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Turma: XXVIII
Matéria: Política 1
O ideal seria que o governante fosse amado por seu povo, pois seus
esforços seriam bem inferiores. No entanto, o amor é um sentimento instável
que pode ser influenciado por terceiros. Por outro lado, o medo é mais
constante e previsível, podendo ser facilmente controlado e mantido.
No entanto, o príncipe não deve ser odiado por seu povo, pois o ódio
torna-se uma potente força destrutiva que alimenta o espírito revoltoso dos
governados, podendo leva-los à revolta e, consequentemente à queda do
governante. Portanto, o príncipe não deve agir cruel e injustamente, pois isso
pode gerar ressentimentos que florescem ódio. Assim, o príncipe deve ter a
virtude de equilibrar amor e medo, mostrando-se benevolente e justo, porém
impiedoso, forte e violento quando necessário, não se aplicando a violência de
uma única vez, mas de maneira contínua. Além disso, mesmo que não possua
tal característica, o príncipe deve aparentar possuí-las, pois assim, sua imagem
e sua autoridade não seriam questionadas.
Aliado a isso, faz-se necessário que o príncipe possua uma boa rede de
ministros para a manutenção de seu poder. Maquiavel argumenta que o
governante deve selecionar com muita cautela seus ministros, pois eles são
uma extensão de seu poder, logo más escolhas podem resultar na queda do
príncipe e boas escolhas, na sua prosperidade.