As mudanças climáticas vem acelerando as mudanças na Terra e a vida da sociedade está cada dia mais ameaçada. Vemos a cada dia fenômenos naturais extremos destruindo áreas geográficas inteiras como terremotos, furacões, deslizamentos de terra provocada por intensas chuvas e isso tem causado um grandes transtornos para todo o planeta.
É necessário se preparar para que os impactos causados por essas
mudanças sejam amenizadas, já que estas mudanças se apresentam como irreversíveis pelo acelerado processo de degradação do planeta pela incapacidade a humanidade desenvolver-se de maneira sustentável. O capitalismo tende cada dia a forçar uma destruição cada vez maior dos recursos naturais para sobrevivência da economia e manutenção dos lucros.
É nessa esteira que as escola tem a responsabilidade de primeiro,
entender o fenômeno, conscientizar os alunos sobre sua responsabilidade social e ambiental e tratar para que o meio onde vivem seja o menos afetado possível.
Como vivemos em uma região marcada pela seca (região semiárida do
Nordeste brasileiro), temos como principal impacto a falta de chuvas cada vez maior. Esse fenômeno natural, a cada dia se intensifica e vemos a falta de água para o consumo, para os animais e para a produção agrícola cada vez mais se extinguindo com períodos chuvosos a cada ano mais raros, provocando o esvaziamento dos reservatórios de água.
Precisamos descobrir como desenvolver tecnologias para conviver com
essa realidade: com capacidade de reaproveitamento da água, sistemas eficientes de armazenagem de água que não sejam sucestíveis a evaporação, etc.
É no espaço escolar que podemos fazer pesquisas e experimentos que
proporcionem uma convivência com essa realidade, como a criação de uma oficina de práticas de convivência com a seca, a partir da qual os alunos podem pesquisar alternativas já consolidadas de outros países e ou criar suas próprias alternativas.