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  • GRAMSCI - Antonio (Cadernos Do Cárcere Vol 03 - Capítulo 13)

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    5. GRAMSCI_Antonio [Cadernos Do Cárcere Vol 03_Capítulo 13]

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    Obras de Antonio Editar: Carlos Nelson Coutinho Covditores: Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira Cadernos do edrcere (6 vols.) 1 Totrodugio ao eseudo da filosofia. A flosoia de Benedetto Croce 2. Os inteleccuais.O principio educativo, Jornalismo 3, Maquiavel, Notas sobre o Estado ea politiea 4, Temas de culeara, Agio catélica. Americanism e fordismo 5.1 Risorgimento italiano. Para uma bistéria das classes subal- 6, Literatura, Folclore. Gramtica Escritos politicos (2 vals.) 4, Bscritas politicos 1910-1920 2. Eseritos politicos 1921-1926 Cartas do cércere (2 vols.) Antonio Gramsci Cadernos do carcere Volume 3: : Maguiavel ~ Notas sobre o Estado € a politics RADUGAO DE Lee Seo Hewaves Marco Auris Nous Coos Nelo Cts St edigao caveuiza GRO BRASILEIRA Rio'de Janeiro 2012 CCoryRIGit @Catlos Neon Coutinho, Lai Sérgio Henriques € Marco Aurdio Noguciea, 1999, wetions cara. Feely Grumach PROJETO GRAFICO vet Gramach Joo de Sousa Leite PREPARAGKO DE ORIGINA. Clos Nese Contsebo Tale Sérgio Hesrigues aaa arn ocacto saroyre ATO NACIONAL Bo EDTONES DE LIVROS 488 Gans oni 1913987 3 ste to ine le 3 / Ani Germ wo eam Seu, gloat Sess Conta cei ate Sp niu f Maco Audio Noga. $e, Ro de Jeo Ciiiasso fase 2012 Traugho des Quads del crcee Conese! 3: agustel~NotsSobeo Estado ea pols san pres5a00-08078 Gamay too, 913937 = ik pln «ssi Endo Ti emp -33585, 281 Dv 3303825 To din ead. oi eat amacaneny ‘anumindo depres dete através de qaager mem em Der toad pore, ae 7 “Texto revsad segundo o novo Acardo Orrico da Lingua Portage Dios dese edo adios pla EDHORA GVILZACAO BRASLEIRA EDITORA JOSE OLYMPIO ETDA, ‘Ret Arpnana 171 Ri Je RJ~20921-380 Tel: 25852000 Arcodimenes vend rt a eer IndveroSrecodcom. 08 21 25852002 Jena no Beas NoTaPREVIA. 7 CCADERNOS DO CARCERE. VOLUMES. 9 41, Caderno 13 (19321934): 11 [REVES NOTAS SOBRE A POLITICA DE MAQUIAVEL 2. Caderno 18 (1934) NCOLAU MAQUIAVEL 1 3 3, Dos eademnos miscelaneos 119 CCADERNO 11829-1930) 121 CCADERNO 2 9929-1833) 128 CCADERNO 31930). 183 CADERNO 4(1930-1932) 210 CCADERNO 5 (1930-1932) 270 CCADERWO 6,1930932) 226 ‘CADERNO 7 (19304831) 262 ccaDéano 8 (931-1932) 275 caneRNo9 (1832) 293 CCADERNO 14 (19321985) JOE CADERNO 15 (1933) 327 CcADERNO 17 (992-1938) 350 NOTASAOTEXTO 361 IokeeonomAsrico 423, 1. Caderno 13 (1932-1934) Breves notas sobre a politica de Maquiavel 5 1. O cariter fundamental do Principe €0 de nfo ser um tratado sistemitico, mas um liveo “vivo”, no qual a ideologia politica ea ‘incia politica fundem-se na forma dramatica do “mito”. Entre ‘utopia eo tratado escoléstien, formas nas quais se configurava ‘a cigncia politica aré Maquiavel, este deu a sua concep¢o a forma dda fantasia eda arte pela qual o elemento doutrinério eracional personifica-se em um condottiero, que representa pl tropomorficamente” o simbolo da “vontade coletiva”, © processo {de formagio de uma determinada vontade coletiva, para um deter- ‘minado fim politico, érepresentado nao através de investigagbes © Classifcagées pedantes de principios¢ critérios de um método de ‘aco, mas como qualidades, tagos caraceristicos, deveres, neces ‘dades de uma pessoa conereta, 0 que pieem movimento a fantasia artistica de quem se quer convencer ed uma forma maisconcreta as paixdes politcas. (Deve-se pesquisar, nos esritores politicos anteriores a Maguiavel, se existem textos configurados como o Principe. Também 0 final do Principe ests ligado a este cariter “mitico” do livo; depois de ter representado 0 condottiero ideal, ‘Maguiavel — num trecho de grande efi ica —imvoca 0 condottiero real que o personifiqueistoricamente: esta inyocagio Aapaixonada reflete-se em toda oivro,conferindo-lhe precisamente fo cariter dramatico, Nos Prolegomeni de L. Russo, Maquiavel & chamado de artista da politi e, numa ocasido, chega-se mesmo ' encontrar a expressio “mito”, mas nio exatamente no sentido acima indicado) (1. (0 Principe de Maquiave poderia ser estadado como uma exer- plifeagdo historica do “mito” soreiano, isto é, de uma ideologia CADERNOS D0 CARCERE politica que seapresenta nao como fra utopia nem coma racieinio dovtrindrio, mas como uma criagio da fantasia concreta que atua sobre um povo disperso e pulverizado para despertar e organizar sua vontade coletiva. O cariter utépico do Principe consiste no facade que 0 “principe” nao exisia na realdade histrica, ndo se apresentava a0 povo italiano com caracteristicas de imediaticidade objetiva, mas era uma pura abstragdo doutrindri, 0 simbolo do ider, do condottiero ideal: mas os elementos passionais, miticos,

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