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JÚLIA PASSARINHO
DIRETORA: DILMA CARDOSO
PROFESSOR: JAELSON
TURMA: 303 TURNO: MANHÃ
ALUNOS: JOSIANE, BRENDA, LOHANY,
MARINA, VALDILENE, ROSIELE, LUCILENE,
JOSÉ MILTON, LUANA, MARCELY
TRABALHO DE FILOSOFIA
NICOLAU MAQUIAVEL
Cametá/PA
2022
Biografia de Nicolau Maquiavel
Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um filósofo político, historiador, estadista e
escritor italiano, autor da obra-prima "O Príncipe". Foi profundo conhecedor da política da
época, estudou-a em suas diferentes obras. Viveu durante o governo de Lourenço de Médici.
Realista e patriota, definiu os meios para a unificação da Itália.
Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, Itália, no dia 3 de maio de 1469. Sua família
de origem Toscana participou dos cargos públicos por mais de três séculos. Seu pai, Bernardo
Maquiavel, era jurista e tesoureiro da província de Marca de Ancona. Sua mãe, Bartolomea
Nelli, era ligada às mais ilustres família de Florença.
Entre 1502 e 1503, Maquiavel exerceu o cargo de embaixador junto a César Bórgia,
filho do papa Alexandre VI e capitão das forças papais, que dominava o governo papal.
O estadista inescrupuloso usava todos os meios para conquistar novas terra e estender
o domínio da família Bórgia. Os cinco meses como embaixador junto a César Bórgia encheu
Maquiavel de admiração.
Exílio
A obra deveria abranger desde a queda do Império Romano até a morte de Lourenço
de Médicis porém, o tratado em estilo clássico que ficou consagrada como a primeira obra da
historiografia moderna ficou incompleta.
Nicolau Maquiavel faleceu em Florença, Itália, no dia 22 de julho de 1527. Seu corpo
foi sepultado na Igreja da Santa Cruz, em Florença. Morreu sem ver seu sonho realizado, pois
a unificação da Itália só se completaria no século XIX.
"Eu creio que um dos princípios essenciais da sabedoria é o de se abster das ameaças
verbais ou insultos".
"O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os
homens que tem à sua volta".
"Quanto mais próximo o homem estiver de um desejo, mais o deseja; e se não
consegue realiza-lo, maior dor sente".
"Os homens quando não são forçados a lutar por necessidade, lutam por ambição".
"Para bem conhecer o caráter do povo, é preciso ser príncipe, e para bem conhecer o
do príncipe, é preciso pertencer ao povo".
"Julgo poder ser verdadeiro o fato de a sorte ser árbitro de metade das nossas ações,
mas que, mesmo assim, ela permite-nos governar a outra metade ou parte dela".
Curiosidades:
O Príncipe
Na obra, Maquiavel definiu uma separação entre a moral tradicional relacionada aos
indivíduos e a lógica que rege os governos, a razão do Estado. Desenvolveu uma série de
conselhos e recomendações para que o príncipe pudesse governar da forma mais eficiente
possível.
Maquiavel e o Príncipe
Maquiavel escreveu sua principal obra, O Príncipe, em 1513, mas a obra só foi
publicada em 1532. O livro está dividido em 26 capítulos.
Dando continuidade, na terceira parte da obra, ele irá debater as normas de conduta
que um Príncipe deve abraçar para reconstruir a Itália.
Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado.
Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito
mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens
que se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e
ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os
bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele
chega, revoltam-se.
Virtù é a qualidade do governante, que não deve ser confundida com a virtude do
cidadão. Diferentemente do cidadão que age em interesse próprio, o príncipe deve ter como
objetivo a harmonia e a paz em seu reinado.
Já a fortuna se relaciona com a ideia de acaso e sorte. O governante deve estar sempre
atento à “roda da fortuna”. Ora em cima e favorável ao governante, ora embaixo criando
surpresas, obstáculos e desafios para o seu governo.
Cabe ao príncipe desenvolver sua virtù e criar estratégias para estar sempre preparado
para o acaso, revertendo a fortuna sempre a seu favor, criando oportunidades mesmo nas
crises.
Apesar de a frase não estar na obra, ela tem origem na forma como Maquiavel separa a
moral privada do cidadão comum do modo como o governante deve atuar.
Por outro lado, O Príncipe assume uma grande relevância também por mostra que os
governos são suscetíveis à participação cívica dos indivíduos. Essa perspectiva elevou o
cidadão a um novo patamar no pensamento político da época.