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Estatutos da Igreja Evangélica

Congregacional de xxxxx/xx

Capítulo I
Denominação, fins, sede, duração e foro

Art. 1º - A IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DE xxxxxxxx/xx , fundada em xx de xx de xxxxx, é


uma organização civil e autônoma, de natureza religiosa, de duração por tempo indeterminado, organizada
de acordo com o Código Civil Brasileiro, com foro na cidade de xxxxxxx/xx, funcionando sua sede na Rua
xxxxxxxxxx, nº xxx, bairro xxxxxxx, Cep. xxxxxxxxxx; faz parte da igreja que nosso Senhor Jesus Cristo
estabeleceu na terra, doravante denominada apenas Igreja.

Art. 2º - A igreja tem como finalidade principal:


I - A propagação do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
II - Cultuar a Deus em espírito e em verdade;
III - Batizar os convertidos;
IV - Ensinar os fiéis a guardarem a doutrina e prática das Sagradas Escrituras em sua pureza e
integridade;
V - Promover a aplicação dos princípios da fraternidade cristã e crescimento espiritual de seus associados,
na doutrina e conhecimento das Escrituras;
VI - A manutenção de pontos de pregação, congregações e campos missionários, sob o regime de filiais,
até que se emancipem e adquiram personalidade jurídica própria, com as mesmas finalidades a que se
propõe a igreja sede, sem fins lucrativos.
VII - O sustento dos obreiros designados para pontos de pregação, congregações e campos missionários,
quando se fizer necessário, será sugerido pelo Corpo de Oficiais e confirmado em Assembleia ordinária.

Par. 1º - Como finalidade secundária, propõe-se a fundar e manter estabelecimentos culturais e


assistenciais de cunho filantrópico e sem fins lucrativos.

Par. 2º - A igreja se relaciona com as demais igrejas da mesma denominação, fé e ordem, obrigando-se
ao respeito mútuo podendo, porém, voluntariamente, prestar e receber cooperação financeira e espiritual,
mui especialmente na realização de obras de caráter missionário, social e educacional.

Par. 3º - A igreja se relaciona com as demais igrejas de denominações reconhecidamente evangélicas que
aceitem e praticam irrestritamente as Escrituras Sagradas, os princípios e doutrinas nela preceituados.

Art. 3º - A igreja está filiada, quanto a seus ideais, à União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do
Brasil, designada para fins deste estatuto simplesmente UIECB, que tem sede e foro na cidade do Rio de
Janeiro, Av. Visconde de Inhaúma, nº 134, 19º andar, Centro, Rio de Janeiro/RJ 20091-007, mas mantém,
integralmente, sua autonomia e soberania jurídica, disciplinar e administrativa, sem, entretanto colidirem
com os interesses gerais da UIECB.

Art. 4º - A igreja, e suas congregações, na cidade de xxxxxxx/xx, e outros municípios e seus respectivos
distritos, é uma organização de caráter religioso, social, educacional, cultural e beneficente, sem fins
lucrativos.

Art. 5º - A igreja é autônoma e soberana em suas decisões, onde for compatível e de seus legítimos
interesses, acatando as decisões emanadas de suas Assembléias locais e da Assembléia Geral da
UIECB, a que está filiada.

Art. 6º - A igreja só reconhece como seu chefe e cabeça o nosso Senhor Jesus Cristo e para o seu
governo em matéria de culto, doutrina, disciplina e conduta adota exclusivamente a Bíblia Sagrada, sua
única regra de fé e prática, mas, reconhecendo e respeitando as autoridades instituídas na forma da
Constituição Federal.

Art. 7º - O governo da igreja é o CONGREGACIONAL segundo o qual, toda autoridade administrativa e


disciplinar reside em sua Assembléia, constituída por todos os membros, maiores e capazes segundo a
lei, que não estejam sofrendo restrições de seus direitos na forma prevista nestes estatutos.

Art. 8º - A administração da igreja será confiada pela Assembléia Geral à Diretoria eleita pela mesma.

Art. 9º - Enquanto estiver vinculada à UIECB, a igreja subscreve seu Estatuto e Regimento Interno, se
obrigando ainda a acatar as suas decisões, tomadas em Assembléias Gerais e reuniões da Junta Geral.

Par. Único – Inclui-se entre as obrigações da igreja para com a UIECB, o pagamento da contribuição
denominacional que for fixada em sua Assembléia Geral.

Art. 10 - A fim de alcançar seus objetivos de edificação, evangelização e para efeito de melhor
administração interna, a igreja manterá, a seu critério, e de conformidade com as necessidades,
organizações especiais como: Escola Bíblica Dominical, União feminina, União masculina, União de
Jovens, União de Adolescentes, departamento infantil e outras que se fizerem necessárias.

Par. 1º – Cabe à igreja autorizar ou cancelar o funcionamento de quaisquer dessas organizações. Suas
estruturas e funcionamento serão regularizados pela Assembléia da igreja.

Par. 2º - Só a Diretoria Geral deterá a prerrogativa de decidir em nome da igreja, para todos os fins que
envolvam direitos e obrigações para a sua personalidade jurídica. Os demais órgãos, sem exceção, são
destituídos de representação da referida personalidade jurídica e os atos por eles praticados só produzirão
efeitos administrativos internos, sem qualquer eficácia jurídica perante terceiros.

Capítulo II
Dos Oficiais Eclesiásticos

Art. 11 - O quadro de oficiais eclesiásticos da Igreja é constituído de Pastor, Presbítero e Diácono e/ou
Diaconisa.

Art. 12 – O Pastor é o administrador-mor da igreja, o que significa dizer que a sua competência abrange
tanto a área espiritual quanto a esfera administrativa em geral. Por isso, ele é o presidente ex-ofício de
todas as organizações da igreja.

Par. 1º – A igreja somente poderá admitir, para o seu pastorado, co-pastorado ou auxiliar, pastores
arrolados à UIECB e que tenham situação regularizada perante a mesma. Excetuando pastores
provenientes de denominações que mantenham acordos de cooperação (modus vivendi), autorizados pela
UIECB.
Par. 2º - O púlpito é de uso prioritário do pastor ou, na sua ausência ou impedimento, seu substituto legal,
cabendo a ele cedê-lo a terceiros e a ninguém compete convidar pregadores, palestrantes, pessoas ou
grupos para quaisquer outras atividades na igreja sem a sua prévia autorização.

Par. 3º - O mandato do pastor será de três anos, sendo que ao final do primeiro mandato, a igreja votará a
reeleição por um período igual ou superior, a critério de sua Assembléia Geral.

Par. 4º - Ao pastor serão concedidos os seguintes direitos:


a) Uma prebenda mensal compatível com a dignidade da função, de acordo com as necessidades
da família pastoral e das condições financeiras da igreja. Tudo acertado previamente entre as
partes.
b) Moradia digna, livre de todos os encargos referentes à sua manutenção;
c) Fundo de Garantia por Tempo Ministerial e Previdência (pública e/ou privada) negociados
diretamente com o obreiro e aprovados em assembléia geral;
d) Quando possível, a critério da Assembléia, Plano de Saúde que atenda as necessidades da
família.

Art. 13 - Os Presbíteros são auxiliares do Pastor nas atividades espirituais e devem ser detentores de
qualidades nomeadas em Tito 1.5-9.

Par. 1º – São inelegíveis para o cargo de Presbítero pessoas com idade inferior a dezoito (18) anos, com
tempo menor que três (03) anos como membro de uma igreja evangélica e com menos de dois (02) anos
como membro da igreja de que trata este estatuto.

Par. 2º - O Pastor-Presidente pode, quando necessário, delegar aos Presbíteros prerrogativas para
executar atos inerentes ao pastorado, no âmbito da igreja local, suas congregações ou trabalhos
missionários.

Art. 14 - Os Diáconos e Diaconisas ocupam-se das atividades filantrópicas e tem sua constituição e
atribuições definidas em Atos 6.1-7.

Par. 1º – São inelegíveis para o cargo de Diáconos e/ou Diaconisas, pessoas com idade inferior a dezoito
(18) anos, com tempo menor que dois (02) anos como membro de uma igreja evangélica e com menos de
dois (02) anos como membro da igreja de que trata este estatuto.

Par. 2º - O ofício de Presbítero, Diácono e/ou Diaconisa é perpétuo, mas o cargo é temporário e local.

Par. 3º - O mandato dos Presbíteros, Diáconos e Diaconisas será de dois anos, sendo-lhes vedada a
reeleição de mandato por tempo indeterminado.

Par. 4º - A eleição, ordenação, consagração e posse do Pastor, Presbíteros, Diáconos e Diaconisas far-se-
ão de acordo com os preceitos respectivos do Regimento Interno da UIECB.

Capítulo III
Dos requisitos para admissão dos Membros

Art. 15 - A igreja compõe-se de número ilimitado de membros, homens e mulheres, de qualquer


nacionalidade, cor, condição social ou política, crentes em nosso Senhor Jesus Cristo, batizados de
acordo com a prática regida pela UIECB, em nome da Santíssima Trindade e que aceitem como fonte de
autoridade para sua crença, conduta moral e ética, as Sagradas Escrituras do Velho e Novo Testamentos,
de que aceitam como síntese doutrinária os 28 artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais
do Cristianismo; dando bom testemunho público de sua fé e conduta pautadas nos princípios da Bíblia e
aceite as disposições destes Estatutos, especialmente no que trata dos direitos e deveres dos seus
membros associados.

Art. 16 - A admissão ao quadro de membros da igreja far-se-á obedecidos os requisitos deste Estatuto,
mediante conhecimento prévio, aceitação e declaração pública de que aceita:
I - A Bíblia Sagrada como única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão;
II - Um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo;
III - Os 28 Artigos da Breve Exposição das Doutrinas fundamentais do cristianismo como síntese
doutrinária;
IV - A forma de doutrina e a disciplina adotada pela igreja;
V - As disposições deste Estatuto, observando a prática de seus deveres como membro;
VI - Dar bom testemunho de fé, conduta moral e ética diante da sociedade, honrando o nome de Cristo.

Par. Único – A condição de membro é intransmissível de acordo com o Código Civil Brasileiro.

Art. 17 - Os membros referidos constituem duas categorias:


I - Membros votantes: Pessoas plenamente capazes para os atos civis de acordo com o art. 5º do código
civil e seus incisos;

II - Membros não votantes: Pessoas absoluta ou relativamente incapazes, de acordo com os arts. 3º e 4º
do Código Civil e seus respectivos incisos, que tomam assento nas assembléias como Membros, mas,
sem direito a votar e ser votado.

Art. 18 - A admissão de qualquer membro se fará por uma das seguintes formas:
I - Profissão de fé e batismo
II - Transferência de outra comunidade eclesiástica
III - Jurisdição estando assistindo como congregado a mais de seis (06) meses
IV - Por reconciliação no caso de pessoas penalizadas com a destituição da condição de membro,
transcorridos, no mínimo, seis (06) meses e cessados os motivos que geraram a disciplina a critério da
Assembléia Geral da igreja.

Par. Único – O processo de recepção de membros se dará pela avaliação dos oficiais que, entendendo
que o candidato possa ser aceito, encaminharão proposta à assembléia geral competente de acordo com
os Estatutos e, havendo maioria de votos favoráveis à sua aceitação, o mesmo será recebido oficialmente.

Capítulo IV
Dos membros, seus direitos e deveres

Art. 19 - São direitos dos membros em geral:


I - A inviolabilidade da vida privada de acordo com o art. 21 do Código Civil;
II - Receber orientação e assistência espiritual e moral, quando se fizer necessário;
III - Participação em todas as reuniões públicas da igreja, respeitado o caráter privado de encontros ou
reuniões que não sejam públicos;
IV - Tomar parte das Assembléias da igreja;
V - Participar na celebração da Santa Ceia.

Art. 20 - Direitos específicos dos membros votantes, além dos especificados no Art. 19
I - Comparecer às assembleias quando for convocado;
II - Votar e ser votado, receber cargos ou funções e ser credenciado, por nomeação do Presidente da
Assembleia Geral da igreja.

Art. 21 - São deveres dos membros em geral:


I - Cumprir o presente estatuto;
II - Acatar as orientações, do Corpo de Oficiais e submeter-se à autoridade pastoral e dos oficiais, de
acordo com as Escrituras;
III - Acatar as decisões das Assembléias da igreja;
IV - Zelar pelo patrimônio material, moral e espiritual da igreja;
V - Prestigiar a igreja, contribuindo com serviços voluntários para a execução de suas atividades
espirituais e seculares;
VI - Rejeitar movimentos ecumênicos discrepantes dos princípios bíblicos adotados pela igreja;
VII - Observar a frequência às atividades regulares da igreja e cultuar com habitualidade, sob pena da
configuração de abandono à mesma, conforme este Estatuto quanto ao processo disciplinar;
VIII - Contribuir, voluntariamente, com dízimos, ofertas e doações, inclusive com bens materiais em moeda
corrente ou espécie, para as despesas gerais da igreja;

Art. 22 - São deveres dos membros votantes, além dos especificados no art. 21:
I - Comportar-se de forma disciplinada e ética nas Assembléias da igreja acatando a decisão da maioria
ainda que esta não se conforme com seu ponto de vista e posicionamento sob pena de ser convidado a
retirar-se da sessão e, na hipótese de agravamento da indisciplina, ser-lhe-ão aplicadas as penalidades
previstas neste Estatuto;
II - Comparecer ás assembleias quando for convocado;
III - Manter absoluto sigilo quanto aos assuntos tratados nas Assembleias, mesmo perante os associados
que estiveram ausentes da respectiva reunião, sob pena de sujeitar-se á pena prevista neste Estatuto
quanto a disciplina de seus associados.

Capítulo V
Da disciplina de membros e do procedimento disciplinar

Art. 23 - Os membros da igreja estarão sujeitos, a seu juízo, e por ela podem ser disciplinados, sendo que
esta disciplina poderá compreender:
I - Conselho, repreensão e exortação verbal, em fôro particular ou na reunião dos oficiais, aplicáveis pelo
Pastor e/ou, oficiais da igreja;
II - Destituição da condição de membro, aplicável exclusivamente pela igreja;
III - Suspensão temporária de cargo para o qual tenha sido eleito ou nomeado, aplicável pelo Pastor e/ou
oficiais;

Par. Único – A penalidade prevista no inciso III terá o seu tempo definido a critério da Assembléia Geral
não podendo o mesmo ser menor que três (06) meses.

Art. 24 - Configura justa causa para fins disciplinares:


I - A ausência das atividades da igreja por mais de dois meses, sem justificava ao Pastor-Presidente ou
seu substituto legal;
II - Não cumprir seus deveres expressos nestes Estatutos e as determinações da Administração geral.
III - A omissão na devolução dos dízimos por um período de 03 (três) meses, de maneira injustificada.
IV - A conduta de desacato ou desrespeito às decisões das Assembléias da igreja, ao Pastor ou qualquer
outro oficial eclesiástico, bem como a tentativa de provocar:
a) Imputações levianas a terceiros cuja inexatidão venha a ser comprovada através de sindicância oficial,
por processo devidamente formalizado;
b) A prática e/ou adoção de doutrinas que destoem daquelas consolidadas pela UIECB, em Assembléia
Geral;

Parágrafo único – O membro implicado no inciso III ficará impedido temporariamente de exercer os direitos
de votar e ser votado, bem como manifestar suas opiniões em plenário.

Art. 25 - Ocorrerá a auto-exclusão quando:


I - O membro estiver ausente das atividades da igreja por mais de três (03) meses consecutivos, sem
apresentação de justificativa, verbal, ao Pastor-Presidente ou, por escrito, endereçada à igreja;
II - Filiar-se a outra igreja sem comunicar o fato à liderança, por escrito, solicitando carta de transferência
ou seu desligamento da condição de membro da mesma;
III - For condenado judicialmente por delito grave, a critério da Assembléia da igreja, causador de
escândalo público;
IV - Desatender, comprovadamente, convocação que lhe seja feita, por escrito, ou se recusar a receber
comissão nomeada pelo Pastor-Presidente ou seu substituto legal;
V - Vier a falecer.

Parágrafo único – A auto-exclusão será declarada pelo Pastor-Presidente ou seu substituto legal, perante
a Assembléia da igreja, depois de devidamente comprovada, através de processo, a causa que lhe der
motivo;

Art. 26 - Ao membro será assegurado o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ele
inerentes no âmbito da reunião dos oficiais e, em última instância, na Assembleia geral.

Art. 27 - Instalar-se-á o procedimento disciplinar mediante denuncia por escrito, a indicação das provas e
assinatura do denunciante, dirigida ao Pastor da igreja ou seu substituto legal que, ato contínuo,
determinará pela abertura do processo.

Art. 28 - A instalação do processo dar-se-á, em princípio, no fórum da reunião do Pastor e oficiais, quando
o acusado será notificado do ato, para, querendo, exercer o seu direito de ampla defesa.

Art. 29 - O membro será considerado passível de disciplina após o trânsito do processo, devidamente
apurado. Nos casos que exigem o juízo da igreja, será levado à Assembléia, e ela assim decidirá por
maioria de votos.

Art. 30 - Ao membro disciplinado pela Assembleia, será permitida a readmissão, mediante pedido de
reconciliação, por escrito, com nova proposta de aceitação das condições previstas no art. 16, decorridos
o mínimo de seis(06) meses da aplicação da disciplina.

Art. 31 – A decisão da assembléia da igreja, no que concerne ao art. 24 e incisos de 1 º ao 4º, será tomada
com base no art. 57 do código civil brasileiro.

Capítulo VI
Dos recursos, aplicações e patrimônio

Art. 32 – Os recursos serão constituídos de dízimos, ofertas, doações, legados e outras formas de
contribuição, oriundos de membros, congregados e de terceiros, pessoa física ou jurídica que se
proponham a contribuir e outros meios lícitos, em moeda corrente ou espécie, para as despesas gerais da
igreja, além de apólices da dívida federal, estadual e municipal e de todo e qualquer bem permitido pelas
leis vigentes da República Federativa do Brasil.

Art. 33 – Patrimônio da igreja compreende bens móveis e imóveis, veículos, semoventes, objetos sem
valor contábil, dinheiro em espécie e outros que possua ou venha a possuir, na qualidade de proprietária,
os quais serão em seu nome registrados e sobre os quais exercerá incondicional poder e domínio.

Par. 1º - Todo movimento financeiro da igreja será contabilizado em livros próprios, conforme exigências
técnicas e legais.

Par. 2º - Os recursos obtidos, conforme o disposto no art. 32 e parágrafo único e o art. 33, integram o
patrimônio da igreja sobre os quais, seus doadores não poderão alegar ter direito, sob nenhum pretexto ou
alegação.

Par. 3º - Aquele que, por qualquer motivo, desfrutar de bens da igreja, cedido em locação, comodato ou
similar, ainda que tácita e informalmente, fica obrigado a devolvê-los quando solicitado e no prazo
estabelecido pela diretoria, nas mesmas condições de quando lhe foram cedidos.

Par. 4º - Nenhum membro ou qualquer outra pessoa poderá fazer despesas em nome da igreja sem que
por ela seja devidamente autorizado, nas despesas extra-orçamentárias, em valores de pequena monta,
pelo seu presidente e, nas despesas de alta monta, pela sua assembléia.

Par. 5º - Nenhum membro responderá pessoal, solidária ou subsidiariamente, pelas obrigações assumidas
pela igreja ou seus administradores, porém responderá esta com seus bens, excetuando seus
administradores de acordo com o código civil art. 50.

Par. 6º - A igreja e suas congregações (filiais) não responderão por dívidas contraídas por seus membros,
obreiros ou por seus administradores, salvo com prévia autorização, por escrito, em nome da mesma, nos
limites da lei ou concedida por autoridade competente, conforme este Estatuto.

Par. 7º - A aquisição e alienação de bens móveis e imóveis dependem da prévia autorização da igreja, em
Assembléia extraordinária.
Art. 34 – Na hipótese de dissolução da igreja, os seus bens, após liquidados os seus compromissos,
reverterão em favor da UIECB ou no caso da inexistência da mesma, os bens passarão a pertencer a
uma outra igreja Congregacional (congênere) designada pela Assembléia extraordinária da igreja, por
unanimidade de votos, para serem aplicados com as mesmas finalidades exaradas no presente Estatuto.

Par. Único – Havendo cisão, o patrimônio ficará com o grupo que permanecer vinculado à UIECB,
independente do número dos membros, ou se ambos os grupos permanecerem vinculados à UIECB,
caberá o patrimônio ao grupo que contar com o maior número de membros.

Capítulo VII
Da assembléia e sua competência

Art. 35 – A Assembléia é constituída por todos os membros, maiores e capazes segundo a lei, que não
estejam sofrendo restrições de seus direitos na forma prevista nestes Estatutos; é o órgão máximo e
soberano de decisões, com poderes para resolver quaisquer negócios sociais, administrativos e
espirituais; decidir, aprovar, reprovar, ratificar ou retificar os atos de interesse da igreja realizado por
qualquer órgão da mesma, inclusive de suas filiais (congregações).

Par. 1º - A presidência das Assembléias caberá ao Pastor-Presidente ou seu substituto legal, de


conformidade com estes Estatutos.
Par. 2º - Os membros não votantes poderão ter assento nas Assembléias da igreja conforme art. 60 do
CCB;

Art. 36 - A Assembléia ordinária será realizada bimestralmente para ouvir relatórios financeiros e outros,
informações da diretoria da igreja, tratar de assuntos concernentes à recepção de membros, nomear
comissões que se fizerem necessárias ao bom andamento da vida eclesiástica e ouvir seus pareceres,
tratar assuntos de interesse geral da igreja, denominação e comunidade.

Par. Único – Para instalação desta Assembleia, o quórum será de metade e mais um dos membros da
igreja, em sua sede, e, em segunda convocação, trinta minutos após a primeira, com qualquer número.

Art. 37 - A Assembléia extraordinária se reunirá, a qualquer tempo e será anunciada com antecedência
mínima de oito (08) dias por escrito, no boletim ou no quadro de anúncios da igreja para tratar das
seguintes matérias:
I - Cessação das atividades da igreja (baixa do seu registro de personalidade jurídica);
II - Alterações deste Estatuto;
III - Elaboração ou alteração de Regimento interno ou Atos normativos;
IV - Oneração, alienação, cessão ou locação de bens patrimoniais;
V - Autorização para tomada de empréstimos, financiamentos ou obrigações que comprometam, isolada
ou cumulativamente, os recursos do caixa da igreja;
VI - Destituição de administradores eleitos em Assembléia.
VII - Eleição em caso de sucessão pastoral e adoção de co-pastor ou auxiliar;
VIII - Reeleição do mandato pastoral, conforme parágrafo 3º do art. 12;
IX - Contratar funcionários remunerados de acordo com a legislação trabalhista;
X - Destituição de membros do quadro de membros;

Par. 1º – O quorum mínimo para instalação da Assembléia extraordinária será 2/3 dos membros, em
primeira convocação e, em segunda convocação, oito dias após a primeira, com metade e mais um dos
membros em sua sede;

Par. 2º - A assembléia de que trata o artigo 37, para decisões que digam respeito aos incisos I, II, VI, VII e
X, serão exigidos 2/3 dos votos dos membros presentes; para os demais, somente maioria simples.

Art. 38 - Caso não haja realização regular de Assembléia, na forma do Estatuto, a mesma poderá ser feita
garantindo a 1/5 dos membros o direito de promovê-la, uma vez sendo encaminhada a pauta da mesma
ao Presidente, ou seu substituto legal, contendo a assinatura dos solicitantes e respectivas identidades,
não podendo lhes ser negado este direito de acordo com o art. 60 do CCB.

Art. 39 - É facultado ao membro ser representado por procuração em Assembléia extraordinária, devendo
o instrumento de procuração conter os poderes outorgados, identificação da assembléia e sua data,
período de validade da procuração com as respectivas identificações civis e eclesiásticas do outorgante e
outorgado associado á igreja, de acordo com o C.C.B.

Art. 40 – A Assembleia Especial em princípio, terá sua periodicidade de dois em dois anos, para decidir
por maioria simples sobre as seguintes matérias:
I - Eleição da Diretoria da igreja e homologação das diretorias dos Departamentos e Ministérios;
II - Eleição do Conselho fiscal
III - Eleição do mandato dos oficiais;

Par. Único – O quorum mínimo para instalação da Assembléia Especial, bem como o prazo para segunda
convocação será o mesmo definido no artigo 37 Par. 1º, que trata da Assembléia Extraordinária.

Capítulo Vlll
Da administração da igreja

Art. 41 - A Diretoria, órgão de direção e representação da Igreja, é composta de:


I - Pastor-Presidente
II - Vice-presidente
III - 1º Secretário
IV - 2º Secretário
V - 1º Tesoureiro
VI - 2º Tesoureiro

Par. 1º - O Presidente deverá ser o Pastor Titular da igreja em exercício.

Par. 2º - O Vice-presidente deverá ser co-pastor ou, não havendo o mesmo, eleito dentre os oficiais
Presbíteros; na ausência, impedimento ou abdicação de direito, eleito entre os demais oficiais Diáconos;
persistindo a abdicação de direito entre oficiais Diáconos, poderá ser um dentre os membros capazes.

Par. 3º - Os membros da Diretoria, excetuando o Pastor-Presidente, serão eleitos em Assembléia Especial


e empossados imediatamente, tendo mandato de dois anos ao final do qual, qualquer dos seus membros
poderá concorrer à reeleição para quaisquer cargos.

Art. 42 - O Conselho fiscal será composto de três membros efetivos, eleito em Assembléia Especial na
mesma ocasião e com mandato coincidente ao da Diretoria, nomeado dentre eles, pela Diretoria, o seu
relator, sendo vedados a eles cargos passivos de auditagem, cabendo ao mesmo:
I - Examinar relatórios financeiros e a contabilidade da igreja, dando parecer às assembléias para fins de
sua aprovação;
II - Fiscalizar o cumprimento das obrigações financeiras assumidas pela igreja ou entidades por ela
mantidas e o pagamento de prebendas;
III - Fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e outras perante os
órgãos públicos em geral.

Art. 43 - A Diretoria exercerá suas funções gratuitamente , não podendo exigir ou pretender remuneração
de qualquer espécie.

Par. Único - As funções pastorais serão exercidas por Ministro evangélico arrolado á UIECB, o qual deverá
receber prebenda pelo seu sustento, de acordo com a negociação entre o mesmo e a igreja.

Art. 44 - Compete à Diretoria Geral da igreja:


I - Administrar o patrimônio da igreja em consonância com estes estatutos;
II - Cuidar de todos os bens móveis e imóveis e substitui-los quando necessário, após consultada a igreja,
em assembleia;
III - Receber qualquer donativo ou legado que for feito á igreja e legaliza-los de acordo com as leis do país;
IV - Pagar as despesas ordinárias, conforme previsão orçamentária definida em Plano Diretor;
V - Zelar pelos edifícios e conservá-los;
VI - Elaborar o orçamento bienal que será submetido á aprovação da igreja em Assembleia Extraordinária;
VII - Apresentar relatório geral no fim de cada exercício eclesiástico submetendo-o ao Conselho fiscal para
aprovação em Assembléia Especial;
VIII - Elaborar o anteprojeto das atividades, calendário e orçamento da igreja;
IX - Indicar à Assembleia, junto com o Corpo de Oficiais, os nomes dos obreiros para pontos de pregação
e congregações;
X - Assegurar aos seus Ministros ou obreiros com dedicação exclusiva, condições de subsistência digna,
de acordo com as necessidades do campo e condições da igreja.

Art. 45 - A Diretoria geral indicará um Diretor patrimonial que será nomeado em sua primeira reunião, após
a posse, e seu nome será homologado em Assembléia Geral da igreja.

Par. Único - A Diretoria poderá substituir o Diretor patrimonial a seu critério ou a pedido do mesmo,
designando outro nome, que será também homologado pela Assembléia Geral da igreja.

Art. 46 - Compete ao Diretor patrimonial:


I - Zelar pelo bom uso dos bens patrimoniais da igreja, propondo, quando necessário, a aquisição,
reforma, concerto ou alienação dos mesmos;
II - Cuidar da manutenção patrimonial e, quando necessário, indicar mão de obra profissional qualificada
para serviços da igreja;
III - Manter registro patrimonial dos bens móveis e imóveis da igreja e suas congregações;
IV - Auxiliar a diretoria em outros serviços afins.

Par. Único – O Diretor patrimonial não será remunerado pelo exercício de suas funções.

Art. 47 - Ao Pastor-Presidente compete:


I - Representar a igreja ativa e passivamente, judicial e extra judicialmente, inclusive, se necessário,
constituir procurador para defesa da igreja;
II - Apresentar alvos prioritários à igreja;
III - Ser presidente ex-ofício de todas as organizações da igreja;
IV - Zelar pelo bom funcionamento da igreja;
V - Supervisionar as congregações e seus dirigentes;
VI - Autorizar despesas e pagamentos extra-orçamentários cabíveis de acordo com o Estatuto;
VII - Assinar a respectiva documentação no caso de admissão e/ou demissão de funcionários;
VIII - Assinar, junto com o(a) Secretário(a), todas as atas das Assembléias e demais reuniões deliberativas
da igreja;
IX - Abrir, movimentar e encerrar contas bancárias da igreja, juntamente com o Vice-Presidente e o
Tesoureiro;
X - Assinar escrituras públicas e outros documentos referentes às transações ou averbações imobiliárias
da igreja, na forma da lei;
XI - Praticar ad-referendum da Diretoria, atos de competência desta, cuja urgência recomende solução
imediata;
XII - Presidir a Reunião dos oficiais;
XIII - Prestar atendimento pastoral em gabinete ou domiciliar aos que necessitarem;
XIV - Doutrinar os membros segundo os preceitos bíblicos e normas denominacionais;
XV - Delegar poderes ao Vice-presidente ou co-pastor, através de instrumento público de procuração,
quando necessário, para o exercício de suas funções administrativas da igreja, exclusivamente,
especificando, detalhadamente naquele instrumento de procuração as atribuições específicas do
outorgado para o bom desempenho das suas atribuições, não sendo permitido, contudo, o
substabelecimento.
XVI - Convocar todas Assembléias da igreja.

Art. 48 - Compete ao Vice-presidente na sua ordem:


I - Substituir interinamente o Presidente, na sua falta ou impedimentos ocasionais e sucedendo-o em caso
de vacância temporária da função de Pastor-Presidente, quando convocará a Assembléia Geral
Extraordinária para abertura de processo de sucessão pastoral.
II - Auxiliar o Presidente no que for necessário.

Art. 49 - Compete aos Secretários, por sua ordem de titularidade ou em conjunto:


I - Secretariar as Assembléias, lavrar suas atas e ler as mesmas para aprovação, assina-las juntamente
com o Presidente, providenciando, quando necessário, seu registro em cartório competente;
II - Manter sob guarda, nas dependências da igreja sede, os registro de atas, casamentos e rol de
membros, deles prestando contas para a gestão seguinte;
III - Assessorar o Presidente no desenvolvimento das Assembléias;
IV - Exercer outras atividades afins.

Art. 50 - Compete aos Tesoureiros, em sua ordem de substituição, executar, supervisionar e controlar as
atividades relacionadas a:
I - Recebimento e guarda dos valores monetários;
II - Efetuar pagamentos autorizados mediante comprovantes revestidos das formalidades legais;
III - Fazer aplicações financeiras autorizadas pela Diretoria como fundo de reserva;
IV - Abertura e movimentação de conta bancária em nome da igreja, juntamente com o Pastor-Presidente
e o Vice-Presidentede acordo com o Estatuto;
V - Elaborar e apresentar relatórios á igreja em suas Assembléias e balancetes mensais afixados em local
visível na sede da igreja;
VI - Escrituração de toda movimentação financeira da igrejaem livro próprio ;
VII - Disponibilizar todos os documentos contábeis necessários ao profissional contabilista da igreja em
tempo hábil para a contabilidade mensal;
VIII - Auxiliar a Diretoria na elaboração de estudos financeiros e orçamentos para fins determinados pela
Assembléia;

Par. Único – A vacância nos cargos da Diretoria ocorrerá nos seguintes casos: Impedimentos por invalidez
ou enfermidade grave, óbito, transferência de domicílio ou de comunidade eclesiástica, renúncia,
abandono, desligamento da igreja por transgressão administrativa ou espiritual devidamente apurada e
outros constantes dos artigos 23 e 24 deste Estatuto.

Capítulo lX
Das Disposições Gerais

Art. 51 - A igreja, como pessoa jurídica, legalmente habilitada perante os poderes públicos, responderá
com os seus bens pelas obrigações por ela contraídas.

Art. 52 - Este Estatuto somente poderá ser reformado, parcial ou totalmente por deliberação favorável dos
membros em Assembléia Geral Extraordinária, convocada para esse fim e, de acordo com este Estatuto.

Art. 53 – A igreja será considerada extinta desde que não tenha mais capacidade de vida autônoma,
reconhecida por deliberação unânime de seus membros em Assembléia extraordinária.

Art. 54 - Caso haja desvio doutrinário da UIECB, devidamente comprovado e documentado neste caso, a
igreja não terá mais nenhum compromisso com a mesma e procederá a seu desligamento mediante
processo regular de reforma de seus Estatutos.

Art. 55 - Os casos de ordem regulamentar, omissos neste Estatuto, serão resolvidos em Assembléia
ordinária da igreja ou regulamentados por um Regimento Interno.

Art. 56 - Este Estatuto passará a vigorar na data de sua aprovação e deverá ser registrado em Cartório
competente o mais breve possível .

xxxxx, xx de xxxxxx de 20xx

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Secretário(a)
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Pastor-Presidente

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