Você está na página 1de 1

Plano de Aula

O método da dúvida nas Meditações de Descartes

1. Data: 15/08/2019

2. Identificação:

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC.

Discente: Valdomiro Alves Pereira.

Professora: Zoêmia Nubia Sampaio de Souza.

Tempo estimado: 6 aulas.

Aula expositiva acerca do método da dúvida cartesiana apresentado na obra Meditações de Descartes .

3. Objetivos:

Geral: Demonstrar de forma coesa o método da dúvida cartesiana apresentado na obra Meditações de
Descartes.

Específicos: Fazer com que o público: (I) reconheça a necessidade que leva Descartes a criar o seu
método, (II) reconheça as etapas da dúvida e (III) seja capaz de reproduzir os passos da dúvida
cartesiana;

4. Metodologia:

I. Sensibilização: Fotos e figuras relacionadas à brincadeira “cabra cega” juntamente a uma conversa
sobre as regras que regem esta brincadeira.

II. Problematização: Na brincadeira da cabra cega, qual o motivo de sermos privadas(os) da visão? A
privação da visão dificulta ou facilita o reconhecimento das pessoas? Somos capazes de reconhecer as
pessoas apenas com o tato? Aquilo que o tato nos traz corresponde perfeitamente à realidade? O que
essa privação nos mostra sobre a dependência dos nossos sentidos?

III. Investigação: A partir do Plano da Meditação, primeira nota de rodapé das meditações de Descartes,
elaborar um mapa conceitual com o acompanhamento das(os) estudantes, para que elas(es) possam se
familiarizar com a construção do pensamento que estrutura as Meditações, focando nas falhas apontadas
pelo autor para considerar como falsos ou enganosos os pensamentos por ele descartados. Qual o critério
para diferenciar o falso do verdadeiro?

IV. Conceituação: Para Descartes “clareza” e “distinção” são as características daquilo que é verdadeiro. A
partir da nossa investigação, como podemos definir a verdade?

5. Recursos didáticos:

Quadro; pincel atômico; Data show; notebook; tirinhas; trechos do texto Meditação Primeira de
Descartes.

6. Bibliografia:

Descartes, René. Meditações In Os Pensadores. Tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São
Paulo: Abril Cultura, 1983.

Você também pode gostar