL

lsm (m) 1.00

Ms (kNm) 1256.26

As (cm^2) 91.94 29 fi 20 c/17

As min (cm^2) 45.00

18.39 15 fi 12,5 c/17

A dist 4.50

0.001
45

VERIFICAÇÃO DO CISALHAMENTO

lsv (m) 0.6

Vs (kN) 1500

Ⴀrd (kN/m²) 438.603

dsll (m) 0.426

k 1.174

Pi 0.00432109

Vrd1 1504.62

Vsd<Vrd ok

BIELA COMPRIMIDA

Ⴀrd2 (kN/m²) 6480

Ⴀsd (kN/m²) 1263

Ⴀsd < Ⴀrd2 ok


46

VIGA DE RIGIDEZ

N max (kN) 1997.8

Vsd 2796.92

Vrd2 3.0294

Vsd < Vrd2 OK

M max (kNm) 1718.7

As (cm^2) 125.78

26 fi 25 c/19
47

ESTRIBUS

Vc 1
(kN) 033.44

fctd 2
(kN/m²) 456.17

Asw/S 8
(cm²/m) 1.94

1
Vsw 763.48

4 RAMOS

Asw/S (cm²/m) 20.48

S( FI 10) 0.15

N° de estribus 34

ARMADURA DE FRETAGEM

Pilar As (cm^2)

P20 5.55

p29 7.60

6.2.2 Dimensionamento do pilar P15A e P24

CENTRO DE CARGAS

X'cg= 1.66
48

GEOMETRIA DA SAPATA

Lmin= 4.16

L adotado = 6.50

A (m^2) = 25.76

b= 3.96

b adotado = 4.00

bv = 1.30

h> 0.90

h adotado = 1.00

h1 = 0.45

h0 = 0.55

ARMADURA LONGITUDINAL

lsm (m) 1.55

Ms (kNm) 3878.92

As (cm^2) 164.34 53 fi 20 c/12

As min
97.50
(cm^2)

32.87 27 fi 12,5 c/15

A dist 5.85

0.003
49

VERIFICAÇÃO DO CISALHAMENTO

lsv (m) 0.875

Vs (kN) 2843.75

Ⴀrd (kN/m²) 438.603

dsll (m) 0.814

k 1.000

Pi 0.003107484

Vrd1 3071.86

Vsd<Vrd ok

BIELA COMPRIMIDA

Ⴀrd2 (kN/m²) 6480

Ⴀsd (kN/m²) 1106

Ⴀsd < Ⴀrd2 ok


50

VIGA DE RIGIDEZ

N max (kN) 3297.4

Vsd 4616.36

Vrd2 8.0028

Vsd < Vrd2 OK

M max (kNm) 3017.9

As (cm^2) 127.86

40 fi 20 c/16

ESTRIBUS

Vc (kN) 2730.04

fctd (kN/m²) 2456.17

Asw/S (cm²/m) 50.74

Vsw 1886.32

4 RAMOS

Asw/S (cm²/m) 12.69

S( FI 10) 0.25

N° de estribus 27

ARMADURA DE FRETAGEM

Pilar As (cm^2)

P20 7.30

p29 14.95
51

6.3 Sapatas de Divisa

6.3.1 Dimensionamento do pilar 99 em associação com 100

P99

A1 (m)= 2.28

Lmin 2.14

Lmáx 2.39

B (m) = 1.1

L (m) = 2.2

e¹ (m)= 0.4

∆P2 (Kn) = 82.14

P 1033.59

VERIFICACAO
DE DIMENSAO

A= 2.257 ADOTADO

L= 2.052 h1 h0
H1> (A1 - B)/3 0.633333333
h= 1.4 0.75 0.65

P100

P (Kn)= 654.7276416 h= 0.9


A (m²) = 1.4 h1= 0.3
52

B (m) = 1.2 h0= 0.6


B=L= 1.2
P= 974.12

VIGA DE ALAVANCA
0
Bw
.3

DADOS L 0.6

INICIAIS H 1.4

d 1.35

Mdmax 296.8 296800 n/cm

ARMADURA A FLEXÃO - VERIFICAÇÃO E CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO

LONGITUDINAL

AÇO ESPAÇAMENTO
Kc = 1.84215E-06 cte BITOLA
ESCOLHIDO (cm)

Bx = 0.32 cte CA50 - 25mm 2.5 10

Ks = 0.023 cte 11 x Φ 25 c/ 10 cm

As= 50.56592593 cm²

TRANSVERSAL (ESTRIBOS)
53

Asw >
648 Vrd > Vsd Asmin= 1.231
Vsd= Aswmin

4 ARMADURA DE PELE
Asw=
Vrd = 2632.5 OK .14 OK (MÍNIMA P H>60CM)

Devido a largura
escolha de estribo
de 4 ramos

1. 4.2
Compriment sp =
Asw = 3.502/4 = 035 o da viga = 458.3

2
Qnt cm²/ face
Diametro tabelado 8mm mm 9
Estribos:
Espaçamento barras p/ face
16 cm

6.3.2 Dimensionamento do pilar 63 com alavanca em P63

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