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Drogas usadas no transtorno déficit

de atenção/hiperatividade

Professora: Ana Cristina Novais


HISTÓRICO DO DIAGNÓSTICO
• HEINRICH HOFFMANN (1809-1894):
• Livro infantil: “Pedro, o agitado”
• Teoria: “Pedagogia Negra”
• 1902 – ALFRED TREDGOLOL:
• “Defeitos mórbidos de controle moral”
• 1909 – DUPRÉ:
• Começa a criar um diagnóstico aproximado aos sintomas do que atualmente
chamamos TDAH.
• 1925: HENRRY WALLON:
• “Criança Inquieta”
• 1947 – STRAUSS e LEHTINEM:
• “Síndrome da lesão cerebral mínima”: (DSM – I)
• Hipercinética
• 1962 – Europeus e Norte-americanos criam definições para mesma
síndrome:
• OXFORD:
• “Disfunção cerebral mínima”
• DSM – III (Norte-Americanos):
• Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
• Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (ou DDA:
Distúrbio do Déficit de Atenção)
• Transtorno neurobiológico;
• Causas genéticas: aparece na infância e frequentemente
acompanha o indivíduo por toda a sua vida, embora os sintomas
de inquietude sejam mais brandos.
• Sintomas: desatenção, inquietude e impulsividade.
Córtex Córtex pré Córtex órbito Córtex Motor
Cingulado frontal Frontal pré frotnal
Anterior Dorsolateral
Dorsal
CCAD
Cognitivo Cognitivo Límbico Motor

Atenção Manutenção Impulsividade Hiperatividade


Seletiva da Atenção
A Noradrenalina ligação Alfa 2A
A dopamina Ligação D3
• Crianças e adolescentes com TDAH:
• Comum ocorrer em 3 a 5% em várias regiões diferentes do mundo.
• Mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na
vida adulta. podem apresentar mais problemas de comportamento,
como:
• dificuldades com regras e limites
• dificuldades na escola
• dificuldades no relacionamento com demais crianças, pais e
professores
• déficit na autorregularão emocional: dificuldade de retomar o foco
depois de emoções fortes
• Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e
impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos.
• Prevalência (recorrência familiar): entre os parentes das crianças
afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em
geral.
• Comorbidades e Influências ambientais: existe maior incidência
de depressão, transtorno bipolar (antigamente denominado
Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas nos
familiares de portadores de
• SINTOMAS ADULTOS
• Problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho;
• São muito esquecidos: problemas com a memória;
• São inquietos (parece que só relaxam dormindo);
• São impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois");
• Dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto
afeta os demais à sua volta;
• Vivem mudando de uma coisa para outra; são frequentemente
considerados “egoístas”. Eles têm uma grande frequência de outros
problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade
e depressão
• O indivíduo com TDAH (DDA) está geralmente distraído,
ocupado com estímulos de todas as direções, gerando um
pensar caótico, sem prioridades.
• Muitas vezes faz drama por pequenas coisas: é a chamada
mente hiper-reativa: a pessoa pode até parecer calma
externamente mas por dentro há sempre um turbilhão de
ideias, de sentimentos dominando-a.
• PRÉ-FRONTAL E FUNÇÕES EXECUTIVAS
☻ Elaboração do raciocínio abstrato; alternância de tarefas;
planejamento e organização das atividades; elaboração de objetivos;
geração de hipóteses;
☻ Fluência e memória operacional;
☻ Resolução de problemas; formação de conceitos; inibição de
comportamentos; auto monitoramento; iniciativa;
☻ Autocontrole; flexibilidade mental; controle da atenção;
manutenção de esforço sustentado; antecipação; regulação de
comportamentos; e criatividade.
• POSSÍVEIS DÉFICITS
☺ Impulsividade: falta de autocontrole, dificuldades para
completar tarefas, cometimento de erros de procedimento que
não consegue corrigir, responder inapropriadamente ao
ambiente.
☺ Dificuldade para inibir comportamentos inadequados e que
possam interferir na realização das atividades.
☺ Processamento de respostas letificadas (leva mais tempo para
compreender o que é pedido e para realizar tarefas), hesitação
nas respostas, tempo de reação lento.
☺ Rigidez no raciocínio e nos procedimentos (faz as coisas sempre da
mesma forma, repetindo erros cometidos anteriormente), dificuldade
com mudanças de regras, de tarefas e de ambientes.
☺ Poucas habilidades de resolução de problemas, planejamento
inadequado, desorganização, dificuldades para estabelecer e seguir
estratégias, déficit no raciocínio abstrato.
☺ Dificuldade tanto no processo de codificação, armazenamento e
evocação, dificultando o aprendizado de novas informações e de
lembrar das ações a serem realizadas no dia-a-dia.
• TDAH E REGIÕESCEREBRAIS AFETADAS
• A primeira região alterada é o Sistema Atencional Anterior
(composto por áreas na região frontal - atrás da sua testa, que
incluem o córtex pré-frontal, o córtex cingulado anterior e
estruturas mais na base cerebral- os gânglios da base e o corpo
estriado), dependentes de um neurotransmissor chamado
dopamina.
• A segunda região alterada é o Sistema Atencional Posterior
(composto pelo tálamo e lobo Parietal), cujo neurotransmissor
relevante é a norepinefrina.
• O TDAH é conceitualizado, no aspecto neuroquímico, como um
transtorno no qual os neurotransmissores catecolaminérgicos
funcionam em baixa atividade.
• A ênfase está na desregulação central dos sistemas
dopaminérgicos e noradrenérgicos que controlam a atenção,
organização, planejamento, motivação, cognição, atividade
motora, funções executivas e também o sistema emocional de
recompensa.
• Comparação de níveis de ativação neuronal - Cérebro normal
(controle)
• TDAH tipo desatento
• É caracterizado pela seguinte sintomatologia:
• Dificuldade para se concentrar em aulas, livros e palestras
(geralmente, as pessoas acometidas pelo TDAH tipo desatento não
terminam a leitura de um livro; ou só quando o assunto desperta
total interesse).
• A pessoa se distrai com qualquer estímulo externo (barulho, objetos,
imagens).
• Dificuldade de se organizar, tanto objetos de seu cotidiano como a
própria noção de tempo.
• Distração em conversas.
• TDAH tipo hiperativo-impulsivo
• Nesse caso, a atomoxetina serve para tratar manifestações como:
• Gosto de falar (muitas vezes sem algo objetivo, sem um foco).
• Temperamento explosivo, tendência a vícios (bebidas, drogas e
jogos).
• Intolerância a erros (cometidos tanto pela pessoa quanto por
outros).
• No campo da sexualidade, a pessoa pode ser instável, sendo que
haverá períodos de grande desejo sexual e períodos de pouca libido.
• TDAH tipo misto
• Este é o subtipo que contempla ambas as sintomatologias.
• Contudo, não se obtém todos os critérios para se realizar a
diagnóstico de um subtipo específico de TDAH.
• TRATAMENTO
• Dependendo do grau do TDAH, a medicação pode melhorar muito a
qualidade de vida da pessoa.
• No Brasil, a primeira indicação é do estimulante do córtex pré-
frontal, o metilfenidato. Apresenta-se de 3 formas:
→ Ritalina de curta duração,
→ Ritalina LA de longa duração,
→ Concerta de longa duração.
O estimulante atua sobre a mente, deixando-a mais focada e nítida; é
usado quando há problemas de aprendizado e/ou decréscimo na
capacidade profissional.
• O Metilfenidato (MFD) é um medicamento estimulador do
Sistema Nervoso Central (SNC) oriundo da piperidina, um tipo
de anfetamina (PAPA, 2013).
• O MFD possui um consumo maior que a soma de todos os
outros psicoestimulantes, sendo o mais consumido no mundo
(SALVIANO, 2015).
• No início da década de 1990, em escala mundial, foram
produzidas 2,8 toneladas de MFD.
• Em 2000, esse valor foi elevado para 16 toneladas e, dez anos
depois, a marca estatística atingiu 43 toneladas.
• O Brasil ocupa o segundo lugar de mais consumidor de ritalina
no mundo.
• De acordo com o levantamento, foram 94 quilos consumidos em
2003 contra 875 quilos em 2012 (crescimento de 775%). Leia
mais em: https://veja.abril.com.br/saude/consumo-de-ritalina-
no-brasil-cresce-775-em-dez-anos/
• A dinâmica de liberação do MFD no organismo tem opções de
ação imediata e lenta, como é o caso da Ritalina® que possui
efeito imediato, enquanto Ritalina LA® e Concerta® apresentam
fórmulas de ação prolongada (BATISTA, 2015).
• Ao iniciar o tratamento com MFD, as doses indicadas aos
pacientes infantis variam de 5 a 20 mg/dia, com eventuais
ajustes, podendo se fazer incrementos até a dose diária máxima
de 60 mg/dia.
• Outra opção de determinação da dose diária é começando com
duas ingestões diárias de 0,3 mg/kg e, de acordo com a
necessidade do caso, pode ser efetuado um aumento 0,1
mg/kg/dose semanalmente, não devendo ultrapassar
2mg/kg/dia.
• Devido à falta de estudos direcionados a crianças menores de 6
anos, não é indicado o uso do MFD nessa população. Nos
adultos, a dose diária do MFD varia de 10 a 72mg (FARIA, 2017).
• O metilfenidato, fórmula química C14H19NO2, é uma substância
com ação terapêutica direcionada ao Sistema Nervoso Central –
SNC (UNITED NATIONS, 2015b, MICROMEDEX, 2015).
• Atua na inibição da recaptação da dopamina e da noradrenalina
(ALBAN, 2015), o que impede a remoção destas catecolaminas
das fendas sinápticas e faz com que o tempo de ação aumente
(MOTA e PESSANHA, 2014).
• Assim, resulta na produção “de neurotransmissores
fundamentais para a memória, a atenção e a regulação de
humor” (BRATS, 2014). Portanto, trata-se de um agente
simpatomimético indicado para várias desordens mentais e de
comportamento, em particular, para o tratamento de TDAH
(UNITED NATIONS, 2015b).
• São recomendados maior atenção e cuidado com o uso em
pessoas com, epilepsia e problemas hematológicos e não é
recomendada a utilização por gestantes ou lactentes (ANVISA,
2015).
• A preocupação atual, além do aumento extraordinário do
consumo acompanhado pelas facilidades de acesso, está
relacionada com o uso “não médico” e off label;
• A utilização off label ocorre quando médicos prescrevem para
crianças menores de 6 anos, ou seja, fora da indicação (DIAS e
HOEFLER, 2009.).
• Já o uso “não médico” e sem orientação médica, é conhecido
em três situações: o recreativo (para aumentar a disposição
durante o lazer), o estético (na busca por emagrecimento) e o
aprimoramento cognitivo, muito utilizado por estudantes
universitários e concurseiros
• Quais as contraindicações do Ritalina?

• É alérgico (hipersensíveis) ao metilfenidato ou a qualquer outro


componente de Ritalina® listado no início desta bula. Se você
achar que pode ser alérgico, peça orientação ao seu médico;
• Sofre de ansiedade, tensão ou agitação;
• Tem algum problema da tireoide;
• Tem problemas cardíacos, como ataque cardíaco, batimento
cardíaco irregular, dor no peito (angina), insuficiência cardíaca,
doença cardíaca ou se nasceu com problema do coração;
• Tem pressão sanguínea muito alta (hipertensão) ou
estreitamento dos vasos sanguíneos (doença arterial oclusiva
que pode causar dor nos braços e pernas);
• Estiver tomando um medicamento chamado “inibidor da
monoamino oxidase” (IMAO), utilizado no tratamento da
depressão ou tiver tomado IMAO nas últimas duas semanas;
• O MPH é contraindicado para pessoas com distúrbios
cardiovasculares graves, incluindo hipertensão grave (devido ao
aumento da pressão sanguínea e o risco de morte súbita),
cerebrovasculares (também pelo aumento da pressão
sanguínea) e psiquiátricos (pois podem exacerbar as
alucinações, agressividade, tendência suicida e os tiques).
• Tem pressão ocular aumentada (glaucoma);
• Tem um tumor da glândula adrenal chamado feocromocitoma;
• Tem fala e movimentos corpóreos incontroláveis (síndrome de
Tourette) ou se qualquer outro membro da família for portador
desta síndrome.
• Quando e como tomar Ritalina®
• Tome Ritalina® uma ou duas vezes ao dia (por exemplo, no café
da manhã e/ou almoço). Engula o comprimido com água. Em
alguns pacientes a Ritalina® pode causar insônia.
• Para evitar dificuldade em adormecer, a última dose de Ritalina®
deve ser tomada antes das 18 horas, a menos que o seu médico
tenha recomendado diferente.
• Crianças
• O médico irá dizer-lhe quantos comprimidos de Ritalina® dar
para a criança. O médico irá iniciar o tratamento com uma dose
baixa e aumentá-la gradualmente, conforme necessário.
• A dose diária máxima recomendada é de 60 mg.
• Adultos
• O seu médico irá dizer-lhe exatamente quantos comprimidos
tomar. A dose diária habitual é de 20 a 30 mg, mas alguns
pacientes podem necessitar de mais ou menos do que isso.
• A dose diária máxima recomendada é de 60 mg para o
tratamento da narcolepsia e de 80 mg para o tratamento do
TDAH.
• Quando e como tomar Ritalina® LA
• Tome Ritalina® LA uma vez ao dia pela manhã, com ou sem
alimento. Engula as cápsulas inteiras com água. Não triture,
mastigue ou divida.
• Uma cápsula de Ritalina® LA fornece uma liberação inicial da
substância ativa e uma segunda liberação em aproximadamente
4 horas após. É por isso que a Ritalina® LA pode ser tomado pela
manhã, em casa, sem a necessidade de outra dose ao meio-dia.
• O uso do MPH pode acarretar várias reações adversas.
Trabalhos relataram o aparecimento frequente dessas reações
tais como a redução do apetite, insônia, cefaleia, dores
abdominais, diminuição do crescimento.
• Algumas reações adversas podem ser sérias
• Inchaço dos lábios ou língua, ou dificuldade de respirar (sinais
de reação alérgica grave);
• Febre alta repentina, pressão arterial muito elevada e
convulsões graves (Síndrome Neuroléptica Maligna);
• Dor de cabeça grave ou confusão, fraqueza ou paralisia dos
membros ou face, dificuldade de falar (sinais de distúrbio dos
vasos sanguíneos cerebrais);
• Batimento cardíaco acelerado; dor no peito;
• Movimentos bruscos e incontroláveis (sinal de discinesia);
• Equimose (sinal de púrpura trombocitopênica);
• Espasmos musculares ou tiques;
• Garganta inflamada e febre ou resfriado (sinais de baixa
contagem de células brancas do sangue);
• Movimentos contorcidos incontroláveis do membro, face e/ou
tronco (movimentos coreatetoides);
• Ver ou sentir coisas que não existem na realidade (alucinações);
• Desmaios (convulsões, epilepsia ou crises epilépticas);
• Bolhas na pele ou coceiras (sinal de dermatite esfoliativa);
• Manchas vermelhas sobre a pele (sinal de eritema multiforme);
• Ereção prolongada, causando desconforto no pênis (sinal de
priapismo);
• Pensamentos ou tentativas de se matar (ideação ou tentativa suicida
(incluindo suicídio completo)).
• Dormência nos dedos das mãos e pés, sentindo frio, formigando e
mudando de cor (de branco para azul e depois vermelho) quando frio
(fenômeno de Raynaud, sensação de frio em extremidades do
corpo).
• Algumas reações adversas são muito comuns (ocorre em mais
de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
• Dor de garganta e coriza;
• Diminuição do apetite;
• Nervosismo;
• Dificuldade em adormecer;
• Náusea, boca seca.
• Algumas reações adversas são comuns (ocorre entre 1% e 10%
dos pacientes que utilizam este medicamento)
• Angústia emocional excessiva, inquietação, distúrbios do sono,
excitação emocional, agitação;
• Dor de cabeça, tonturas, sonolência;
• Movimentos involuntários do corpo (sinais de tremor);
• Alterações na pressão arterial (geralmente aumento), ritmo
cardíaco anormal, palpitações;
• Tosse;
• Vômitos, dor de estômago, indisposição estomacal, indigestão, dor de
dente;
• Alteração cutânea, alteração cutânea associada a coceira (urticária), febre,
perda de cabelo;
• Transpiração excessiva;
• Dor nas articulações;
• Diminuição do peso;
• Sentir-se nervoso;
• Sentir-se deprimido (depressão);
• Sentir-se agressivo (agressão);
• Ranger excessivo de dentes (bruxismo).
• Alguns reações adversas são incomuns (ocorre entre 0,1% e 1%
dos pacientes)
• Espasmo dos músculos da mandíbula que dificulta a abertura da
boca (trismo).
• Algumas reações adversas são raras (ocorre entre 0,01% e
0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
• Desaceleração do crescimento (peso e altura) durante o uso
prolongado em crianças;
• Visão turva.
• Algumas reações adversas são muito raras (ocorre em menos de
0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
• Baixa contagem de glóbulos vermelhos (anemia), baixa
contagem de plaquetas (trombocitopenia);
• Atividade anormal, humor deprimido;
• Fala e movimentos corporais descontrolados (síndrome de
Tourette);
• Função hepática anormal, incluindo coma hepático;
• Câimbras musculares.
• Resultados da Eficácia
• Cloridrato de Metilfenidato tem sido usada há mais de 50 anos
no tratamento de TDAH. A sua eficácia no tratamento do TDAH
está bem estabelecida. Além de melhorar os sintomas principais
do TDAH, o metilfenidato também melhora os comportamentos
associados com TDAH, tais como desempenho escolar
prejudicado e função social.
• Estudos publicados mostram que o Cloridrato de Metilfenidato
melhora significativamente a sonolência diurna e cataplexia.
• Resultados da Eficácia
• Cloridrato de Metilfenidato tem sido usada há mais de 50 anos
no tratamento de TDAH. A sua eficácia no tratamento do TDAH
está bem estabelecida. Além de melhorar os sintomas principais
do TDAH, o metilfenidato também melhora os comportamentos
associados com TDAH, tais como desempenho escolar
prejudicado e função social.
• Estudos publicados mostram que o Cloridrato de Metilfenidato
melhora significativamente a sonolência diurna e cataplexia.
• A segurança e eficácia de Venvanse não é conhecida em crianças
com TDAH abaixo de 6 anos ou em pacientes com TCA menores
de 18 anos.
• Venvanse não deve ser tomado por pacientes que apresentem
alguma das seguintes condições:
• Doença do coração;
• Endurecimento das artérias;
• Pressão alta moderada a grave;
• Hipertireoidismo;
• Doença dos olhos chamada glaucoma;
• Muita ansiedade, tensão ou agitação;
• História de abuso de drogas;
• Tomam ou tomaram nos últimos 14 dias um medicamento para
depressão chamado de inibidor da monoamina oxidase ou IMAO;
• Sensibilidade, alergia ou reação a outros medicamentos
estimulantes.
• Venvanse não foi estudado em crianças com menos de 6 anos de
idade ou adultos acima de 55 anos.
• Posologia do Venvanse
• A dose inicial e recomendada de Venvanse é de 30 mg uma vez
por dia pela manhã. A dose pode ser aumentada até o máximo
recomendado de 70 mg uma vez por dia pela manhã, conforme
orientado pelo médico.
• Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Venvanse?
• Pacientes com TDAH
• Muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes): redução
do apetite, problemas para dormir, dor de cabeça, perda de
peso, boca seca, agitação e dor abdominal superior;
• Comum (ocorre em 1% ou mais e em menos de 10% dos
pacientes): tique, variação de humor, aumento da atividade
psicológica e motora, agressividade, tontura, depressão,
irritabilidade, náusea, vômito, diarreia, erupção da pele, febre,
transpiração excessiva, falta de ar, tremor, ansiedade, sentir-se
nervoso, ranger de dentes, sonolência, constipação, fadiga,
batimentos cardíacos acelerados ou descompassados,
palpitações, aumento da pressão sanguínea, dificuldade de ter
ou manter uma ereção ou alterações do impulso sexual (libido);
• Incomum (ocorre em 0,1% ou mais e em menos de 1% dos
pacientes): hipersensibilidade, disforia (tristeza), disgeusia
(diminuição de paladar), falar sem parar, mania, mania de mexer
e machucar a pele, movimentos involuntários ou anormais,
euforia, alucinação, visão borrada, dilatação da pupila, urticária,
dor no peito, cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco,
como por exemplo inflamação e aumento do volume),
fenômeno de Raynaud (coloração azulada dos dedos da mão e
pés quando expostos ao frio) e sangramento nasal;
• Cloridrato de Atomoxetina
• A atomoxetina é um fármaco originalmente feito como
antidepressivo, mas que serve para tratar o Transtorno de
Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
• A posologia da atomoxetina encontrada no mercado varia
segundo as seguintes doses:
• 10 mg; 18 mg; 25 mg; 40 mg; 60 mg.
• A atomoxetina é um medicamento que funciona aumentando a
quantidade de norepinefrina, um químico importante no cérebro.
• Fazer isto parece ajudar a TDAH, uma vez que:
• Aumentando a capacidade de atenção;
• Reduzindo o comportamento impulsivo e às vezes até mesmo
agressivo;
• Diminui a hiperatividade.
• Diferente de outros estimulantes anfetamínicos (como é o caso do
metilfenidato, por exemplo), a atomoxetina não tem forte atuação no
aumento da quantidade de dopamina no cérebro, gerando menor
efeito de drogadição.
• Atomoxetina deve ser usada com cautela ou contraindicada:
• Pensamentos sobre suicídio ou tentativas de suicídio;
• Problemas de coração (incluindo malformações do coração) ou
um aumento dos batimentos cardíacos – a atomoxetina pode
aumentar a sua frequência cardíaca (pulso). Foi notificada morte
súbita em doentes com malformações cardíacas;
• Pressão arterial alta – atomoxetina pode aumentar a pressão
arterial;
• Pressão arterial baixa – a atomoxetina pode causar tonturas ou
desmaios em pessoas com pressão arterial baixa;
• Alterações súbitas na sua pressão arterial ou nos batimentos
cardíacos;
• Doença cardiovascular ou uma história clínica passada de acidente
vascular cerebral;
• Problemas de fígado;
• Sintomas psicóticos incluindo alucinações (ouvir vozes ou ver coisas
que não existem), acreditar em coisas que não são verdadeiras;
• Estado de mania (sentir-se eufórico ou demasiado excitado, o que
causa um comportamento pouco habitual) e agitação;
• Sentimentos agressivos e raiva (hostilidade);
• História de epilepsia ou tenha tido convulsões por qualquer
razão – atomoxetina pode levar a um aumento da frequência de
convulsões;
• Alterações do humor em relação ao habitual (mudanças de
humor) ou sentir-se muito infeliz;
• Espasmos musculares repetitivos e difíceis de controlar de
qualquer parte do corpo ou repetição de sons e palavras.
• Efeito colateral
• Dor no peito, falta de ar, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares;
• Sensação de desmaio;
• Pensamentos ou comportamento incomuns, agressividade, alucinações;
• Náuseas, dor na parte superior do estômago, comichão, perda de apetite,
urina escura, fezes cor de barro, icterícia (amarelamento da pele ou olhos);
• Aumento da pressão arterial (forte dor de cabeça, visão turva, zumbido nos
ouvidos, ansiedade, confusão, apreensão);
• Urinar menos que o habitual ou não o conseguir, ou dormência, ardor ou
sensação de formigueiro.
• Efeitos secundários menos graves
• Sensação de irritabilidade;
• Sentir tonturas ou sonolência;
• Prisão de ventre;
• Tosse, boca seca;
• Erupções cutâneas ou prurido (coceira);
• Problemas de sono (insónia);
• Aumento de cólicas menstruais, ou impotência, perda de interesse
por sexo, ou dificuldade para atingir um orgasmo.

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