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José Neves
1
Agenda
2
Agenda
3
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura ATRIBUTOS
organizacional? ORGANIZACIONAIS
A1
ATRIBUTOS INDIVIDUAIS
A2
ARTEFACTOS
A3
PADRÕES/ NORMAS
Como pode ser A4
medida? VALORES
A5
PRESSUPOSTOS A6
SENTIMENTOS AMPLOS E NÃO ESPECIFICOS DE PRÁTICAS
Como pensar a BOM/MAU percepções descritivas
BONITO/FEIO
complexidade? NORMAL/ANORMAL percepções avaliativas
INOVAÇÃO; RISCO;
SEGURANÇA; PREVISIBILIDADE
Que
configurações
de CO no IST? Fig. 1 - Modelo de cultura organizacional (Neves, 2000) 4
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura
Camadas da cultura organizacional
organizacional?
ATRIBUTOS
expressão mediante símbolos e rituais
ORGANIZACIONAIS
A1
ATRIBUTOS INDIVIDUAIS
• artefactos tangíveis – arquitectura, logotipo,
A2
ARTEFACTOS disposição do espaço físico, bandeira,
A3
Como pode ser
PADRÕES/ NORMAS documentação, vestuário, etc.
medida? A4
VALORES A5
• artefactos intangíveis - linguagem, slogans,
PRESSUPOSTOS A6
SENTIMENTOS AMPLOS E NÃO ESPECIFICOS DE
história,
Como pensar a BOM/MAU
BONITO/FEIO
complexidade? NORMAL/ANORMAL mitos, lendas, etc.
INOVAÇÃO; RISCO;
SEGURANÇA; PREVISIBILIDADE
Fig. 1 - Modelo de cultura organizacional (Neves, 2000) • material (arquitectura, espaço físico,
Que
configurações
logotipos, etc.)
de CO no IST? 5
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura
organizacional?
Símbolo na cultura organizacional
Função / Tipo Verbal Comportamental Material
Descrição/integração Algumas histórias Cerimónias e Insígnias, objectos,
e mitos rituais códigos de conduta,
Como pode ser • fornecem um modelo experienciado etc.
medida? da vida organizacional;
• integram as experiências e saberes
individuais nos requisitos
organizacionais
Como pensar a
complexidade? Controle de tensão Discursos da Rituais Posters, relatórios, etc.
hierarquia,
• estimular a tensão máximas e
• refrear a tensão slogans, etc.
Que implicações
para a definição
dos papéis dos Manutenção do sistema Discursos, Programas de Manuais da
lideres? histórias, mitos, formação, organização
• fornecer coerência, ordem e etc. cerimónias,
estabilidade processos e
• fornecer quadros de referência práticas de
trabalho, etc.
Que
configurações
de CO no IST? 6
De que falamos
quando usamos
a expressão Rituais da cultura organizacional
cultura
organizacional? Tipos de rituais Funções Ênfase de focagem Exemplos
Como pensar a Rituais de • valorizar desempenhos importantes e motivar outros Individual Prémios de recompensa pelo
complexidade? reconhecimento a fazer o mesmo; desempenho conseguido
• reforçar a identidade organizacional e o poder
Rituais de • aperfeiçoar as estruturas organizativas; Grupal Programas de mudança
renovação • melhorar o seu sistema de funcionamento; organizacional;
Que implicações • reforçar o sistema legítimo de autoridade introdução de novas técnicas
para a definição de gestão e de novos processos
dos papéis dos de trabalho;
lideres?
Rituais de • reafirmar a riqueza das normas e costumes em uso; Grupal Festas, almoços, jantares,
integração • revitalizar os sentimentos de solidariedade; conferências, etc.
• encorajar e reviver sentimentos comuns que unem as
pessoas e que nem sempre são possíveis no contexto
organizacional
Que
configurações
Rituais de redução • reduzir os conflitos e diminuir a agressividade; Grupal Reuniões de negociação;
de CO no IST? de conflitos • restabelecer o equilíbrio organizacional reuniões de comités, etc. 7
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura
Camadas da cultura organizacional
organizacional? visam fornecer coerência à cultura e controlar
ATRIBUTOS a variabilidade de comportamentos
ORGANIZACIONAIS A1
ATRIBUTOS INDIVIDUAIS
A2
ARTEFACTOS
Como pode ser
A3 • práticas de gestão diária geral e sectorial como
PADRÕES/ NORMAS
medida? A4 reuniões de planeamento, de gestão, o modo como
VALORES A5
se gerem as pessoas, como a organização se
PRESSUPOSTOS A6
SENTIMENTOS AMPLOS E NÃO ESPECIFICOS DE
relaciona com o exterior, com os clientes e
Como pensar a BOM/MAU
complexidade?
BONITO/FEIO
NORMAL/ANORMAL
fornecedores, como é gerida a informação que entra
e que sai, etc.
INOVAÇÃO; RISCO;
SEGURANÇA; PREVISIBILIDADE
Que implicações
QUE MODELAM O COMPORTAMENTO
• remunerar em função do desempenho torna
- PALAVRAS - GESTOS - FIGURAS - OBJECTOS
para a definição a pessoa mais produtiva;
dos papéis dos
CAMPO PSICOLÓGICO DO INDIVÍDUO
lideres?
• a filosofia de orientação para o cliente torna
VARIÁVEIS DE CONTEXTO, ESTRUTURA, PROCESSO
Fig. 1 - Modelo de cultura organizacional (Neves, 2000) • estimular a competição é mais negativo que
Que positivo, etc.
configurações
de CO no IST? 9
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura
Camadas da cultura organizacional inconscientes e difíceis de detectar, resistentes
organizacional? à mudança e adquiridos pela socialização
ATRIBUTOS contínua intra e extra organização
ORGANIZACIONAIS A1
ATRIBUTOS INDIVIDUAIS
A2 • pressupostos fundamentais - uma espécie
ARTEFACTOS de teoria implícita resultante da interpretação
A3
Como pode ser
PADRÕES/ NORMAS
de crenças que influencia as pessoas na sua
medida? A4 forma de se comportarem, sentirem e
VALORES A5 pensarem;
PRESSUPOSTOS A6
• relação da organização com a envolvente
SENTIMENTOS AMPLOS E NÃO ESPECIFICOS DE
Como pensar a BOM/MAU (submissão, domínio, inovação);
BONITO/FEIO
complexidade? NORMAL/ANORMAL
Que
configurações
de CO no IST? 10
Agenda
11
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura
organizacional?
Cultura organizacional
Que
configurações
de CO no IST? 12
De que falamos
quando usamos
a expressão Figura 2 - Modelo de cultura na base dos valores contrastantes
cultura
organizacional? Mudança transformacional
Mudança longo prazo
Flexibilidade
Como pensar a
complexidade?
Interno Externo
Que implicações
Informação Produtividade
para a definição
dos papéis dos REGRAS
lideres?
FAZER CERTO Planeamento
OBJECTIVOS
Modelo dos processos internos Estabilidade FAZER RÁPIDO
Modelo dos objectivos racionais
Mudança incremental
Que
Controlo Mudança de curto prazo
configurações
de CO no IST? (adaptado de Quinn et al., 1988; Cameron et al., 2006) 13
De que falamos
quando usamos
a expressão
Tipos de cultura
cultura
organizacional?
Informação Produtividade
Que implicações ÊNFASES DOMINANTES
para a definição REGRAS OBJECTIVOS
dos papéis dos FAZER CERTO Planeamento
Estabilidade FAZER RÁPIDO
lideres? Modelo dos processos internos • Produtividade
Modelo dos objectivos
racionais (1900-1925) • Eficiência
Mudança incremental • Planificação
Controlo Mudança de curto prazo
• Organização
Que
configurações
de CO no IST? (adaptado de Quinn et al., 1988; Cameron et al., 2006) 14
De que falamos
quando usamos
a expressão
Tipos de cultura
cultura
organizacional?
• Segurança
Como pensar a
complexidade? • Continuidade
Interno Externo
• Uniformidade
• Conformismo
Informação Produtividade
Que implicações
para a definição ÊNFASES DOMINANTES
REGRAS
dos papéis dos FAZER CERTO
Estabilidade Planeamento
OBJECTIVOS
lideres? Modelo dos FAZER RÁPIDO
• Estrutura processos internos Modelo dos objectivos racionais
• Formalização (1926-1950)
Mudança incremental
• Centralização Controlo Mudança de curto prazo
Que
• Estandardização
configurações
de CO no IST? (adaptado de Quinn et al., 1988; Cameron et al., 2006)
16
De que falamos
quando usamos
a expressão
Tipos de cultura
cultura
organizacional?
CRITÉRIO DE EFICÁCIA
Mudança transformacional
• Estabilidade, Mudança longo prazo
Flexibilidade
continuidade…
Modelo das relações humanas Rapidez Modelo dos sistemas abertos
Participação
Como pode ser ANCORA TEÓRICA
medida?
• Rotina gera APOIO INOVAÇÃO
estabilidade FAZER COM Crescimento FAZER PRIMEIRO
Coesão
VALORES
Mudança longo prazo Mudança transformacional
• Valorizar as pessoas Flexibilidade
Mudança incremental
Controlo Mudança de curto prazo
Que
configurações
de CO no IST? (adaptado de Quinn et al., 1988; Cameron et al., 2006) 18
De que falamos
quando usamos
a expressão
Tipos de cultura
cultura
organizacional?
CRITÉRIO DE EFICÁCIA
Mudança transformacional
• Compromisso, Mudança longo prazo
Flexibilidade
moral, coesão…
Modelo das relações
Rapidez Modelo dos sistemas abertos
Como pode ser humanas (1951-1975) Participação
ANCORA TEÓRICA
medida?
• Participação gera
APOIO INOVAÇÃO
compromisso Crescimento FAZER PRIMEIRO
Coesão
FAZER COM
Como pensar a FOCO
complexidade? • Participação,
Interno Externo
resolução de
conflitos, criação de
consensos Produtividade
Informação
Que implicações
para a definição
dos papéis dos
VALORES REGRAS OBJECTIVOS
lideres? • Actuação em equipa FAZER CERTO Estabilidade Planeamento
Modelo dos processos internos FAZER RÁPIDO
Modelo dos objectivos racionais
PAPEL DOMINANTE DE
LIDERANÇA Mudança incremental
Controlo Mudança de curto prazo
• Mentor, Facilitador
Que
configurações
de CO no IST? (adaptado de Quinn et al., 1988; Cameron et al., 2006) 19
De que falamos
quando usamos
a expressão
Tipos de cultura
cultura
organizacional? VALORES
• Mudança
Mudança longo prazo Mudança transformacional • Adaptação
Flexibilidade
• Iniciativa
Modelo das relações humanas Rapidez • Diversidade
Participação Modelo dos sistemas
Como pode ser
abertos (>1976) • Competição
medida?
APOIO
FAZER COM Coesão Crescimento INOVAÇÃO ÊNFASES DOMINANTES
FAZER PRIMEIRO
Como pensar a
complexidade? • Crescimento
Interno Externo
• Risco
• Estimular a iniciativa
Informação Produtividade • Responsabilidade
Que implicações
para a definição REGRAS OBJECTIVOS • Optimização dos
dos papéis dos FAZER CERTO Planeamento recursos humanos
lideres? Estabilidade
Modelo dos processos internos FAZER RÁPIDO
Modelo dos objectivos racionais • Uso dos resultados
da ciência
Mudança incremental
Controlo Mudança de curto prazo
Que
configurações
de CO no IST? (adaptado de Quinn et al., 1988; Cameron et al., 2006) 20
De que falamos
quando usamos
a expressão
Tipos de cultura CRITÉRIO DE EFICÁCIA
cultura • Adaptação, apoio
organizacional?
externo…
Que
configurações
de CO no IST? (adaptado de Quinn et al., 1988; Cameron et al., 2006) 21
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura
Cultura Organizacional Percebida versus Desejada
organizacional?
FLEXIBILIDADE
6
Apoio Inovação
Como pode ser 4
medida?
3
Como pensar a 1
complexidade?
INTERNO 0 EXTERNO
Que implicações
para a definição
dos papéis dos
lideres?
Regras Objectivos
Amostra
34 estudantes
22 mulheres CONTROLE Percebida
Que 12 homens Desejada
configurações
de CO no IST?
Média idade=25 anos 22
Agenda
23
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura Factores condicionadores da complexidade da cultura organizacional
organizacional?
• Incerteza e imprevisibilidade
– Mais flexibilidade corresponde a uma maior margem de liberdade dos actores organizacionais
Que
configurações
de CO no IST?
– O incremento da liberdade individual implica maior peso da persuasão
24
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura Como pensar a complexidade e o paradoxo no âmbito da cultura?
organizacional?
Que
configurações
de CO no IST? 25
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura
Fig. 3 – Representação gráfica da ideia de vectorialização
organizacional?
reduzida complexidade moderada complexidade elevada complexidade
Como pensar a
complexidade?
Que implicações
para a definição
dos papéis dos
lideres?
• envolventes mais estáveis (maior vectorialização das orientações contrastantes e menor intensidade das situações
paradoxais)
Que • envolventes mais instáveis (configurações menos vectorializadas em termos de orientações contrastantes e maior
configurações
de CO no IST? intensidade das situações paradoxais)
26
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura
Avaliação empírica
organizacional?
Flexibilidade
APOIO INOVAÇÃO
Como pode ser
medida?
2,81 3,33
Como pensar a
complexidade?
Interno Externo
3.83 4.02
Que implicações
para a definição
dos papéis dos REGRAS OBJECTIVOS
lideres?
Controlo
N= 2180
Que
configurações
de CO no IST? 24
Agenda
28
De que falamos
quando usamos
a expressão Figura 4: Modelo de liderança na base dos valores contrastantes
cultura
organizacional?
Flexibilidade
Mentor
(conhecer as necessidades
COLABORAR individuais, escutar CRIAR
atentamente, ser justo e Inovador
encorajar o desenvolvimento
(cria, encoraja e facilita a
Como pode ser pessoal)
mudança)
medida?
Facilitador
(encoraja a expressão das ideias,
procura consensos e negoceia Negociador
compromissos) (gere o poder, adquire recursos e gere
rede de contactos)
Como pensar a
complexidade?
Interno Externo
Produtor
Que implicações Monitor (motiva
para a definição (reúne e distribui a informação,
comportamentos e
dos papéis dos controla o desempenho e assegura a
incentiva resultados)
lideres? estabilidade)
Que
Controlo
configurações
de CO no IST?
(adaptado de Quinn et al., 1988; Cameron, et al. 2006) 26
De que falamos
quando usamos
a expressão Avaliação empírica
cultura
organizacional?
Flexibilidade
Facilitador Inovador
Como pensar a
complexidade?
Interno Externo
Monitor Produtor
Que implicações
para a definição
dos papéis dos
lideres? Director
Coordenador
Controlo
N= 2180
Que
configurações
de CO no IST? 27
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura
Cultura e Liderança
organizacional?
Que
configurações
de CO no IST? 28
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura
organizacional?
Conclusões
Cultura A sua métrica é de
organizacional grande utilidade
fornecedora de para aferição dos
Como pode ser significado e sistemas de gestão
medida? reguladora das bem como para
práticas ancorar processos
organizacionais de mudança
Como pensar a
complexidade?
Auxilia a
compreensão do
Auxilia no
funcionamento
Que implicações calibramento entre
para a definição complexo e
cultura e actuação
dos papéis dos paradoxal dos
lideres? dos dirigentes
sistemas
organizacionais
Que
configurações
de CO no IST? 29
Agenda
33
De que falamos
quando usamos
a expressão
cultura
Cultura Organizacional - IST
organizacional?
FLEXIBILIDADE
6
5
APOIO
4
INOVAÇÃO Amostra n
Como pode ser
medida? Docentes 16
3
3,82 3,94 Funcionários 38
2
Alunos 7
1
Como pensar a
complexidade? Total 61
INTERNO EXTERNO
Inovação-Regras 22,36
Como pode ser
medida?
Como pensar a 6 12 18 24 30 36
complexidade?
Ênfase num dos quadrantes Balanceamento moderado Balanceamento elevado
6 12 18 24 30 36
Que
Ênfase num dos quadrantes Balanceamento moderado Balanceamento elevado
configurações
de CO no IST? 37
Jornadas sobre a Cultura Organizacional no Técnico
IST, 21 de Abril de 2015
José Neves
Jose.neves@iscte.pt
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