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Fluxogramas Na Matematica
Fluxogramas Na Matematica
Introdução
Nesta tarefa não podemos esquecer do importante papel que o professor exerce ao se utilizar
dos mapas conceituais, e suas funções são: organizar os conteúdos a ser ensinados, partindo de uma
visão geral para chegas nos conteúdos específicos; identificar qual os conhecimentos prévios
(subsunçores), que os alunos devem ter para que possam aprender os conteúdos significativos e
finalmente verificar o que os alunos sabem sobre os conteúdos a ser desenvolvido e, se os
conhecimentos prévios forem insuficientes levar o aluno a adquiri-lo.
ser aprendido em si e sua função é de servir de ponte entre o que o aprendiz já sabe e o que ele deve
saber a fim de que o material possa ser aprendido de forma significativa, isto é, facilitam a
aprendizagem na medida em que funcionam como pontes cognitivas.
D
F
Conceito específicos, pouco abrangentes, exemplos.
Triângulos
Classificação
Lados Ângulos
Quadriláteros
notáveis
Aqui, foi mostrados apenas dois exemplos de mapas conceituais, utilizando conceitos
matemáticos, mas temos inúmeros, que foram utilizados como auxiliares na avaliação e
compreensão dos conteúdos e posteriormente utilizados como técnica de estudo para os alunos,
onde, estes mostram as relações hierárquicas entre os conceitos que são ensinados em aula, sendo
esta uma das grandes vantagens encontrada para nós professores que estamos desenvolvendo este
projeto.
Conclusão
Neste projeto, mapas conceituais foram propostos como recurso para uma técnica de estudo
e posterior avaliação. Principalmente através de exemplos, se procurou ilustrar as possibilidades de
utilização dos mapas conceituais, em particular no ensino de Matemática.
Destacamos que estes mapas conceituais foram desenvolvidos no ensino fundamental, e
segundo Novak e Gowin (1984), o mapeamento conceitual pode ser utilizado, tanto no ensino
fundamental, como médio ou universitário.
Mapas conceituais podem ser pensados como uma ferramenta para negociar conceitos, tal
como dizem Novak e Gowin (1984, p.14), ”porque são representações explicitas, abertas, dos
conceitos e proposições que uma pessoa tem, permitindo que professores e alunos
troquem,”negociem”, significados até que os compartilhem”.
Os recursos esquemáticos dos mapas conceituais, que representam um conjunto de conceitos
inter-relacionados numa estrutura hierárquica proposicional, servem para tornar claro para
professores e alunos as relações entre conceitos de um conteúdo aos quais deve ser dada maior
ênfase. (NOVAK, 1996: 33).
Os mapas conceituais podem ser úteis para a elaboração de material didático em hipermídia,
cuja estruturação estiver baseada na teoria de aprendizagem significativa, uma vez que os recursos
utilizáveis de som e imagem, bem como de texto, podem agir como organizadores prévios que
servirão como subsunçores para o aluno, ou seja, servirão de ligação entre os conceitos existentes e
as novas informações apresentadas (RORATO, 1997). Por organizadores prévios entende-se o
material introdutório apresentados ao aluno, num nível mais alto de abstração e servem como
pontes cognitivas fazendo ligação entre conceitos que o aluno já possui e os novos que ele precisa
saber (MOREIRA, 1993, p.14).
No processo de aprendizagem significativa é essencial a interação entre idéias, que podem
ser expressas simbolicamente, de modo não-arbitrário e substantivo, isto é, não-literal, com aspectos
específicos já presentes na estrutura cognitiva do indivíduo. Assim, o conhecimento que o aluno
possui - conhecimentos prévios - é o fator isolado mais importante que influenciará na
aprendizagem subseqüente (AUSUBEL, 1978: 56). Os conhecimentos prévios, denominados
subsunçores, constituem conceitos bastante integrados à estrutura cognitiva, são elementos centrais
para estruturação e construção do conhecimento, com os quais a nova informação interage,
resultando numa mudança tanto da nova informação quanto do subsunçor ao qual se relaciona. Se
os subsunçores são elementos preponderantes para que haja aprendizagem significativa, da mesma
forma o material oferecido ao aluno deve ser potencialmente significativo, isto é, relacionável aos
conceitos já existentes na sua estrutura cognitiva (Moreira, 1993: 9-10).
AUSUBEL (1977) sustenta que cada disciplina tem seus próprios conceitos e métodos
idiossincráticos de investigação, porém os conceitos podem ser identificados e ensinados ao aluno
de maneira que formem um conjunto de informações estruturadas hierarquicamente.
IV ENCONTRO IBERO-AMERICANO DE COLETIVOS ESCOLARES E REDES DE PROFESSORES QUE FAZEM INVESTIGAÇÃO NA SUA ESCOLA
Bibliografias
AUSUBEL, David P., NOVAK, Joseph D. and HANESIAN, H. Education psycology: a cognitive
view. 2nd. ed. New York: Holt Rinehart and Winston, 1978. Trad. p/ português de Eva Nick et
al. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
MOREIRA, Marco A. e Buchweitz, Bernardo Novas estratégias de ensino e aprendizagem: os
mapas conceituais e o Vê epistemológico. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1993. 14p.
NOVAK, Joseph D. A theory of education. Ithaca, N.Y.: Cornell University Press, 1977. Trad. p/
português de M.A.Moreira Uma teoria de educação. São Paulo, Pioneira, 1993.
NOVAK, Joseph D. and Gowin, D. Bob. Learning how to learn. New York: Cambridge
Universitu Press, 1984.
PIAGET, J. Desenvolvimento da inteligência. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983.