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O Reino Ptolomaico foi um poderoso estado helenístico, que se estendia do sul da Síria, a

leste, a Cirene, a oeste, e ao sul da fronteira com a Núbia. A cidade de Alexandria tornou-
se a capital e o centro cultural e comercial do reino grego. Para obter o reconhecimento da
população egípcia nativa, os governantes ptolomaicos chamavam a si mesmos de
sucessores dos faraós. Os ptolomaicos assumiram as tradições egípcias, retratavam-se
em monumentos públicos e vestiam-se ao estilo egípcio, além de participarem da vida
religiosa local.[27][9]
O último governante da dinastia ptolomaica foi Cleópatra, que cometeu suicídio após o
enterro de seu amante romano Marco Antônio, que tinha morrido em seus braços (de uma
facada auto-infligida), depois de Otaviano ter capturado Alexandria e suas forças
de mercenários fugirem.[28]
Os ptolomaicos enfrentaram rebeliões dos egípcios nativos, muitas vezes causadas por
um regime indesejado, e se envolveram em guerras externas e civis que levaram à queda
do reino e sua anexação pelo Império Romano. No entanto, a cultura helenística continuou
a prosperar no Egito logo após a conquista muçulmana.[28]
O cristianismo foi trazido ao Egito por São Marcos no século I. O reinado
de Diocleciano (r. 284–305) marcou a transição entre os Impérios Romano e Bizantino no
país, quando um grande número de cristãos foi perseguido. Naquela altura, o Novo
Testamento foi traduzido para a língua egípcia. Após o Concílio de Calcedónia, em 451,
uma Igreja Copta Egípcia foi firmemente estabelecida.[29]

Domínio bizantino, árabe e otomano

Mesquita de Amir, no Cairo, construída no ano 641, é considerada a mais antiga da África

Batalha das Pirâmides, em 21 de julho de 1798

Ver artigos principais: Conquista muçulmana do Egito, Califado Fatímida, Império


Aiúbida, Sultanato Mameluco do Cairo, Egito otomano e Quedivato do Egito
Os bizantinos recuperaram o controlo do país após uma breve invasão persa no início
do século VII, mantendo-o até 639, quando o Egito foi tomado
pelos árabes muçulmanos sunitas. Os egípcios começaram então a misturar a sua nova fé
com crenças e práticas locais que sobreviveram através do cristianismo copta, o que deu
origem a diversas ordens sufistas que existem até hoje.[30]

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