Nicolau Maquiavel nasceu na Itália no século 15 e trabalhou no governo de Florença. Após ser acusado injustamente de conspiração, foi exilado e escreveu sua obra prima "O Príncipe" sobre a arte de governar de forma eficaz. Maquiavel defende que os governantes devem usar qualquer meio necessário, incluindo a violência e a mentira, para manter a ordem e o bem da comunidade.
Nicolau Maquiavel nasceu na Itália no século 15 e trabalhou no governo de Florença. Após ser acusado injustamente de conspiração, foi exilado e escreveu sua obra prima "O Príncipe" sobre a arte de governar de forma eficaz. Maquiavel defende que os governantes devem usar qualquer meio necessário, incluindo a violência e a mentira, para manter a ordem e o bem da comunidade.
Nicolau Maquiavel nasceu na Itália no século 15 e trabalhou no governo de Florença. Após ser acusado injustamente de conspiração, foi exilado e escreveu sua obra prima "O Príncipe" sobre a arte de governar de forma eficaz. Maquiavel defende que os governantes devem usar qualquer meio necessário, incluindo a violência e a mentira, para manter a ordem e o bem da comunidade.
Maquiavel Contexto Histórico, conceitos e obras Biografia
Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, Itália, no dia 3 de maio de
1469. Nasceu em uma família reconhecida. Trabalhou para o governo de Florença sendo nomeado chanceler na Segunda Chancelaria e depois nomeado secretário dos Dez Magistrados da liberdade e da paz. Exerceu o cargo de secretario por mais de 14 anos e participou de mais de 23 missões no exterior. Em 1512, os Médici perderam o governo da cidade, que passou para a mão dos Borgias. Maquiavel foi acusado de participar numa conspiração de assassinato sendo preso e torturado, não sendo provado nada, ainda é exilado de Florença e começa a escrever varias obras, entre ela “o Principe”, que é considerada sua obra prima. Recebe anistia do Papa Leão X em 1514 e volta a trabalhar para o governo de Florença. Nicolau Maquiavel faleceu em Florença, Itália, no dia 22 de julho de 1527. Sua obra-prima "O Príncipe", um manual sobre a arte de governar, revela a preocupação do filósofo com o momento histórico da Itália, fragilizada pela falta de unidade nacional e alvo de invasões e intrigas diplomáticas. Rompe com a ética cristã ao defender a adoção de uma moral própria no tratamento dos negócios de Estado. Considera legítimo o uso da violência contra os opositores dos interesse estatais. Dois Conceitos são importantes no pensamento de Maquiavel: Fortuna e Virtú. A fortuna é aquilo que chamamos de sorte ou má sorte nos dias de hoje. São todas as coisas que não podemos controlar e que vem tanto para nosso beneficio quanto nosso mal. A virtú seria a capacidade da pessoa se aproveitar da boa fortuna para tirar o máximo de proveito possível da situação, enquanto conseguiria também diminuir os danos da má fortuna, quando possível. A fortuna seria visível em alguns casos que dependem apenas do acaso, mas que podem ser melhorados pela virtú: Nascer filho do rei e ter direito ao governo. Um ano de boa colheita. Esses exemplos, mesmo sendo bons, ainda podem ser melhorados pelo conhecimento das pessoas e tirado ainda maior proveito. Má fortuna também depende da virtú em alguns casos: A inundação de um rio e destruição de plantações. Maquiavel é reconhecido como pai da filosofia politica moderna já que faz a separação entre politica e ética, defendendo que nem todo homem bom é também um bom governante. A ética em Maquiavel se contrapõe à ética cristã herdada por ele da Idade Média. Para a ética cristã, as atitudes dos governantes e os Estados em si estavam subordinados a uma lei superior e a vida humana destinava-se à salvação da alma. Com Maquiavel a finalidade das ações dos governantes passa a ser a manutenção da pátria e o bem geral da comunidade, não o próprio. Considerando a ideia do bem da comunidade, o governante deveria sempre se mostrar o mais rígido possível, já que Maquiavel defende que o príncipe deveria manter a ordem acima de tudo, sendo assim entra a discussão sobre o governador ser amado ou temido pelo povo, mesmo que esteja mantendo a ordem da melhor forma possível. Maquiavel defende que governador deveria utilizar de toda sua virtú para manter a ordem, aprendendo a se aproveitar de todas as chances possíveis da melhor forma. Sendo assim em certas circunstâncias, deverá ser cruel, em outras, generoso; em certas ocasiões deverá mentir, em outras, ser honrado; em certos momentos, deverá ceder à vontade dos outros, em alguns, ser inflexível. O caráter do príncipe deve variar com as circunstâncias, para que sempre seja senhor delas.