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Programa de Ensino Leituras e Escritas 2022, Final, PDF
Programa de Ensino Leituras e Escritas 2022, Final, PDF
PROGRAMA DE ENSINO
Sistemática das Aulas: Para carga horária teórica: aulas expositivas dialogadas,
seminários com apresentação e discussão de textos, crítica textual, debate do conteúdo
da disciplina a partir de documentários; reflexões orientadas por interrogações sobre o
texto; Para a carga horária prática: observações e descrições etnográficas; crítica textual;
produção de textos com diferentes estilos narrativos; produção de diário de campo;
entrevistas e outros artefatos da produção antropológica.
Observações: Esta Atividade de Ensino será objeto de estágio docência para alunos de
Pós-Graduação nos termos da Resolução 09/2009 do CEPE.. Nas aulas assíncronas será
utilizada alguma das Plataformas: Google Teams, MConf e/ou o Google Meets.
Conteúdo:
1. Apresentação da disciplina (23/11)
Apoio:
DELEUZE, Gilles (1993). “A Literatura e a Vida”. In: Crítica e Clínica. SP, Editora 34,
1997, p.11-16.
Apoio:
CONRAD, Joseph (1902). Coração das Trevas. SP, Companhia das Letras, 2008
Apoio:
GEERTZ, Clifford. (1988). “Estar lá: a antropologia e o cenário da escrita”. In: Obras e
Vidas: o antropólogo como autor. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2002, p. 11-39.
Debate com Gustavo Koetz da Rosa sobre o campo de sua pesquisa, desigualdades e
legitimidades na produção de conhecimento.
Apoio:
CALDEIRA, Teresa. "Uma incursão pelo lado 'não respeitável' da pesquisa de campo".
Ciências Sociais Hoje, 1. Trabalho e cultura no Brasil. Recife, Brasília, CNPq ANPOCS,
1981.
SCHUCH, Patrice. “Antropologia com Grupos Up, Ética e Pesquisa”. In: SCHUCH,
Patrice; VIEIRA, Miriam S.; PETERS, Roberta (Org.). Experiências, Dilemas e Desafios do
Fazer Etnográfico Contemporâneo. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010, p. 29-48.
2.1. Etnografias:
EXERCÍCIO 2: Escolha um trecho de uma etnografia, de sua livre escolha, apresente e comente à luz da questão:
como produzir teorias antropológicas em ação? (máximo 3 páginas). Apresentação em aula e debate.
GOLDMAN, Márcio. “Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia,
antropologia e política em Ilhéus, Bahia. REVISTA DE ANTROPOLOGIA, SÃO PAULO,
USP, 2003, V. 46 Nº 2.
Mol, Anemmarie. Mol, Annemarie (2002). The body multiple: ontology in medical practice.
Durham, North Carolina: Duke University Press (cap. traduzido)
BIEHL, João. 2005. “A vida cotidiana das palavras: a história de Catarina”. Cadernos da
APPOA. Porto Alegre, nº 140, 2005, p. 14-29.
Apoio:
BIEHL, João. “Antropologia do devir: psicofármacos – abandono social – desejo”. In:
Revista de Antropologia. Vol. 51, n. 2. SP, USP, 2008, p. 413-449.
GOODY, Jack. “Da Oralidade à Escrita – reflexões antropológicas sobre o ato de narrar”.
In: MORETTI, Franco (org.). Romance 1: A cultura do romance. São Paulo, CosacNaify,
2009, p 35-68.
KUNDERA, Milan (1986). “Primeira Parte: a herança depreciada de Cervantes”. In: A
Arte do Romance. SP, Companhia das Letras, 2009.
BONETTI, Aline. “O Rei está Nú! O Diário de Campo Cru e a Exposição das
Etnografias”. In: SCHUCH, Patrice; VIEIRA, Miriam S.; PETERS, Roberta (Org.).
Experiências, Dilemas e Desafios do Fazer Etnográfico Contemporâneo. Porto Alegre: Editora
da UFRGS, 2010, p. 165-176.
FONTANARI, Ivan Paolo de F. “Nú, em Público: o diário de campo fora de lugar”. In:
SCHUCH, Patrice; VIEIRA, Miriam S.; PETERS, Roberta (Org.). Experiências, Dilemas e
Desafios do Fazer Etnográfico Contemporâneo. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010, p.
145-156.
Apoio:
FONSECA, Claudia. “O Anonimato e o Texto Etnográfico: dilemas éticos e políticos da
etnografia ‘em casa’”. In: SCHUCH, Patrice; VIEIRA, Miriam S.; PETERS, Roberta (Org.).
Experiências, Dilemas e Desafios do Fazer Etnográfico Contemporâneo. Porto Alegre: Editora
da UFRGS, 2010b, p. 205-226.
MALUF, Sonia. “A Antropologia reversa e ‘nós’: alteridade e diferença”. In: Ilha. Vol.
12, número 1, 2010.
Apoio:
SOARES, Luis Eduardo; MV Bill e ATHAYDE, Celso. Cabeça de Porco. Ed. Objetiva, 2005.
Opção 1: Produção de um artefato antropológico, utilizando-se dos recursos analíticos da disciplina, bem como da
livre inspiração para produção de “coisas novas” sobre temática de interesse (em texto: máximo 5 páginas;
produção fílmica: máximo 20 min.);
Opção 2: Análise crítica de uma etnografia brasileira recente, a partir dos recursos analíticos discutidos na
disciplina (máximo 5 páginas).