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A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO INTERPESSOAL ENFERMEIRO-PACIENTE

NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Thayse Barra Muniz¹


Ana Caroline Caldas²

RESUMO

Diante dos desafios enfrentados pelos profissionais enfermeiros em suas atividades nas
unidades básicas de saúde, faz-se necessário identificar alternativas para superar essas
dificuldades melhorando a qualidade dos serviços prestados por esse profissional, conforme
as diretrizes do Sistema Único de Saúde da Atenção Básica de Saúde. O estudo foi realizado
por meio de um estudo bibliográfico de caráter qualitativo e teve como objetivo realizar uma
pesquisa exploratória descritiva para lançar luz sobre isso, investigando as informações
trazidas por artigos científicos da área e outras bibliografias a fim de estabelecer conceitos
sobre o assunto em estudo objetivo do trabalho.
Palavras-chaves: Relação interpessoal, Enfermeiro-paciente, Atenção Básica.

1.INTRODUÇÃO

Este artigo norteia-se pelo seguinte tema: A importância da relação interpessoal


enfermeiro paciente na unidade básica de saúde da família seguindo as principais diretrizes
do Sistema Único de Saúde, é importante ressaltar que são vários os desafios e dificuldades
enfrentados por esse especialista, sendo de extrema importância identificar alternativas
facilitadoras para que suas atividades sejam mais eficientes e atendam às suas necessidades
dos usuários com recursos disponíveis para eles. (BRASIL, 1988).
Instituído pela Constituição Federal de 1988, o Sistema Único de Saúde visa
proporcionar a toda a população brasileira o acesso pleno, universal e gratuito aos serviços
públicos de saúde. Também constitui um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo,
englobando cuidados menos complexos que podem ser realizados em centros de saúde,
ambulatórios, ampliando sua abrangência para cuidados mais complexos que requerem mais
recursos e infraestrutura.
A teoria das Relações Interpessoais, desenvolvida por Hildegard Peplau, em
1952, têm contribuído não somente para o desenvolvimento da enfermagem moderna, como
também para alguns campos da medicina - Em seu trabalho, ela explica como a comunicação
entre paciente e enfermeiro deve se fundir por meio da cooperação para encontrar o equilíbrio
que proporcionará saúde, bem-estar e melhora do estado físico e metal.
O papel do enfermeiro como mediador no processo de educação em saúde é
destaque na Estratégia Saúde da Família, onde atua de forma preventiva, de forma organizada
e sistematizada, visando a educação em saúde para melhorar a qualidade de vida das pessoas
e assim melhorar os indicadores de saúde. (ROECKER, 2011)
Este é um elemento muito importante que representa a garantia de acesso à saúde
para todo cidadão, sendo importante considerar a necessidade de atendimento especializado
naqueles casos em que o paciente se encontra fragilizado por uma condição passível de
tratamento para sua reabilitação e posterior melhora sua saúde, qualidade de vida e saúde.
(ROECKER, 2011).
Mangilli et al (2013), afirmam que o enfermeiro geralmente está mais interessado
no que está acontecendo nas unidades de saúde em que trabalha, sendo, portanto, o primeiro
ponto de contato com o usuário que busca atendimento. Tendo em conta a prática comum nas
unidades de saúde, onde a atividade médica é muito limitada, cabe ao enfermeiro acolher os
doentes, prestando-lhes os primeiros cuidados de que necessitam, percebendo as suas reais
necessidades, de modo a proceder à devida recomendação de continuidade de cuidado.

2. OBJETIVO: analisar os benefícios

DA RELAÇÃO INTERPESSOAL ENFERMEIRO-PACIENTE NA UNIDADE


BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

3. METODOLOGIA Exploratória

A pesquisa foi realizada por meio de um estudo bibliográfico de caráter


qualitativo, voltado para uma pesquisa exploratória descritiva, por meio da investigação de
informações trazidas por artigos científicos e outras bibliografias da área, a fim de construir
um conceito sobre o assunto em estudo para que esclarecer o objetivo da pesquisa.
Ressalta-se, ainda, que este estudo está vinculado a pesquisas em periódicos
online que buscaram artigos retráteis de 2008 em vista de suas contribuições mais recentes. O
endereço online para busca de artigos é o Scielo, legislação de pesquisa pertinente ao tema
em estudo. O objetivo deste estudo foi identificar quais publicações foram publicadas sobre
os desafios encontrados pelos profissionais enfermeiros no campo da saúde coletiva,
identificar o que os autores de pesquisa nesta área abordaram, conceituar a revisão
bibliográfica e considerar parâmetros para a consideração do título do estudo.

4. RESULTADOS
Evidenciou-se a valorização da comunicação nas relações interpessoais como
forma de humanizar o cuidado, como também se identificou a existência de falhas na
comunicação em virtude de os profissionais, muitas vezes, priorizarem os procedimentos
técnicos, esquecendo-se da comunicação, que, como elemento primordial do relacionamento
interpessoal, favorece a interação humana.
Além disso, constatou-se a falta de autonomia da equipe de enfermagem quanto à
prestação de informações. Observou-se ser de vital importância a comunicação com a família
enquanto elemento de suporte emocional, pois esta vivencia um momento difícil, em que
sentimentos ambíguos podem emergir em relação à recuperação do seu ente querido, o qual
se encontra em um ambiente estranho e amedrontador, mas ao mesmo tempo, oferece uma
tecnologia avançada, com equipamentos tecnológicos e recursos humanos especializados, os
quais sinalizam a oferta de cuidados adequados à segurança do paciente, que passa por um
momento crítico de sua saúde.
Ao discorrer sobre a importância da comunicação, tema emergido do estudo,
deve-se considerar que este aspecto é fundamental na relação de ajuda ao outro e na
qualidade da satisfação dos que precisam de auxílio(9). É pela comunicação que As relações
interpessoais se estabelecem pela comunicação, que é uma forma de facilitar o processo
terapêutico, pois torna possível entender o comportamento do outro, reconhecer suas
necessidades e sentimentos e ir à busca de alternativas a fim de ajudá-lo.
Acrescentamos que a comunicação, como uma estratégia básica das ações de
enfermagem, influencia decisivamente na qualidade do cuidado e na sua humanização. Ela
importante para a vida dos seres humanos e no relacionamento da equipe de enfermagem com
os pacientes que necessitam de cuidados e seus familiares.

5. CONCLUSÃO

Da pesquisa realizada pelos autores que consultamos, concluímos que A


comunicação é essencial em todos os momentos da nossa existência, especialmente para
estabelecer uma boa relação enfermeiro-paciente. A comunicação em saúde precisa ser
terapêutica, pois visa o cuidado e por meio da favorecendo assim a tranquilidade, a
autoconfiança, o respeito, a individualidade, a moralidade, a compreensão e Compaixão para
os destinatários. Também notamos que este assunto deve ser visto como Prática profissional
dos enfermeiros para garantir o sucesso da operação Tecnologia e convivência, competição
por quem busca mais qualidade de vida precisa de cuidado.
Atualmente, como no passado, a educação preventiva é muito mais realizada do
que o trabalho curativo nas unidades básicas de saúde. Apesar da clara necessidade de
adaptação dos cuidados de urgência, emergência e trauma a este novo paradigma, a
resistência baseada em velhos paradigmas de abordagem mantém-se elevada. Devido a essa
resistência, confirma-se que é muito difícil para o profissional enfermeiro controlar as
dificuldades que surgem sem comprometer a qualidade da assistência prestada. O enfermeiro
está na linha de frente do setor saúde, aquele que entra em contato direto com o paciente, e
deve realizar a primeira avaliação, que determinará o caminho que o paciente deve seguir na
busca por uma saúde melhor.

6.REFERÊNCIAS

BRASIL, Constituiçãoda República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de


1988. Brasília: Senado Federal, 1988.

MANGILLI, Elaine Meller, GUIMARÃES, Paula Rosane Vieira, PEREIRA, Luciano


Formentin, Rio de Janeiro 2013.

Maestrovirtuale. Hildegard Peplau: biografia, teoria. Maestrovirtuale, 2022. Disponível em:


(Hildegard Peplau: biografia, teoria - Maestrovirtuale.com). Acesso em: 19 de novembro de
2022.

ROECKER, Simone; BUDO, Maria de Lourdes Denardinand MARCON, Sonia Silva.


Trabalho educativo do enfermeiro na Estratégia Saúde da Família: dificuldades e
perspectivas de mudanças. Rev. esc. enferm. USP. 2012, vol.46, n.3, pp. 641-649.
Disponível em Acessado em: 21 de novembro. 2022.

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