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Diálogos com a literatura no cinema Professora: Miriam Rossini

brasileiro Doutorando: Lucas Furtado


Virginia Woolf (1926):
“O cinema parasita a literatura”
• A adaptação é uma relação entre
dois sistemas simbólicos
distintos.
• Os códigos de linguagem são
diferentes
• Os contextos de realização das
obras podem não coincidir
Trabalhar com adaptações como
adaptações significa pensá-las
como obras inerentemente
palimpsestuosas (HUTCHEON, , p.
27)
• Uma transposição declarada de
uma ou mais obras reconhecíveis
Adaptação • Um ato criativo e interpretativo de
literária apropriação/recuperação
• Um engajamento intertextual
extensivo com a obra adaptada
O cinema brasileiro e
relação com a literatura
Se nos primórdios o cinema sofrera
influência da literatura popular, do
folhetim, aos poucos vai buscando
prestígio e tendendo a uma maior
aproximação da literatura mais
culta (...,)
Década de vinte
• Ausência do cinema na
semana de 22

• Cinema distante das


vanguardas artísticas

• Linguagem
cinematográfica com
muitas marcas teatrais
Romance de Mario de Andrade:

Pontuação exagerada

Variação de ponto de vista dos


personagens

Construção de imagens
Década de trinta

• “Limite” (1931),
de Mario Peixoto

• “O descobrimento do Brasil” (1937),


de Humberto Mauro
Cinema novo
• “Vidas Secas” (1963), de
Nelson Pereira dos Santos

• “A hora e a vez de
Augusto Matraga” (1965),
de Roberto Santos
O cinema e a
literatura no
contemporâneo
Presenças
Machado de Assis

Nelson Rodrigues
Ausências

• Graciliano Ramos
• Romance de 1930
• Autores contemporâneos
Primazias do olhar

• Construções de olhares e
espaços mediados pela
literatura
• O sertão nordestino e as
periferias urbanas
Tendências
contemporâneas

• Literatura violenta
• Filmes de ficção
oriundos de livros de não
ficção
• Literatura dramática

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