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Ror 2 0 PENSAMENTO POLITICO EM MOVIMENTO ENSAIOS DE FILOSOFIA POLITICA 31. Isaiah Berlin agonismo, ceticismo liberdade Fis Barro [Nasco no sio de fanaa judaica no antigo Império 6 no interval entre ax Revligdes de 1905 « 1917, baiah in pode ser considerado um doe mai ntluents pensadores do séeulo XX. Sua familia refiyiouse da Revolugio Bhs no Ocident,fxando-se na Inglaterra, pats que Iaih auotaria por toda a vida e eas instuiges lberise teste cosmopolita nuica dein de lowvar, Obteve yaa econhecimento nas pretiogioas universidades ingles, sa projegioextrapolow o ambiente académico, que tae poss sr eediad a seu estilo ensaisin, a sua tendéncia fazer grandes panoramas da historia das ideiase 4 "prosa te” de “Verve cologuial” (Como a definin John Gray) 187) de que evan. EA amplitude de seus imeresses intlectuais também a tengo, indo da inttigesiarusen do séeulo XI A politica raclense, de Giambatita Vico a0 tomato, tovimetos antiiminstas & misia clasca, de Marx vel, de Joseph de Maistre a0 determinism histrco no Amite do pensaniento politico que se itaa sua cone bicio de maior fauna’ o ensio “Doisconcttos de liber | bord 424 | tse Berlin agonists Merdade oe guerra Fria, cuja internalizaedo pode ajudae @ explcar o uso nstente de categoriss binaris e dicotimicas em sua obra ENNY, 2000, p. 1037) Seu texto que nos interessa mais de pert aqui é of ef “Dois conceitos de iberdade”. Tal prefeeénela deve-e nde 8 & extraordiniria popularidade que o artigo angi, mas almente aque nele esto presente alguns eonccite-cha temas privlegiadas da arquitetuta intelectual bediniane os a ele, portanto, (Os dois conceitos de libendade a que se relive o ttlo sia 3 lberdacles“negativa” ¢ “pastia”. O sentido da ptm th implicado na resposta a questio: “Qual € area em que aujei — uma pessoa ou grupo de pessoas —@ ou deve ter Bermissio de fazer ow ser 0 que 6 capaz de fazer ou set sem ereferéncias de outras pessoas?", O sentido postive, por sua pode ser encontrado na resposta a perguatadistinta: *O) ‘ou quem éa fonte de controle ou interterénci eapa de de- nar que alguém faga ou seja uma cosa em vex de outa?” BERLIN, 2002, p 229). Em definiodes mais concisas edietas, iberdade negativa¢ qualificada como "a drea em que tin hor im pode agir sem ser obstruco por outeu” (BERN, 2002, 229) Jaa léxico politico contemporineo, Nos debates contemporineagy sobre 0 sigificaca da liberade ningwém exerceu tanta jy fluéncia come ele (SILVA, 2012, p. 4). (0 relewo confer por Berlin xo pensamento poico nag cra commu, 8 que, na primeira metade do século XX, a lo sofia politica era tda como subsea “menor”, por asin dings. do campo, especialmente em Oxford, universdade em que ¢ cent. do debate intelectual etava ooupado pela flosofs da 4 Tinguagem (GUSMAO, 2001, p. 51-2). *O estudo da bisénig ‘aso de Berlin, contudo, a politica nio se resumia apenas preocupagio teérica ou abstata: ardoroso liberal, exrreg00 pot toda a vida uma desconfianga (ow mesmo animosidade) ‘com traces inelectuaise doutrinaspalieas que “prome ‘uma soluggo para tudo" (SAID, 2000, p. 218) e que, em nom de algoms idea metafisica, desprezavar a liberade is Como disse eloquentemente 0 proprio Besin ele retava efi desamanizador daguchs vasas eo ‘is que mininizan pap! indo, sn iberdade primer seu dso de ae so, eondenam ese homie dante dos grand Ieee instiigdes do univeso, amavis, oi lentes © eterna, em exp campo de visio ei egativa ¢ “liberdade dle” algo, a positiva € “iberdade algo, isto € Spara levar ums forma prescrita de vida” BERLIN, 2002, p. 256). Em suma: a iberdade negativa é ha pel evsinca de incerferéneia externa e no en assaia Ha nenhum conteido substan, Sua waducao institucional as evidente sio dicitos que garantam a privacidad ¢ alc Made individual! Jaa linrdade positiva relaconacse com re esas tradigie, para ele, estava 0 marssmo, Por Jado, o antimarsimuo de Bevin (que 0 levou ao ponto de es ver ima biografin de Marx) certamente nfo estava disso de elementos de sua prépria biogafia de sa condigao de siado da Revolugio Bolehevique Por outro lado, ambém pa ser parcialmente anihuido ap contesto eopoitica eo ambi te fortemente polarizado ¢ polavzador imposto pela gc pln aed pena B05 tnildade de capontens, yovedniduod te ge i itepidae ric, de pope peal ar a de grunis eos cnseen s26 | lsesh Bain agovno econo efibertade . lee “ Sitio Bera | 327 | -vaiadas formas de astodominio (PETTIT, 1997, p. 20, neta: sive aquela associado & tadigao politica democriticotepaby cana: autogoverno coletvo : 'A distingo nio € jnteramente original. Talvez pow yavio € que Eaward Said refita a Isiah Bern como um: soidador de eins, mais do que um criaor delas® SAID, 200, 218), A ingpiragio mais evidente para a tipologi bern‘ ‘em de Benjamin Constant, que, em conferéncia no iniin da século XIX, estabegecen a distingéo entre a idea de lberdade propria da amtigudade clissica (04 "hberdade dos antigo." fa “liber dos moderns". © alvo de Constant ersin os he deiros de Rousseau, io &, 08 jacobinos, que, segundo 0 an Sipologia de cada um dos autores. A Uerdade posiva de iin no & um equivalente preciso da liberdade dos antigon Const clo pouto de visa conesitual, tas parece ser ape. una das formas que ibertade potiiva poe seams: Faa ce negatva é muito préxima da dia de bberdade dx ernos,€ vercade, mas possui ancecedentes ins temotos es, Podemosidentifiaro que provavelmente ésua primes formulacio em Hobbes, ou, mais preciamente no capitulo Y «0 Leet, onde Hobbes estat "Por liberdade enende- ,conforme a significa propria da palavra, a auéncin de Giopecimentos exerts”. 78). Mas ao menos por ora, hasta de explodes concceuais, al asim como Constant, sia Bevin no se Kimi a i cifeentes concepges do que se entende por iberdade, prope init nama queso poliicamente conto. reivindicando uma das formas de se entender ese bem, or consderila normativamentesupesior & concepgio “val” rela amensaa, de alguna forma). porta agora explorar es eos atgumentos que pelas quis Belin entende que a lade nega é superior aa contapare positva, Para Beri, a dimenst postva ds iberdade tem mats pro desde entrar em anita eam a autonome a indepen ia do ndviduos, Nese sentido & que se pode falar nana 2g” vind do pio pasva Iso por dus rnzdes, basic hi: em primero lugs, pelo espace que a cimensio paiva Ba Bberdae are para o puteraaligno, ecm segulo hig pe que promene, ameagando o “pra de val- ia central no pensameato polio betinino. Comecemos pelo patralismo. O “nile da forma po. de se pensar a Hberdade” € a “renga na exstencia de ropésito dino, de um valor supremo para o qual todos politica) das antigas eepblcas gregas ¢ romana, condita Franga pie-tevolucionaria a uma catisttofe. Para Constant, dei de liberade ni seria pouco atraente para os mode fapenas por razdes normativas, mas também por ser sociclogi rent implansivel ou sj, porque a ipo de sociedad que pesibiltado nto mais exisiria, Ente os modernos, a Tiber fleixara de ser compreendida como “a partitha do poder entre todos 0s cidadios de uma mesma patria” (CONST 1985, p. 15) epassara a ser eoncebida como 0 “exereicio ps a independéncia privada” (CONSTANT, 1985, p. 15)": Sobre os paralelos ente Berlin e Constant, € imp te desacar que, embora haja evidentes similivades entre respectivastpalogias da liberdade, também hi dliferengas ‘as, Em primtino gar, Constant procura apeiar sua angu ‘agi em bases cociolbgicas, algo que Isiah Berlin no fn segundo hisat, nao hi carrespondéncia perfeita entre os pal SEMAINE. eabinkiowace | 228 | tsiah ‘os demas valores devem converyit™ (SILVA, 2012, p. 5) g se acredita jstieare engrandecer a vida humana. Tratese sgrandeza de deter vida politica, da emancipagio da elasetrabalhadora, do tugs fo final de uma religo, da reaizagio do hem commu ou dg ontadle geral, esse valor abre caminho para que se ej d jndividuos algum tipo de autodominio, de sacrifcio, de ren cia a si mesmo ¢ aos propos desejos, Assim, a liberdade ps tiva pode ser compativel cam a bipartigio do "eu", pois d implicito um confito ene urn “eu” real, empirico, cave e pioridades outsas que no 0 valor tide como supremo, © ung = “ea” mais alto, “superior”, apenas presumido, que deseja ve a reaizagio desse valot, Se existe um valor supremo es viduos empinicos relutam em reconhecer a importinc ‘alo, 05 “verdadeios interesaes desses mesmo individuos rnitem (ou talvez eijam) 0 paternalisnn, ‘gucm supostamente mais “bio” tome decisdes por ees, Fle tem sido um rt ‘autortiias. Como diz Bein, araente para Berlin seside no efeito que ela cem sobre © ralismo de valores. De acorda com John Gray (1995), © ralisto & uma espécie de valor Fecal beriniano!™, Como jf destacamos (CASARL ins agonsino cet ordade Barase | 329 | to tio da grande profusio dle concepgbes de bem e mo- de vida encontraveis no interior das socidades contempo- Sines. Signific, iso sim, a negucio da crenga {chamada de “rpnismo” por Buin) de que haja “ssa substincia ou entiale ci a flcidade on a uilidade, 4 qual tedos os valores fins pesam ser redurides” (VITA, 2008, p. XVIED, Se 6 monisma pesupe que “apenas um conjunto de valores é verdadeira” € "todos os outros so flsos” (BERLIN, 2005, p. 32), 0 plara- 3 enwolve 0 reconhecimento de wma plutatidade ivedtive ort de valotes humanos e no apenas na exfera polities), (0 tema aparece com careza exemplar em out dentre enstios mais conhecidos, O our ¢ ra, Seu tla far referéncia a um verso de sguficado obscuro clo poeta grego "A raposa conhece muita eos, mas autigoconhe- nas ou grap, da excel 106, que outrem car “uma dis iferencas mais profindas” apenas entre “esertorese pensadaves", mas também entre ox ra huranos em geral”: de wm lade estatiann as figuras cen- 08 orga, ou “monistas",aueles que “elacionam tudo i nica visio central, umn nic sistema, (um eo prin organizadore universal apenas a partir da qual tudo 0 que diem acquire significado", De outro lado, encontramos pesos centrifuges ou raposas, ou “pluraias”, quer diz, es que buscaim muitos fins, equentemente no telaciona- até contraitrios” entre si, Plato, Dante, Dostoigwki e seria ourgos. Herédoto,Arimételes, Montaigne, Moiére bfnce sriam raposas (BERLIN, 2002¢, p. 447, | 0 Kato de os “muitos fing” serem por vezes “contrac fire i expres outra earacteistes do pluralsmo, que 8 econhecimento da dimensio agonisica ou confituosa ver BRAY, 1995, p. 64-0) da convivéncia entre os grancles valores 10,05 quais muitas veres Sio mutuamente incompatveis ro frequented justficago de ordlens polis ‘ques tina nid ome wa dowtina di ‘deve tanGrmarse numa doatrna dea tle ds eres de oprendo, etormowse a a8 rita do despotaio, un endmeno bastante soem ances (1981, p29, A segunda razio pela qual a iberade positiva & ruitetnico no edifici i a Gy ge eae de mate | | 330 | telah Baia cenio pose se realizadossimukaneamente: ‘A periaj {..) nd & compativel com a perfeita misericida. Nao precy ime estender sobte esse ponto: ma lel exige seu tributo, ug homens perdoam, mas ambos os valores nfo podem ser real dos” (BERLIN, 2005, p. 45) Se honvesse ut summam Bonen, am bem supremo, un aema perfita ou ideal ica para.a vida humana (GRAY, I 1.88) que nos fonecesse um crtério para hirarquiar alo poderiamos tomar decisdes de forma menos coloosa. Mas citio mo existe, 0%, 3 existe, n20.0 conhecemos (¢€ pro ‘que jamais © conlaegamo} 08 grandes valotes humanos so ‘omensuraveis. O xeconbecimento dessa incomensurabilid torna o conflia entre valores insokivel do ponto de vss aca nal. O maximo a que podemos aspirar & a solugbese scomg, ‘ages contingentes entre valores em disputa: *|..) os problemas tradicionais que agitam perenemente a mente homens no tam solugSes gers.) todas as questOes gen io necessaiamente especifcas, shiveis apenas em coat tspecticos” (BERLIN, 20056, p. 146) cio trgica ca pola © a vida” (VITA, 2008, p. XVID tonto ent os grandes valores colocasnos diane de dlemas@ ‘bganos a fazer escola que invariaveimente scarreta ‘das, Em outras palavras, no existe mundo social sem pe (Ou, como di2 Rawls, tema deine ins ¢ itd quan a fue de valores que pode comodo que eg {seleconim guts dene todos os valores poli ove mais que podenam ser conceal eontce porque qualquer sera de in Stem, por asi ner > expagesoil ‘ho wrmine frgados escoher re valores fenifetamos grander eddades para permitido, Berlin esforca-se para descarar essa que seria ko Barmso | 331 | ord, al de outa decisis dices pra as ‘sis no podemosencentar un rerpoua ders RAWLS, 2003, p50. 26 A diliculdades para encontrar “respostas claras” deviva “de outra caracteristiea marcante de Berlin: seu ceticiso ain- ‘pie moderade, perceptivel no desprezo pelo fanatismo, sgmatismos de toda sorte e pelas certezas inamovivels, 6 somos os tnicos a constatéclo: Perry Anderson quali- erin de “empirco e cétieo" (2002, p. 301), enquanto ward Said a ele se sefere como “inimmigo das paixdes dog. ‘bum breve auto i imtelectual,afrmou: ‘Ui do fede inlets ye ausararn maior impacto sobre mim fia sea une expreen ida pels Roto, da ceca abot de espa ‘que no pia ser acto de vida se us ota seguranga intelectual Desde o eo, es sere ‘me parece er om bua dasa 205. 21 0 plaratsmo € 0 ceticisme moderade que © acompar renderam a Berlin a acusacio de abrir as portas para reladvismo nilista ¢ para formas mais radicas de cet se nilo hi hierarquia entre of valores humianos nem ‘consequéncia extrema de suas tee: “(.) 0 phralismo € relaivismo — os valores miltiplos so objetivo, par fantasias subjetivas dos homens” (2005, p. $1). Ele suse pias, asim, um cariter humano genérico subjacente & de de culturas © de valores (GRAY, 1993, p. 65), um inador moral winimo, por assim dizer, comam a toda smanidade:“(..} todos os sees humans devem ter alguns iis oroee | 335 | © uso ¢ mpots, In Estudos sobre a Humanida Uma untologia de ensais. So Palos Compas das Lea, finir com mais preciso 0 contedido desse minimo moral ung age MAS pr 17-0, versal. Assim, nao cabe divida de que o espectro do nls ‘nfo foi inteiramente afastado de sia obra. O quanto ee sssombra, no entanto, é uma questo em aberto, que pode sy feixada para o julgamento do Teitos, a quem convidamos oscar uma resposta na pra obra de Berlin, grande p dla qual foi verida para 0 pornugués e publicada no Bras Toas razies para iso nfo filam, principalmente para 9 Ieior que, assim canso Herren, heroi intelectual de Beri, nig cat dispesto a sacrifiear Go facimente o “direto de duvida ler” em prot “da obedéneia eda sequranga” (2005b,p. 149}, ‘0 que somos comidadosa fazer fequentemente meses epg Com seu ceticiso prusencial ¢ moderado, ea despeito de se limites, Berlin continsn tendo um autor fundamental um: do saad de dogmatismos ede fanatianos de torts oem, og {qual liberdade invihal contin sob rsco permanente Meu caminho intectal In orga das ie to Gry revolucionsio sees fama, In A forga das 9m So Paulo: Campania cas Ltrs, 2003, pp 130-149, RIN, Jo César nish Betti: afirmacio ¢ limiasan da li | fridade In Rev. Sociol. Poli. online]. 2008, wh 6, 0:30, pp. 783.295. 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Tal herali an te eres” do 2° Congreso Mundial da [Mast a 12 jbo de 2012, Mineo VITA, Atv de, Apresestagio da ego brasera, Jn RAN Join, Uma Teoria dn Justia. Sao Paulo: Martins Fonts, 20 pp. Xe XXX, Msn cy Tale rr da Uoiverdae dl Leh

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