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Relatorio Assistencia Farmaceutica Basica 2009 2015
Relatorio Assistencia Farmaceutica Basica 2009 2015
RELATÓRIO DE GESTÃO
Coordenação-Geral
de Assistência
Farmacêutica Básica
2009-2015
Brasília – DF
2016
2016 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Com-
partilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,
desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da
Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>. O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser acessado na
página: <http://editora.saude.gov.br>.
Tiragem: 1ª edição – 2016 – versão eletrônica
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica
e Insumos Estratégicos.
Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica 2009-2015 [recurso eletrônico] / Ministério da
Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégi-
cos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.
144 p. : il.
ISBN 978-85-334-2373-2
Introdução..........................................................................................................................................................................13
Referências........................................................................................................................................................................121
Equipe técnica..................................................................................................................................................................142
APRESENTAÇÃO
O presente relatório de gestão abrange o período compreendido entre 2009 e 2015.
De modo diferente dos relatórios anuais, a elaboração desta versão tenciona contribuir a um
balanço interno e externo dos últimos seis anos de implementação da Política Nacional de
Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, pelo Ministério da Saúde, no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).
Nesse período, que compreende a execução de dois Planos Plurianuais (PPA), muitos
foram os desafios enfrentados na perspectiva de dar continuidade ao trabalho de cunho mais
sistêmico, iniciado por ocasião da criação do Departamento de Assistência Farmacêutica e
Insumos Estratégicos, em 2003, com o propósito de fortalecer a estruturação, a organização,
a capacidade de gestão e de execução, em busca da garantia de disponibilidade das ações e
dos serviços da Assistência Farmacêutica Básica, como política pública integrante da Política
Nacional de Assistência Farmacêutica. Buscou-se ainda, por meio das ações e dos serviços
farmacêuticos, prestar apoio aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios brasileiros, em
resposta às demandas e às propostas da sociedade civil organizada, às organizações dos entes
federativos e aos processos participativos, com destaque para as Conferências Nacionais de
Saúde, ocorridas no período, e para a I Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência
Farmacêutica, realizada em 2003.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
O relatório, assim, trata das conquistas alcançadas com participação e parcerias internas
e externas; no entanto, contempla também o necessário olhar crítico dos órgãos de controle.
Nesse sentido, os relatórios e as recomendações da Controladoria-Geral da União (CGU) e do
Tribunal de Contas da União (TCU) constituem contribuições decisivas nos avanços obtidos
na área; contudo, norteiam o sentido de não perder de vista os imensos desafios a enfrentar,
entre os quais: a efetiva estruturação da Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Desejamos que esse material possa contribuir efetivamente com as futuras análises dos
gestores do SUS para o aprimoramento dos programas, dos projetos e das estratégias até aqui
alcançados, visando a novos avanços para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica no País.
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INTRODUÇÃO
O Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) foi instituído
no ano de 2003, por meio do Decreto nº 4.726, de 9 de junho de 2003, o qual estabeleceu
a criação desse Departamento, vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. O DAF foi criado com a atribuição de formular e operacionalizar, no âmbito do País,
as políticas públicas farmacêuticas. O advento do DAF representou o ponto de partida para a
institucionalização da Assistência Farmacêutica no Ministério da Saúde. As competências do
DAF, descritas na Figura 1, foram estabelecidas por meio do Decreto nº 8.065, de 7 de agosto
de 2013, por meio do qual foram aprovados a estrutura regimental e o quadro de cargos e
funções do órgão federal de saúde.
IV- Coordenar a organização e o desenvolvimento de programas, projetos e IX - Elaborar e acompanhar a execução de programas e projetos relacionados à
ações, em áreas e temas de abrangência nacional; produção, à aquisição, à distribuição, à dispensação e ao uso de medicamentos
no âmbito do SUS;
V- Normatizar, promover e coordenar a organização da assistência X - Coordenar a implementação de ações relacionadas à assistência
farmacêutica, nos diferentes níveis da atenção à saúde, obedecendo aos farmacêutica e ao acesso aos medicamentos no âmbito dos Programas de
princípios e diretrizes do SUS; Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde.
Decreto 8.065/2013
Fonte: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D8065.htm>.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Em 2010, foi publicada a Portaria MS/GM nº 3.965, de 14 de dezembro de 2010, por meio
da qual foram aprovados os Regimentos Internos dos órgãos do Ministério da Saúde. O DAF
passou a contar com o suporte de coordenações em sua composição, cuja função primária
consistia em acompanhar os componentes do Bloco da Assistência Farmacêutica, sendo uma
delas a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica (CGAFB). A CGAFB atua, entre
outros dispositivos legais, com base na Portaria MS nº 1.555, de 30 de julho de 2013, a qual
dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico da Assistência
Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
I - Acompanhar a implementação da Política Nacional de VIII - Prestar cooperação técnica aos Estados, aos Municípios e
Medicamentos e da Política Nacional de Assistência ao Distrito Federal no desenvolvimento de atividades e projetos
Farmacêutica no que se refere ao Componente Básico da que permitam a organização dos serviços do Componente
Assistência Farmacêutica; Básico da Assistência Farmacêutica ;
VI - Articular, junto à Comissão Técnica e Multidisciplinar XII - Formular, avaliar e disponibilizar materiais técnico -
de Atualização da Relação Nacional de Medicamentos pedagógicos referentes à Assistência Farmacêutica Básica; e
Essenciais, o processo de atualização da Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais e do Formulário
Terapêutico Nacional;
Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt3965_14_12_2010.html>.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Observa-se que, a partir do final de 2012, a CGAFB passou por uma importante
reorganização no seu modelo de gestão e intensificou os processos de planejamento,
acompanhamento e monitoramento, definindo metas para o alcance de resultados
estratégicos, a fim de atender às necessidades advindas do aumento na complexidade dos
processos sob a responsabilidade desta Coordenação.
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1 A GESTÃO DOS MEDICAMENTOS PARA
ATENDER À ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE:
2009 A 2015
Apresenta-se, a seguir, a evolução da regulamentação do Componente Básico da
Assistência Farmacêutica, os resultados das principais ações desenvolvidas na CGAFB e os
investimentos realizados no período de 2009 a 2015, na transferência Fundo a Fundo, dos
recursos financeiros para a aquisição descentralizada dos medicamentos e a aquisição de
medicamentos centralizada no Ministério da Saúde.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Para além dos recursos financeiros, ocorreu no ano de 2009 um importante avanço no
financiamento e na qualificação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. Em decorrência
da pactuação, na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de um novo marco regulatório do
Componente Básico da Assistência Farmacêutica: a Portaria n° 2.982, de 26 de novembro de
2009, com vigência a partir de 1° de janeiro de 2010.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
tripartite para revisar ambos os componentes. Entre os objetivos específicos para a revisão da
Portaria n° 3.237/2007, destacam-se:
• Ampliar o acesso da população aos medicamentos essenciais e insumos para o
diabetes melittus.
• Garantir as linhas de cuidado para doenças contempladas no Componente de
Dispensação Excepcional, acompanhados no âmbito da Atenção Básica.
• Qualificar os serviços farmacêuticos prestados à população.
De acordo com esta nova norma, passaram a vigorar os seguintes valores mínimos a
serem aplicados para a aquisição descentralizada de medicamentos:
I. União: R$ 5,10 por habitante/ano;
II. Estados e Distrito Federal: R$ 1,86 por habitante/ano; e
III. Municípios: R$ 1,86 por habitante/ano.
Além disso, o valor a ser aplicado pelos estados, Distrito Federal e municípios, para
financiamento dos insumos complementares destinados aos usuários insulinodependentes,
foi ampliado de R$ 0,30 para R$ 0,50 por habitante/ano.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
A partir dessas análises e das demandas de estados e municípios, foi sendo aprimorada
a Portaria n° 2.982/2009, culminando na publicação, em 28 de dezembro de 2010, da Portaria
n° 4.217, da qual se destacam, a seguir, os principais avanços:
• Adequação do Elenco de Referência Nacional, a partir da Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais vigente na época (Rename, 2010). O Elenco de Referência
Nacional passou a contar com 136 medicamentos, sendo oito fitoterápicos, em 267
apresentações, além dos homeopáticos e de sete insumos.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
A Portaria nº 4.217/2010 vigorou até julho de 2013, quando foi publicada a nova
norma, por meio da Portaria n° 1.555, de 30 de julho de 2013. Destaca-se que, por intermédio
dessa Portaria, foram atualizados os indicadores demográficos, de acordo com a estimativa
populacional formulada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a data de
1º de julho de 2011. A adoção dos novos índices populacionais ocasionou efeitos financeiros
favoráveis em termos da partida federal, retroativos ao mês de janeiro de 2013.
Os valores mínimos a serem aplicados pelos entes da federação não foram alterados.
No entanto, o recurso a ser aplicado nos insumos para os usuários insulinodependentes, que
anteriormente compunha um recurso à parte, a ser aplicado pelos estados, Distrito Federal e
municípios (R$ 0,50), foi incorporado ao per capita:
I. União: R$ 5,10 por habitante/ano;
II. Estados: R$ 2,36 por habitante/ano; e
III. Municípios: R$ 2,36 por habitante/ano.
No que se refere aos medicamentos e aos insumos passíveis de aquisição, essa norma
apresenta uma inovação: não apresenta a publicação de um Elenco de Referência. Em vez
disso, é determinado que o financiamento seja destinado à aquisição dos medicamentos e aos
insumos constantes dos Anexos I e IV da Rename vigente no SUS.
Destaca-se que isso foi possível, pois, atendendo ao disposto no Decreto n° 7.508/2011,
que regulamentou a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, e também na Resolução n° 01 de
17 de janeiro de 2012, que estabeleceu as diretrizes nacionais da Rename, foi publicada, em
março de 2012, a Portaria MS n° 533, que estabeleceu o elenco de medicamentos e insumos
da Rename, composta por:
I. Relação Nacional de Medicamentos do Componente Básico da Assistência
Farmacêutica;
II. Relação Nacional de Medicamentos do Componente Estratégico da Assistência
Farmacêutica;
III. Relação Nacional de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência
Farmacêutica;
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Dessa forma, o recurso tripartite passou a financiar: 182 fármacos, em 325 apresentações
farmacêuticas, incluindo 12 fitoterápicos e 22 insumos. A Portaria MS nº 1.555/2013 também
permite a aquisição, com recurso tripartite, de: (i) plantas medicinais, drogas vegetais e
derivados vegetais para manipulação das preparações dos fitoterápicos da Rename, em
Farmácias Vivas e farmácias de manipulação do SUS; e de (ii) matrizes homeopáticas e
tinturas-mãe, conforme Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª edição, para as preparações
homeopáticas em farmácias de manipulação do SUS.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
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Ação orçamentária: 20AE – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Básica em Saúde.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Fonte: <http://datasus.saude.gov.br/informacoes-de-saude/business-intelligence-bi/sala-de-apoio-a-gestao-estrategica-sage>.
Destaca-se, no entanto, que um dos grandes desafios dessa gestão foi realizar
as aquisições de forma mais eficiente, a fim de evitar desabastecimentos e otimizar os
recursos aplicados.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Com vistas a garantir o suprimento com menores preços, em longo prazo, e trabalhando
na perspectiva do fortalecimento dos laboratórios públicos oficiais, no tocante ao Componente
Básico da Assistência Farmacêutica, foram formalizadas duas Parcerias de Desenvolvimento
Produtivo (PDPs) no período 2009-2015. As PDPs representam parte de uma estratégia que
utiliza o poder de compra do SUS para: i) fomentar o desenvolvimento da capacidade produtiva
da indústria nacional de fármacos (base química ou biotecnológica) ii) estimular a produção
local de produtos de custo elevado e/ou de grande impacto sanitário e social; iii) fortalecer os
laboratórios públicos e ampliar seu papel de regulação de mercado2.
A primeira parceria foi firmada em 2006, por meio de um Termo de Cooperação entre a
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a CJSC – Indar (Ucrânia), responsável pela transferência de
tecnologia de produção da insulina humana recombinante para Farmanguinhos. O acordo prevê
a produção nacional, por intermédio de Farmanguinhos, dos cristais de insulina e a fabricação
do produto acabado por um parceiro privado nacional. Em 2015, Farmanguinhos prepara-se
para o recebimento das cepas dos micro-organismos que produzem o insumo farmacêutico
ativo e conta com a transferência dos conhecimentos advindos do parceiro privado Indar, para
a produção do medicamento, a aquisição de equipamentos e as adequações fabris.
A segunda parceria de desenvolvimento produtivo teve seu início por meio do Termo de
Compromisso 03/2010 para o desenvolvimento de conhecimentos tecnológicos, na produção
de produto para saúde (dispositivo intrauterino – DIU TCu – 380A). O trabalho desenvolvido
entre o Laboratório Farmacêutico Público Fundação para o Remédio Popular “Chopin Tavares
de Lima” – FURP e o Laboratório Privado Injeflex Indústria e Comércio de Dispositivos e Produtos
Médicos LTDA. resultou na assinatura do contrato 150/2014, celebrado entre o Ministério da
Saúde e a FURP, e no fornecimento de 776.761 unidades de DIU TCu – 380A.
Além das aquisições previstas nas portarias que regulamentam o Componente Básico
da Assistência Farmacêutica, cabe também ao Ministério da Saúde a aquisição e o envio de
kits de medicamentos e insumos para as unidades da Federação acometidas por desastres
naturais, e ainda para o atendimento às pessoas privadas de liberdade no Sistema Prisional.
Segue, nos tópicos, um compilado dos investimentos realizados no período.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Em 2015, o Ministério da Saúde, por meio da CGAFB, adquire e distribui aos estados,
capitais estaduais e munícipios com população superior a 500 mil habitantes os seguintes
métodos contraceptivos:
• Acetato de medroxiprogesterona 150 mg/ml (injetável trimestral).
• Enantato de noretisterona 50 mg + valerato de estradiol 5 mg (injetável mensal).
• Etinilestradiol 0,03 mg + levonorgestrel 0,15 mg (pílula combinada).
• Levonorgestrel 0,75 mg (pílula de emergência).
• Noretisterona 0,35 mg (minipílula).
• Anéis medidores de diafragma, diafragma (65, 70, 75 e 80 mm).
• Dispositivo intrauterino.
Ressalta-se que todo processo para aquisição centralizada dos contraceptivos requer o
envolvimento de diferentes áreas do Ministério da Saúde e representa um expressivo volume
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Esses medicamentos são utilizados para o tratamento do diabetes mellitus, uma doença
metabólica crônica, caracterizada pela deficiência total (tipo 1) ou parcial (tipo 2) da produção
de insulina pelo pâncreas endócrino, ou ainda pela má utilização deste hormônio (tipo 2).
Estima-se que o Brasil possua cerca de 10 milhões de portadores dessa doença, dos quais
cerca de 2,4 milhões desconhecem possuí-la. (BRASIL, 2011a).
No que se refere à aquisição centralizada das insulinas NPH e regular, nos anos de 2009 a
2012, foram distribuídos 54.743.891 frascos, sendo investido o montante de R$ 222.139.616,08,
conforme a Tabela 3, a seguir.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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No ano de 2006, foi publicada a Portaria nº 458, de 6 de março de 2006, que estabeleceu
o elenco e o quantitativo de medicamentos destinados às equipes de saúde do Sistema
Penitenciário, para o período de abril de 2006 a março de 2007.
No início de 2007, uma nova Portaria (MS/GM n° 713, de 4 de abril de 2007) foi publicada
com novo elenco. Nesse mesmo ano, iniciou-se nova discussão para mudança no elenco dos
kits do Sistema Penitenciário, que culminou com a publicação da Portaria nº 2.831, de 1º de
novembro de 2007.
Já em outubro de 2010, foi publicada a Portaria nº 3.270, que estabeleceu o novo elenco
de medicamentos para atendimento das pessoas privadas de liberdade, sendo então revogada
a Portaria nº 2.831/2007.
Durante esse período, os kits foram entregues diretamente às Unidades Prisionais ou,
ainda, às Secretarias Estaduais de Saúde para posterior distribuição ao Sistema Prisional,
conforme solicitação da Área Técnica do Sistema Prisional/DAPES/SAS/MS, responsável pela
programação dos kits. A tabela a seguir mostra a distribuição dos kits, no período de 2009 a 2015.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Observa-se que os kits adquiridos em 2013 tiveram sua distribuição parcial em 2014, e
serão entregues na totalidade até junho de 2015.
No ano de 2009, a portaria supracitada foi revogada pela Portaria nº 74, de 20 de janeiro
de 2009, na qual foram estabelecidos os procedimentos para aquisição e distribuição dos
kits de medicamentos e insumos estratégicos para a Assistência Farmacêutica aos atingidos
por desastres de origem natural e para ajuda humanitária internacional, ficando tal Portaria
vigente até 2012.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Nesse ano, uma nova norma, a Portaria n° 2365, de 18 de outubro de 2012, definiu
a composição do kit de medicamentos e insumos estratégicos a serem adquiridos e
encaminhados, pelo Ministério da Saúde, às unidades da Federação atingidas por desastres
de origem naturais, associados a chuvas, ventos e granizo, e foram definidos também os
respectivos fluxos de solicitação e envio. Tal kit foi composto por 30 medicamentos e 18
insumos estratégicos
Além do exposto, destaca-se que, nos anos de 2011 e 2013, foram adquiridos por meio da
CGAFB, em conjunto com a Coordenação-Geral de Vigilância Ambiental (DSAST/SVS/MS), 200
mil comprimidos do medicamento iodeto de potássio – KI, na apresentação de 130 mg, para
atendimento à população do Município de Angra dos Reis/RJ, em casos de alerta, urgência,
emergência e emergência geral da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA).
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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2 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRIORITÁRIAS: 2009 A 2015
Apresenta-se, neste capítulo, a regulamentação, os recursos investidos e os resultados
dos programas, dos projetos e das ações estratégicas desenvolvidas na CGAFB, no período de
2009 a 2015.
Destaca-se que no período de 2009 e 2010, dois últimos anos do governo Lula, foram
mantidas e priorizadas as iniciativas já em andamento na Gestão do Componente Básico da
Assistência Farmacêutica.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
O Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi criado por meio da Portaria
Interministerial nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, e instituído em 2009. O Comitê, que até o
final de 2012 realizou 12 reuniões, tem a atribuição de monitorar e avaliar o Programa Nacional
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Neste mesmo ano, por meio de parceria entre o DAF/SCTIE/MS e a Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz), foi realizada, no Rio de Janeiro, a Oficina “Estruturação de Projetos para a
Implantação do PNPMF: Assistência Farmacêutica no SUS”, possibilitando o apoio técnico
a 24 municípios e a quatro estados. Posteriormente, 12 municípios e dois estados deram
continuidade ao projeto, permitindo, assim, a aquisição de bens de consumo e de capital.
A inclusão de ação específica no PPA 2012-2015 – ação 20K5, de apoio ao uso de plantas
medicinais e fitoterápicos no SUS – consolidou e amplificou a atuação do MS no âmbito do
PNPMF, garantindo, em 2012, R$ 11,6 milhões para o Programa. A principal estratégia implantada
para investimento do recurso foi o apoio ao desenvolvimento da cadeia produtiva de plantas
medicinais e fitoterápicos, iniciando-se com a publicação do Edital SCTIE/MS nº 1/2012 para
seleção de projetos de Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no
âmbito do SUS. Em decorrência disso, foi publicada a Portaria nº 13, de 19 de junho de 2012,
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
medicinais. Durante o ano de 2013, seis grupos de pesquisa brasileiros iniciaram os Estudos
para 18 plantas medicinais, com previsão de conclusão em 2015.
Em relação aos Estudos Orientados, 26 monografias foram finalizadas até 2014, sendo
nove colocadas em Consulta Pública, concluída em 24 de março de 2015; 23 pesquisadores
foram contratados para a elaboração de outras 23 monografias de espécies medicinais da
ReniSUS, além da elaboração em andamento de sete monografias por meio do projeto TC-
Unifap nº 93/2012. Ao todo, 56 monografias para 53 espécies foram elaboradas ou estão
em elaboração.
Nesse ano, também foi publicado o Edital SCTIE/MS nº 1, de 30 de maio de 2014, por meio
do qual foram selecionadas 17 Secretarias de Saúde Municipais e duas Estaduais, totalizando
um investimento de R$ 7.176.801,69, para repasse Fundo a Fundo (Portaria MS/GM nº 2.323,
de 23 de outubro de 2014). Os projetos são destinados ao apoio à Assistência Farmacêutica
em Plantas Medicinais e Fitoterápicos (AF em PMF); à estruturação de Arranjos Produtivos
Locais (APL) em Plantas Medicinais e Fitoterápicos e aos desenvolvimento e registro sanitário
de fitoterápicos da Rename por laboratórios públicos.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Ao todo, desde 2012, foram apoiados 66 projetos pela SCTIE/MS na área de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, totalizando um investimento superior a 26 milhões de reais,
conforme pode ser observado nas tabelas a seguir:
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Ainda, para 2015, tem-se a perspectiva de publicar novo Edital para seleção de projetos
nas modalidades de: apoio à Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos;
estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APL) em Plantas Medicinais e Fitoterápicos e
desenvolvimento e registro sanitário de fitoterápicos da Rename.
Além disso, destaca-se que, nesse período, a equipe da CGAFB participou de 131 eventos
nacionais, incluindo a Rio+20, e dois internacionais, para divulgação da Política e do Programa
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e de suas ações no âmbito do Ministério da
Saúde.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
A partir desta priorização, foi possível finalizar o ano de 2009 com importantes avanços
neste âmbito:
• Realização das adequações necessárias no sistema de informações utilizado em
Recife (Sistema de Controle de Dispensação e Custeio da Assistência Farmacêutica –
SCDCAF), a fim de atender à necessidade nacional.
• Transferência de tecnologia para o desenvolvimento do sistema da Emprel para o
DATASUS.
• Lançamento nacional do Hórus.
• Elaboração e disponibilização do sítio eletrônico do Hórus no portal da saúde.
• Definição do fluxo, das responsabilidades dos entes e do modelo de adesão para
implantação do sistema (composto de quatro fases: Preenchimento do Cadastro de
Adesão; Assinatura do Termo de Adesão; Capacitação para utilização do sistema; e
Disponibilização da senha de acesso).
• Disponibilização da primeira fase de adesão ao Hórus (Cadastro de Adesão) para
os municípios.
• Em 2010, destaca-se:
• Realização de piloto da implantação do Hórus, com a participação de 16 municípios
indicados pelo Conasems:
Maringá/PR Moju/PA
Diadema/SP Borba/AM
Fortaleza/CE Vitoria da Conquista/BA
Nova Andradina/MS Juína/MT
Cristal/RS São Lourenço/MG
Areal/RJ Belo Horizonte/MG
Aurora/SC Pelotas/RS
Cerejeiras/RO Jundiaí/SP
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
O ano de 2011, no que se refere ao Sistema Hórus, foi marcado pela expansão do projeto:
• Criação do curso de capacitação do Hórus na modalidade a distância (EAD), em parceria
com o UniverSUS/DATASUS, o que possibilitou aumentar a capilaridade ao curso e a
agilidade na realização da terceira fase de adesão pelos municípios com interesse na
implantação do sistema, assim como a redução nos custos de deslocamento para a
realização dos encontros, até então realizados apenas de forma presencial nos estados.
• Disponibilização das fases de adesão para os estados.
• Realização de implantação piloto na SES de Alagoas.
• Disponibilização de links de internet, por meio de parceria com o DATASUS, para 200
municípios com menos de 20 mil habitantes e 19 estados.
• Elaboração do Projeto WebService e do Projeto de Business Intelligence (BI), em parceria
com o DATASUS.
• Criação de Grupo Técnico para pactuação da Base Nacional de ações e serviços da Assistência
Farmacêutica, com representação do Conasems, Conass e o Ministério de Saúde.
45
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Além disso, é importante destacar que foi em 2012 que três novas iniciativas, as quais são
de grande impacto para a estruturação da Assistência Farmacêutica no País, foram concebidas
e implantadas: o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Âmbito
do SUS, a Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde
das regiões selecionadas no projeto QualiSUS-Rede e a criação da Base Nacional de Dados e
Ações e serviços da Assistência Farmacêutica.
Nos anos subsequentes, o Hórus foi aprimorado de forma a cada vez mais atender às
necessidades dos municípios e dos estados.
Até o final de abril de 2015, 3.156 municípios aderiram ao projeto, dos quais 1.760
receberam o acesso ao ambiente de produção para gestão dos medicamentos do Componente
Básico da Assistência Farmacêutica.
46
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Figura 5 – Número de profissionais capacitados para utilização do Hórus, por ano, de 2011
a 2014
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
Até o início do mês de dezembro de 2014, 1.357 municípios utilizavam o Hórus. A seguir
veja gráfico do número de municípios utilizando o Hórus por ano.
47
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
48
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
Tendo em vista esse aumento circunstancial, tanto no número de municípios que utilizam
o sistema quanto no uso das funcionalidades dele, o Ministério da Saúde vem investindo em
estrutura de suporte, visando a um melhor atendimento aos municípios, aos estados e às
instituições, tais como hospitais, sistema prisional, sistema de saúde indígena.
Em 2013, por meio da Portaria n° 271, de 27 de fevereiro de 2013, foi instituída a Base
Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica e regulamentado o
conjunto de dados a ser enviado por municípios que possuem sistemas próprios para gestão
da Assistência Farmacêutica, referente ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de um serviço web (WebService).
Com essa regulamentação, em 2014, a Base Nacional recebeu dados de 2.126 municípios
que utilizaram o Hórus ou o WebService.
49
MINISTÉRIO DA SAÚDE
50
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
O incentivo, que correspondeu ao montante de R$ 20.000,00 por projeto, foi utilizado para:
I. adequação de espaço físico para execução das atividades de Assistência
Farmacêutica (reforma de farmácias da rede pública e almoxarifados);
II. aquisição de equipamentos e mobiliário destinados ao suporte das ações de
Assistência Farmacêutica; e
III. contratação de serviços de terceiros (pessoa física e jurídica) para a qualificação
dos recursos humanos da Assistência Farmacêutica, para a elaboração de materiais
didáticos e manuais técnicos.
Objetivos específicos:
• Desenvolver conhecimento e estimular a reflexão crítica sobre o SUS e a APS.
• Contribuir para qualificar as ações de Assistência Farmacêutica na APS, em nível
municipal.
• Capacitar para as ações de planejamento e gestão clínica no contexto da APS.
51
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Realizado em três edições e uma turma piloto, envolveu etapa presencial e a distância.
A carga horária total foi de 230 horas, distribuídas em módulos:
• Módulo Introdutório: Educação a Distância – o Aluno Virtual.
• Módulo 1: Sistema Único de Saúde (SUS).
• Módulo 2: Assistência Farmacêutica (AF) – Gestão Clínica do Medicamento.
• Módulo 3: Assistência Farmacêutica – práticas clínicas/gestão clínica do paciente.
A carga horária presencial de cada turma foi realizada em dois encontros, um no início
e outro no final do curso, em Porto Alegre/RS, São Luís do Maranhão/NE, Recife/PE e Manaus/
AM. A etapa intermediária foi realizada a distância, utilizando a plataforma moodle da UFRGS.
No total, 303 alunos foram matriculados no curso, dos quais 265 finalizaram as atividades,
configurando uma taxa de evasão de 12,5%.
O curso ainda encontra-se em andamento e será ofertado em três edições, com etapa
presencial e a distância. A etapa presencial envolve dois encontros: um no início do curso
com duração de dois dias e o segundo, no final do curso, com duração de cinco dias. A etapa
intermediária está sendo realizada a distância utilizando a plataforma moodle da UFRGS.
Até abril de 2014, duas edições foram ofertadas: a primeira com encontros presenciais
em Porto Alegre/RS; e a segunda em Maceió/AL.
52
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
A capacitação, que possui carga horária de 20 horas, está dividida em oito módulos, com
exercícios de fixação e tarefas avaliativas que auxiliam no planejamento da implantação do
Hórus e o seu uso.
Esta capacitação, que teve início em janeiro de 2015, tem o objetivo de contribuir na
discussão dos processos de trabalho relacionados à Assistência Farmacêutica, na utilização dos
recursos do Qualifar-SUS e nas etapas a serem cumpridas com a utilização do Sistema Hórus.
Até o final do mês de maio, serão ofertadas 2 mil vagas em turmas de, no mínimo, 200 alunos
destinadas a profissionais e gestores de saúde no SUS e que se encerrará em maio de 2015.
53
MINISTÉRIO DA SAÚDE
O curso terá carga horária mínima de 40 horas de duração e será ofertado no intuito de
qualificar os serviços técnicos gerenciais e assistenciais da Assistência Farmacêutica, bem como
fortalecer as orientações técnicas para a utilização do Sistema Hórus e/ou interoperabilidade no
caso de sistemas próprios de municípios e estados. Esta estratégia faz parte da Intervenção
Sistêmica da Assistência Farmacêutica, realizada por meio do Projeto QualiSUS-Rede, fruto da
cooperação entre o Banco Mundial (BIRD) e o Ministério da Saúde (MS), que visa somar-se aos
esforços permanentes de consolidação do Sistema Único da Saúde (SUS).
Com tal estrutura, o curso buscou sensibilizar os prescritores do SUS para a importância
econômica, sanitária e social da prescrição de fitoterápicos e contribuir para o raciocínio clínico
que deve embasar a prescrição de tais medicamentos.
54
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Também foram realizadas oficinas de trabalho com as áreas afins do Ministério da Saúde,
em virtude da identificação da necessidade de alinhamento das ações implementadas pelos
diversos departamentos, em especial com o Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS)
e o Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (DEMAS), a fim de potencializar os
recursos financeiros da Atenção Básica, bem como a definição de estratégias de monitoramento
e avaliação para a Assistência Farmacêutica.
Em paralelo, em 2011, foi elaborada uma proposta para Lei Orçamentária Anual (LOA)
2012 para garantir orçamento para a estruturação dos serviços de Assistência Farmacêutica na
Atenção Básica.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1214_13_06_2012.html>.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
A priorização dos municípios do Plano Brasil Sem Miséria, que tem como finalidade
superar a situação de extrema pobreza da população em todo o território nacional, por meio
da integração e da articulação de políticas, programas e ações, ocorre no sentido de atender
aos municípios com maiores necessidades de estruturação.
A habilitação dos municípios foi efetivada por meio das Portarias MS/SCTIE nº 22, de 15
de agosto de 2012, e nº 39, de 13 de agosto de 2013, e da Portaria MS/GM nº 2.107, de 23 de
setembro de 2014, que oficializaram os municípios selecionados.
62
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Tabela 11 – Série histórica do repasse dos recursos Fundo a Fundo dos municípios habilitados
no Eixo Estrutura do Qualifar-SUS
Ano Investimento Custeio Total
2012 R$ 6.148.800,00 R$ 10.872.000,00 R$ 17.020.800,00
2013 R$ 6.148.800,00 R$ 19.338.000,00 R$ 25.486.800,00
2014 R$ 9.161.600,00 R$ 29.200.372,00 R$ 38.361.972,00
Total R$ 21.459.200,00 R$ 59.410.372,00 R$ 80.869.572,00
Fonte: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica. Acesso em: 29 abr. 2015.
63
MINISTÉRIO DA SAÚDE
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
A partir desse documento técnico, houve a discussão interna no Departamento que foi
ampliada para a SCTIE e, posteriormente, para a SAS que publicou a Portaria nº 253, de 27
de março de 2012, resultando na criação de um Grupo Técnico de Trabalho constituído pela
Portaria Conjunta SAS/SCTIE-MS nº 1, de 12 de março de 2012, com a finalidade de propor
diretrizes e estratégias para a qualificação da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de
65
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Saúde, com foco no serviço farmacêutico nas redes de assistências prioritárias do Ministério
da Saúde.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
O Projeto, que tem o exercício de 2015 como prazo final de execução, encontra-se em
fase intermediária de implementação, tendo realizado:
• Licitação Internacional para aquisição de equipamentos – 5.112 microcomputadores
e 1.704 impressoras a laser para municípios e Distrito Federal, bem como ampliação
de 1.268 microcomputadores e 875 impressoras a laser para estados e Subsistema de
Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS).
• Realização de 15 oficinas, entre setembro e dezembro de 2013, em parceria com os
municípios, Cosems e SES, no intuito de apresentar o projeto de intervenção sistêmica
e desenvolver agendas locais com os municípios e a Secretaria de Estado para a
priorização da aplicação dos questionários da pesquisa da Assistência Farmacêutica
nas Redes de Atenção à Saúde das regiões.
• Na pesquisa da Assistência Farmacêutica nas Regiões QualiSUS-Rede, até abril de 2015,
encerrou-se o campo em 13 regiões QualiSUS-Rede (87%), perfazendo um total de 426
municípios e o Distrito Federal. Foram aplicados 6.404 questionários para gestores e
profissionais de saúde nas 15 regiões QualiSUS-Rede, distribuídos da seguinte forma:
Secretário de Saúde (405); Responsável pela Assistência Farmacêutica (379); Ponto de
Atenção à Saúde/Apoio Terapêutico (4.577); Central de Abastecimento Farmacêutico
(397); Farmácia Hospitalar (646).
• A contratação de Instituição de Ensino e Conteudistas para realização do curso na
modalidade a distância com carga horária de 40h, a ser ofertado a partir de maio
de 2015, oferecendo 4.860 vagas para profissionais da Assistência Farmacêutica das
regiões QualiSUS-Rede.
67
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Espera-se desenvolver, a partir da construção local das práticas clínicas nos serviços
farmacêuticos na Atenção Básica do Município de Curitiba, instrumentos e/ou ferramentas
com tecnologias sociais que possam servir na implementação de serviços farmacêuticos,
observando as linhas de cuidado, as redes priorizadas pelo Ministério da Saúde, como
Cegonha, Urgência e Emergência, e, em especial, Doenças Crônicas e Atenção Psicossocial,
mas sob a perspectiva da Atenção Básica, podendo inclusive replicá-los no País; publicando
os resultados alcançados e disseminando o conhecimento técnico voltado à qualificação da
atenção à saúde nas RAS.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
70
3 O MODELO DE GESTÃO E OS PROCESSOS DE
TRABALHO DA CGAFB: AS MUDANÇAS A
PARTIR DE 2012
Diante da ampliação do escopo de atuação e da ampliação da equipe de colaboradores
da CGAFB, desencadeada a partir da implementação das novas estratégias para fortalecimento
da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, que culminou com a criação do Qualifar-SUS em
2012, fez-se necessário repensar o modelo de gestão e os processos de trabalho instituídos na
coordenação até então, a fim de atender às novas demandas.
A partir destas propostas, no ano de 2013, a CGAFB definiu seu organograma institucional
e passou a adotar um modelo de cogestão para a operacionalização de suas competências e
atribuições (Figura 11), composto por um colegiado executivo e cinco núcleos de apoio:
• Núcleo de Apoio à Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção
Básica.
• Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS.
• Núcleo de Gestão de Medicamentos na Atenção Básica.
• Núcleo Administrativo e Jurídico.
• Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação.
• Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS.
73
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
74
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
3.2.1 Atribuições
De forma geral, as atribuições deste núcleo estão direcionadas a dois tipos de atividades:
Sistema-software:
• Suporte técnico aos gestores e aos usuários do Sistema Hórus nos estados, nos
municípios e no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS).
• Atualização e manutenção do Sistema Hórus.
• Desenvolvimento de ferramentas de capacitação dos profissionais para utilização do
Sistema Hórus.
• Elaboração da proposta e participação da equipe técnica para o desenvolvimento de
ferramentas para apoio à gestão e ao cuidado (aplicativos MedSUS, Hórus Cidadão,
QualiSUS-Rede, BussinessIntelligence e WebService).
75
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Estruturação e implementação:
• Prestar apoio técnico e instrumentos aos municípios e aos estados para implementação
do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS e demais programas/projetos prioritários da CGAFB.
• Apoiar, analisar e monitorar o processo de adesão dos gestores aos projetos.
• Articular as ações relacionadas ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica
nos municípios e nos estados.
• Subsidiar a formação e coordenar o Apoio Institucional da CGAFB nos municípios e
nos estados.
• Fomentar e coordenar os programas/projetos/ações de formação para recursos
humanos para a Assistência Farmacêutica no âmbito da Atenção Básica.
• Acompanhar a execução das ações relacionadas ao Eixo Estrutura do Qualifar-SUS e
demais projetos prioritários nos municípios e nos estados.
Destaca-se que este Núcleo tem a responsabilidade de fazer articulações com os outros
nove Ministérios, Casa Civil, Anvisa e Fiocruz (gestores do PNPMF,) no âmbito do Grupo Técnico
Interministerial, e com tais atores e representantes da sociedade civil, que compõem o Comitê
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
3.3.1 Atribuições
• Apoiar os municípios e os estados na implementação do Programa Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos.
76
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
77
MINISTÉRIO DA SAÚDE
3.4.1 Atribuições
• Programar o quantitativo dos medicamentos e insumos e elaborar Termo de Referência
em conjunto com as áreas técnicas (CGVAM, ATSP, CGSM) do MS.
• Iniciar e acompanhar os Processos de Aquisição em conjunto com o Departamento de
Logística em Saúde.
• Solicitar e acompanhar a execução dos Contratos ou Termos de Cooperação Técnica.
• Monitorar as entregas dos medicamentos e insumos nos estados e nos municípios.
• Monitorar o envio das notas fiscais para pagamento dos fornecedores.
78
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
3.6.1 Atribuições
• Monitorar, por meio de indicadores, a execução dos projetos prioritários e dos
resultados que integram os objetivos do planejamento estratégico do Ministério da
Saúde.
• Executar e monitorar as transferências de recursos sob responsabilidade da CGAFB.
• Analisar, monitorar e elaborar os pareceres referentes às pactuações das CIB.
• Elaborar as propostas orçamentárias da CGAFB e monitorar a execução das ações
orçamentárias (20AE – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
na Atenção Básica em Saúde; 20AH – Organização dos Serviços de Assistência
Farmacêutica no SUS (recorte orçamentário destinado ao Eixo Estrutura do Qualifar-
SUS); 20K5 – Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS).
• Analisar, monitorar e elaborar os pareceres referentes ao Coap e ao Sistema de
Pactuação dos Indicadores (Sispacto).
• Analisar bancos de dados, tais como: Base Nacional de Dados de Ações e Serviços
da Assistência Farmacêutica, Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na
Atenção Básica (Pmaq) no que se refere à Assistência Farmacêutica, Pesquisa Nacional
sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil
(Pnaum) e o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Redes de Atenção à
80
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
81
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
As plataformas utilizadas para dar suporte à gestão são o e-CAR e o Redmine, softwares
livres adotados no âmbito do Ministério da Saúde.
• e-CAR – Controle, Acompanhamento e Avaliação de Resultados.
82
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
83
MINISTÉRIO DA SAÚDE
84
4 METAS, OBJETIVOS E RESULTADOS
DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRIORITÁRIAS DESENVOLVIDAS NA CGAFB
Observa-se que, com a reorganização da equipe e o aperfeiçoamento dos processos
de monitoramento na CGAFB, foi possível a definição de metas para acompanhamento dos
resultados dos programas, dos projetos e das ações estratégicas desenvolvidas na Coordenação
nos últimos dois anos de gestão.
87
88
4.1 Objetivos, Estratégias, Metas e Resultados dos Projetos e Ações Estratégicas, por Eixo do
Qualifar-SUS
Eixo estrutura
Quadro 1 – Objetivos e estratégias dos projetos e ações estratégicas do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS
Projeto/ação Estratégica Objetivos Estratégias
Financiamento federal para apoio à estruturação dos serviços.
Contribuir para a estruturação dos serviços farmacêuticos no SUS, de modo Disponibilização de ferramentas tecnológicas para apoio à
Apoio à estruturação dos serviços
que estes sejam compatíveis com as atividades desenvolvidas na Assistência Gestão da Assistência Farmacêutica e envio de dados para
farmacêuticos na Atenção Básica dos
Farmacêutica, considerando a área física, os equipamentos, os mobiliários e os Base Nacional de Dados das Ações e Serviços da Assistência
municípios do Plano Brasil Sem Miséria
recursos humanos. Farmacêutica (Sistema Hórus, WebService e e-CAR).
Apoio institucional.
Qualificar a gestão da Assistência Farmacêutica das regiões do Projeto
Intervenção Sistêmica da Assistência QualiSUS-Rede, por meio da formação profissional, da informatização
Aquisição de computadores e impressoras como apoio à
Farmacêutica nas Redes de Atenção à das unidades de saúde e da utilização do Sistema Hórus como um dos
informatização dos estabelecimentos de saúde prioritários para
Saúde das regiões selecionadas no projeto instrumentos de gestão e qualificação do cuidado nas Redes de Atenção à
a Assistência Farmacêutica.
QualiSUS-Rede Saúde. Fornecendo a priori um diagnóstico situacional in loco das regiões do
projeto QualiSUS-Rede..
Publicação de Editais SCTIE/MS para seleção de projetos.
Apoiar municípios e estados para a estruturação, a consolidação e o Articulação com estados interessados no desenvolvimento dos
fortalecimento de APLs de plantas medicinais e fitoterápicos, no âmbito projetos.
Arranjos Produtivos Locais (APLs)
do SUS, conforme a Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Repasse de recursos na modalidade Fundo a Fundo.
Fitoterápicos (PNPMF). Visitas técnicas aos projetos apoiados.
Monitoramento por meio do e-CAR.
Apoiar municípios e estados para a estruturação, a consolidação e o Publicação de Editais SCTIE/MS para seleção de projetos.
Estruturação da Assistência Farmacêutica
fortalecimento da Assistência Farmacêutica em plantas medicinais e Avaliação de banco de projetos.
em Plantas Medicinais e
fitoterápicos, no âmbito do SUS, conforme a Política e o Programa Nacional de Repasse de recursos na modalidade Fundo a Fundo.
Fitoterápicos (AF PMF)
Plantas Medicinais e Fitoterápico (PNPMF). Monitoramento por meio do e-CAR.
Publicação de Editais SCTIE/MS para seleção de projetos.
Desenvolvimento e registro sanitário de
Apoiar municípios e estados para desenvolvimento e registro sanitário de Repasse de recursos na modalidade Fundo a Fundo.
fitoterápicos da Rename por
fitoterápicos da Rename por Laboratórios Farmacêuticos Públicos. Visitas técnicas aos projetos apoiados.
Laboratórios Públicos
Monitoramento por meio do e-CAR.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
Quadro 2 – Metas dos projetos e ações estratégicas do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS
Projeto/ação Estratégica 2012 2013 2014 2015*
Programado: 20% dos 2.257 Programado: 40% dos 2.257 Programado: 70% dos 2.257 Programado: 100% dos 2.257 municípios
Apoio à estruturação dos municípios do Brasil Sem Miséria municípios do Brasil Sem Miséria municípios do Brasil Sem Miséria do Brasil Sem Miséria com até 100.000
serviços farmacêuticos na com até 100.000 habitantes. com até 100.000 habitantes. com até 100.000 habitantes. habitantes.
Atenção Básica dos municípios Alcançado: 20% dos 2.257 Alcançado: 40% dos 2.257 Alcançado: 70% dos 2.257 Alcançado: 70% dos 2.257 municípios
do Plano Brasil Sem Miséria municípios do Brasil Sem Miséria municípios do Brasil Sem Miséria municípios do Brasil Sem Miséria do Brasil Sem Miséria com até 100.000
com até 100.000 habitantes. com até 100.000 habitantes. com até 100.000 habitantes. habitantes.
Programado: 485 municípios e DF das
Programado: 485 municípios e DF regiões QualiSUS-Rede apoiados na
Intervenção Sistêmica da
das regiões QualiSUS-Rede apoiados informatização com 5.112 computadores e
Assistência Farmacêutica nas
na informatização com 5.112 1.704 impressoras.
Redes de Atenção à Saúde ----------- ------------
computadores e 1.704 impressoras. Alcançado: 485 municípios e DF com
das regiões selecionadas no
Alcançado: computadores computadores entregues; processo
projeto QualiSUS-Rede
adquiridos. licitatório para aquisição das impressoras
em andamento, conjuntamente com o DAB.
Programado: 20 APLs apoiados Programado: 20 APLs apoiados Programado: 20 APLs apoiados até Programado: 20 APLs apoiados até 2015
Arranjos Produtivos Locais
até 2015. até 2015. 2015. Alcançado: edital avaliado pela CONJUR em
(APLs)
Alcançado: 14 APLs apoiados. Alcançado: 23 APLs apoiados. Alcançado: 28 APLs apoiados. fase de publicação.
Estruturação da Assistência Programado: 15 projetos de AF em Programado: 15 projetos de AF em Programado: 15 projetos de AF em PMF
Farmacêutica em Plantas PMF apoiados até 2015. PMF apoiados até 2015. apoiados até 2015.
------------
Medicinais e Fitoterápicos Alcançado: 24 projetos de AF em Alcançado: 36 projetos de AF em Alcançado: edital avaliado pela CONJUR em
(AF PMF) PMF apoiados. PMF apoiados. fase de publicação.
Programado: 1 Registro sanitário
Programado: 1 Registro sanitário de
Desenvolvimento e registro de fitoterápico da Rename por
fitoterápicos da Rename por Laboratório
sanitário de fitoterápicos da Laboratório Público até 2015.
----------- ------------ Público até 2015.
Rename por Alcançado: 2 Registros sanitários
Alcançado: edital avaliado pela CONJUR em
laboratórios públicos de fitoterápicos da Rename por
fase de publicação.
laboratório público.
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
* Resultados alcançados até maio de 2015.
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
89
90
Eixo educação
Quadro 3 – Objetivos e estratégias dos projetos e ações estratégicas do Eixo Educação do Qualifar-SUS
Projeto/ação Estratégica Objetivos Estratégias
Aperfeiçoamento de farmacêuticos que
trabalham no Sistema Único de Saúde,
com abordagem majoritária de atividades Curso desenvolvido pela universidade Federal do Rio Grande do Sul, por meio de convênio com o Ministério da
Farmacêuticos na APS/ABS:
clínicas para farmacêuticos que exerçam Saúde. Realizado em três edições, sendo 200 vagas para cada edição e com carga horária de 350 horas. O curso
trabalhando em rede
suas atividades no Núcleo de Apoio à Saúde é oferecido com etapa presencial e a distância.
da Família ou em Atenção Primária/Atenção
Básica em Saúde.
Curso na modalidade a distância, disponibilizado em plataforma moodle, por meio do UniverSUS (20 horas).
Parceria com Conasems para realização do curso Qualificação de Profissionais da Assistência Farmacêutica
e Capacitação para o Sistema Hórus, na modalidade a distância (40 horas). Esse curso, além de abordar
Cursos para utilização do conteúdos específicos do Sistema Hórus, tem objetivo de contribuir na discussão dos processos de trabalho
Capacitar os profissionais para implantação
Sistema Hórus e qualificação relacionados à Assistência Farmacêutica e da utilização dos recursos do Qualifar-SUS.
e operacionalização das funcionalidades do
da Assistência Farmacêutica, Desenvolvimento de Curso para Qualificação Nacional em Assistência Farmacêutica e utilização do Sistema
Sistema Hórus.
modalidade a distância (EAD) Hórus, por meio do Projeto QualiSUS-Rede. O curso terá carga horária mínima de 40 horas de duração e será
ofertado no intuito de qualificar os serviços técnicos gerenciais e assistenciais da Assistência Farmacêutica,
bem como fortalecer as orientações técnicas para a utilização do Sistema Hórus e/ou interoperabilidade no
caso de sistemas próprios de municípios e estados.
Curso na modalidade a distância para capacitar médicos do SUS em Fitoterapia.
Curso Educação a Distância Aperfeiçoamento de médicos do SUS para Contrato, por meio do Termo de Cooperação com a Fiocruz, entidade médica com expertise no assunto para
em Fitoterapia para Médicos a prescrição racional dos medicamentos desenvolver o conteúdo didático.
do SUS fitoterápicos Contrato, por meio do Termo de Cooperação com a Fiocruz, empresa de informática para criar e desenvolver a
plataforma do curso.
Aperfeiçoamento de farmacêuticos do
Curso Educação a Distância em
SUS para subsidiar a atuação na área de Curso na modalidade a distância para capacitar farmacêuticos do SUS em Fitoterapia.
Fitoterapia para Farmacêuticos
Assistência Farmacêutica em Plantas Contratação de dois conteudistas por meio de recurso do projeto QualiSUS-Rede.
do SUS
Medicinais e Fitoterápicos
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Quadro 4 – Objetivos e estratégias dos projetos e ações estratégicas do Eixo Educação do Qualifar-SUS
Projeto/ação Estratégica 2012 2013 2014 2015*
Programado: capacitação realizada por 200
Programado: capacitação
farmacêuticos.
realizada por 200 farmacêuticos.
Farmacêuticos na APS/ABS: Alcançado: 68 farmacêuticos finalizaram a
----------- ------------ Alcançado: 68 farmacêuticos
trabalhando em rede capacitação na 1° edição e 48 farmacêuticos
finalizaram a capacitação
na 2° edição.
na 1° edição.
A 3° terá início ainda em 2015.
Programado:
– Curso Qualificação de Profissionais da AF e
Capacitação para o Sistema Hórus (Conasems): oferta
de 2.000 vagas até maio de 2015.
– Curso para Qualificação Nacional em Assistência
Programado: capacitação Programado: capacitação
Farmacêutica e utilização do Sistema Hórus
Cursos para utilização do realizada por 1.920 profissionais realizada por 1.920 profissionais
(QualiSUS-Rede): oferta de 4.860 vagas no segundo
Sistema Hórus e qualificação no Brasil. no Brasil.
----------- semestre de 2015.
da Assistência Farmacêutica, Alcançado: capacitação realizada Alcançado: capacitação realizada
Alcançado:
modalidade a distância (EAD) por 1.730 profissionais no Brasil por 3.491 profissionais1 (Curso
– Curso Qualificação de Profissionais da AF e
(Curso UniverSUS). UniverSUS).
Capacitação para o Sistema Hórus (Conasems): mais
de 3.000 vagas ofertadas até maio de 2015.
– Curso para Qualificação Nacional em Assistência
Farmacêutica e utilização do Sistema Hórus
(QualiSUS-Rede) em fase final de elaboração.
Programado: 300 médicos do Programado: 600 médicos do SUS
SUS capacitados. capacitados.
Curso Educação a Distância em Programado: 600 médicos do SUS capacitados.
Alcançado: 241 médicos ------------ Alcançado: curso em elaboração,
Fitoterapia para Médicos Alcançado: curso terá início em 2015.
do SUS com capacitação em cooperação com Fiocruz, com
concluída. previsão de início em 2015.
Curso Educação a Distância em
Programado: elaboração de conteúdo para o curso.
Fitoterapia para Farmacêuticos ------------ ------------ ------------
Alcançado: Contratação de dois conteudistas.
do SUS
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
91
92
Eixo informação
Quadro 5 – Objetivos e estratégias dos projetos e ações estratégicas do Eixo Informação do Qualifar-SUS
Projeto/ação Estratégica Objetivos Estratégias
Disponibilização do Hórus e WebService (WS) aos municípios e aos estados para que determinem a ferramenta
adequada para envio dos dados.
WebService – Serviço disponibilizado para estados, Distrito Federal e municípios que utilizam sistemas
Disponibilizar banco de dados que consolide
informatizados próprios, para transmissão dos dados para a Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da
os dados enviados por meio do WebService,
Base Nacional de Dados de Assistência Farmacêutica.
Hórus e Programa Farmácia Popular, a fim
Ações e Serviços da Assistência Hórus – Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica, disponibilizado aos municípios, aos estados
de realizar análises para o direcionamento
Farmacêutica e ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena para dar suporte à gestão da Assistência Farmacêutica na
da Política de Assistência Farmacêutica
Atenção Básica.
Básica no País.
Apoio institucional para utilização das ferramentas.
Análise dos dados para utilização na gestão.
Disponibilização de ferramenta de acesso aos dados – Business Intelligence (BI).
Avaliar o acesso, a utilização, a promoção Formulação e execução da pesquisa que envolve 11 instituições acadêmicas de diferentes regiões do País.
Pesquisa Nacional sobre do uso racional de medicamentos pela Componente Populacional (inquérito), coordenada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
acesso, utilização e população brasileira e, consequentemente, compreendeu pesquisa domiciliar, de delineamento transversal e abrangência nacional.
promoção do uso racional de avaliar as políticas públicas de Assistência Componente Serviço de Saúde, coordenada pela Universidade Federal de Minas Gerais, consistiu em uma
medicamentos (Pnaum) Farmacêutica e sua efetivação na Atenção pesquisa de natureza qualiquantitativa, com o propósito de avaliar as políticas públicas de Assistência
Básica do Sistema Único de Saúde do País. Farmacêutica e sua efetivação na Atenção Básica.
continua
MINISTÉRIO DA SAÚDE
conclusão
Projeto/ação Estratégica Objetivos Estratégias
Caracterizar o perfil sociodemográfico da
população atendida pelo SUS no Município
de Curitiba e determinar a morbidade
prevalente da população atendida no
serviço farmacêutico.
Estudo observacional retrospectivo para análise dos dados referentes ao processo de implantação dos serviços
Caracterização de Serviços Avaliar a qualidade do serviço de clínica
farmacêuticos clínicos integrados à atenção primária à saúde na Rede de Atenção à Saúde de Curitiba-PR.
de Cuidados Farmacêuticos farmacêutica por meio de indicadores de
Pesquisa nas unidades básicas de saúde que realizem os serviços de clínica farmacêutica.
Implantados na Atenção oferta, utilização, produtividade, cobertura
Para coleta de dados, serão utilizados o sistema E-saúde do Município de Curitiba-PR e o prontuário de
Básica à Saúde de um e impacto.
primeira consulta e de retorno dos pacientes atendidos no serviço de clínica farmacêutica pelos profissionais
Município Brasileiro Avaliar a efetividade do serviço de clínica
farmacêuticos do SUS.
farmacêutica por meio de análise do
impacto do serviço sobre o acesso dos
pacientes aos medicamentos, a adesão ao
tratamento pelos pacientes e os desfechos
em saúde dos pacientes.
Disponibilizar ferramenta que facilite o
acesso dos profissionais de saúde e usuários
Aplicativo MEDSUS Manutenção da ferramenta com conteúdo atualizado referente aos medicamentos do Cbaf da Rename.
do SUS à Relação Nacional de Medicamentos
(Rename).
Disponibilizar aos usuários do SUS
ferramenta para o acompanhamento
Aplicativo Hórus Cidadão Manutenção e aprimoramento da ferramenta no que compete à CGAFB.
dos medicamentos atendidos e dos
agendamentos das dispensações no Hórus.
Ampliação do elenco de
medicamentos fitoterápicos Reunir informações de espécies medicinais
da Assistência Farmacêutica constantes na Relação Nacional de Plantas Apoio ao projeto “Estudos orientados de revisão, análise e sistematização das informações científicas para as
básica, passando de oito Medicinais de interesse ao SUS para espécies constantes da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (ReniSUS).”
medicamentos em 2011 para subsidiar a incorporação de fitoterápicos Articulação com Conitec para a utilização das informações geradas pelos Estudos Orientados.
16 até 2015 no SUS.
as espécies constantes da eficácia, segurança de plantas medicinais de Disponibilização das monografias elaboradas para Consulta Pública.
ReniSUS interesse ao SUS.
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
93
94
Quadro 6 – Metas dos projetos e ações estratégicas do Eixo Informação do Qualifar-SUS
Projeto/ação Estratégica 2012 2013 2014 2015*
Programado: 30% dos municípios Programado: 45% dos municípios
brasileiros com envio de dados da brasileiros com envio de dados da Programado: 60% dos municípios brasileiros com
Base Nacional de Dados de
Assistência Farmacêutica Assistência Farmacêutica Básica envio de dados da Assistência Farmacêutica Básica
Ações e Serviços da Assistência -----------
Básica (1.671). (2.507). até 2015 (3.342).
Farmacêutica
Alcançado: 29% dos municípios Alcançado: 38% dos municípios Alcançado: 37% dos municípios brasileiros (2.040).
brasileiros (1.612). brasileiros (2.126).
continua
conclusão
95
96
Eixo Cuidado
Quadro 7 – Objetivos e estratégias dos projetos e ações estratégicas do Eixo Cuidado do Qualifar-SUS
Projeto/ação Estratégica Objetivos Estratégias
Desenvolver um sistema para a melhoria da
Parceria com o Banco Mundial, por meio do QualiSUS-Rede.
gestão do uso de medicamentos na Atenção
Projeto piloto de cuidado Parceria com SMS do município selecionado.
Básica à Saúde, por meio de atividades
farmacêutico na Atenção Seleção de regiões contempladas no Programa QualiSUS-Rede no período 2013-2015.
vinculadas ao Cuidado Farmacêutico,
Primária à Saúde para Análise da situação de saúde do município na estrutura de RRAS.
com a implantação de serviços de clínica
implementação de serviços de Produção de conhecimento e tecnologias sociais, assim como elaboração e validação de ferramentas para a
farmacêutica, bem como de atividades
clínica farmacêutica nas redes prática de Cuidado Farmacêutico.
técnico-pedagógicas, no Município de
regionais de atenção à saúde Capacitação e qualificação dos profissionais do SUS para o desenvolvimento dos serviços de clínica
Curitiba-PR, integrante de uma das 15
farmacêutica.
regiões do QualiSUS-Rede. .
Parceria com o Banco Mundial, por meio do QualiSUS-Rede.
Parceria com SMS do município selecionado.
Desenvolver um sistema para a melhoria da
Seleção de regiões contempladas no Programa QualiSUS-Rede em 2015.
gestão do uso de medicamentos nos Pontos
Análise da situação de saúde do município na estrutura de RRAS.
de Atenção: UPAs, Centros de Especialidades
Ampliação de serviço de Produção de conhecimento e tecnologias sociais, assim como elaboração e validação de ferramentas para a
e Farmácia Popular, por meio de atividades
clínica farmacêutica prática de Cuidado Farmacêutico.
vinculadas ao Cuidado Farmacêutico,
em Curitiba Capacitação e qualificação dos profissionais do SUS para o desenvolvimento dos serviços de clínica
com a implantação de serviços de clínica
farmacêutica.
farmacêutica, bem como de atividades
Elaboração de plano de ação com as secretarias de saúde dos municípios.
técnico-pedagógicas.
Elaboração de plano de ação desenvolvido pelos supervisores e apoiadores para implantação do serviço.
Cronograma de atividades que integre os planos de ação.
continua
MINISTÉRIO DA SAÚDE
conclusão
97
98
Quadro 8 – Metas dos projetos e ações estratégicas do Eixo Cuidado do Qualifar-SUS
Projeto/ação Estratégica 2012 2013 2014 2015
Programado:
– Implantação dos serviços de clínica farmacêutica em 20 pontos de atenção
do Município de Curitiba.
– Criação de Comitê de Uso Racional de Medicamentos no município e nos
distritos de Curitiba.
– Capacitação de profissionais farmacêuticos para implantação dos serviços de
clínica farmacêutica. Programado:
– Publicação de cadernos técnicos contendo o processo de desenvolvimento e – Publicação de caderno técnico da série
Projeto piloto de cuidado resultados do projeto. Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica
farmacêutico na Atenção Alcançado: contendo os resultados obtidos no projeto.
Primária à Saúde para – Implantação dos serviços de clínica farmacêutica em 56 pontos de atenção
----------- -----------
implementação de serviços de (unidades básicas de saúde).
clínica farmacêutica nas redes – Criação de quatro Comitês de Uso Racional de Medicamentos no município, Alcançado:
regionais de atenção à saúde 30 profissionais farmacêuticos capacitados, sendo 23 aptos para as práticas – Caderno técnico publicado: Caderno 4:
clínicas de cuidado farmacêutico. Resultados do Projeto de Implantação do Cuidado
– Cadernos Técnicos da série Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica Farmacêutico no Município de Curitiba
publicados:
1) Caderno 1: Serviços farmacêuticos na Atenção Básica à Saúde
2) Caderno 2: Capacitação para implantação dos serviços de clínica
farmacêutica
3) Caderno 3: Planejamento e implantação de serviços de cuidado
farmacêutico na Atenção Básica à Saúde: a experiência de Curitiba
Programado:
– Implantação do cuidado farmacêutico
nas UPAs, nos centros de especialidade e na
Farmácia Popular no Município de Curitiba.
Ampliação de serviço de
– Modelagem do serviço de cuidado
clínica farmacêutica ----------- ----------- -----------
farmacêutico integrando a Atenção Básica e
em Curitiba
especializada no Município de Curitiba.
Alcançado:
– Realização do diagnóstico para modelagem
do serviço.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
continua
conclusão
99
5 INDICADORES SELECIONADOS E SÍNTESE
DA EVOLUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO
COMPONENTE BÁSICO DA ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA
101
MINISTÉRIO DA SAÚDE
n
Fonte: Fundo Nacional de Saúde
Periodicidade dos dados: Anual
Limitações:
• Para o cálculo deste indicador não há limitações.
• As possíveis limitações estão a posteriori, para confirmar se o município aplicou o recurso destinado para estruturação.
Categorias sugeridas para análise:
• Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estado.
• Porte populacional de até 100.00 habitantes.
102
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
A maior representatividade de investimento está nos municípios com até 25.000 habitantes (R$ 11.200,00) para as cinco regiões, variando
de 87,67% a 96,39%.
Número e percentual de municípios com até 100.000 habitantes do Programa Brasil Sem Miséria
que receberam recursos de investimento em 2012-2014, por região
Brasil Sem Miséria
INVESTIMENTO R$ R$ 11.200,00 R$ 22.400,00 R$ 33.600,00 (100.000 hab.)
n % n % n % n %
Centro-Oeste 64 87,67 9 12,33 0 0 73 100
Nordeste 765 81,73 129 13,78 42 4,49 936 100
Norte 127 74,27 31 18,13 13 7,60 171 100
Sudeste 199 84,32 26 11,02 11 4,66 236 100
Sul 160 96,39 5 3,01 1 0,60 166 100
TOTAL 1.315 200 67 1.582
n
Fonte: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica
Periodicidade dos dados: Anual
Limitações:
• Para o cálculo deste indicador, não há limitações.
• As possíveis limitações estão a posteriori, para confirmar se o município/estado aplicou o recurso destinado para efetivação do
projeto.
Categorias sugeridas para análise:
• Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados.
• Modalidade (Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e
Fitoterápicos; desenvolvimento e registro sanitário de fitoterápicos da Rename).
103
MINISTÉRIO DA SAÚDE
104
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
105
MINISTÉRIO DA SAÚDE
106
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
A análise das dotações orçamentárias, oneradas nos últimos seis anos, mostrou que o
Ministério da Saúde tem garantido recursos para o custeio da Assistência Farmacêutica na
Atenção Básica como forma de diminuir essa desigualdade. Nota-se, nas figuras a seguir,
que a partir de 2012 houve um incremento crescente na ação 20AH, com a implantação do
Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS), assim como
a criação da ação 20K5, inserida no PPA 2012-2015 para utilização do recurso em ações do
Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Estes dados reforçam a aplicação de
recursos para atividades além do repasse Fundo a Fundo para aquisição de medicamentos.
Vale ressaltar que, entre os anos de 2009 e 2014, há um aumento do recurso repassado
aos Fundos Municipais e Estaduais de Saúde para aquisição de medicamentos do Componente
Básico, passando de 750 milhões de reais, em 2009, para 1 bilhão de reais em 2014.
Destaca-se que parte das aquisições centralizadas de medicamentos era realizada por
meio da ação 4368 – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos para Programas de
Saúde Estratégicos. E, a partir de 2012, todas as aquisições relativas ao Componente Básico
da Assistência Farmacêutica foram incorporadas à ação 20AE, de responsabilidade da CGAFB.
107
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Figura 15 – Série histórica das dotações orçamentárias das ações 20AE, 20AH e 20K5, de 2009
a 2014
Fonte: CGPLAN/SCTIE/MS.
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
108
6 AUDITORIAS NA GESTÃO FEDERAL E O
COMPONENTE BÁSICO DA ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA
As auditorias realizadas pelos órgãos de controle interno (SFC/CGU) e externo (CGU) têm
sido importantes instrumentos para a avaliação da Assistência Farmacêutica, para a ampliação
e a melhoria de suas ações e serviços, mediante a análise crítica de sua implementação no
âmbito do SUS, apontando suas limitações, em particular, do monitoramento e da avaliação,
bem como contribuindo para o foco nos resultados para a cidadania, com a promoção segura
do acesso e do uso racional dos medicamentos e insumos.
111
MINISTÉRIO DA SAÚDE
112
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
113
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Tal levantamento foi realizado pela CGAFB, por meio de um questionário sobre a
utilização de sistemas informatizados para gestão da Assistência Farmacêutica. No total, 2.437
municípios preencheram o formulário, dos quais 43,7% informaram possuir sistema próprio
para gestão da Assistência Farmacêutica.
114
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Todas as orientações para a transmissão dos dados via WebService estão disponibilizadas
no sítio eletrônico do Ministério da Saúde (<www.saude.gov.br/qualifarsus> – Eixo Informação).
Quanto à obrigatoriedade do envio dos dados dos demais municípios, não habilitados
no Qualifar-SUS Eixo Estrutura, na Portaria nº 271/2013, foi definido que o início da transmissão
do conjunto de dados seria pactuado pela CIT, após a realização de levantamento nacional,
pelo Ministério da Saúde, sobre a utilização, pelos demais entes federativos, de sistemas
informatizados para gestão da Assistência Farmacêutica. No entanto, o cronograma com os
prazos para o envio dos dados da Assistência Farmacêutica pelos municípios não habilitados
no Qualifar-SUS ainda não foi objeto de pactuação na CIT até o presente momento.
115
7 PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA O NOVO
PERÍODO DE GESTÃO
Destaca-se o esforço desta Coordenação nos últimos anos com o propósito de fortalecer a
estruturação, a organização, a capacidade de gestão e de execução da Assistência Farmacêutica
no País. Buscou-se prestar apoio aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, em resposta
às demandas e às propostas da sociedade civil organizada e às recomendações dos órgãos de
controle externo e interno e, nesse sentido, alguns projetos e ações representam importantes
avanços, tais como:
• Desenvolvimento e o apoio à implantação do Sistema Nacional de Gestão da
Assistência Farmacêutica (Hórus).
• A elaboração e a implementação do Programa Nacional de Qualificação da Assistência
Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS), organizado em
quatro eixos: estrutura, educação, informação e cuidado.
• A elaboração e o desenvolvimento do projeto de Intervenção Sistêmica da Assistência
Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões do Projeto QualiSUS-Rede,
em parceria com o Banco Mundial, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde
(Conass), o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conasems), as Secretarias de
Saúde dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
• A pactuação tripartite da Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência
Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), instituída mediante Portaria
nº 271/2013, com a definição do conjunto de dados para o Componente Básico da
Assistência Farmacêutica e a obrigatoriedade de envio desses dados pelos municípios
habilitados no Eixo Estrutura do Programa Qualifar-SUS.
• A realização da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do uso racional
de medicamentos (URM) no Brasil.
Estas intervenções estão voltadas à estruturação dos serviços de Assistência Farmacêutica
em escala nacional e à melhoria da qualidade dos serviços. No entanto, visto o período de
transição em que esta Coordenação encontra-se, registra-se a seguir a agenda estratégica
2015, definida no colegiado da Secretária de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e
aprovada pelo secretário, assim como outros aspectos que vêm sendo discutidos no âmbito
da CGAFB, cujo andamento é fundamental para o aprimoramento da Política de Assistência
Farmacêutica na Atenção Básica.
117
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Quadro 10
– Resultados constantes no Planejamento Estratégico 2015, sob a
responsabilidade da CGAFB
Ampliação do número de municípios do Plano Brasil Sem Miséria, com até 100 mil habitantes, habilitados no Eixo Estrutura do Programa
Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS), passando de 70%, em 2014, para 100% (2.257) em 2015.
Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (Pnaum), publicada e divulgada
em 2015.
Publicação e divulgação, em 2015, sobre o uso dos medicamentos para hipertensos e diabéticos e as fontes de obtenção, nas capitais dos
26 estados brasileiros e no Distrito Federal, no período 2011 a 2013, a partir de dados do Vigitel.
Publicação e divulgação, em 2015, sobre o uso de medicamentos para Doenças Crônicas não Transmissíveis (hipertensão, diabetes, asma e
depressão), a partir de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2013).
Publicação e divulgação, em 2015, sobre obtenção de medicamentos para hipertensos e diabéticos no Programa Farmácia Popular do
Brasil, a partir de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2013).
Publicação e divulgação, em 2015, da Pesquisa “Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde: um recorte nas regiões do Projeto
QualiSUS-Rede”.
Publicação e divulgação, em 2015, da Pesquisa “Caracterização de serviços de cuidados farmacêuticos implantados na Atenção Básica à
Saúde de um município brasileiro do projeto QualiSUS-Rede”.
Implementação da qualificação da Assistência Farmacêutica, em 2015, em 485 municípios e no Distrito Federal, nas 15 regiões do projeto
QualiSUS-Rede.
Projetos de apoio à cadeia produtiva (Arranjos Produtivos Locais de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Assistência Farmacêutica em Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, Desenvolvimento e Registro de Fitoterápicos) financiados pelo Ministério da Saúde, passando de 66, em 2014,
para 72, pelo menos, em 2015.
Ampliação do elenco de medicamentos fitoterápicos incluídos na Assistência Farmacêutica Básica, passando de 12, em 2014, para 16
em 2015.
Fonte: SCTIE/MS.
118
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
119
MINISTÉRIO DA SAÚDE
120
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Coordenação Nacional de Hipertensão e Diabetes. Hipertensão Arterial e Diabetes
Mellitus: morbidade autorreferida segundo o Vigitel 2009: Cadastro de portadores no Sis-
Hiperdia, 2010. 2011a. Disponível em: <http://www.sbn.org.br/pdf/vigitel.pdf>. Acesso em:
28 jul. 2015.
121
MINISTÉRIO DA SAÚDE
122
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt3237_24_12_2007.html>.
Acesso em: 28 jul. 2015.
______. Tribunal de Contas da União. Acórdão n° 1459/2011 – TCU - Plenário. 2011b. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 3 jun. 2011. Seção 1, p. 121. Disponível em: <http://pesquisa.
in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=121&data=03/06/2011>. Acesso
em: 28 jul. 2015.
123
ANEXO – MARCOS LÓGICOS DOS PROGRAMAS/PROJETOS
PRIORITÁRIOS DA CGAFB
125
126
conclusão
Resumo/Descrição Indicadores Meios de Verificação Pressupostos/Riscos
Finalidade
Produtos
“- Percentual de execução dos recursos propostos
na LOA para a aquisição de medicamentos e
insumos do Componente Básico da Assistência
1. Medicamentos e insumos estratégicos adquiridos
Farmacêutica;
de forma centralizada, para distribuição aos Limites de recursos orçamentários e financeiros;
estados e municípios, e para atendimentos dos prazos de tramitação dos processo de aquisição
-Percentual de execução da meta física de
Programas do Ministério, nos Termos da Portaria no âmbito do MS; Atendimentos das empresas
medicamentos adquiridos proposta na LOA, para o Processos para aquisição de medicamentos e
1.555 MS/2013 ( Insulinas e contraceptivos) ao instrumentos adotados pelo Ministério, para
Componente de Assistência Farmacêutica Básica; insumos estratégicos da AFB; RAG
, Portaria 2.365 MS/ 2012 ( Kits Calamidade aquisição; Disponibilidade nacional dos Insumos
Pública) e Portaria MS 2764/2014 (Aquisição de necessários à produção dos medicamentos e
- Precentual de processos efetivados entre o MS
medicamentos e insumos para o Sistema Prisional insumos estratégicos.
e os fornecedores para garantir a distribuição
.
regular dos medicamentos e insumos adquiridos
de froma centralizada, relativos ao Componente
Básico da Assistência Farmacêutica.”
Atividades
Normas, programação orçamentária, RENAME
1. Programação e Elaboração do TR № de documentos elaborados. Documento e parecer registrados no Redmine
atualizada.
2. Abertura e Acompanhamento dos Processos de
№ processos abertos para aquisição. Documento e parecer registrados no Redmine Lei 8.666 e demais normas.
Aquisição
Nº de notas enviadas para pagamento conforme
3. Envio de Notas Fiscais para pagamento Registros no Redmine POPs e normas dos Sistemas
programado por contrato
4. Solicitação e Acompanhamento da Execução dos Percentual de contratos celebrados em relação ao Interação com: CGVAM, ATSSP, CGSM, CGAT/DARAS,
Documentos registrados no Redmine
Contratos ou Termos de Cooperação Técnica. programado. DLOG, CGPLAN, CGG, CAIES, FORNECEDORES
Pencentual das entregas realizadas no exercício. Documentos e registros no Redmine POPs e normas dos Sistemas
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Programa Nacional de Qualificação de Assistência Farmacêutica – Eixo Estrutura
PPA 2012 - 2015/ LOA 2014/ Portaria 1.214/GM/MS/2012; PORTARIA GM/MS Nº 22, DE 13 DE junho DE 2012; PORTARIA GM/MS Nº 2.118, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013;
PORTARIA GM/MS Nº 2.942, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2013 ; PORTARIA GM/MS Nº 3.308, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013; PORTARIA GM/MS Nº 3.309, DE 26 DE DEZEMBRO
DE 2013; PORTARIA GM/MS Nº 752, DE 02 DE MAIO DE 2014 ; PORTARIA GM/MS N° 980, DE 27 DE MAIO DE 2013 ; PORTARIA GM/MS Nº 39, DE 13 DE AGOSTO DE 2013
COD: ML02-CGAFB-DAF
; PORTARIA GM/MS Nº 2.119, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013 ; PORTARIA GM/MS Nº 751, DE 02 DE MAIO DE 2014; PORTARIA GM/MS Nº 1.486, DE 18 DE JULHO DE 2014
; PORTARIA GM/MS Nº 1217, DE 03 DE JUNHO DE 2014; PORTARIA GM/MS Nº 2107, DE 23 SETEMBRO 2014 ; PORTARIA GM/MS Nº 2.411, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2014
PORTARIA GM/MS Nº 2.726, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2014
Funcional Programática
10.303.2015.20AH.0001
Data de preparação: junho/2014 Revisão: 03
Data da última revisão: Fevereiro/2015
Resumo/Descrição Indicadores Metas Meios de Verificação Pressupostos/Riscos
Finalidade
Contribuir para a estruturação dos
“Número de municípios habilitados no
serviços farmacêuticos no SUS dos
programa por ano Previsão e disponibilidade
municipios do Plano Brasil sem
Portarias de habilitação e de repasse de orçamentária-financeira; pactos
Miséria até 100 mil habitantes, em
Número de municípios habilitados por recursos publicadas estabelecidos no âmbito da CIT; adesão
consonância com as diretrizes e
ano/total de municípios do PBSM até por parte dos entes federados.
atividades desenvolvidas na Assistência
100 mil habitantes”
Farmacêutica Básica.
Objetivo
“Garantir aporte de recurso federal
suficiente a partir da previsão de orçamento
plurianual e anual para habilitação e
“Recurso financeiro destinado aos
manutenção da ação para os municipios
municípios por ano/total de recursos
Portarias que autorizam repasses de do Plano Brasil sem Miséria até 100 mil
financeiros orçamentados por ano
(Re)estruturar os serviços farmacêuticos recursos; LOA; Relatórios de empenhos e habitantes no Eixo Estrutura do QUALIFAR-
da Atenção Básica considerando área repasses realizados pelo Fundo Nacional SUS, garantindo a sustentabilidade
Transferência de recurso financeiro de
física, equipamentos, mobiliários e de Saúde. Relatórios de Gestão; Planilha da proposta e consequentemente a
investimento total no ano
recursos humanos, no âmbito do SUS. de acompanhamento orçamentário e atenção integral no âmbito da assistência
execução fiannceira por ano farmacêuticana Atenção Básica.
Transferência de recurso financeiro de
custeio total no trimestre por ano”
Risco: Orçamento não aprovado na sua
totalidade para as ações definidas para o
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Eixo Estrutura.”
continua
127
continuação
128
Resultado
“Meta 1 - Habilitação de 2257 municpios no
Eixo Estrutura do QUALIFAR-SUS até 2015.
Meta por ano:
2012 - 453 municipios; 2013 - 453
muniicpios;
2014 - 676 municípios; 2015 - 675
muicípios;
continua
continuação
Atividades
Relação Nº de municípios inscritos/
N° de municipios elegíveis ; Relação
Nº municipios selecionados/ Nº de
municípios inscritos; Relação municipios
habilitados/ Nº de municípios Qualificação dos serviços farmacêuticos
selecionados ; Percentual de municipios na atenção básica contribuindo
Habilitação Municípios - QUALIFAR-SUS Portaria de habilitação e de repasse de
habilitados com recebimento de para garantir o acesso da população
2012 recursos publicadas
recurso de custeio; de municipios com aos medicamentos e aos serviços
recebimento do recurso de custeio; farmacêuticos.
Percentual de muniicipios habilitados
com recebimento de recurso de custeio;
de municipios com recebimento do
recurso de capital
Relação Nº de municípios inscritos/
N° de municipios elegíveis ; Relação
Nº municipios selecionados/ Nº de
municípios inscritos; Relação municipios
habilitados/ Nº de municípios
selecionados ; Percentual de municipios
Habilitação Municípios - QUALIFAR-SUS
habilitados com recebimento de
2013
recurso de custeio; de municipios com
recebimento do recurso de custeio;
Percentual de municipios habilitados
com recebimento de recurso de custeio;
de municipios com recebimento do
recurso de capital
continua
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
129
conclusão
130
Relação Nº de municípios inscritos/
N° de municipios elegíveis ; Relação
Nº municipios selecionados/ Nº de
municípios inscritos; Relação municipios
habilitados/ Nº de municípios Qualificação dos serviços farmacêuticos
selecionados ; Percentual de muniicipios na atenção básica contribuindo
Habilitação Municípios - QUALIFAR-SUS Portaria de habilitação e de repasse de
habilitados com recebimento de para garantir o acesso da população
2014 recursos publicadas
recurso de custeio; de municipios com aos medicamentos e aos serviços
recebimento do recurso de custeio; farmacêuticos.
Percentual de muniicipios habilitados
com recebimento de recurso de custeio;
de municipios com recebimento do
recurso de capital
Percentual de municipios habilitados Qualificação dos serviços farmacêuticos
com cadastro de ações e metas na atenção básica contribuindo
Monitoramento - Execução ação e
no e-CAR; 2) Proporção de metas e-CAR para garantir o acesso da população
metas e-CAR
executadas em relação as metas aos medicamentos e aos serviços
cadastradas farmacêuticos.
“% de municípios com envio do
conjunto de dados no 1º trimestre de
2014
% de municípios com envio do conjunto
de dados no 2º trimestre de 2014
% de municípios com envio do conjunto
de dados no 3º trimestre de 2014
% de municípios com envio do conjunto
de dados no 4º trimestre de 2014
Proporção dos municípios com envio
Qualificação dos serviços farmacêuticos
de dados utilizando HÓRUS em relação
na atenção básica contribuindo
Monitoramento - Tranferência de aos municípios com sistema próprio
Hórus/WebService/BI para garantir o acesso da população
Recurso financeiro no 1º trimestre de 2014; Proporção
aos medicamentos e aos serviços
dos municípios com envio de dados
farmacêuticos.
utilizando HÓRUS em relação aos
municípios com sistema próprio
no 2º trimestre de 2014; Proporção
dos municípios com envio de dados
utilizando HÓRUS em relação a3º
trimestre de 2014; Proporção dos
MINISTÉRIO DA SAÚDE
continua
131
132
conclusão
Produto II - Implantação do HÓRUS no N° deentidades indígenas que utilizam o
Sistemas de suporte à decisão, por exemplo, BI.
SASISUS. Hórus regularmente.
Produto III - Envio de dados, pelos
N° de municípios que enviam regularmente
municípios, por meio do WS, para a Base Sistemas de suporte à decisão, por exemplo, BI.
dados por meio do WS.
Nacional.
Ações prioritárias
Nº de municípios capacitados e n° de Morosidade no processo de manutenção da
EaD HÓRUS Equipe suporte HÓRUS
profissionais capacitados plataforma.
% de evolução no cronograma de Morosidade no processo de manutenção da
HÓRUS 2.0 Equipe suporte HÓRUS
desenvolvimento e manutenção plataforma.
% de evolução no cronograma de Morosidade no processo de manutenção da
WS 2.0 Equipe suporte HÓRUS
desenvolvimento e manutenção. plataforma.
% de evolução no cronograma de Definição de prioridade e escopo para
Integração FP SIRIUS
desenvolvimento e manutenção evoluação.
% de evolução no cronograma de Morosidade no processo de integração entra
Integração e-SUS SIRIUS
desenvolvimento e manutenção os sistemas.
SSDDAF (BI) Nº de municípios com acesso à ferramenta SCPA Definição de prioridade.
% de cersimento no número de Limitações técnicas e de RH para
Disque Saúde (136) SDM
atendimentos realizados atendimento.
Morosidade no processo de manutenção da
Hórus Cidadão N° de aplicativos baixados Lojas de aplicativos
ferramenta.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006; Portaria Interministerial n° 2.960, de 9 de dezembro de 2008; Edital SCTIE/MS nº 1, de 26 de abril
de 2012; Edital SCTIE/MS nº 1, de 24 de maio de 2013; Edital SCTIE/MS nº 1, de 30 de maio de 2014; Portaria SCTIE/MS nº 13, de 19 de junho
COD: ML03-CGAFB-DAF
de 2012; Portaria SCTIE/MS nº 15, de 28 de junho de 2012; Retificação SCTIE/MS, de 5 de julho de 2012; Portaria GM/MS nº 2.461, de 22 de
outubro de 2013; Portaria GM/MS nº 2.846, de 26 de novembro de 2013; Portaria GM/MS nº 2.323, de 23 de outubro de 2014.
Funcional Programática: 10.301.2015.20K5
Data de preparação: março/2014 Revisão: 001
Data da última revisão: janeiro/2015
Resumo/Descrição Indicadores Meios de Verificação Pressupostos/Riscos
Finalidade
1. Garantir à população brasileira o
acesso seguro e o uso racional de plantas
Relatório de Gestão do MS; Relatórios do
medicinais e fitoterápicos, promovendo % ações realizadas previstas no PNPMF, no Das 436 ações do MS, 189 são do âmbito da
Comitê Nacional de Plantas Medicinais e
o uso sustentável da biodiversidade, o âmbito da SCTIE/MS SCTIE
Fitoterápicos
desenvolvimento da cadeia produtiva e da
indústria nacional.
Objetivo
Nº de fitoterápicos incluídos na Rename;
Nº de monografias de PM publicadas
Atos normativos, pesquisas, produção de
1. Garantir e promover a segurança, eficácia pelo MS; Nº fitoterápicos com registro na Rename; Publicações e sítio eletrônico do
plantas medicinais e fitoterápicos, no âmbito
e a qualidade no acesso à plantas medicinais Anvisa; Nº plantas medicinais incluídos na MS; Banco de dados da Anvisa; Farmacopeia
do poder público e e/ou em parceria com o
e fitoterápicas Farmacopeia Brasileira; Nº fitoterápicos/ Brasileira; Formulário de Fitoterápicos;
setor privado
plantas medicinais incluídos no Formulário
de Fitoterápicos da FB
Ação
Edital publicado; repasse de recursos
1. Apoio ao uso de Plantas Medicinais e nº de projetos apoiados pelo MS para APL; AF
edital, Portaria de habilitação; E-car financeiros; orientação técnica aos
Fitoterápicos no SUS e Desenvolvimento
municípios e estados
Resultados
1. 15 arranjos produtivos locais de plantas
Edital publicado; repasse de recursos
medicinais e fitoterápicos apoiados / número de projetos de APL apoiados pelo Relatório de Execução física e financeiro da
financeiros; orientação técnica aos
fomentados pelo Ministério da Saúde, em Ministério da Saúde, totalizando 20 ou mais. LOA
municípios e estados
2013, totalizando 20 em 2015
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
continua
133
134
conclusão
2. 4 novos medicamentos fitoterápicos
contratação de pesquisadores, prazos para
incluídos no elenco da assistênca 10 monografias publicadas que subsidiarão consulta à Rename, às publicações e ao sítio
elaboração e publicação de monografias;
farmacêutica básica, em 2014, totalizando propostas a serem validadas pela CONITEC eletrônico do MS;
articulação com CONITEC
16 em 2015.
Produtos
1. 15 arranjos produtivos locais de plantas
Edital publicado; repasse de recursos
medicinais e fitoterápicos apoiados / número de editais e de instrumentos de Relatório de Execução física e financeiro da
financeiros; orientação técnica aos
fomentados pelo Ministério da Saúde, em repasse publicados LOA
municípios e estados
2013, totalizando 20 em 2015
Monografias elaboradas com apoio número de parcerias estabelecidas com contratação de pesquisadores, prazos para
consulta às publicações e ao sítio eletrônico
de repasse de recursos orçamentário- Órgãos de pesquisa e número de TCs elaboração e publicação de monografias;
do MS;
financeiros. Publicados. articulação com CONITEC
Atividades
Nº de APLs apoiados (2012, 2013, 2014), Edital SCTIE/MS publicado (2012, 2013, Edital publicado; repasse de recursos
1- Apoiar APLs de plantas medicinais e
Recurso orçamentário utilizado (2012, 2013, 2014); Portaria de Habilitação dos financeiros; orientação técnica aos
fitoterápicos no SUS
2014) municípios/estados; E-car municípios e estados
2- Apoiar a estruturação da Assistência Nº de municípios/estados apoiados (2013, Edital publicado; repasse de recursos
Relatório de Execução física e financeiro da
Farmacêutica em Plantas Medicinais e 2014), Recurso orçamentário utilizado (2013, financeiros; orientação técnica aos
LOA; E-car
Fitoterápicos 2014) municípios e estados
Nº de turmas abertas e de vagas
Nº de médicos do SUS capacitados (1ª turma, articular parcerias; verificar demandas;
3- Capacitar médicos do SUS em fitoterapia disponibilizadas. Consulta ao sítio eletrônico
2ª turma); Recurso orçamentário utilizado repasse de recursos financeiros;
do MS e aos relatórios da CGAFB/DAF;
Nº de monografias elaboradas (UNIFAP,
contratação de pesquisadores, firmar Termos
4- Elaborar e publicar monografias, por meio FIOTEC); Recurso orçamentário utilizado TC publicado(UNIFAP, FIOTEC) e Relatório final
de Cooperação; prazos para elaboração e
da contratação de pesquisadores (UNIFAP, FIOTEC).; Nº pesquisadores de cada projeto
publicação de monografias;
contratados
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Saúde (QualiSUS-Rede)
Decreto n° 7.508/2011 / Resolução n° 26/2009 - Senado Federal / Projeto 0088716/MS/FIOCRUZ/BIRD / Portaria GM/MS n° 396/2011 /
COD: ML04-CGAFB-DAF
Portaria GM/MS n° 4.279/2010 / Portaria GM/MS n.°1.375/ 2012
Data de preparação: junho/2014 Revisão: 01
Data da última revisão: janeiro/2015
Resumo/Descrição Indicadores Meios de Verificação Pressupostos/Riscos
Finalidade
Qualificar a gestão da Assistência
Farmacêutica das Regiões do Projeto
Superar a fragmentação das ações e serviços
QualiSUS-Rede, por meio da formação “Percentual de Regiões QualiSUS-Rede
no campo da Assistência Farmacêutica,
profissional, informatização das unidades de atendidas pela Interveção Sistêmica Da Relatórios Regionais apresentados ao final
avançando conjuntamente na perspectiva
saúde e utilização do Sistema Nacional de Assistência Farmacêutica até junho 2014 - da Intervenção Sistêmica da Assistência
das RAS, que buscam responder, de forma
Gestão da Assistência Farmacêutica – HÓRUS Cálculo: (número Regiões QualiSUS-Rede Farmacêutica
organizada e integrada, às demandas de
como um dos instrumentos de gestão e atendidas/ 15) x 100)”
saúde da população brasileira.
qualificação do cuidado nas Redes de Atenção
à Saúde.
Desepenho anual da execução orçamentária-
Ação - Intervenções Sistêmicas Estratégicas - Previsão dos recursos orçamentários financeira do Programa e gestão junto ao
Autógrafos da LOA
Componente II (DESID/MS) garantidos na LOA MPOG e MF para extensão do prazo de
execução dos recursos.
Objetivos
Apresentar por meio da pesquisa a situação
da Assistênica Farmacêutica, da atenção
“Percentuais de Regiões do Projeto QualiSUS- e-CAR, Resultados da Pesquisa da AF nas
básica à alta complexidade, nos serviços
Rede diagnosticadas até junho de 2014 RAS (CONEP CAAE 19554413.6.0000.0008) e
Realizar diagnóstico situacional in loco das farmacêuticos dos municípios e estados das
Cálculo: (número Regiões QualiSUS-Rede Relatórios de empenhos e repasses realizados
Regiões do Projeto QualiSUS-Rede regiões QualiSUS-Rede buscando apontar
com diagnóstico (por meio da pesquisa) pelo Fundo Nacional de Saúde e Relatórios
avanços e desafios técnicos gerenciais e
concluído até jun 2014/ 15) x 100” de Gestão
assistenciais que qualifiquem a tomada de
decisão da gestão.
Percentual de equipamentos entregue
Baseado no diagnóstico apresentado na
por região e estado - Cálculo: 1- nº de
pesquisa adequar o parque tecnológico
Informatizar os serviços farmacêuticos e equipamentos entregues nas regiões
e-CAR; Relatórios Técnicos da UGP/QualiSUS- dos municípios e estados nas regiões do
fomentar a implantação e utilização do QualiSUS-Rede/ nº total de equipamentos
Rede; repasses realizados pelo Fundo Projeto QualiSUS-Rede com a finalidade de
Sistema Nacional de Gestão da Assistência programados para a região x 100; 2- Nº
Nacional de Saúde e Relatórios de Gestão qualificar a gestão da informação por meio
Farmacêutica – HÓRUS de Municípios por Região QualiSUS-Rede
da utilização do Hórus ou interoperabilidade
utilizando o Sistema Hórus ou enviando
com a Base Nacional de Dados da AF.
informações via web service (Pt. 271/2013)
continua
continuação
Capacitar profissionais envolvidos na Percentual de profissionais que concluíram Qualificar os profissionais da assistência
Assistência Farmacêutica das Regiões do o curso até dez junho de 2014 - Cálculo: (nº farmacêutica, por meio de ensino à
e-CAR e Relatórios de empenhos e repasses
Projeto QualiSUS-Rede, por meio de cursos de profissionais inscritos no curso - nº de distância no intuito de aprimorar a gestão
realizados pelo Fundo Nacional de Saúde e
na modalidade de ensino à distância, com profissionais certificados no curso)/nº total da assistência farmacêutica e utilização de
Relatórios de Gestão
enfoque na gestão, utilização do HÓRUS e de profissionais inscritos no curso até dez sistemas de informação, como Hórus ou por
interoperabilidade 2014) x 100 meio da interoperabilidade.
Desenvolver em parceria com a equipe
gestora e dos profissionais da atenção
Apoiar o planejamento e a organização dos básica de Curitiba/PR instrumentos para a
Projeto Piloto de serviços de clínica
serviços da Assistência Farmacêutica para e-CAR; Relatórios Técnicos da UGP/QualiSUS- qualificação do profisisonal farmacêutico
farmacêutica na AB apresentado e aprovado
implementação de um modelo de RAS piloto Rede; na gestão do cuidado, desenvolvendo
pelo Bird/BM
para serviços de cuidado farmacêutico na AB ferrramentas tecnológicas e sociais para
implementação das atividades de clínicas
faramcêutica no território.
Atividades
Necessidade de condução técnica e
supervisão da atividades previstas no Projeto
Contratação do Supervisor do Projeto Supervisor do Projeto QualiSUS-Rede e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/
de Intervenção Sistêmica da Assistência
QualiSUS-Rede contratado QualiSUS-Rede;
Farmacêutica na RAS de acordo com o projeto
aprovado pelo Bird/BM
Necessiadade de execução das atividades de
campo nas regiões do Projeto de Intervenção
Contratação dos 15 Apoiadores Regionais do Nº de Apoiadores Regionais do Projeto e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/
Sistêmica da Assistência Farmacêutica na
Projeto QualiSUS-Rede QualiSUS-Rede QualiSUS-Rede;
RAS de acordo com o projeto aprovado pelo
Bird/BM
Necessiadade de execução das atividades
de centralizadas de formação da equipe de
Modelagem dos instrumentos do Projeto apoiadores e realização das atividades de
Modelar dos instrumentos do Projeto de e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/
de Intervenção com apoiadores, supervisor campo nas regiões do Projeto de Intervenção
Intervenção QualiSUS-Rede;
técnico e equipe do DAF Sistêmica da Assistência Farmacêutica na
RAS de acordo com o projeto aprovado pelo
Bird/BM
Baseado nas atividades da intervenção
sistêmica e nos instrumentos de diagnósticos
propostos pela equipe do DAF, Consultores
Submissão e Aprovação do Projeto de Pesquisa Internos e Externos e Pesquisadores
Submeter e aprovar o projeto de pesquisa à e-Car; Parecer Técnico da CONEP; Redmine e
a CONEP (19554413.6.0000.0008) baseado na Convidados, apresentar a proposta ao Comitê
CONEP Relatórios Técnicos da UGP/QualiSUS-Rede;
modelagem dos Instrumentos de Diagnóstico Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) da
pesquisa da Assistência Farmacêutica nas
RAS, um recorte nas regiões do Projeto
QualiSUS-Rede
continua
continuação
Baseado nas atividades da intervenção
sistêmica para as Redes de Atenção à Saúde
e nos instrumentos de diagnóstico propostos
Diagnóstico das Regiões QualiSUS-Rede
pela equipe do DAF, Consultores/ Apoiadores
utilizando os instrumentos da modelagem do % de municípios com questionário da e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/
Internos e Externos e Pesquisadores
Proposta de Intervenção (Campo da Pesquisa) pesquisa de campo concluído QualiSUS-Rede;
Convidados, faz-se necessário apresentar
CONEP (19554413.6.0000.0008)
a proposta da pesquisa da Assistência
Farmacêutica nas RAS, um recorte nas
regiões do Projeto QualiSUS-Rede
Elaboração dos conteúdos propostos para o
curso na modalidade à distância destinado
Contratação de 4 (quatro) Conteudistas para aos profissionais da Assistência Farmacêutica,
Nº de Conteudistas Contratados para o Curso e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/
o Curso EaD destinado aos profissionais das com foco na gestão da AF e utilização do
EAD QualiSUS-Rede até dezembro de 2014 QualiSUS-Rede;
Regiões QualiSUS-Rede hórus e interoperabilidade nos municípios e
estados do Projeto de Intervenção Sistêmica
da Assistência Farmacêutica na RAS
Oferta de 4860 vagas conforme previsto
Abertura das Inscrições para o Curso EaD no Projeto de Intervenção Sistêmica da
Iniciar as inscrições do Curso EAD QualiSUS- e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/
destinado aos profissionais das Regiões Assistência Farmacêutica na RAS para o
rede em abril de 2015 QualiSUS-Rede;
QualiSUS-Rede curso modalidade à distância destinado aos
profissionais da Assistência Farmacêutica
Acompanhar e monitorar a execução do
curso modalidade à distância destinado aos
profissionais da Assistência Farmacêutica de
Profissionais das Regiões QualiSUS-Rede Nº de profissionais das Regiões QualiSUS- e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/
acordo com as ofertas de vagas conforme
capacitados no EAD QualiSUS-Rede Rede capacitados por ano QualiSUS-Rede;
previsto no Projeto de Intervenção Sistêmica
da Assistência Farmacêutica na RAS aprovado
pelo Bird
Acompanhar e monitorar os egressos do
curso no tocante a utilização do sistema
Hórus e ou interoperabilidade dos municípios
Profissionais das Regiões QualiSUS-Rede Nº de profissionais das Regiões QualiSUS-
e-Car; Redmine; Plataforma do Curso e no intuito de realizar uma avaliação
capacitados e utilizando o Sistema Hórus após Rede capacitados e utilizando o Sistema
Relatórios Técnicos da UGP/QualiSUS-Rede; trimestral após finalização e certificação dos
3 meses do Curso Hórus após 3 meses do Curso
profissioanis conforme previsto no Projeto
de Intervenção Sistêmica da Assistência
Farmacêutica na RAS para o
continua
conclusão
Indentificar as necessidades de adequação
do parque tecnológico dos estabelecimentos
de saúde que envolvem armazenagem,
Aquisição de computadores e impressoras Nº de municípios com computadores e Nº de
e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/ distribuição, entrega e ou dispensação de
para os Municípios e Estados das Regiões municípios com impressoras entregues por
QualiSUS-Rede; medicamentos nas Regiões QualiSUS-Rede e
QualiSUS-Rede Região QualiSUS-Rede
adquirir os equipamentos (computadores e
impressoras) para subsidiar a qualificação da
gestão da AF.
Ampliar a utilização do uso da informação
Implantação do Sistema Hórus ou envio de Nº de Municípios por Região QualiSUS-Rede
e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/ na assistência farmacêutica, por meio da
informações via web service (Pt. 271/2013) utilizando o Sistema Hórus ou enviando
QualiSUS-Rede; utilização de ferramnetas tecnológicas como
nos municípios por Região QualiSUS-Rede informações via web service (Pt. 271/2013)
webservice e sistema Hórus.
Baseado nas atividades previstas da
Intervenção Sistêmica, apresentar a
proposta, para a Unidade Gestora do
Submissão a UGP e Bird/BM do Projeto Piloto
Submeter Projeto Piloto de Cuidado QualiSUS-Rede e Bird/MS, do Projeto Piloto
de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/
Farmacêutico na Atenção Básica em um dos de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica
em um dos municípios das Regiões QualiSUS- QualiSUS-Rede;
municípios das Regiões QualiSUS-Rede. a ser desenvolvido no município de Curitiba
Rede. (Município definido: Curitiba/PR)
no intuito de contribuir para implantação
dos serviços e replicação dos instrumentos
desenvolvidos no país.
Contratação de 2 (dois) Supervisores do Necessidade de condução técnica e
Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutico na supervisão da atividades previstas no Projeto
e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/
Atenção Básica em um dos municípios das Nº de supervisores contratados Piloto de Cuidado Farmacêutico na Atenção
QualiSUS-Rede;
Regiões QualiSUS-Rede. (Município definido: Básica de acordo com o projeto aprovado
Curitiba/PR) pelo Bird/BM
Contratação de 3 (três) Apoiadores Regionais Necessiadade de execução das atividades de
do Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutico campo na atenção básica no município de
e-Car; Redmine e Relatórios Técnicos da UGP/
na Atenção Básica em um dos municípios das Nº de supervisores contratados Curitiba/PR de acordo com o Projeto Piloto de
QualiSUS-Rede;
Regiões QualiSUS-Rede. (Município definido: Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica de
Curitiba/PR) acordo com o projeto aprovado pelo Bird/BM.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
140
Gestão 2009-2010
Presidente da República
Luís Inácio Lula da Silva
Ministro da Saúde
José Gomes Temporão
Gestão 2011-2015
Presidente da República
Dilma Rousseff
Ministro da Saúde
Alexandre Padilha (2011 a fev./2015)
Arthur Chioro (2015)
141
MINISTÉRIO DA SAÚDE
3
Colaboradores da CGAFB – dados de maio de 2015.
142
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
143