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Esquistossomose no Brasil:

epidemiologia e controle
 Último inquérito de abrangência nacional:
 Pellon e Teixeira, 1951: ~10% de prevalência

 Meados década de 1970:


 Estimativa de 10 milhões de infectados

 Atual:
 Estimativa de cerca de 2-3 milhões de infectados e
cerca de 20-30 milhões sob risco de adquirir a
infecção
ano examinados % pos.
1975 855.921 5,41
1980 1.684.615 9,79
1985 2.697.910 8,29
1990 1.802.675 8,37
1995 2.715.051 11,07
2000 1.399.927 6,66
2004 397.745 6,08
 Biomphalaria glabrata

 Biomphalaria tenagophila

 Biomphalaria straminea
 Grande São Paulo: 120
 Campinas: 432
 Registro: 87
 Santos: 103
 São José dos Campos: 109
 Taubaté: 270
 Outros: 182
 Total: 1.303
Ano Autóctones Importados Indefinidos Total
2005 277 1721 354 2352
2006 199 1243 357 1799
2007 88 1102 246 1436
2008* 38 428 155 621
*até agosto
Ano Óbitos Coef.

1980 834 0,69

1985 673 0,50

1990 551 0,37

1997 450 0,29


 Norte 94
 Nordeste 5778
 Sudeste 2833
 Sul 99
 Centro-Oeste 147
 Total 8951
1. Levantamento das características
epidemiológicas
2. Tratamento dos infectados
3. Combate aos planorbídeos
 Moluscicidas
 Combate biológico
4. Saneamento ambiental
 Urbano/rural
 Obras de engenharia sanitária
5. Educação sanitária
 Educação sanitária
 Abordagem (e modificação?) de hábitos ligados à
cultura

 Educação em sua forma mais ampla


 Família Cricetidae: Nectomys squamipes,
Holochilus brasiliensis, H. sciurus, Oxymycterus
angularis, O. hispidus, Akodon cursor,
Oryzomys subflavus, O. laticeps, O. nigripes

 Família Muridae: Rattus rattus, R. norvegicus

 Família Echimydae: Proechimys albispinus

 Família Caviidae: Cavia aperea


Espécies 1953 1954 1962

N. 75,0 45,3 57,1


squamipes
O. 66,0 11,1 39,3
angularis
H. sciureus 20,0 25,0 31,6

O. - 1,0 1,2
subflavus
R. rattus - - 6,4
Espécies No.
Rattus rattus 39
Holochilus brasiliensis 13
Nectomys squamipes 10
Oryzomys sp. 8
Galea spixii 4
Total 74
Municípios 1987 1993

Exam. % Exam. %
Alegre
< 15 anos 195 12,8 149 5,0
> 15 anos 208 29,1 218 22,5
Aliança
< 15 anos 118 5,1 114 24,5
> 15 anos 138 9,4 163 41,1
Coroatá II
< 15 anos 104 8,6 104 0,0
> 15 anos 66 19,7 79 5,1
 Grande volume hídrico

 População imigrante (NE) importante

 Presença de duas espécies de Biomphalaria


infectáveis em laboratório:
 B. pelegrina
 B. amazonica
(além de B. straminea)
 Volume hídrico muito grande: dificulta
concentração ?

 Condições físico-químicas das águas:


interferência na efetividade da transmissão?

 População esparsa
 Mudança na abordagem diagnóstica
 Baixa sensibilidade do exame de fezes
 Manutenção de transmissão residual
 Surtos de transmissão sob condições especiais:
enchentes, p. ex.
 Possibilidade de haver patologia considerável,
inclusive com hipertensão portal

Novas abordagens diagnósticas:


1. Técnicas sorológicas
2. Reação peri-ovular
3. Técnicas moleculares
OBRIGADO!

Rio Una, Palmares, zona da mata (PE)

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