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Volta às aulas: ABA e a adaptação

do aluno com TEA

Professores Fábio Coelho e Nathalia Belmonte


A escola é um ambiente reforçador ?
 Ambiente reforçador

 Preferência por reforçadores na


presença do professor – motivar
a interação social

 Cuidado com usos de jalecos


brancos / máscaras brancas (o
aluno pode associar com
alguma experiência aversiva,
como por exemplo tomar
injeção)
 Protetor facial (decore com um
item de preferência do aluno)

 As pessoas, o local, os
materiais podem se tornar
também reforçadores.
E quando o aluno não quer entrar na escola

• Escolha do reforçador de alta magnitude (Não fazer inferências)


ex: meninos gostam de carrinhos / meninas bonecas.

• Operação Motivadora – Observar em detalhes o que o aluno faz


durante a aula on-line, o que ele gosta, o que ele pega.

• O reforçador não reforça para sempre. (privação / saciedade)

• Variações dos reforçadores.

• O professor precisa ter o controle do reforçador.

• Entregar o reforçador imediatamente após o comportamento-alvo.


Cuidado com o alto custo de resposta
(Identificar a linha de base)
Estabelecendo reforço social

 O professor deve ser um figura reforçadora pareado com


situações agradáveis.

 Experiências sociais positivas ao invés de negativas ou


aversivas.

Ex: Uso de máscara / permanecer na sala de aula / uso


do álcool em gel

Aproximações sucessivas do comportamento-alvo (zona


de conforto e zona de estimulação)

(Adaptações do tempo e espaço)


Estabelecendo reforço social

 O reforço social pode não ter uma magnitude que leve a uma
resposta esperada.
Faz parte do diagnóstico do TEA os déficit na comunicação e
interação social.

 Mudanças faciais reforçadoras- exagerar nas expressões faciais


e vocalizações respeitando as individualidades do seu aluno
(hipo ou hiperreatividade)

 Deixar o objeto (máscara ou álcool em gel) mais reforçadores


pareados com o professor fazendo expressões, entonações
diferenciadas, reforço social também para os outros colegas que
estão usando.

 Videomodeling
Ensinando o meu aluno com TEA
 Duração e na complexidade da tarefa
 Esquemas de reforçamento (qual o comportamento que
será reforçado ?)

Variação dos estímulos / respostas variadas (variabilidade


comportamental)

Ex: Ensinar a criança a lavar as mãos (em casa / na escola)


mesma cadeia comportamental. (O que ela já sabe fazer com
independência)
Entrada da escola (Procedimentos de segurança - manter a
mesma cadeia comportamental).

Análise de tarefas (Task Analysis) – quebrar uma habilidade


complexas em pequenos passos, ensinando por unidades
menores.
(Linha de base de execução da tarefa)
Método da oportunidade única
Método da oportunidade múltipla
Ensinando o meu aluno com TEA

Ensino por encadeamento

 Aumentar a independência do aluno

 Pode ser usando para adicionar um novo


comportamento a um repertório comportamental já
existente (Entrada na escola- novos procedimentos/
tempo)

 Pode ser combinado com outros procedimentos de


ensino como prompting e as contingências de
reforçamento.
Ensinando o meu aluno com TEA
Ensino por encadeamento

 Encadeamento para frente – os comportamentos


identificados são ensinados em sua sequência natural e o
reforçador é concedido quando atingido o critério para o
primeiro comportamento da cadeia.

 Encadeamento de trás para frente – Todos os


comportamentos identificados na task analysis são inicialmente
completados pelo professor, e o aluno somente executa o
último passo.

 Apresentação total da tarefa- Todos os comportamentos são


alvos-de ensino. Usar critério de ajuda e esvanecimento.
Pistas visuais / verbais
Erros comuns ao ensinar

• Usar instruções longas

• Usar instruções variadas para a mesma resposta

• Não garantir atenção do aluno

• Ser intrusivo tocando ou puxando o aluno ou chamando o aluno


toda hora.
• Duração e a complexidade da atividade

• Não usar reforçadores potentes


“Quando uma flor
não floresce,
você ajusta o
ambiente em que
ela cresce, não a
flor”
Referências Bibliográficas

CATANIA, A. C..Aprendizagem: Comportamento, linguagem e


cognição (4 ed.). Porto Alegre: Artmed, 1999

DUARTE, C. P.; COLTRI, L.; VELLOSO, R.L. Estratégias da análise


do comportamento aplicada para pessoas com transtorno do
espectro do autismo. São Paulo: Memnon, 2018.

MARTIN G.; PEAR J. Modificação do comportamento. O que é e


como fazer. 8 ed. São Paulo: Roca, 2009.

MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A.. Princípios básicos de Análise


do Comportamento. Porto alegre: Artmed, 2007.

SELLA, A. C.; RIBEIRO, D. M.. Análise do comportamento aplicada


ao transtorno do espectro autista – 1ed. Curitiba: Appris, 2018.

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