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EU E A CRAQUEIRA

Vinha eu, alegremente distraído com a minha música dos meus headphones
“blututi”, subindo a rua Conselheiro Mafra, em direção ao meu prédio, quando me
deparei com um grupos de moradores de rua(?), sentados, fumando craque e “otras
cositas más’’...
Então, notei que uma “crackhead” – acho o termo “craqueira” muito feio e
pesado, estava falando comigo. Tirei os fones do ouvido para escutá-la:
– Ei, qual o seu nome?
Eu não estava a fim de falar, então apontei pro céu e fiz um sinal de asa como se imita-
se um anjo. “Anjo? Teu nome é Anjo?” “Bom”, pensei, “meu nome é Angelo que é anjo
em italiano”, então, sacudi a cabeça para confirmar.
Então, a crackhead falou: “Anjo, então me diz aí... qual é o melhor deus que
existe?” Sem vacilar, voltei para ela e repliquei: “O melhor deus que existe é aquele que
há dentro dentro ti!” A cara que a craqueira fez foi incrível, tipo: “gente, ele é mesmo
um anjo!” Ficou lá de boca aberta, achando que tinha tido um encontro com um ser
celestial, eu dei boa noite a todos e segui meu caminho...

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