O Mercosul teve sua fundação em 1991, contava inicialmente com Argentina,
Brasil, Paraguai e Uruguai. Anos mais tarde, Bolívia e Venezuela ingressaram também. Temos como idiomas no bloco, o português, espanhol e o Guarani. Desde seu surgimento, o intuito era obter um espaço no qual os países latino americanos conseguissem negociar entre si, fomentando as economias envolvidas e também conseguir uma posição de maior destaque em discussões internacionais. Resultante disto, temos em sua história múltiplos acordos, negociações com outros atores do SI, com grupos de países (outros blocos), muitos acordos comerciais já realizados, ou seja, ser integrante do mercosul traz aos países membros oportunidades de se inserirem ativamente na configuração internacional, possibilitando o fomento de sua economia, cooperações importantes e etc, propiciando uma maior estrutura para negociações em âmbitos econômicos. Diante de toda a importância do bloco para o Brasil, temos como resultado um país ativo e protagonista, tomando por muitas vezes à frente de negociações, um viés ligado a lograr maior participação de países sul-americanos em comícios e assuntos de grande interesse, o Brasil se torna porta-voz das limitações de países “periféricos”, adquirindo uma posição de destaque dentro do sistema internacional. Contudo, vimos, principalmente no último governo, uma drástica mudança de postura quanto ao Brasil referente ao Mercosul, podendo generalizar a uma postura omissa e discreta no cenário internacional. Como característica do Governo Bolsonaro, temos uma regressão notória do papel fundamental que exercemos em governos anteriores, as relações de cooperação com países vizinhos é quase totalmente perdida, contanto, com o resultado das eleições presidenciais, tendo Luiz Inácio Lula da Silva, como presidente eleito, as especulações no mercado internacional disparam, se espera uma significativa mudança na política externa e retomada do protagonismo na América do Sul, como discutiremos a seguir.