Você está na página 1de 1

“Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que outros”.

Esta é a
famigerada frase de destaque do livro “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell
(pseudônimo utilizado por Eric Arthur Blair), escrito durante a segunda guerra mundial (entre
os anos de 1943 e 1944). A obra trata de um grupo de animais revolucionários que toma o
poder dos humanos, donos de uma fazenda, e planeja executar um regime igualitário e justo
na propriedade. Esta fábula se tornou símbolo da literatura contemporânea, pois, embora
numa leitura inicial e espairecida semelhe ser um conto infantil, a obra, em verdade, é uma
dura crítica ao totalitarismo da revolução russa de 1917, ao passo que chama atenção para o
perigo do socialismo que, comumente (exemplos no mundo tem comprovado isso, Cuba,
Venezuela, dentre outros), se decompõe em um governo autoritário, de modo que se inicia
com a narrativa de igualdade entre todos, contudo, perseguem, oprimem aqueles que tentam
pensar de forma distinta, e, como resultado, o “filé mignon” é distribuído tão somente com
uma casta privilegiada, dominante, opressora e violenta. A obra é assustadoramente atual,
polissêmica, atemporal e universal, razão do sucesso em pleno século XXI.

E para finalizar, parafraseando o texto bíblico em Oseias 4:6, “o meu povo perece por falta de
conhecimento”. Então, importante conhecermos a história para não cometermos erros
similares no presente. Recomendo leitura da obra!

Você também pode gostar