Nietzsche traz como pontos principais a passividade, comodismo, e adestração na
perspectiva de uniformização do indivíduo, tornando-o estéril e inautêntico. Tolhendo sua
subjetividade, a fim de se enquadrar no modelo pré-existente de noções, padrões e ideais de outros. Abandonando sua originalidade ao mesmo tempo que a si mesmo. Além disso indicou que a era moderna traria a eternização da massificação cultural através da educação e da imprensa, condicionando o sujeito e desencorajando-o de sua autenticidade. Argumentando que as consciências análogas na massificação, resultam em fadiga existencial e que essa universalização o torna refém de uma ordem pré-estabelecida, assim sendo vazia e decadente. Como resultado dessa massificação tivemos as fake news no período eleitoral, que basicamente ocorreu da seguinte forma: várias informações escusas foram espalhadas em redes sociais com o intuito de manipular uma grande quantidade de pessoas, que de tão acomodadas a passividade, e desprovidas de um instinto questionador, ajudaram a reproduzir essas ‘notícias’ em grande escala, sem ao menos questionar a fidedignidade de tais informações. Com discursos prontos, defendem sem a mínima capacidade de argumentação e inovação, reproduzindo de maneira autômata declarações incoerentes do atual Presidente da República.