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Tipo de Atividade:

Prova:( ) Trabalho: ( X )

Curso de Psicologia
Disciplina: Clínica Cognitivo-
Período: Data: 20/04/2022
Comportamental I
Professor (a): Ana Cristina S. de Novais
Aluno (a): Thais Martins Alves Pastori Nota: __________

Produção de resenha crítica sobre o Capítulo I “Introdução” e o Capitulo II


“Fundamentos e Finalidades” do Livro: WOLPE, Joseph. Práticas da terapia
comportamental. São Paulo: Brasiliense, 1978.

Capítulo 1 – Introdução

Um hábito é declinado quando este passa a não servir mais as


necessidades do organismo, porém, alguns hábitos nocivos prevalecem sobre a
extinção e são estes que se tornam os problemas terapêuticos. Com isso, a
terapia cognitiva comportamental, tem como objetivo aplicar princípios e técnicas
para a superação de hábitos impróprios permanentes.

As prescrições terapêuticas comportamentais não são acaso da


contemporaneidade, desde o início da civilização o aconselhamento terapêutico
existiu, mesmo que de forma ineficaz. Documentos históricos comprovam relatos
de inúmeros conselhos que também funcionarão, ainda como efeito de
‘’sugestão’’ ou ‘’placebo’’.

O mais estudado processo de eliminação de hábitos foi — e continua


sendo — a extinção experimental: o decréscimo de força e frequência das
respostas que se seguem à sua eliciação não reforçada. Dunlap (1932)
investigou as possibilidades terapêuticas do processo e desenvolveu a técnica
chamada "prática negativa", em que os hábitos motores indesejáveis são
superados garantindo-se sua eficácia repetida.
Quando o um terapeuta comportamental se encontra sem uma estratégia
eficaz, deve admiti-lo francamente ao paciente, embora possa muitas vezes
continuar '’sustentando" que espera que o tempo e novos comportamentos,
possam trazer uma solução.

Portanto, concluímos neste capítulo, que a terapia cognitiva


comportamental está tem desde os primórdios da sociedade, onde apenas o ato
de se aconselhar, pressupõe saídas e mudanças comportamentais que foram
sugeridas; como também, o estudo do comportamento surge com o objetivo de
condicionar o comportamento humano, a fim de que este não cause mais os
transtornos provocados pela desordem de hábitos nocivos aprendidos ao longo
da vida.

Capítulo 2 – Estímulos e respostas

Os eventos comportamentais humanos, são forjados por uma série de


estímulos e respostas mediados pelo sistema nervoso. Todo estímulo em si,
antecede uma resposta. Para clareza de expressão, é frequentemente útil
descrever as sequências comportamentais em termos de cadeias de neurônios
avulsas, e de estímulos e respostas distintos. Mas, até o mais simples reflexo
envolve a ativação de milhares de neurônios.

No ser humano, um estímulo exteroceptivo, seja um simples jacto de luz


ou a visão de uma mulher bonita, produz um complexo de respostas perceptivas,
autônomas e motoras. Da mesma forma, a imagem do objeto estimulador leva a
outras imagens e respostas autônomas e motoras, todas de acordo com o que
foi ligado pela aprendizagem prévia. Todas as respostas que acontecem
simultaneamente interagem entre si e são mutuamente modificadas.

A constância empírica de um relacionamento de estímulo-resposta é o


que nós chamamos de um hábito. Os hábitos são de diversos tipos, abrangendo
desde aqueles consistentes de simples movimentos em resposta a um estímulo,
àqueles que resultam da aprendizagem de estruturas.
Uma vez que a terapia comportamental consiste em aplicações de
princípios de aprendizagem experimentalmente estabelecidos, com o propósito
de superar os hábitos impróprios, procuraremos examinar os princípios
essenciais utilizados: contracondicionamento, reforço e extinção.

O Contracondicionamento foi encontrado quando experimentos levaram


à formulação do princípio da inibição recíproca: Se uma resposta inibidora de
ansiedade puder ser produzida na presença de estímulos eliciadores de
ansiedade, ela enfraquecerá o vínculo entre esses estímulos e a ansiedade.

O Recondicionamento Positivo tem como forma estabelecer um novo


padrão de comportamento numa determinada situação. A reação desejada deve
ser emitida e frequentemente recompensada, ao passo que o comportamento
indesejável não é consequentemente recompensado e é inclusive punido.

A Extinção Experimental é o enfraquecimento progressivo de um hábito


através de não-reforços repetidos a respostas manifestas. Assim, o
comportamento que depende de reforço de comida torna-se progressivamente
mais fraco se suas ocorrências não forem seguidas por comida.

O campo da terapia comportamental são os hábitos humanos impróprios.


O terapeuta procura substituir esses hábitos por outros adaptativos. O
comportamento é adaptativo quando suas consequências satisfazem as
necessidades do indivíduo, trazem-lhe alívio da dor, desconforto, perigo, ou
impedem o gasto indevido de energia.

Os hábitos impróprios baseados na aprendizagem são da alçada da


terapia comportamental. Eles se dividem em cinco categorias: neuroses (que são
os hábitos impróprios que persistiram em situações geradoras de ansiedade;
hábitos aprendidos (roer unhas, urinar na cama, etc..); comportamento impróprio
apendidos em esquizofrênicos; personalidade psicopática (pessoas que foram
condicionadas e não sentem culpa ou outra ansiedade, de forma que as
punições sociais não fazem influência restringente) e o vício em drogas.
Uma vez analisado este capítulo, fica claro a importância e eficácia das
técnicas cognitivas comportamentais, no tratamento e extinção de hábitos
impróprios (especialmente em neuroses), onde o descondicionamento destes
hábitos, se tornam o núcleo central do tratamento.

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